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A penetração não depende apenas da energia cinética, um 7,62mm perfurante de tungstênio tem uma capacidade de penetração maior do que sua energia cinética indica porque essa energia é aplicada contra a blindagem em uma área muito pequena por um projétil muito duro.

Dito isso o .50BMG perde cerca de metade da energia cinética a cada 1000 jardas:

Pra resolver isso, há uma munição APDS pra .50, que utiliza um penetrador de tungstênio 7.62 mm, conhecida como SLAP:


Uma ótima opção para VBTP's e atiradores com fuzis de precisão mais pesados.

Outra coisa interessante que o Marechal postou mostra o porque da US Army estar trocando o 7.62 x 51 mm pelo .300WIN em seus fuzis de precisão, deixando o 7.62 x 51 mm apenas pras DMR's (sem falar nas M240 e Mk-48), complementada pelas .50.

Já o USMC também pretende ir por esse caminho mas chegou a adquirir algumas M200 para testar o .408 Cheytec, talvez pra substituir o .50 na função de longo alcance.

Marechal-do-ar escreveu: ↑Dom Jun 24, 2018 3:24 pm A penetração não depende apenas da energia cinética, um 7,62mm perfurante de tungstênio tem uma capacidade de penetração maior do que sua energia cinética indica porque essa energia é aplicada contra a blindagem em uma área muito pequena por um projétil muito duro.

Dito isso o .50BMG perde cerca de metade da energia cinética a cada 1000 jardas:

Marechal,

Com base nesses dados, teria como calcular a velocidade do projétil em determinado tempo ou determinada altura caso fosse lançado obliquamente para cima, como por exemplo, a 45° ou 60º ?

(Obs: o que se aprendia no ensino médio eram fórmulas que desprezavam o atrito com o ar)

knigh7 escreveu: ↑Ter Jun 26, 2018 12:39 am Com base nesses dados, teria como calcular a velocidade do projétil em determinado tempo ou determinada altura caso fosse lançado obliquamente para cima, como por exemplo, a 45° ou 60º ?

Sim.

knigh7 escreveu: ↑Ter Jun 26, 2018 12:39 am (Obs: o que se aprendia no ensino médio eram fórmulas que desprezavam o atrito com o ar)

Pelo que me lembro da grade do ensino médio também se ensinava a resistência do ar, só não fazia parte juntar as duas fórmulas que entra em cálculo.


Mas por que o interesse?

EDIT: A propósito, para esse calibre e distâncias em que ele é tipicamente usado (~2km) a gravidade tem um efeito pequeno.

Meu interesse agora é a utilização contra helicópteros. Na modernização dos Fennecs do Exército colocaram assentos bem como kits removíveis resistentes à disparo de calibre 7.62mm perfurante.

É uma curiosidade saber à partir de qual distância o disparo de uma munição .50, à partir do solo, se equivaleria àquele, à grosso modo, pois estaríamos desprezando a composição do projétil. O cálculo teria de desprezar também o ângulo de incidência do impacto.

Mas se a gravidade tem um efeito pequeno sobre munições de calibre 0.50, então para mim já é suficiente saber isso. Obrigado.

Guerra escreveu: ↑Seg Mai 24, 2010 8:47 pm Se uma dupla de sniper estiver sempre dentro da area de influencia do batalhão aplicando principios como apoio mutuo, e estiver sincronizado com os demais sistemas de combate, ele tem o memso valor de uma cia de fzo.

Só uma dupla de sniper para a área de um batalhão? Tem que disponibilizar tal dupla para área de uma companhia!

Considerando que estamos sempre atrasados, pode ser que essa disposição seja apenas protocolo.
Na eventual ação de verdade isso pode ser mudado.
No caso de fuzis anti material tenho lá minhas dúvidas. Já que por aqui além de escassos e raros, são consideradas arma somente para forças especiais.
O que é lamentável.

Abs

Marechal-do-ar escreveu: ↑Dom Jun 24, 2018 3:24 pm A penetração não depende apenas da energia cinética, um 7,62mm perfurante de tungstênio tem uma capacidade de penetração maior do que sua energia cinética indica porque essa energia é aplicada contra a blindagem em uma área muito pequena por um projétil muito duro.

Dito isso o .50BMG perde cerca de metade da energia cinética a cada 1000 jardas:

Qual é a bruxaria com esse 338xt?

K11 A precisão é de apenas 22,5% ... A 'arma de luxo'
Fonte: SBS News

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Relembrar e viver.