Fórum Defesa Brasil

O Brasil precisa resolver urgentemente o problema da previdencia militar, ela rouba bilhões de dolares das FAs.
Os militares precisam aceitar um sistema previdenciario igual ao de um ser humano normal, pois estamos vivendo uma situação semelhante ao do Imperio Austro-Hungaro quando esse pais direcionava a maior parte do seu orçamento militar para pagar pensões e salários.
Otto von Bismarck detectou essa fragilidade e a derrotou em uma rapida guerra.
Ou seja só estamos preparados para enfrentar alguns de nossos vizinhos e olhe lá.
Abraços

Aquela ponta no norte da Argentina se for ver no google earth é basicamente floresta, duvido qeu a agua passasse muito de la para o sul.

DELTA22 escreveu:Causaria uma inundação grande na Argentina se abrirem todas as comportas da usina de Yaciretá, 400km abaixo de Itaipú e mesmo assim é difícil chegar a Buenos Aires. Acho que essa história de Itaipú inundar Buenos Aires é um dos maiores mitos coletivos que construíram na cabeça dos brasileiros da época e é um dos que permanecem até hoje.

[]'s a todos.

Caríssimo, enquanto você usar esse avatar aí, ninguém vai ousar te contrariar...
Mas o negócio é o seguinte... eu estava conversando com dois colegas meus, engenheiros e competentes, e eles falaram sobre esse lance de Itaipu. Dava a reputação dos caras, eu não tive outra escolha senão acreditar na teoria deles. Deopis disso, eu estava conversando com meu professor de História e perguntei a ele sobre isso, e ele não sabia muita coisa, não, mas ele disse que o governo argentino fez oposição à construção de Itaipu, e uns trecos lá que eu não me lembro... continuou ele dizendo que o Brasil tem um grande efetivo militar no Sul, just in case... saca?
Depois, eu, conversando com outro colega meu, que conhece pra caramba disso, a gente falava sobre guerra, e eu falei... "Ah! Os yankes são ******(...), eles param um submarino na costa, lançam um Tomahawk em Itaipu e fudeu"... e ele disse: "e fudeu pra Argentina, também"... e eu " "

[]'s

Se a gente conta com uma represa pra resolver as coisas, é pq a coisa tá feia.

gingerfish escreveu:

DELTA22 escreveu:Causaria uma inundação grande na Argentina se abrirem todas as comportas da usina de Yaciretá, 400km abaixo de Itaipú e mesmo assim é difícil chegar a Buenos Aires. Acho que essa história de Itaipú inundar Buenos Aires é um dos maiores mitos coletivos que construíram na cabeça dos brasileiros da época e é um dos que permanecem até hoje.

[]'s a todos.

Caríssimo, enquanto você usar esse avatar aí, ninguém vai ousar te contrariar...
Mas o negócio é o seguinte... eu estava conversando com dois colegas meus, engenheiros e competentes, e eles falaram sobre esse lance de Itaipu. Dava a reputação dos caras, eu não tive outra escolha senão acreditar na teoria deles. Deopis disso, eu estava conversando com meu professor de História e perguntei a ele sobre isso, e ele não sabia muita coisa, não, mas ele disse que o governo argentino fez oposição à construção de Itaipu, e uns trecos lá que eu não me lembro... continuou ele dizendo que o Brasil tem um grande efetivo militar no Sul, just in case... saca?
Depois, eu, conversando com outro colega meu, que conhece pra caramba disso, a gente falava sobre guerra, e eu falei... "Ah! Os yankes são ******(...), eles param um submarino na costa, lançam um Tomahawk em Itaipu e fudeu"... e ele disse: "e fudeu pra Argentina, também"... e eu " "

[]'s

Caro conterrâneo,

O avatar é só figura, não sou o Serra (Tks God!), mas eu sou do bem!!

Pois então, Itaipú tirou "potência" do rio Paraná. Yaciretá não pode aproveitá-lo todo pois Itaipú regula o rio, é a "torneira", saca?
Se você fosse construir um cata-vento e seu vizinho construísse um muro tão grande que o vento não passaria pelo seu brinquedo como você reagiria? Não ficaria feliz, ficaria?
É, pois é... Itaipú é um problemão para quem queria "controlar" o rio.
Imagine: na seca, fecho minhas comportas, garanto a água para minha necessidade e você ai rio abaixo fica sem água e sem energia. No tempo chuvoso, eu encho minha barragem, abro os vertedouros para não pressionar a estrutura e você ai, rio abaixo, que se vire com a água extra que chegar...
Se bombardearem Itaipú pobre das cidades ribeirinhas, mas, só de Yaciretá esta dista 400 Km, vai aumentar o nível da água, sem dúvida, mas a "onda" se dissipa pelo caminho. Se a barragem de Yaciretá resistir, abrindo as comportas todas de uma vez, a planície que segue após a usina alaga em grandes proporções, se não resistir, alaga do mesmo jeito, mas com um desastre enorme para a região. Buenos Aires vai assistir e poder socorrer o País. Nós, sem energia de Itaipú, vamos ouvir pelo rádio a pilha as notícias...
Quanto ao estacionamento de tropas na fronteira, isso é questão histórica, muito antes de Itaipú.

[]'s.

É, sobre o lance das tropas, isso devido à rivalidade entre Brasil e Argentina!!! Ai deles, se eles ganharem uma Copa do Mundo da gente!!!
E eu me lembrei depois, mas eu estava conversando com um tenente, colega meu, e ele disse que realmente eles (os militares) teriam essa alternativa em caso de confronto com a Argentina... acho que quem serve ao quartel sabe disso... mas eu acho que usar uma medida dessas seria radical demais... iria repercutir fortemente aqui no Brasil. A Argentina é um país, e o outro é só uma bacia hidrográfica... não vale à pena perder tanta água...

Conterrâneo? Que chiquereza, hein... na verdade, eu nasci em Cataguases, mas eu nasci normal... o pessoal daqui de JF odeia os cataguarinos, de tantos que já tem... pra vir pra cá, foi que nem entrar ilegalmente nos Estados Unidos... eu, meu pai, minha mãe e meu irmão viemos fantasiados de árvore... ficamos uma semana pra conseguir entrar em Juiz de Fora!!! Vocês são bem preconceituosos, hein... Abraços!!!

Buenoo... Seu amigo Tenente que lhe disse isso não deve ter visto o mapa e a distância de Itaipú para Buenos Aires... Enfim...

Não sou se JF também, não. Moro aqui, por enquanto.

[]'s.

Caríssimo, acho que na AMAN eles aprendem um monte de coisas e a Argentina também não é só Buenos Aires... evidentemente, não consigo imaginar a Argentina TODA inundada de água... a menos, é claro, que se esvaziem todas e todas e todas as bacias hidrográficas brasileiras, e ainda pôr muita água do mar, pra ajudar. Acho que fazer isso seria dar um tiro de canhão no pé... mas, como eu disse, eu mesmo seria contra esse tipo ação... e, pra ser mais sincero, sou contra a guerra!!! Guerra, pra mim, é uma medida EXTREMA, como, por exemplo, a Argentina ganhar uma Copa do Mundo da gente...

[]'s

Com certeza na AMAN ensinam muita coisa... Ensinar que Itaipú alaga Buenos Aires e "boa parte" (quanto?) da Argentina, acho que não ensinam não. Não era essa a questão inicial?

[]'s.

Se a gente conta com uma represa pra resolver as coisas, é pq a coisa tá feia.

Olha, tem que tomar uma vodka pra acreditar nisso. Vão destruir a principal usina hidrelétrica para derrotar a Argentina? Vitória de Pirro. E no caminho da devastação desse tsunami fluvial tem a central atômica de Atucha, que destruída, contaminaria muita coisa na região.

Delta, quanto alaga eu não sei... (...) levantei essa questão porque, como disse, pessoas que eu considero 'letradas' falaram... e, quando caras do status dos caras que me falaram falam, eu não resisto muito, não, porque eu sei do conhecimento deles... o fato é que dizem que, em caso de confronto com a Argentina, ela poderia ser bombardeada por Itaipu... como eu disse, um colega, formado pela AMAN disse que o próprio Exército deu a eles esse tipo de instrução...
Olha, não ajuda muito, mas, é isso...

[]'s

Caro Ginger, como disse o Rodrigo logo acima, seria a estratégia mais ridícula explodir Itaipú para ganhar uma guerra contra a Argentina. É absolutamente ilógico: bombardeia Itaipú, alaga 1% do território do extremo-norte da Argentina durante uma semana, alagamos também nossas cidades ribeirinhas e do Paraguai e perdemos a guerra porque não teríamos energia para manter a indústria no esforço de guerra. É um cenário hipotético que certamente nenhum Oficial estrategista do EB, ou de qualquer outra Força, levaria em consideração. A lógica estratégica corrobora com a lógica dos estudos técnicos: isso não existe!

[]'s.

Bolovo escreveu:Se a gente conta com uma represa pra resolver as coisas, é pq a coisa tá feia.

kkk, boa.

Delta, é aí que está... eu não disse que eu sou a favor disso, em caso de confronto... eu seria contra, indepentemente de acontecer a guerra, sabe? O fato é que, na AMAN, isso é ensinado aos cadetes pelos instrutores. É lógico que eles devem, também, falar dos efeitos colaterais, porque, porra, é uma academia militar e, não é possível, mas não é possível mesmo, que não haja dano colateral e bem como é impossível eles alagarem toda a Argentina... e eu concordo com você o quão isso seria burrice!!! O fato é que, como eu disse, eles ensinam isso na AMAN. Inacreditável eles ensinarem algo tão perverso na AMAN... só pode ser porque se trata de argentinos... que isso, ow, os caras são gente como a gente...

eu me impressiono mais com a inutilidade da ação que o quão perverso é.

Como ja falaram. Com a usina abaixo de itaipu abrir todas as comportas é irrelevante e não inundaria nada realmente importante. Aquela represa em grande parte foi criada justamente pra isso.

Nada menos que a destruição completa da base ao topo de itaipu causaria volume de agua suficiente. (O que significaria todo o paredão de 100m de agua caindo rio abaixo e o fim da represa.

A outra opção é destruir tb completamente a represa abaixo, que mesmo danificada ainda conteria a maior parte da agua não tornando buenos aires muito pior do que SP ja fica normalmente em anos que alaga pra valer. (Logo irrelevante militarmente).

Mesmo assim como ja falaram. È uma ação estupida. Abdicar de 1/4 da energia do país e de 80% do paraguai pra inundar meia duzia de cidades militarmente importantes. A nao ser que a fronteira estive-se saturada de infantaria e marinha argentina os danos seriam maiores pro Brasil que pra própria Argentina.

Voltando ao fato ja exposto que se precisamos destruir uma represa pra vencer uma batalha/conflito é pq estamos realmente desesperados e pedindo por milagres.