Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 12:12 am

FCarvalho escreveu: ↑Seg Out 05, 2020 8:30 pm Quem sabe quando começarem a atirar nas tubulações de gás e petróleo que passam por lá. Aí entra Rússia, Iran, Turquia, Otan, e até a América de baby cry Trupm.
abs

Ué, basta trocar os cavalos e suas selas duras por poltronas confortáveis e as espadas por iPhones e já era pra turcada, até ATEU vira Cristão...

Agora estou torcendo para uma missão de imposição da paz da ONU na região. Conosco no comando é claro.
Quem seria o vice?

abs

FCarvalho escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 12:34 pm Agora estou torcendo para uma missão de imposição da paz da ONU na região. Conosco no comando é claro.
Quem seria o vice?

abs

Azerbaijão capturou muito equipamento de artilharia, munições e alguns caminhões da Armênia, notícia que li no TT, em seguida o PM Armênio se disse pronto para concessões na região contestada, a guerra se aproxima do fim (ao menos essa rodada).

Fico com a sensação de que os turcos ganharam essa mão, esse conflito ressurgirá daqui alguns anos....

Saudações

Túlio escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 1:16 pm

FCarvalho escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 12:34 pm Agora estou torcendo para uma missão de imposição da paz da ONU na região. Conosco no comando é claro.
Quem seria o vice?
abs

Já perdemos essa, ninguém deixa FAXIXTX se meter em missões deste tipo, não lembras da Legião Condor na Espanha? Ademais, estamos atrasados: a Argentina, através de seu Ministro das Relações Exteriores, já se manifestou, ordenando que o Ajerbaijão saia da Armênia enquanto pode, senão...☠☠

Podemos negociar com os hermanos e deixar eles como vice e depois dizer que eles fizeram tudo em troca de trigo e arroz.

abs

Materia de 2011 que descreve Nagorno-Karabakh

https://www.defesanet.com.br/geopolitic ... esde-URSS/

FOXTROT escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 2:42 pm Azerbaijão capturou muito equipamento de artilharia, munições e alguns caminhões da Armênia, notícia que li no TT, em seguida o PM Armênio se disse pronto para concessões na região contestada, a guerra se aproxima do fim (ao menos essa rodada).

Fico com a sensação de que os turcos ganharam essa mão, esse conflito ressurgirá daqui alguns anos....

Saudações

Entendo que que a captura de material haverá na mediada que os azeres avancem. Mas esta luta pelas montanhas o que vale é artilharia e infantaria. O emprego blindado é secundário neste tipo de geografia.

Os armênios anunciaram a derrota da coluna mecanizada na região de Jabrayil.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 12:34 pm Agora estou torcendo para uma missão de imposição da paz da ONU na região. Conosco no comando é claro.
Quem seria o vice?

abs

Sei que é "trolagem" sua , mas antes que levem a sério, o que ganharíamos com um missão no meio da Ásia?

Melhor algo como o Haiti, onde tivemos um amplo apoio, onde fizemos "escola" nesse tipo de missão, do que se meter naquela arapuca...

Acho que a maioria já deve ter visto, mas cabe aqui para chamar a tenção pra esse conflito que, pelo menos para mim, está sendo um tapa na cara pra mostrar a realidade da guerra no século 21:

Canadá suspende licenças de exportação de sistemas para drones da Turquia

https://www.forte.jor.br/2020/10/07/can ... a-turquia/

Claro que a gente conhece histórias como os embargos aos argentinos nas Malvinas ou de drones americanos batendo em mendigos em cima de toyotas com metralhadoras, mas o diferencial aqui é que se trata de dois países inexpressivos, com o perdão da palavra, mais ou menos equivalentes em poderio onde já chegou esse tipo de tecnologia e agora os desdobramentos entre as potências envolvidas.

sds

Coloco um enlace interessante que colocaram lá no Forte:

https://rusi.org/publication/rusi-defen ... t-shooters

sds.

J.Ricardo escreveu: ↑Qua Out 07, 2020 11:04 am

FCarvalho escreveu: ↑Ter Out 06, 2020 12:34 pm Agora estou torcendo para uma missão de imposição da paz da ONU na região. Conosco no comando é claro.
Quem seria o vice?
abs

Sei que é "trolagem" sua , mas antes que levem a sério, o que ganharíamos com um missão no meio da Ásia?
Melhor algo como o Haiti, onde tivemos um amplo apoio, onde fizemos "escola" nesse tipo de missão, do que se meter naquela arapuca...

Se realmente houvesse uma intervenção da ONU para impor a paz entre aqueles dois, com certeza nós não seríamos o cabeça da coisa, até para não dar pano pra manga em relação a nós mesmos. Mas no caso de uma missão de manutenção, aí já é algo que se possa pensar.
No conflito em si, a nossa presença seria mais pela visão 'fofinho educado' das tropas brasileiras que se tem mundo afora a serviço da ONU do que por qualquer outra coisa. Se formos falar em recursos materiais, menos ainda.
Mas é fato que o embate entre azires e armênios nos daria uma oportunidade de elevar o nível de preparo, formação, treinamento e equipamento das nossas tropas para atuar em um ambiente muito diferente do que foi a Minustah. E para subir de nível, precisamos também subir no tipo de conflito no qual participamos. Perdemos uma excelente chance na RCA.
Enfim, do mesmo modo que o Haiti nos proporcionou mudanças doutrinárias e materiais em termos de planejamento e equipamento das tropas ao longo das duas primeira décadas deste século, a RCA, Nagorno-Karabath e outras com certeza trariam suas contribuições para melhorar a nossa qualificação para atuar em conflitos reais nas próximas décadas.
E é sempre bom lembrar que este tipo de missão nos oferece oportunidades únicas de conseguir mais e melhores recursos materiais e orçamentários a fim de compor nossas tropas em campo. Não é um efeito imediato, mas é o suficiente para justificar os investimentos realizados nessas missões, que fica mais fácil dos políticos se justificarem e do populacho aceitar, e deixar a oposição sem (muitos) argumentos para manter o discurso contrário de praxe em relação aos gastos com Defesa.
Acho que o cenário que se montou ali no Cáucaso é de extrema importância para o nosso aprendizado, por mais que a gente não fique muito tempo. Considerando que uma tropa faz seu rodízio a cada 6 meses, em 18 meses, por exemplo, nós conseguiríamos mandar para lá todos os 3 btl da 4a bda Inf Mth, que é a geografia mais encontrada naquele terreno. Claro, pode-se alocar tropas adicionais da FAB e MB/CFN na medida das necessidades e interesse, mas fica a critério.
De qualquer forma, seria mais uma experiência in loco que para nós, em termos de operação real, contribuem muito mais para a qualificação de nossas tropas do que todos os ralos exercícios que fazemos aqui e menos ainda lá fora.
É questão de juntar o útil ao agradável.

abs

EduClau escreveu: ↑Qua Out 07, 2020 12:56 pm Acho que a maioria já deve ter visto, mas cabe aqui para chamar a tenção pra esse conflito que, pelo menos para mim, está sendo um tapa na cara pra mostrar a realidade da guerra no século 21:
Canadá suspende licenças de exportação de sistemas para drones da Turquia
https://www.forte.jor.br/2020/10/07/can ... a-turquia/
Claro que a gente conhece histórias como os embargos aos argentinos nas Malvinas ou de drones americanos batendo em mendigos em cima de toyotas com metralhadoras, mas o diferencial aqui é que se trata de dois países inexpressivos, com o perdão da palavra, mais ou menos equivalentes em poderio onde já chegou esse tipo de tecnologia e agora os desdobramentos entre as potências envolvidas.
sds

Isso é apenas um exemplo claro e inequívoco que mostra, mais uma vez, a importância de se ter uma base industrial de defesa sólida e em permanente desenvolvimento/qualificação, com a sua sustentabilidade sendo alvo de política de Estado de longo prazo, e não feitas a base de planos de oportunidade que surgem de tempos em tempos com as eleições.

Alguém ainda tem dúvidas.

abs

EduClau escreveu: ↑Qua Out 07, 2020 6:45 pm Coloco um enlace interessante que colocaram lá no Forte:
https://rusi.org/publication/rusi-defen ... t-shooters
sds.

É como discutir porque dois vira-latas estão brigando no fim do corredor onde fica o lixo por causa de uma bisteca carcomida como se ela fosse um filé mignon.
Além de serem pobres e sem importância para o jogo das potências na região, azires e armênios mostram-se extremamente ineficazes ao utilizar seus recursos militares um contra o outro.
Muitas mortes e vidas perdidas para modificar quase nada no status quo.
Mas turcos e russos devem estar adorando a oportunidade de poder testar seus brinquedos mais recentes. E sem perigo algum... para eles.

abs