Perfeito, e ainda assim você pensa em ajuda humanitária primeiro?
OK.
Vamos então esquercer a ajuda humanitária e resgate de cidadãos num país em guerra civil, imaginemos, em África.
Ou no Haiti, que é uma missão de manutenção de paz, eminentemente militar, embiora com uma componente de apoio humanitário.
Vamos só falar em cenários de conflito bélico, digamos, de média intensidade:
Se o Brasil tivesse necessidade de sozinho e sem o contruibuto de outros países, de defender os seus interesses na sua própria costa, ou noutro ponto do globo, como é que o faria para desembarcar forças, viaturas tácticas, blidados de rodas e demais equipamentos de apoio logístico com o S. Paulo?
Sei que você disse que um LPD não substitui um PA nem vice versa.
Digamos que se compementam.
Essa complementaridade está de momento assegurada com o S. Paulo mais os 2 Ceará e ainda o Newport (Mattoso Maia).
Mas se pensarmos nas suas idades e nas despesas para renovar essa capacidade para 2020, o que acha que o Brasil pode fazer, que caminho trilhar?
Substituir os Ceará nessa altura pelos velhos classe Austin americanos?
Comprar nessa altura o Charles de Gaulle ou o espahol PdA?
Comprar usado ou construir um PA convencional novo, mais a aviação embarcada, etc?
Na minha opinião o Brasil ficaria a ganhar em termos de flexibilidade de projecção de força para efeitos de desembarque em território nacional ou estrangeiro com LPD's e LHD's que com um PA, que nem, tem essa capacidade de desembarque de froças.
A protecção da frota ficaria a cargo das fragatas num caso ou noutro e em termos de ASW, os helis embarcados nas fragatas e no LHD fariam o serviço, e ainda aviões VTOL.
Pode ser que em 2020, o Brasil possa ter F-35, mas mesmo os Harrier nessa altura estarão para dar provas, tal como actualmente os desfasados A-4 o garantem.
É essa a minha opinião.
Um PA sem mais meios de projecção será um alvo no oceano e não garante essa capacidade de transportar soberania ou defesa de interesses do país em qualquer ponto do globo.