Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Enviado: Sex Out 23, 2009 8:00 pm
DCNS inicia construção da segunda FREMM francesa e confirma a produção de mais três
Escrito por Victor M. S. Barreira
http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=54
Durante cerimônia em 8 de outubro nas instalações da DCNS (Direction des Constructions Navales Services) em Lorient, França, o ministro da Defesa, Hervé Morin efetuou o corte da primeira chapa de aço da fragata multimissão FREMM (Frégate Européenne Multi-Missions) D631 FS Normandie, marcando simbolicamente o início das obras da segunda unidade da Classe Aquitaine destinadas à Marinha Francesa.
Atualmente, está em construção a D630 FS Aquitaine, cuja entrega está prevista para agosto de 2012, e outra destinada ao Marrocos, com entrega em 2013. Oito FREMM foram encomendadas pela DGA (Délégation Générale pour l´Armement), através da OCCAR (Organisation Conjointe de Coopération en matière d´Armement), em novembro de 2008, e as três seguintes, mais recentemente, em 30 de setembro. Todas serão entregues até março de 2022. Segundo declarações do ministro a alguns jornalistas presentes, cada navio tem um custo de aproximadamente 500 milhões de euros, enquanto que o valor dos 11 navios atinge os 7 bilhões de euros.
Por outro lado, a Marinha Italiana receberá 10 unidades (6 encomendadas e 4 em opção) construídas localmente por um consórcio formado pelas empresas Fincantieri Cantieri Navali Italiani SpA e Finmeccanica SpA e adquiridas pela NAVARM (Direzione Generale degli Armamenti Navali) através da OCCAR.
As FREMM francesas dividem-se em duas versões; para luta antisubmarina, dotada com mísseis MBDA MM 40 Block 3 Exocet, ASTER 15 e SCALP Naval (Système de Croisière Autonome à Longue Portée) de longo alcance e também designado de MdCN (Missile de Croisière Naval); e outra versão para defesa antiaérea, chamada de FREDA (Frégate de Défense Aérienne), equipada com mísseis antinavio MM 40 Block 3 Exocet e os ASTER 15 e 30.
Ambas as configurações empregarão, entre outros, torpedos Eurotorp MU-90 Impact, um canhão de 76mm Super Rapid, da Oto Melara SpA, metralhadoras de 12.7mm em suporte, radar multifunção Thales Nederland HERAKLES, sistema de busca e aquisição Thales ATERMIS, o sensor de guiamento Sagem SA NAJIR MM, sistemas de navegação inercial SIGMA 40P, de autoproteção NGDS (New Generation Dagaie System), o sonar Thales 4110-CL e o sistema de combate SETIS (Ship Enhanced Tactical Information System), da DCNS ( ver T&D nº 115).
Nas principais missões do navio, incluem-se garantir a segurança da FOST (Force Océanique STratégique), participar nas operações de segurança marítima, exercer o comando de uma força conjunta nacional ou internacional, contribuir para a capacidade de projeção e proteção de forças contra ameaças aéreas, de superfície ou submarinas e atuar no dispositivo de prevenção de ameaças aos interesses nacionais.
Os sistemas de transmissão de dados Link 11, 16, 22 e JSAT que serão integrados aos navio, permitirão a interoperabilidade com meios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enquanto que a elevada automatização da plataforma irá requerer uma tripulação reduzida (108 militares), incluindo o pessoal do grupo aéreo (helicóptero NH-90 NFH).
A DCNS espera ainda vender este modelo de fragata de 6.000 toneladas e 142 metros de cumprimento a países como o Brasil, Argélia, Arábia Saudita e Grécia. Segundo declarações da empresa, outros mercados estão sendo estudados, mas sem se referir diretamente a qualquer um. Na Grécia, a DCNS mantém discussões para seis navios, tendo estabelecido uma parceria com a empresa local Elefsis Shipyards AS. No entanto, a posse do governo recém eleito poderá levar a uma nova apreciação do programa. A Arábia Saudita é outro lugar onde a DCNS busca um contrato tendo, no passado, vendido três fragatas F-3000S (Al Riyadh, Makkah e Al Damman), do tipo La Fayette, sob o programa Sawari II. Outro ponto de forte interesse é o Brasil que irá necessitar de navios dessa Classe, em um trabalho de parceria. Inicialmente, estima-se que seriam três unidades (ver T&D SE nº 18) Por último, vem a Argélia, concorrendo, com o mesmo navio, com os italianos da Fincantieri SpA.

(Foto do site citado pelo P44 http://worldef.wordpress.com/)
Escrito por Victor M. S. Barreira
http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=54
Durante cerimônia em 8 de outubro nas instalações da DCNS (Direction des Constructions Navales Services) em Lorient, França, o ministro da Defesa, Hervé Morin efetuou o corte da primeira chapa de aço da fragata multimissão FREMM (Frégate Européenne Multi-Missions) D631 FS Normandie, marcando simbolicamente o início das obras da segunda unidade da Classe Aquitaine destinadas à Marinha Francesa.
Atualmente, está em construção a D630 FS Aquitaine, cuja entrega está prevista para agosto de 2012, e outra destinada ao Marrocos, com entrega em 2013. Oito FREMM foram encomendadas pela DGA (Délégation Générale pour l´Armement), através da OCCAR (Organisation Conjointe de Coopération en matière d´Armement), em novembro de 2008, e as três seguintes, mais recentemente, em 30 de setembro. Todas serão entregues até março de 2022. Segundo declarações do ministro a alguns jornalistas presentes, cada navio tem um custo de aproximadamente 500 milhões de euros, enquanto que o valor dos 11 navios atinge os 7 bilhões de euros.
Por outro lado, a Marinha Italiana receberá 10 unidades (6 encomendadas e 4 em opção) construídas localmente por um consórcio formado pelas empresas Fincantieri Cantieri Navali Italiani SpA e Finmeccanica SpA e adquiridas pela NAVARM (Direzione Generale degli Armamenti Navali) através da OCCAR.
As FREMM francesas dividem-se em duas versões; para luta antisubmarina, dotada com mísseis MBDA MM 40 Block 3 Exocet, ASTER 15 e SCALP Naval (Système de Croisière Autonome à Longue Portée) de longo alcance e também designado de MdCN (Missile de Croisière Naval); e outra versão para defesa antiaérea, chamada de FREDA (Frégate de Défense Aérienne), equipada com mísseis antinavio MM 40 Block 3 Exocet e os ASTER 15 e 30.
Ambas as configurações empregarão, entre outros, torpedos Eurotorp MU-90 Impact, um canhão de 76mm Super Rapid, da Oto Melara SpA, metralhadoras de 12.7mm em suporte, radar multifunção Thales Nederland HERAKLES, sistema de busca e aquisição Thales ATERMIS, o sensor de guiamento Sagem SA NAJIR MM, sistemas de navegação inercial SIGMA 40P, de autoproteção NGDS (New Generation Dagaie System), o sonar Thales 4110-CL e o sistema de combate SETIS (Ship Enhanced Tactical Information System), da DCNS ( ver T&D nº 115).
Nas principais missões do navio, incluem-se garantir a segurança da FOST (Force Océanique STratégique), participar nas operações de segurança marítima, exercer o comando de uma força conjunta nacional ou internacional, contribuir para a capacidade de projeção e proteção de forças contra ameaças aéreas, de superfície ou submarinas e atuar no dispositivo de prevenção de ameaças aos interesses nacionais.
Os sistemas de transmissão de dados Link 11, 16, 22 e JSAT que serão integrados aos navio, permitirão a interoperabilidade com meios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enquanto que a elevada automatização da plataforma irá requerer uma tripulação reduzida (108 militares), incluindo o pessoal do grupo aéreo (helicóptero NH-90 NFH).
A DCNS espera ainda vender este modelo de fragata de 6.000 toneladas e 142 metros de cumprimento a países como o Brasil, Argélia, Arábia Saudita e Grécia. Segundo declarações da empresa, outros mercados estão sendo estudados, mas sem se referir diretamente a qualquer um. Na Grécia, a DCNS mantém discussões para seis navios, tendo estabelecido uma parceria com a empresa local Elefsis Shipyards AS. No entanto, a posse do governo recém eleito poderá levar a uma nova apreciação do programa. A Arábia Saudita é outro lugar onde a DCNS busca um contrato tendo, no passado, vendido três fragatas F-3000S (Al Riyadh, Makkah e Al Damman), do tipo La Fayette, sob o programa Sawari II. Outro ponto de forte interesse é o Brasil que irá necessitar de navios dessa Classe, em um trabalho de parceria. Inicialmente, estima-se que seriam três unidades (ver T&D SE nº 18) Por último, vem a Argélia, concorrendo, com o mesmo navio, com os italianos da Fincantieri SpA.

(Foto do site citado pelo P44 http://worldef.wordpress.com/)