O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Os contratos de Itaipú são em dólares. Imagem se fossem pagos em reais. A injeção de reais no Paraguai seria gigantesca.
Paraguai quer maior flexibilidade no contrato de Itaipu
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... pudb.shtml
Denize Bacoccina
De Brasília
Os presidentes Lula e Nicanor Duarte vão inaugurar duas novas turbinas na usina de Itaipu
O Paraguai gostaria de revisar o tratado que criou e rege o funcionamento da usina binacional de Itaipu para dispor de uma maior quantidade de energia e ter a possibilidade de vender esta energia a preço de mercado para outros países.
“Queremos três coisas: livre disponibilidade (para uso próprio ou para vender a terceiros), igualdade na administração e preço de mercado”, disse o embaixador do Paraguai em Brasília, Luis González Arias, em entrevista à BBC Brasil.
Ele afirmou, no entanto, que o presidente Nicanor Duarte Frutos nunca pediu a mudança oficialmente ao governo brasileiro e não sabe se ele o fará desta vez. “O que ele diz é que o acordo precisa ser mais justo.”
Uma fonte da diplomacia brasileira disse que “será uma surpresa” se o presidente paraguaio levantar o assunto no encontro com Lula, que chega ao país neste domingo.
Se o fizer, o presidente Lula já tem a resposta preparada. Vai dizer que a finalidade da empresa nunca foi dar lucro, mas gerar energia limpa e barata para os dois países.
O governo brasileiro argumenta que durante os primeiros anos de funcionamento da usina, o país pagava por toda a energia que não era utilizada pelo Paraguai, embora na época não houvesse demanda no Brasil para tanto.
Agora, o governo brasileiro diz que é o momento da contrapartida, já que o Brasil necessita de toda a energia produzida pela usina.
Inauguração
Depois da visita a Assunção, o presidente Lula inaugura na segunda-feira à tarde junto com o presidente paraguaio as duas últimas turbinas de Itaipu, elevando o total para 20. A capacidade de produção aumenta de 12,6 mil MW para 14 mil MW.
A propriedade da usina é dividida entre os dois países, mas o governo paraguaio utiliza apenas 6% da energia produzida e vende o restante ao Brasil. A energia gerada pela usina, a maior do mundo, é responsável por 20% do abastecimento do Brasil e 95% do Paraguai.
O embaixador paraguaio disse que o preço da energia elétrica vendida por Itaipu – US$ 24 o MW/h - está muito abaixo do valor de mercado, que ele estima em US$ 31 o MW/h.
“O ideal seria conseguir que Itaipu dê maiores benefícios para os dois países. Ainda não existem conversas formais, mas o sentimento geral no Paraguai é que esse benefício poderia ser maior”, disse o embaixador.
No ano passado, a usina deu ao Paraguai uma receita de US$ 373,6 milhões, dos quais US$ 196,5 milhões de royalties e US$ 87,3 milhões de compensações pela energia vendida ao governo brasileiro.
O valor pago pela energia comprada do Paraguai já foi reajustado em 2005, o que garantiu ao Paraguai uma renda adicional de US$ 21 milhões no ano passado.
A receita de Itaipu é equivalente a quase 4% do PIB do Paraguai, de US$ 10,2 bilhões no ano passado. No início da operação, quando a economia do país era menor, representava uma parcela ainda mais elevada.
O ponto mais polêmico desta pauta paraguaia é a permissão para vender a energia a terceiros países. Esta possibilidade é proibida pelo acordo atual, e dificilmente o governo brasileiro concordaria com uma mudança.
Embora o assunto não seja discutido abertamente entre os dois governos, com frequência aparecem relatos na imprensa de que o Paraguai estaria interessado em vender à Argentina parte da energia gerada em Itaipu.
O embaixador paraguaio disse que não há nada oficial sobre isso, mas lembrou que "todo mundo sempre está interessado em energia" e que o país gostaria de ter a possibilidade de vender parte da energia a preço de mercado.
"No momento o acordo não permite, mas quem sabe em alguns anos", afirmou o embaixador.
Dívida
Outra reivindicação antiga do governo paraguaio está sendo atendida pelo governo brasileiro. O presidente Lula já editou em janeiro uma Medida Provisória eliminando um fator de correção da dívida de Itaipu com o governo brasileiro, que reduz para praticamente metade os juros pagos no empréstimo.
Esse fator equivale a uma média de dois índices de inflação dos Estados Unidos, e atualmente está em 5,5%. Ele surgiu na renegociação e conversão da dívida para dólares, em 1997. Sem o fator, os juros caem para 7,5% para uma parcela da dívida e para 4,5% sobre outra parcela.
Pelos cálculos do governo paraguaio, a dívida deve ser reduzida em cerca de US$ 1 bilhão por ano, o equivalente a entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões no total. A dívida atual é de cerca de US$ 20 bilhões, já descontando o fator de correção.
O projeto está em fase final de tramitação no Senado, depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
A votação é acompanhada de perto pela embaixada paraguaia em Brasília. Na quarta-feira, era o nono item da pauta, mas dificilmente seria aprovado antes da visita presidencial ao Paraguai.
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Alemanha deve sair da zona do euro para moeda sobreviver, diz Stiglitz
Nobel de Economia diz que Espanha está entrando numa ‘espiral da morte’
O prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz disse, em entrevista publicada ontem pelo jornal britânico “Sunday Telegraph”, que a Alemanha deveria sair da zona do euro, para que a moeda única não acabasse. Para Stiglitz, agora professor da Universidade de Columbia, a sobrevida do euro está ameaçada pela forte pressão por que passa a moeda com as diferentes necessidades entre os países da região: de um lado, elevado superávit comercial, especialmente na Alemanha; do outro, déficit em países como Irlanda, Portugal e Grécia. O economista teme que as medidas de austeridade da Europa cortem muito rapidamente os déficits dos países, mas tornem possível um segundo mergulho (double dip) na economia mundial.
— A preocupação é que existe uma onda da austeridade crescente em toda a Europa e que até mesmo batendo na costa americana — disse Stiglitz.
— Com tantos países cortando seus gastos prematuramente, a demanda global será menor e o crescimento, lento, e até talvez conduza a um segundo mergulho na recessão — comentou Stiglitz, que defende esses argumentos na nova edição de seu livro, “Freefall” (“Queda livre”).
Segundo Stiglitz, a Espanha pode estar entrando na mesma “espiral da morte” que a Argentina viveu há dez anos. Apenas quando a Argentina quebrou a indexação do peso ao dólar é que a economia começou a crescer e seu déficit caiu.
Em sua avaliação, o governo espanhol deve cortar gastos, como parte da regra do jogo — o que certamente vai ampliar seu desemprego. Na semana passada, a agência de classificação Moody’s reduziu a avaliação de crédito da Espanha, de “AAA” para “Aa1”, com perspectiva estável.
A agência disse ver fracas perspectivas para a quarta maior economia da zona do euro.
As outras duas agências de classificação financeira, Standard & Poor’s e Fitch, já haviam rebaixado a nota do país.
— No momento, a Espanha não foi atacada por especuladores, mas pode ser apenas uma questão de tempo — disse Stiglitz, para quem o setor bancário voltou a operar normalmente muito rapidamente, mas há riscos de nova crise.
China diz que não reduzirá cota de bônus europeus A China se comprometeu ontem a apoiar a estabilidade do euro e a não reduzir sua cota de bônus dos governos europeus, num esforço de desviar as críticas sobre sua política monetária. Num exemplo da disposição em cooperar com a União Europeia (UE), o país assinalou que comprou bônus da Espanha.
— A China respalda um euro estável — afirmou o primeiroministro chinês, Wen Jiabao, durante visita ontem a Atenas.
— Nós não reduziremos nossa quantidade de bônus europeus em nosso portfólio de divisas estrangeiras — acrescentou Wen, que no sábado ofereceu comprar bônus do governo grego e afirmou que o país necessita diversificar sua compra de dívidas em moedas estrangeiras.
O posicionamento de Wen não é uma unanimidade na China.
Entidades estatais do país têm sido, em geral, conservadoras em relação aos investimentos em mercados fora dos Estados Unidos e o governo chinês enfrenta críticas internas por causa das perdas ocorridas durante a crise financeira global.
Às vésperas da cúpula entre China e UE, Wen instou ao bloco que reconheça o país como economia de mercado — status que o tornaria menos vulnerável a acusações na Organização Mundial do Comércio (OMC). O líder pediu que a UE reduza barreiras comerciais com o país.
— A China se compromete a melhorar o ambiente de investimento, intensificar a proteção de direitos autorais, estender seu comércio bilateral e atualizar a cooperação tecnológica — disse Wen, durante discurso no Parlamento grego.
Fonte: O Globo via CCOMSEX
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Esta parecendo que este Nobel ai quer mais é que o EURO acabe, assim reduzindo a rivalidade com o Dolar e evitando que nações pelo mundo copiem os Chinas e comecem a investir e fazer transações internacionais em outras moedas, reduzindo assim a hegemonia do Dollar no comércio mundial... e a parte que mais me intrigou nesta reportagem ai foi o lembrete dizendo que dentro da China o senhor WEN não é unanimidade, com a frase:"O posicionamento de Wen não é uma unanimidade na China."
Vemos que os Chinas estão comprando títulos em EURO fazendo assim um diversificação de moedas, e passando a financiara a divida européia, e comprando Euros e não Dollar, os china reduzem assim o financiamento da divida Yankee, reduzindo a liquidez no mercado financeiro Yankee e em Wall Street... esta querendo plantar noticias esse Nobel em economia, esta querendo que a China pare de diversificar os investimentos em moedas estrangeiras, e ainda querendo evitar que outros o sigam... má-fé do cara!!
Valeu!!
Nobel de Economia diz que Espanha está entrando numa ‘espiral da morte’
O prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz disse, em entrevista publicada ontem pelo jornal britânico “Sunday Telegraph”, que a Alemanha deveria sair da zona do euro, para que a moeda única não acabasse. Para Stiglitz, agora professor da Universidade de Columbia, a sobrevida do euro está ameaçada pela forte pressão por que passa a moeda com as diferentes necessidades entre os países da região: de um lado, elevado superávit comercial, especialmente na Alemanha; do outro, déficit em países como Irlanda, Portugal e Grécia. O economista teme que as medidas de austeridade da Europa cortem muito rapidamente os déficits dos países, mas tornem possível um segundo mergulho (double dip) na economia mundial.
— A preocupação é que existe uma onda da austeridade crescente em toda a Europa e que até mesmo batendo na costa americana — disse Stiglitz.
— Com tantos países cortando seus gastos prematuramente, a demanda global será menor e o crescimento, lento, e até talvez conduza a um segundo mergulho na recessão — comentou Stiglitz, que defende esses argumentos na nova edição de seu livro, “Freefall” (“Queda livre”).
Segundo Stiglitz, a Espanha pode estar entrando na mesma “espiral da morte” que a Argentina viveu há dez anos. Apenas quando a Argentina quebrou a indexação do peso ao dólar é que a economia começou a crescer e seu déficit caiu.
Em sua avaliação, o governo espanhol deve cortar gastos, como parte da regra do jogo — o que certamente vai ampliar seu desemprego. Na semana passada, a agência de classificação Moody’s reduziu a avaliação de crédito da Espanha, de “AAA” para “Aa1”, com perspectiva estável.
A agência disse ver fracas perspectivas para a quarta maior economia da zona do euro.
As outras duas agências de classificação financeira, Standard & Poor’s e Fitch, já haviam rebaixado a nota do país.
— No momento, a Espanha não foi atacada por especuladores, mas pode ser apenas uma questão de tempo — disse Stiglitz, para quem o setor bancário voltou a operar normalmente muito rapidamente, mas há riscos de nova crise.
China diz que não reduzirá cota de bônus europeus A China se comprometeu ontem a apoiar a estabilidade do euro e a não reduzir sua cota de bônus dos governos europeus, num esforço de desviar as críticas sobre sua política monetária. Num exemplo da disposição em cooperar com a União Europeia (UE), o país assinalou que comprou bônus da Espanha.
— A China respalda um euro estável — afirmou o primeiroministro chinês, Wen Jiabao, durante visita ontem a Atenas.
— Nós não reduziremos nossa quantidade de bônus europeus em nosso portfólio de divisas estrangeiras — acrescentou Wen, que no sábado ofereceu comprar bônus do governo grego e afirmou que o país necessita diversificar sua compra de dívidas em moedas estrangeiras.
O posicionamento de Wen não é uma unanimidade na China.
Entidades estatais do país têm sido, em geral, conservadoras em relação aos investimentos em mercados fora dos Estados Unidos e o governo chinês enfrenta críticas internas por causa das perdas ocorridas durante a crise financeira global.
Às vésperas da cúpula entre China e UE, Wen instou ao bloco que reconheça o país como economia de mercado — status que o tornaria menos vulnerável a acusações na Organização Mundial do Comércio (OMC). O líder pediu que a UE reduza barreiras comerciais com o país.
— A China se compromete a melhorar o ambiente de investimento, intensificar a proteção de direitos autorais, estender seu comércio bilateral e atualizar a cooperação tecnológica — disse Wen, durante discurso no Parlamento grego.
Fonte: O Globo via CCOMSEX
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Esta parecendo que este Nobel ai quer mais é que o EURO acabe, assim reduzindo a rivalidade com o Dolar e evitando que nações pelo mundo copiem os Chinas e comecem a investir e fazer transações internacionais em outras moedas, reduzindo assim a hegemonia do Dollar no comércio mundial... e a parte que mais me intrigou nesta reportagem ai foi o lembrete dizendo que dentro da China o senhor WEN não é unanimidade, com a frase:"O posicionamento de Wen não é uma unanimidade na China."
Vemos que os Chinas estão comprando títulos em EURO fazendo assim um diversificação de moedas, e passando a financiara a divida européia, e comprando Euros e não Dollar, os china reduzem assim o financiamento da divida Yankee, reduzindo a liquidez no mercado financeiro Yankee e em Wall Street... esta querendo plantar noticias esse Nobel em economia, esta querendo que a China pare de diversificar os investimentos em moedas estrangeiras, e ainda querendo evitar que outros o sigam... má-fé do cara!!
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Só por que o cara é norte-americano. Porém tem francês e alemão que fala o mesmo. Stiglitz nada mais falou que a instabilidade do euro provém dos desequilíbrios da zona do euro. Todo mundo sabe que isso vai dar caca. Não tem nenhuma novidade nisso. Tanto que no plano de construção da UE enfatiza reduzir as desigualdades, mas não avançou nem de perto como deveria.
Leiam o que Stiglitz fala da economia norte-americana.
Leiam o que Stiglitz fala da economia norte-americana.
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Olhem a má fé desse ganhador de prêmio nobel ao cirticar a posição do dólar como reserva global e defender um "novo sistema".
O PT tentou colocar o Stglitz como consultor internacional no começo da década.
O PT tentou colocar o Stglitz como consultor internacional no começo da década.
Stiglitz Sees Risk to Dollar, Need for Reserve System (Update2)
By Shiyin Chen - Aug 21, 2009
Fonte: http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... QMMa4gnquY
Aug. 21 (Bloomberg) -- The dollar’s role as a good store of value is “questionable” and the currency has a high degree of risk, said Nobel Prize-winning economist Joseph Stiglitz.
“There is a need for a global reserve system,” Stiglitz, a Columbia University economics professor, said at a conference in Bangkok today. Support from countries like China should ensure orderly discussions on a new reserve system, he added.
The dollar has lost 12 percent since March 5 against an index comprising the euro, yen and four other major currencies. China, the world’s largest holder of foreign-currency reserves, and Russia have both called for a new global currency to replace the dollar as the dominant place to store reserves.
“The current reserve system is in the process of fraying,” Stiglitz said. “The dollar is not a good store of value. Right now, the dollar is yielding almost no return and yet anybody looking at the dollar has to say there’s a high degree of risk.”
The dollar will weaken as the U.S. pumps “massive” amounts of money into the economy, according to Curtis A. Mewbourne, a portfolio manager at Pacific Investment Management Co., the world’s biggest manager of bond funds.
Still, pessimism over the dollar’s prospects may be excessive, with its status as the world’s reserve currency still intact, said David Woo, global head of foreign exchange strategy at Barclays Capital in London.
“The reserve currency issue was a big issue three months ago,” Woo said in a Bloomberg Television interview yesterday. “But guess what? The dollar hasn’t gone anywhere over the last three months for the most part and if anything, we’ve seen a slowdown in dollar-selling by central banks.”
Flood of Liquidity
Policy makers in the U.S. and Europe have flooded the global economy with liquidity, which could lead to speculative bubbles due to limited opportunities for investment, Stiglitz said. The Nobel Prize winner said he was not confident of the Fed’s claim that it would withdraw liquidity when needed.
Under Chairman Ben S. Bernanke’s stewardship, the Fed cut the benchmark lending rate to as low as zero and expanded credit to the economy by $1.1 trillion over the past year. In the euro region, the European Central Bank has reduced interest rates to a record low of 1 percent.
“As the balance sheet of the Fed has blown up, as the deficit of the U.S. and the debt has increased, people have asked the obvious question: will there be inflation in the future?” Stiglitz told the conference. “Right now we’re facing deflation, but some time in the future, there will be consequences.”
Asset Bubbles
The liquidity pumped into the U.S. economy may also end up elsewhere, including in Asian property and stocks, Stiglitz said later in Bankgok.
“The liquidity is going to be spent, but not necessarily in America,” he said. Asian economies may have to “protect against an American-led asset bubbles.”
The global financial crisis also signals the failure of American-style capitalism, Stiglitz told the conference. The worldwide financial system only worked because of repeated government bailouts and markets have been saved from their failures to allocate risk, he said.
Stiglitz said more collective action was needed on a global level to address the crisis and that the Group of 20 has been slow in addressing fundamental problems such as weak aggregate demand. Finance ministers and central bankers from the G20 are due to meet in London on Sept. 4-5.
Early Stages
The global financial crisis, which began with the collapse of the U.S. subprime-lending market in 2007, has led to almost $1.6 trillion of writedowns and credit losses at banks and other financial institutions, according to data compiled by Bloomberg.
Treasury Secretary Timothy Geithner said yesterday the U.S. recovery is still in its early stages, propelled by an improving job market and a housing industry that’s beginning to stabilize.
“We have a long way to go, but we are starting to see signs of stability, and these signs mark the first steps to recovery,” Geithner said in prepared remarks in Berea, Ohio.
Stiglitz has a more pessimistic view on the U.S. economy, saying that while the worst of the recession may have passed, the likelihood of unemployment in the next one to three years being higher than it had been was “very great.”
The economist shared the Nobel Prize in 2001 for work on problems that may arise in markets when parties don’t have equal access to information. He was formerly chairman of the White House Council of Economic Advisers under Bill Clinton.
Stiglitz was also the chief economist at the World Bank between 1997 and 2000, during which he clashed with the White House over economic policies it supported at the International Monetary Fund.
To contact the reporter on this story: Shiyin Chen in Singapore at schen37@bloomberg.net.
To contact the editor responsible for this story: Linus Chua at lchua@bloomberg.net
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Má-Fé mesmo !!!
Pra mim neste caso especifico ele pisou na bola...
Se a Alemanha sair do Euro este acaba... e quantas mais moedas competindo melhor!!
Pra mim neste caso especifico ele pisou na bola...
Se a Alemanha sair do Euro este acaba... e quantas mais moedas competindo melhor!!
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Stiglitz só diz bosta. E da grossa. Um "vidente" que apenas acerta prognósticos no fim do jogo.
Os "amaricados" e respectivos cães-de-fila andam todos a tremer porque os chineses pura e simplesmente quase que deixaram de comprar titulos americanos e voltaram-se para o €. Vai de atacar e tentar enfraquecer o €.
Basta ver os numeros para perceber que está a haver uma fuga muito pouco dissimulada ao titulos americanos e quem os tem, está a desfazer-se deles e a diversificar carteiras, principalmente para €'s.
Os "amaricados" e respectivos cães-de-fila andam todos a tremer porque os chineses pura e simplesmente quase que deixaram de comprar titulos americanos e voltaram-se para o €. Vai de atacar e tentar enfraquecer o €.
Basta ver os numeros para perceber que está a haver uma fuga muito pouco dissimulada ao titulos americanos e quem os tem, está a desfazer-se deles e a diversificar carteiras, principalmente para €'s.
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Dólar tem forte queda após BoJ adotar mais estímulo à economia
Taxa de juros japonesa foi reduzida para uma faixa entre 0% e 0,1%
Álvaro Campos, da Agência Estado
NOVA YORK - O dólar caiu fortemente hoje em relação ao euro e recuou para o menor nível ante o iene desde a recente intervenção do governo japonês nos mercados de câmbio, refletindo a reação dos investidores ao anúncio do Banco do Japão (BoJ) de que reduziu a taxa básica de juros para uma faixa entre 0% e 0,1% e que decidiu criar um novo fundo para comprar diversos tipos de ativos.
"O BoJ está agindo preventivamente antes do Federal Reserve, porque eles acreditam que os EUA devem tomar uma medida semelhante no encontro dos dias 2 e 3 de novembro", disse Andrew Busch, estrategista global de câmbio da BMO Capital Markets. Os investidores têm fugido do dólar por acreditarem que o Federal Reserve está mais propenso a adotar outra série de compras de ativos para estimular a economia, política chamada de "afrouxamento quantitativo".
Durante a sessão, o euro atingiu a máxima de US$ 1,3860, seu maior nível ante a moeda norte-americana desde fevereiro. A moeda comum europeia permanece a líder entre as principais moedas mundiais porque "o Banco Central Europeu parece ser o mais propenso a não recomeçar programas de afrouxamento quantitativo", disse Aroop Chatterjee, estrategista-chefe de câmbio do Barclays Capital.
O iene também se fortaleceu em relação à moeda norte-americana, caindo abaixo de 83 ienes por dólar durante a sessão. É a primeira vez que isso acontece desde que o governo japonês interveio nos mercados de câmbio no dia 15 de setembro para conter a valorização da sua moeda. Hoje o iene chegou muito perto do nível anterior a intervenção, de 82,87 por dólar.
Muitos analistas dizem que a retração do iene para 83,34 por dólar, 90 minutos após ter atingido 82,96 por dólar, pode ser atribuída à compra por parte de fontes japonesas, algumas das quais acredita-se que são próximas ao governo. Entretanto, traders da América do Norte não confirmaram a identidade das entidades japonesas e afirmaram que não houve indícios de uma presença oficial do Japão no mercado. Oscilações voláteis no fim da manhã em Nova York não são incomuns, pois o período coincide com o fim da sessão em Londres.
Os ganhos do euro desencadearam a alta de outras moedas em relação ao dólar, com os investidores ignorando um dado melhor do que o esperado sobre a atividade do setor de serviços dos EUA divulgado hoje. O franco suíço se aproximou da máxima recorde ante o dólar e a libra atingiu a máxima em dois meses frente à moeda norte-americana.
O tamanho da queda do dólar fica evidente quando se observa a queda do índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, para o menor nível desde janeiro durante a sessão.
Moedas mais dependentes do ritmo do crescimento global também acompanharam o euro e registraram fortes ganhos ante o dólar. O rand sul-africano ganhou quase 1,5% em relação à moeda norte-americana, enquanto o dólar da Nova Zelândia avançou 1%. O real do Brasil atingiu o maior nível frente o dólar desde setembro de 2008.
No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3835, de US$ 1,3690 no fim da tarde de ontem. O iene estava a 83,18 por dólar, de 83,44 por dólar ontem, enquanto o euro estava a ¥ 115,11, de ¥ 114,20. A libra estava a US$ 1,5896, de US$ 1,5837 ontem. O franco suíço estava a US$ 0,9671, de US$ 0,9721 ontem. O índice ICE Dollar estava a 77,811, de 78,439 ontem. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão
Taxa de juros japonesa foi reduzida para uma faixa entre 0% e 0,1%
Álvaro Campos, da Agência Estado
NOVA YORK - O dólar caiu fortemente hoje em relação ao euro e recuou para o menor nível ante o iene desde a recente intervenção do governo japonês nos mercados de câmbio, refletindo a reação dos investidores ao anúncio do Banco do Japão (BoJ) de que reduziu a taxa básica de juros para uma faixa entre 0% e 0,1% e que decidiu criar um novo fundo para comprar diversos tipos de ativos.
"O BoJ está agindo preventivamente antes do Federal Reserve, porque eles acreditam que os EUA devem tomar uma medida semelhante no encontro dos dias 2 e 3 de novembro", disse Andrew Busch, estrategista global de câmbio da BMO Capital Markets. Os investidores têm fugido do dólar por acreditarem que o Federal Reserve está mais propenso a adotar outra série de compras de ativos para estimular a economia, política chamada de "afrouxamento quantitativo".
Durante a sessão, o euro atingiu a máxima de US$ 1,3860, seu maior nível ante a moeda norte-americana desde fevereiro. A moeda comum europeia permanece a líder entre as principais moedas mundiais porque "o Banco Central Europeu parece ser o mais propenso a não recomeçar programas de afrouxamento quantitativo", disse Aroop Chatterjee, estrategista-chefe de câmbio do Barclays Capital.
O iene também se fortaleceu em relação à moeda norte-americana, caindo abaixo de 83 ienes por dólar durante a sessão. É a primeira vez que isso acontece desde que o governo japonês interveio nos mercados de câmbio no dia 15 de setembro para conter a valorização da sua moeda. Hoje o iene chegou muito perto do nível anterior a intervenção, de 82,87 por dólar.
Muitos analistas dizem que a retração do iene para 83,34 por dólar, 90 minutos após ter atingido 82,96 por dólar, pode ser atribuída à compra por parte de fontes japonesas, algumas das quais acredita-se que são próximas ao governo. Entretanto, traders da América do Norte não confirmaram a identidade das entidades japonesas e afirmaram que não houve indícios de uma presença oficial do Japão no mercado. Oscilações voláteis no fim da manhã em Nova York não são incomuns, pois o período coincide com o fim da sessão em Londres.
Os ganhos do euro desencadearam a alta de outras moedas em relação ao dólar, com os investidores ignorando um dado melhor do que o esperado sobre a atividade do setor de serviços dos EUA divulgado hoje. O franco suíço se aproximou da máxima recorde ante o dólar e a libra atingiu a máxima em dois meses frente à moeda norte-americana.
O tamanho da queda do dólar fica evidente quando se observa a queda do índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, para o menor nível desde janeiro durante a sessão.
Moedas mais dependentes do ritmo do crescimento global também acompanharam o euro e registraram fortes ganhos ante o dólar. O rand sul-africano ganhou quase 1,5% em relação à moeda norte-americana, enquanto o dólar da Nova Zelândia avançou 1%. O real do Brasil atingiu o maior nível frente o dólar desde setembro de 2008.
No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3835, de US$ 1,3690 no fim da tarde de ontem. O iene estava a 83,18 por dólar, de 83,44 por dólar ontem, enquanto o euro estava a ¥ 115,11, de ¥ 114,20. A libra estava a US$ 1,5896, de US$ 1,5837 ontem. O franco suíço estava a US$ 0,9671, de US$ 0,9721 ontem. O índice ICE Dollar estava a 77,811, de 78,439 ontem. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Thu, Oct 7, 2010, 1:05PM EDT - U.S. Markets close in 2 hrs 55 mins
Euro briefly above $1.40 amid currency war fears
Euro trades as high as $1.4028 for first time since late January on talk of 'currency war'
PARIS (AP) -- Fresh fears of a looming international currency war sent the dollar to an eight-month low against the euro Thursday as top world financial officials cautioned that competing devaluations of countries' currencies could threaten the global economic recovery.
Warnings by International Monetary Fund chief Dominique Strauss-Kahn and European Central Bank president Jean-Claude Trichet came as governments around the world are seemingly trying to gain trade advantage by keeping their currencies weak -- what some consider a new wave of economic protectionism.
"I take very seriously the threat of a currency war, even a nascent one," Strauss-Kahn said in an interview published in Friday's edition of French newspaper Le Monde.
With the official aim of boosting growth, Japan and the U.S., among others, have implemented or are considering monetary stimulus that would lower market interest rates, thereby weakening the appeal of their currencies. Brazil has raised taxes on foreign acquisitions of its bonds to keep its currency down.
But the focus is largely on China, so far the most aggressive in keeping its national currency artificially weak. The U.S. and Europe complain this is costing them trade and jobs and have redoubled their efforts to push China to implement its months-old pledge to let the yuan appreciate.
The IMF chief said China's currency was "at the root of tensions in the world economy that are becoming a threat," and that China must speed up its currency appreciation "if we want to avoid creating the conditions for a new crisis."
Also Thursday, the ECB's head warned that excess volatility in exchange rates has "adverse implications" for economic stability.
Jean-Claude Trichet said he agrees with U.S. authorities when they say that "a strong dollar is in the interests of the United States."
The euro broke briefly above $1.40 for the first time in eight months as he spoke -- more than 20 cents above multiyear lows in June. It rose as high as $1.4028 before slipping back to $1.3920 in late London trading.
Trichet said central bankers and officials will have an opportunity to discuss exchange rates during meetings in Washington, DC over the coming days.
"I would only say that, more than ever, I think that exchange rates should reflect economic fundamentals, that excess volatility and disorderly movements in exchange rates have adverse implications for economic and financial stability, and we will have an occasion to exchange views on that," said Trichet.
Earlier, U.S. Treasury Secretary Timothy Geithner also stepped up pressure on Beijing to make more progress to let its currency fluctuate. In a speech at the Brookings Institution, Geithner said the United States would make currencies a major topic at international finance meetings this weekend in Washington.
Geithner said the IMF should play a bigger role in monitoring how countries manage their currencies.
"It is not good for the world, for the burden of solving this broader problem, the exchange rate problem, to rest on the shoulders of the United States," he said.
In a report Wednesday, the IMF said that the global economy will require a balancing act: Countries with huge trade and budget deficits such as the United States will need to boost exports. And countries with big trade surpluses such as China must reduce their dependency on exports and boost domestic demand.
But the U.S. has argued that China has manipulated its currency to gain trade advantages and helped suppress U.S. exports. The undervalued Chinese currency has made Chinese goods cheaper for American consumers. It has also hurt U.S. companies by making their products costlier in China.
Chinese premier Wen Jiabao retorted that letting its currency rise would cost China export-based jobs and could lead to economic and social turmoil.
Speaking in Brussels, EU Commission spokesman Amadeu Altafaj said the EU is awaiting Chinese action on the yuan.
"We told Mr. Wen very frankly, very clearly without pressures, that we think China should implement their own commitment of the 19th of June" to give market forces more influence on its exchange rate, Altafaj said.
"It is fair to say that this announcement has not been followed up by concrete action, at least with respect to the euro exchange rate, and this is for us a crucial issue in times of fragile recovery surrounded by uncertainties," Altafaj said. "There is a widespread consensus that China's currency is still significantly undervalued."
The dollar also fell to fresh lows against the Japanese currency, to 82.12 yen from 82.93 yen. The British pound rose slightly, to $1.5928 from the $1.5896.
Fed members have said they are willing to offer more relief for the struggling U.S. economy. Buying government debt from banks would lower interest rates in the economy, weakening the appeal of dollar assets.
Associated Press writers Raf Casert in Brussels and Geir Moulson in Berlin contributed to this report.
http://finance.yahoo.com/news/Euro-brie ... et=&ccode=
Euro briefly above $1.40 amid currency war fears
Euro trades as high as $1.4028 for first time since late January on talk of 'currency war'
PARIS (AP) -- Fresh fears of a looming international currency war sent the dollar to an eight-month low against the euro Thursday as top world financial officials cautioned that competing devaluations of countries' currencies could threaten the global economic recovery.
Warnings by International Monetary Fund chief Dominique Strauss-Kahn and European Central Bank president Jean-Claude Trichet came as governments around the world are seemingly trying to gain trade advantage by keeping their currencies weak -- what some consider a new wave of economic protectionism.
"I take very seriously the threat of a currency war, even a nascent one," Strauss-Kahn said in an interview published in Friday's edition of French newspaper Le Monde.
With the official aim of boosting growth, Japan and the U.S., among others, have implemented or are considering monetary stimulus that would lower market interest rates, thereby weakening the appeal of their currencies. Brazil has raised taxes on foreign acquisitions of its bonds to keep its currency down.
But the focus is largely on China, so far the most aggressive in keeping its national currency artificially weak. The U.S. and Europe complain this is costing them trade and jobs and have redoubled their efforts to push China to implement its months-old pledge to let the yuan appreciate.
The IMF chief said China's currency was "at the root of tensions in the world economy that are becoming a threat," and that China must speed up its currency appreciation "if we want to avoid creating the conditions for a new crisis."
Also Thursday, the ECB's head warned that excess volatility in exchange rates has "adverse implications" for economic stability.
Jean-Claude Trichet said he agrees with U.S. authorities when they say that "a strong dollar is in the interests of the United States."
The euro broke briefly above $1.40 for the first time in eight months as he spoke -- more than 20 cents above multiyear lows in June. It rose as high as $1.4028 before slipping back to $1.3920 in late London trading.
Trichet said central bankers and officials will have an opportunity to discuss exchange rates during meetings in Washington, DC over the coming days.
"I would only say that, more than ever, I think that exchange rates should reflect economic fundamentals, that excess volatility and disorderly movements in exchange rates have adverse implications for economic and financial stability, and we will have an occasion to exchange views on that," said Trichet.
Earlier, U.S. Treasury Secretary Timothy Geithner also stepped up pressure on Beijing to make more progress to let its currency fluctuate. In a speech at the Brookings Institution, Geithner said the United States would make currencies a major topic at international finance meetings this weekend in Washington.
Geithner said the IMF should play a bigger role in monitoring how countries manage their currencies.
"It is not good for the world, for the burden of solving this broader problem, the exchange rate problem, to rest on the shoulders of the United States," he said.
In a report Wednesday, the IMF said that the global economy will require a balancing act: Countries with huge trade and budget deficits such as the United States will need to boost exports. And countries with big trade surpluses such as China must reduce their dependency on exports and boost domestic demand.
But the U.S. has argued that China has manipulated its currency to gain trade advantages and helped suppress U.S. exports. The undervalued Chinese currency has made Chinese goods cheaper for American consumers. It has also hurt U.S. companies by making their products costlier in China.
Chinese premier Wen Jiabao retorted that letting its currency rise would cost China export-based jobs and could lead to economic and social turmoil.
Speaking in Brussels, EU Commission spokesman Amadeu Altafaj said the EU is awaiting Chinese action on the yuan.
"We told Mr. Wen very frankly, very clearly without pressures, that we think China should implement their own commitment of the 19th of June" to give market forces more influence on its exchange rate, Altafaj said.
"It is fair to say that this announcement has not been followed up by concrete action, at least with respect to the euro exchange rate, and this is for us a crucial issue in times of fragile recovery surrounded by uncertainties," Altafaj said. "There is a widespread consensus that China's currency is still significantly undervalued."
The dollar also fell to fresh lows against the Japanese currency, to 82.12 yen from 82.93 yen. The British pound rose slightly, to $1.5928 from the $1.5896.
Fed members have said they are willing to offer more relief for the struggling U.S. economy. Buying government debt from banks would lower interest rates in the economy, weakening the appeal of dollar assets.
Associated Press writers Raf Casert in Brussels and Geir Moulson in Berlin contributed to this report.
http://finance.yahoo.com/news/Euro-brie ... et=&ccode=
Triste sina ter nascido português
- rodrigo
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Fogo cruzado da guerra cambial
Por Rolf Kuntz em 5/10/2010
"Guerra cambial" foi a expressão usada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Há quem discorde, há quem aceite essa descrição, mas um ponto é inegável: há uma enorme desordem nos mercados de câmbio e o Brasil é um dos países mais prejudicados. Este foi um dos grandes temas da imprensa na semana antes das eleições. Na quinta-feira (30/9), o dólar chegou a R$ 1,69, a menor cotação desde as semanas anteriores à quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, marco inicial da pior fase da crise.
Na segunda-feira (27), o ministro Mantega havia prometido ação enérgica para conter a valorização do real – um pesadelo não só para os exportadores, mas também para os empresários expostos à concorrência estrangeira no mercado interno. O governo, segundo ele, continuará comprando dólares, para conter a sobrevalorização do real, e poderá aplicar medidas para frear o ingresso de capitais de curto prazo. Não falta arsenal para isso, de acordo com o ministro.
No dia seguinte, em Londres, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fez declarações semelhantes, mas sem usar a palavra "guerra". Admitiu, como o ministro, a hipótese de usar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para evitar o excesso de dólares no mercado brasileiro. Mas uma parte de suas palavras permaneceu misteriosa para os leitores. "O Brasil não pode pagar o preço" dos desequilíbrios internacionais, segundo um dos jornais. "O Brasil não vai pagar o preço", segundo outro, São duas declarações bem diferentes: a segunda, bem mais forte, indica uma promessa de ação. Qual seria?
Ações coordenadas
Parte do material publicado durante a semana explorou o arsenal mencionado pelo ministro da Fazenda. O Fundo Soberano, com cerca de R$ 18 bilhões, é insuficiente para isso, apesar do otimismo exibido pelo ministro Mantega em várias ocasiões. A insuficiência dos R$ 18 bilhões já havia sido mostrada na semana anterior. No sábado (2/10), o Estado de S. Paulo retomou o assunto. Só com uma nova lei, ou com uma nova medida provisória, o Tesouro poderá emitir mais títulos para suprir o Fundo. Por enquanto, essa parte do arsenal continua fraquinha.
Mas há outras limitações à ação no mercado de câmbio, também lembradas em matéria do Estadão na edição de sexta-feira (1/10). O país precisará de recursos externos para grandes investimentos nos próximos anos. Se esses capitais entrarem, pressionarão o dólar para baixo e o problema não será resolvido. No máximo, será possível atenuar a instabilidade cambial.
Enquanto isso, as empresas tentam adaptar-se como podem à nova situação. Na edição de sexta-feira (1/10), o Valor mostrou algumas linhas de ação. Quem tem margem para isso aumenta os preços de exportação – uma saída obviamente limitada e inacessível à maior parte dos exportadores.
Muitos empresários aumentam a importação de insumos. Usar insumos estrangeiros é uma solução normal, na maior parte das economias abertas, porque nenhum país produz com eficiência todas as matérias primas e todos os bens intermediários. Mas o problema brasileiro é principalmente cambial, neste momento, e não de eficiência comparativa. Portanto, as soluções descritas são apenas meios de contornar o problema. A reportagem tem o mérito especial de mostrar o lado de dentro das empresas, nesse esforço de adaptação.
Todas as matérias sobre as declarações de Mantega e de Meirelles incluíram referências à instabilidade geral nos mercados de câmbio. Citaram a política chinesa de manutenção do yuan depreciado e a complacência do governo americano diante da desvalorização do dólar. Mencionaram, também, as pressões para valorização do iene. Além disso, transcreveram as palavras do ministro da Fazenda e do presidente do BC sobre a necessidade de ações coordenadas – um assunto para o Grupo dos 20 (G-20). Mas nenhum dos grandes jornais, pelo menos até sábado (2/10), deu uma arrumação geral na parte internacional dessa cobertura.
Custo Brasil
Um complemento óbvio seria uma boa matéria sobre o mercado internacional de câmbio, com um quadro da evolução das principais moedas nos últimos – por exemplo – doze meses. Seria essencial um resumo das discussões entre os governos dos Estados Unidos, da União Europeia, da China e do Japão. O objetivo da matéria seria situar o leitor diante do quadro mais amplo. O desajuste do real, hoje supervalorizado, não decorre de um problema estritamente brasileiro. Isso tem sido dito por muitas pessoas. Como o desarranjo é global, ações de âmbito nacional devem ter efeito limitado.
Mas o poder de competição dos produtores brasileiros não é prejudicado só pelo câmbio. Há o famoso "custo Brasil", formado por uma porção de componentes, com destaque para a tributação de baixa qualidade. Se uma parcela razoável desse custo fosse eliminada, isso afetaria o nível de câmbio adequado à economia nacional.
Alguém tentou calcular esse efeito? Não é hora de ir propor o assunto aos economistas das grandes entidades empresariais?
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =610IMQ001
Por Rolf Kuntz em 5/10/2010
"Guerra cambial" foi a expressão usada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Há quem discorde, há quem aceite essa descrição, mas um ponto é inegável: há uma enorme desordem nos mercados de câmbio e o Brasil é um dos países mais prejudicados. Este foi um dos grandes temas da imprensa na semana antes das eleições. Na quinta-feira (30/9), o dólar chegou a R$ 1,69, a menor cotação desde as semanas anteriores à quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, marco inicial da pior fase da crise.
Na segunda-feira (27), o ministro Mantega havia prometido ação enérgica para conter a valorização do real – um pesadelo não só para os exportadores, mas também para os empresários expostos à concorrência estrangeira no mercado interno. O governo, segundo ele, continuará comprando dólares, para conter a sobrevalorização do real, e poderá aplicar medidas para frear o ingresso de capitais de curto prazo. Não falta arsenal para isso, de acordo com o ministro.
No dia seguinte, em Londres, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fez declarações semelhantes, mas sem usar a palavra "guerra". Admitiu, como o ministro, a hipótese de usar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para evitar o excesso de dólares no mercado brasileiro. Mas uma parte de suas palavras permaneceu misteriosa para os leitores. "O Brasil não pode pagar o preço" dos desequilíbrios internacionais, segundo um dos jornais. "O Brasil não vai pagar o preço", segundo outro, São duas declarações bem diferentes: a segunda, bem mais forte, indica uma promessa de ação. Qual seria?
Ações coordenadas
Parte do material publicado durante a semana explorou o arsenal mencionado pelo ministro da Fazenda. O Fundo Soberano, com cerca de R$ 18 bilhões, é insuficiente para isso, apesar do otimismo exibido pelo ministro Mantega em várias ocasiões. A insuficiência dos R$ 18 bilhões já havia sido mostrada na semana anterior. No sábado (2/10), o Estado de S. Paulo retomou o assunto. Só com uma nova lei, ou com uma nova medida provisória, o Tesouro poderá emitir mais títulos para suprir o Fundo. Por enquanto, essa parte do arsenal continua fraquinha.
Mas há outras limitações à ação no mercado de câmbio, também lembradas em matéria do Estadão na edição de sexta-feira (1/10). O país precisará de recursos externos para grandes investimentos nos próximos anos. Se esses capitais entrarem, pressionarão o dólar para baixo e o problema não será resolvido. No máximo, será possível atenuar a instabilidade cambial.
Enquanto isso, as empresas tentam adaptar-se como podem à nova situação. Na edição de sexta-feira (1/10), o Valor mostrou algumas linhas de ação. Quem tem margem para isso aumenta os preços de exportação – uma saída obviamente limitada e inacessível à maior parte dos exportadores.
Muitos empresários aumentam a importação de insumos. Usar insumos estrangeiros é uma solução normal, na maior parte das economias abertas, porque nenhum país produz com eficiência todas as matérias primas e todos os bens intermediários. Mas o problema brasileiro é principalmente cambial, neste momento, e não de eficiência comparativa. Portanto, as soluções descritas são apenas meios de contornar o problema. A reportagem tem o mérito especial de mostrar o lado de dentro das empresas, nesse esforço de adaptação.
Todas as matérias sobre as declarações de Mantega e de Meirelles incluíram referências à instabilidade geral nos mercados de câmbio. Citaram a política chinesa de manutenção do yuan depreciado e a complacência do governo americano diante da desvalorização do dólar. Mencionaram, também, as pressões para valorização do iene. Além disso, transcreveram as palavras do ministro da Fazenda e do presidente do BC sobre a necessidade de ações coordenadas – um assunto para o Grupo dos 20 (G-20). Mas nenhum dos grandes jornais, pelo menos até sábado (2/10), deu uma arrumação geral na parte internacional dessa cobertura.
Custo Brasil
Um complemento óbvio seria uma boa matéria sobre o mercado internacional de câmbio, com um quadro da evolução das principais moedas nos últimos – por exemplo – doze meses. Seria essencial um resumo das discussões entre os governos dos Estados Unidos, da União Europeia, da China e do Japão. O objetivo da matéria seria situar o leitor diante do quadro mais amplo. O desajuste do real, hoje supervalorizado, não decorre de um problema estritamente brasileiro. Isso tem sido dito por muitas pessoas. Como o desarranjo é global, ações de âmbito nacional devem ter efeito limitado.
Mas o poder de competição dos produtores brasileiros não é prejudicado só pelo câmbio. Há o famoso "custo Brasil", formado por uma porção de componentes, com destaque para a tributação de baixa qualidade. Se uma parcela razoável desse custo fosse eliminada, isso afetaria o nível de câmbio adequado à economia nacional.
Alguém tentou calcular esse efeito? Não é hora de ir propor o assunto aos economistas das grandes entidades empresariais?
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =610IMQ001
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: O fim do Dollar e da Hegemonia U.S.A.
Estou com curiosidade de uma coisa, o que é que o nosso caro Bourne pensa de filmes do género do "Fall of the Republic". Neste caso em concreto encontras erros ou omissões?