@knigh7, quero dar maior embasamento sobre o meu comentário do porque não ser tão necessário diminuir a quantidade de militares do EB, mas sim da MB, sendo este caso cortando 50%. Não há necessidade alguma de 80 mil, nem uma segunda força de Fuzileiros Navais, como a MB quer quando tiver uma segunda esquadra - essa sim necessária.
Pelo que apurei, numa pesquisa rápida de wikipédia eu encontrei Regimentos de Cavalaria dentro de AD's, 17 Batalhões (Infantaria, Caçador e até Infantaria Mecanizada) avulsos, Esquadrões de Cavalaria e 230 Tiros de Guerra. Isso tudo dá um efetivo de 25 mil avulsos, sem OM de manobra. Sei que a desculpa pra existir isso é que essas OM's seriam vinculadas nas Brigadas em caso de necessidade de uso, mas já não é melhor vincula-las? Tem Divisão que tem Esquadrão e Regimento avulso, até Batalhão, enquanto a 16ª Bda Inf Sl só tem um único Batalhão. Outras Unidades por ai tem seu contingente insuficiente, até pela metade. A única Brigada que eu realmente não vejo necessidade alguma de existir é a 14ª, mas isso eu me aprofundo. O que eu proponho é essa organização abaixo:
Brigada de Infantaria Paraquedista = movida para Anápolis, mantida sua organização;
Brigada de Cavalaria Mecanizada (
4 Brigadas) : Movidas, agora em Teresina, Santiago e Vilhena, mantendo a 4ª em Dourados. Sua organização passaria a ser diferente, sendo 3x RCMec e 1x BIMec. O RCMec seria subfracionado em 3x Esquadrões de Cavalaria Mecanizada - seria 2x Pel Cav Mec cada Esq, 4x VBC-SR cada Pel e 2x para Cia Cmd Esq e 2x Pel Fz Mec - e 1x Esquadrões de Reconhecimento Mecanizado - esse seria o antigo EsqCavMec, porém com papel de reconhecimento armado mecanizado, auxílio de drones e com formação similar, porém mais 1 seção de Fz Mec e as viaturas EE-9 substituídas por um VBR-SR 6x6 30 mm + Msl AC. A Bda Cav Mec passaria a atuar como Brigada de Choque Estratégica.
Brigada de Operações de Selva (
7 Brigadas) : Todas sendo quaternárias, porém agora sem nenhuma cavalaria em sua organização. Cada Btl Ops Sl seria especializado em um tipo de combate, sendo 1 em Ops Urbanas, outro em Ops Ribeirinhas e os demais em Ops de Sl. Todos terão treinamento de Guerra na Selva completo, porém terão treinamento em especificidades. Criada a 24ª Bda Ops Sl, em Taraucá.
O 1º Batalhão Inf Sl seria transformado em 1º Btl Ops Esp, especializado em Assalto Aeromóvel, enquanto a 3ª Cia ForEsp seria elevada a Btl. Teríamos dois Btl's Especiais na região, sendo uma com foco em assalto aeromóvel e operações diretas, o outro com ação mais indireta e voltado pra contra-guerrilha;
Brigada de Infantaria Mecanizada (
5 Brigadas) = movida a 11ª para São José do Rio Preto, pois assim pode apoiar Sudeste, Centro-Oeste e Sul. 8ª, 10ª e 13ª Brigadas transformadas em Mec, mantendo-se a 15ª;
Brigada Blindada (
3 Brigadas) : Organização remodelada para 3x RCB's e 1x EsqRecBlind, uma nova organização, que vai ser bem similar a EsqRecMec, porém com força blindada (lagartas). Não haverá necessidade de viaturas sob rodas realizando o reconhecimento - sempre em conjunto de drones - pois aqui essa Brigada é focada em mobilidade tática, logo o esquadrão de reconhecimento necessita acompanhar também em terreno off-road.
3ª Bda Inf Mec seria transformada em Bda Blind, recebendo os RCB's das quatro Bda Cav Mec, trocando pelos seus BIMec, que elas receberiam. Ainda irá sobrar um RCB, mas falaremos mais tarde;
Brigadas Leves Especiais (
3 Brigadas) : Tais brigadas "Especiais" são na verdade brigadas especializadas em terrenos, como Operações Urbanas (9ª Bda transformada para Brigada de Operações Urbanas), Operações de Montanha (4ª Bda já faz essa função) e Operações de Pantanal (18ª Bda seria transformada a esse propósito).
A organização dessas Brigadas seriam todas quaternárias, porém com algumas peculiaridades. A 18ª Bda Ops Ptn iria possuir 4x Btl Inf Ptn; a 4ª Bda manteria seu estado atual; e a 9ª Bda Ops Urb iria possuir 3x Btl Inf Lv, 1x Btl Inf Mtz - Mtz agora será dotado de MRAP's - e um novo tipo de Organização, ROUrb (Regimento de Operações Urbanas), que seria dotada de viaturas blindadas mais pesadas e UGV's, sendo algo parecido com BMP-T e Type X/Uran 9, respectivamente. Os Batalhões dessa GU teria acesso também a UGV's como Themis;
Brigadas Aeromóveis (
2 Brigadas): passarão a ser quaternárias, com um EsqCavAmv, focada no uso de UGV's e MRAP's, dotados desde .50 até canhões 30 mm como o M230LF. a 7ª Bda Inf Mtz seria transformada em Amv. Cada Btl seria focado em algum tipo de operação específica, especialmente Urbana.
Brigada de Artilharia de Exército (
4 Brigadas): com a extinção das Divisões - ao meu ver, algo totalmente desnecessário, considerando que as Regiões Militares podem cumprir esse papel administrativo, com as divisões sendo formadas quando houver desdobramento em combate, necessitando ainda manter uma Cia de Cmd nível Divisão ativa dentro das Regiões Militares - as AD's seriam convertidas nessas Brigadas, sendo adicionado sistemas GLM's nessas organizações. Essas organizações poderiam contar com 2x GLM e 2x GAC, sendo o último dotado de Obus Rebocado da classe do Athos. Além da Bateria de Comando, que seria uma versão do Astros Mk6, em 8x8, capaz de disparar mísseis maiores, da classe do BrahMos. Essas Brigadas seriam posicionadas em Manaus, Formosa, Santa Maria e Teresina, podendo atingir rapidamente qualquer parte do território Nacional. A missão aqui é apoio de fogo a nível tático e estratégico; e
Brigada de Artilharia Antiaérea (
4 Brigadas): seriam OM's com formação terciária, sendo 3x GAAe, operando sistemas LRAD e sistemas VSHORAD anti-PGM de defesa própria. Seriam deslocadas para TO's e agrupadas dentro de Divisões (1-2 Brigadas) ou Corpo de Exército (3-4 Brigadas). A missão aqui é defesa aérea de tropas desdobradas no terreno
Assim, nível Brigada, passaríamos a ter 33 Brigadas, porém não haveria aumento de efetivo, pois justamente passaríamos a fazer troca de contingentes (caso da 3ª Bda) e passaríamos a distribuir Batalhões, Regimentos, Esquadrões e entre outras forças de manobra - forças essas sendo Infantaria, Cavalaria e Artilharia - para Brigadas, deixando para RM's e CA's apenas o usual de sempre, com adição de OM's especializadas em drones. Além de TG's e outras várias organizações sendo desativadas, como a 14ª Bda Inf Mtz.
Agora outro ponto que coloquei são as FT's, que seriam diferentes do que utilizamos hoje em dia, mas agora organizações "infra-brigadas", semelhante a BTG's Russos, GTI's Franceses, TK's do EUA e entre outros:
Força-Tarefa (
3 OM's) : FT's terão papel de reforçar a região contra algum tipo de ameaça e conhecida demora para chegar OM nacional a altura, além de ser figura experimento para futuros desdobramentos, como unir OM's de Brigada Blindada e Infantaria Mecanizada, em casos específicos de combate, como cenários Urbanos médios ou mesmo RCB + 3 Btl Inf Lv (Urb) para ambientes urbanos de alta complexidade, cidades como São Paulo por exemplo. Tais FT's seriam comandadas por Gen Bda ou Coronéis.
- FT Yanomami: essa FT seria composta pelo RCB que sobrou de uma das Bda Cav Mec e da transformação do 14º Esq para Regimento. Teria apoio de um Btl Inf Mtz e um GAC de Selva, que seria transformado em GAC convencional, porém com apoio de drones, inclusive suicidas. Seria interessante um tipo de Astros leve, em viatura robusta 4x4, semelhante ao BM-21 porém bem mais moderno, operando foguetes 122 mm e 180 mmm, mísseis como o natimorto FOG-MMP, drones como Hero 150, SS 40G e entre outros.
- FT Oiapoque: essa FT seria composta por um EsqCavMec, 1x Btl Inf Mtz e um GAC reduzido, focado mais em artilharia de precisão e drones.
- FT Krenak: essa unidade basicamente seria formada por SU's de Cavalaria, tanto Blnd quanto Mec, além de artilharia de precisão. Teria como principal função operar também em ambientes de montanha e oferecer suporte para tropas em TO Urbano, como no NE e no SE.
Um cálculo por baixo que fiz é que, pra tornar isso possível, o EB precisaria de 180 mil homens. Muitas OM's teriam efetivo diminuído devido a tecnologia, como por exemplo substituir os Regimentos de Cavalaria Mecanizada por Companhias de Aquisição de Alvos, utilizando drone e pequenas seções de reconhecedores, além de treinar tropas em todos os batalhões para servir como balizadores de alvos para a artilharia apoiar com fogo aquela OM, como JTAC's tupiniquins. Ainda há outros exemplos, porém ficaria longo demais.
Como compensação financeira, poderíamos substituir alguns impostos que incidem em arrecadação para o GF, criando um novo com alíquota de 3,5% sobre o lucro em exploração de minério e petróleo do território Nacional. Em 2021, essa atividade somou lucro de R$ 325 Bilhões, o que passaria a gerar cerca de R$ 11 bi, que seriam voltados exclusivamente para Investimento com o poder total do MD. Isso somado aos R$ 12 Bi que o MD pede para investimentos, seriam R$ 23 Bi anuais para investimentos. Ainda podemos considerar o financiamento do BNDES para projetos de defesa.
Acho que isso é mais ou menos tudo, se faltar algo, complemento.