#160
Mensagem
por FCarvalho » Sáb Jan 26, 2013 12:41 pm
Carlos, mesmo com atual cobertura radar que temos hoje, ainda assim temos necessidades específicas nas fronteiras que não podem ser atendidas na mesma medida e qualidade daquele tipo de aeronave. E também é sempre bom lembrar que o número atual foi pensado a mais de vinte anos atrás; as necessidades de hoje certamente são outras, talvez até maiores e mais complicadas.
Como disse acima, este número, 18, nos daria a possibilidade de dispor de três "esquadrões" com cada um com 6 aeronaves, o que na prática nos dá a possibilidade de poder cobrir até três pontos diferentes em três regiões distintas, algo um um pouco melhor do que a nossa capacidade atual, que nos permite apenas um operar em um único lugar.
Assim, como disse o saullo, intenciona-se a criação de mais esquadrões de A-29 no sul e na região norte. Ao menos penso que tais esquadrões - dentro de uma perspectiva de um SISFRON e/ou SIVAM da vida - possam estar melhor respaldados, e justificados em relação ao indispensável apoio AEW, se tiverem a possibilidade de contar com este desde duas próprias áreas de atuação, e não ficar esperando que haja a disponibilidade de uma aeronave que mal ou bem sempre estará a 3 mil km de distância de seu ponto de emprego, e com todas as dificuldades e limitações adjacentes.
Enfim, justificativas de duplo emprego "civil/militar" e/ou de cunho aplicativo social, como quer e exige o governo para os projetos militares, penso que nós já temos. Ou seja, temos as "desculpas" perfeitas. Seja para mais E-99 ou para uma nova safra de E-195 AEW, pós 2018. Sendo que sou mais por esta última.
É juntar oportunidade com causalidades.
abs
Carpe Diem