A minha opinião , é a Colombia , em guerra convencional Chile porque ?tflash escreveu:Sem demérito para o Brasil, a nível de guerra convencional, deve ser o Chile, com bons motivos para não deixar de ser.
Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionário
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Pois é! E como é que as coisas funcionam lá? O Chavez é santo. Quando e se, as coisas correrem mal a culpa é dos Americanos e dos burgueses ou dos dois juntos. Ele fica sempre por cima.
Também não tenho dúvidas que se um dia por desporto, O Salazar concorresse a eleições (quando era vivo), o povinho votava nele. Se votaram no Sócas com toda a informação que há agora...
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Alto lá: que não se fale do D. Sócas I, o Enginheiro...
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Comparar Chavez com Salazar , é como comparar água com vinho.tflash escreveu:Pois é! E como é que as coisas funcionam lá? O Chavez é santo. Quando e se, as coisas correrem mal a culpa é dos Americanos e dos burgueses ou dos dois juntos. Ele fica sempre por cima.
Também não tenho dúvidas que se um dia por desporto, O Salazar concorresse a eleições (quando era vivo), o povinho votava nele. Se votaram no Sócas com toda a informação que há agora...
A corrupção que sempre reinou , provocou a subida ao poder de Chavez, mas está a destruir o país , se não tivesse petróleo , era o fim .
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Tem doutrina e equipamento equiparados à NATO. Tem ameaças externas e um território difícil de defender, não descuidam o treino e a manutenção.gaia escreveu:A minha opinião , é a Colombia , em guerra convencional Chile porque ?tflash escreveu:Sem demérito para o Brasil, a nível de guerra convencional, deve ser o Chile, com bons motivos para não deixar de ser.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Ambos apelavam ao populismo e à ameaça interna e externa. O discurso acaba por ser parecido mas o Salazar, como prof. da univ. de Coimbra, tinha um estilo mais sóbrio.gaia escreveu:Comparar Chavez com Salazar , é como comparar água com vinho.tflash escreveu:Pois é! E como é que as coisas funcionam lá? O Chavez é santo. Quando e se, as coisas correrem mal a culpa é dos Americanos e dos burgueses ou dos dois juntos. Ele fica sempre por cima.
Também não tenho dúvidas que se um dia por desporto, O Salazar concorresse a eleições (quando era vivo), o povinho votava nele. Se votaram no Sócas com toda a informação que há agora...
A corrupção que sempre reinou , provocou a subida ao poder de Chavez, mas está a destruir o país , se não tivesse petróleo , era o fim .
Mas a forma do discurso é a mesma. Resulta!
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Está a estudar filosofia, em Paris , talvez a fazer vida de rei , metal sonante não lhe deve faltarTúlio escreveu:Alto lá: que não se fale do D. Sócas I, o Enginheiro...
Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Que ameaças preocupantes tem , o território é muito difícil defender , bem visto.tflash escreveu:Tem doutrina e equipamento equiparados à NATO. Tem ameaças externas e um território difícil de defender, não descuidam o treino e a manutenção.gaia escreveu: A minha opinião , é a Colombia , em guerra convencional Chile porque ?
Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Não existem semelhanças ,e nem tom de retórica , já estás a inventartflash escreveu:Ambos apelavam ao populismo e à ameaça interna e externa. O discurso acaba por ser parecido mas o Salazar, como prof. da univ. de Coimbra, tinha um estilo mais sóbrio.gaia escreveu: Comparar Chavez com Salazar , é como comparar água com vinho.
A corrupção que sempre reinou , provocou a subida ao poder de Chavez, mas está a destruir o país , se não tivesse petróleo , era o fim .
Mas a forma do discurso é a mesma. Resulta!
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Deve ser, comprido e fininho...
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
No discurso. No tom não tem nada a ver.
É na forma.
-Escolhe-se um inimigo externo (EUA - Comunismo Internacional)
-Um inimigo interno (burgueses - comunistas, agitadores, terroristas)
-Apresentam-se como paladinos do povo que se sacrificam pela nação.
A receita é velha mas funciona.
É na forma.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Faltou um ingrediente: O MESSIAS!!!
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
A diferença é que um foi eleito e referendado diversas vezes pela população com observadores internacionais, já o outro nas únicas eleições que fez (nem foi para o cargo dele foi para presidente que era um cargo quase figurativo), precisou de batota e fraude para ganhar e mandou posteriormente matar o concorrente...
Poucas diferenças...
Ps. Fraudou as eleições, mandou matar, mas sempre com honestidade e impoluto, ninguém tenha duvidas!
Poucas diferenças...
Ps. Fraudou as eleições, mandou matar, mas sempre com honestidade e impoluto, ninguém tenha duvidas!
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Soares sobre Salazar
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
0:00 Sexta feira, 17 de setembro de 2010
O 25 de abril é sempre apresentado como um corte redentor. Nesta doce narrativa que nos apascenta, a III República desfez o Estado Novo em mil pedacinhos, e reiniciou Portugal. Aliás, muito boa gente acha que só faltou a invenção de um calendário soarista para que o corte com o passado fosse imaculadamente democrático. Mas será mesmo assim? Não, não é. Se olharmos para a história através da lupa tocquevilliana, podemos ver várias continuidades entre o Estado Novo e a III República: ADSE (ainda bem), lei das rendas (ainda mal) e, acima de tudo, a Administração do Estado (um pesadelo). É isso mesmo: o esqueleto da democracia é o esqueleto de Salazar.
O Estado de Salazar era autoritário, centralizador e tratava os portugueses como crianças. Após abril, os nossos distintos democratas acolheram, com prazer e proveito, esse autoritarismo paternalista. A nossa impoluta democracia herdou os caboucos do Estado Novo, e nunca demonstrou vontade para os desmantelar. Ou seja, Soares & Cia. criaram uma contradição em termos: uma democracia pluralista encaixada num Estado autoritário. Aqueles pioneiros, liderados por Soares, nunca quiseram criar um Estado realmente democrático (i.e., mais descentralizado). Pior: Soares & Cia. aumentaram e legitimaram o Estado salazarista, através da entrada dos primeiros boys e através da adoção da língua de trapos que durou até 2010. De repente, o autoritarismo centralista de Salazar passou a ser legitimado pelas sílabas dos 'direitos adquiridos' e do 'Estado social'. E, claro, os funcionários públicos multiplicaram-se como cogumelos burocráticos. Em 1976, eram 400 mil. Em 2010, ninguém sabe o seu número (700 mil? 900 mil?).
O nosso Estado democrático é, portanto, a versão XXL do Estado salazarista. Só isto já seria mau per se. Mas este thriller político não fica por aqui. Além de terem perpetuado o Estado salazarista, Soares & Cia. criaram um novo monstro: o tal Estado social. Por outras palavras, um Estado social insustentável foi edificado em cima da insustentável Administração salazarista. Ora, os apertos que estamos a sentir, aqui e agora, derivam desta irmandade burocrática. A montante, o Estado de Salazar emperra a criação de riqueza (ex.: os magistrados estão algures em 1966), e, depois, a jusante, o Estado social e os salários da função pública consomem a pouca riqueza que é criada. É por isso que esta empresa conhecida por 'Salazar, Soares & Cia.' está a falir.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/soares-sobre-s ... z1d8jXF2qA
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
0:00 Sexta feira, 17 de setembro de 2010
O 25 de abril é sempre apresentado como um corte redentor. Nesta doce narrativa que nos apascenta, a III República desfez o Estado Novo em mil pedacinhos, e reiniciou Portugal. Aliás, muito boa gente acha que só faltou a invenção de um calendário soarista para que o corte com o passado fosse imaculadamente democrático. Mas será mesmo assim? Não, não é. Se olharmos para a história através da lupa tocquevilliana, podemos ver várias continuidades entre o Estado Novo e a III República: ADSE (ainda bem), lei das rendas (ainda mal) e, acima de tudo, a Administração do Estado (um pesadelo). É isso mesmo: o esqueleto da democracia é o esqueleto de Salazar.
O Estado de Salazar era autoritário, centralizador e tratava os portugueses como crianças. Após abril, os nossos distintos democratas acolheram, com prazer e proveito, esse autoritarismo paternalista. A nossa impoluta democracia herdou os caboucos do Estado Novo, e nunca demonstrou vontade para os desmantelar. Ou seja, Soares & Cia. criaram uma contradição em termos: uma democracia pluralista encaixada num Estado autoritário. Aqueles pioneiros, liderados por Soares, nunca quiseram criar um Estado realmente democrático (i.e., mais descentralizado). Pior: Soares & Cia. aumentaram e legitimaram o Estado salazarista, através da entrada dos primeiros boys e através da adoção da língua de trapos que durou até 2010. De repente, o autoritarismo centralista de Salazar passou a ser legitimado pelas sílabas dos 'direitos adquiridos' e do 'Estado social'. E, claro, os funcionários públicos multiplicaram-se como cogumelos burocráticos. Em 1976, eram 400 mil. Em 2010, ninguém sabe o seu número (700 mil? 900 mil?).
O nosso Estado democrático é, portanto, a versão XXL do Estado salazarista. Só isto já seria mau per se. Mas este thriller político não fica por aqui. Além de terem perpetuado o Estado salazarista, Soares & Cia. criaram um novo monstro: o tal Estado social. Por outras palavras, um Estado social insustentável foi edificado em cima da insustentável Administração salazarista. Ora, os apertos que estamos a sentir, aqui e agora, derivam desta irmandade burocrática. A montante, o Estado de Salazar emperra a criação de riqueza (ex.: os magistrados estão algures em 1966), e, depois, a jusante, o Estado social e os salários da função pública consomem a pouca riqueza que é criada. É por isso que esta empresa conhecida por 'Salazar, Soares & Cia.' está a falir.
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Re: Ditadura Portuguesa - 1926 - 1974 e período revolucionár
Vista de longe a situação da Espanha de Franco e de Portugal de Salazar lembrava, um pouco, a época colonial. Ambos países tinham uma religiosidade católica muito influente na vida diária das pessoas. Devia ser dificil para quem não era católico fazer uma careira no serviço público daqueles países. Os costumes também eram, pelas informações recebidas, muito conservadores, com as fotos daquelas mulheres vestidas de negro, indo à igreja.
Corriam histórias, não sei se verdadeiras, de muitos portugueses que infelizes, no casamento, largavam a mulher e a familia em Portugal e constituiam novas familias em outros países, como o Brasil. As mulheres que ficavam eram viuvas de marido vivo. Não havia divórcio em Portugal e a separação formal era dificil. Não sei o que é verdade ou lenda.
Corriam histórias, não sei se verdadeiras, de muitos portugueses que infelizes, no casamento, largavam a mulher e a familia em Portugal e constituiam novas familias em outros países, como o Brasil. As mulheres que ficavam eram viuvas de marido vivo. Não havia divórcio em Portugal e a separação formal era dificil. Não sei o que é verdade ou lenda.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.