Re: Embraer comprando a SAAB????
Enviado: Dom Jun 07, 2009 11:37 pm
Bender escreveu:Foi só pra te sacanearSkyway escreveu:![]()
![]()
Já vi que isso vai pegar...![]()
Um abraço!na boa


Bender escreveu:Foi só pra te sacanearSkyway escreveu:![]()
![]()
Já vi que isso vai pegar...![]()
Um abraço!na boa
Olá Jacques,Santiago escreveu: Transferencia de tecnologia parte do pressuposto que alguem ira ser o receptor. Esse receptor nao eh um ente abstrato. Ele eh da maior relevância. Sem ele ou se ele nao estiver a altura ou interessado, a ToT nao se completa ou se perde. E no caso do FX, a Embraer naturalmente se configura como o principal receptor.
[]s
Comprar toda a Saab, é muuuito difícil. Mas, se o Gripen NG for confirmado como vencedor do F-X2, é possível, sim, que haja uma troca de ações, que as duas companhias virem sócias uma da outra.Carlos Mathias escreveu:A EMBRAER deve comprar alguma cosinha ali, outra acolá, mas compraaaaaar a SAAB?
É ruim hein!
MAs pode acontecer, é difícil mas não impossível.
Bender escreveu:Vou jogar uma areia nessa istória,só pra ser do contra![]()
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
"Não temos ilusão de que as tecnologias pelas quais o Brasil está mais interessado serão transferidas (no projeto FX-2)"[/color]
Boa Túlio, concordo plenamente!Túlio escreveu:Bender escreveu:Vou jogar uma areia nessa istória,só pra ser do contra![]()
Exato! Concordo em gênero, número e grau. TRANSFERÊNCIA! Isso realmente, como todos aqui sabemos é, no dizer no nosso véio Aiatolá da M'daira, 'canto de sereia'. Uma tigrada passa décadas desenvolvendo tecnologia e, para poder vender 36 caças com esperança de mais uns 90/100, vai lá e dá tudo de bandeja, claríssimo, concordo até dizer chega...
Mas não falo em COMPRAR simplesmente, falo em DESENVOLVER JUNTO a incógnita chamada Gripen NG (ou E/F, como preferirem). Para isso a SAAB sozinha não tem fôlego, e vai ter menos ainda nos tempos vindouros, quando o dólar se for de vez barranco abaixo (o Euro não vai salvar ninguém, atrelada como está a economia européia à dos EUA) e os EUA entrarem em moratória (esperem e verão, enquanto isso leiam os boletins da LEAP: NUNCA erraram!). Resta o quê? Fechar simplesmente a divisão de aviões militares ou a SAAB toda, como fizeram os Holandeses com a Fokker? Mas peraí, há uma saída:
OS BRASILEIROS E OS INDIANOS QUEREM UM CAÇA QUE PODERIA SER PERFEITAMENTE O GRIPEN NG!
Qualquer um deles (ou mesmo ambos) poderiam ser parceiros no desenvolvimento, e ser parceiro implica responsabilidades muito além de meramente financeiras, têm de desenvolver partes do hardware e software da aeronave e aí sim, os Suecos teriam de transferir conhecimentos sem os quais seria humanamente IMPOSSÍVEL se chegar a um produto viável: para um avião desenvolvido por mais de uma empresa voar e combater é necessário que as empresas 'conversem' entre si, que dados venham e vão. Uma c*gada no Brasil e o fly-by-wire dá bug, uma c*gada na Índia e o radar fica caolho, uma c*gada na Suécia e os canards não obedecem corretamente os comandos do fly-by-wire. É um NOVO avião, apenas DESCENDENTE do Gripen. Assim, ou todos aprendem junto, cada um aportando os conhecimenros que tem/adquire do parceiro ou vira num samba do crioulo doido, aí sim, desperdício de dinheiro e tempo. Dá trabalho, dá dor de cabeça, custa caro mas vislumbro aí a nossa ÚNICA chance de começar de pé direito no mundinho dos 'fighter-makers'...
Ameriacano me ensinando a fazer SH? Francês me ensinando a fazer Rafale? Para depois competir com eles? Qualews...
Já a Suécia está num jogo de vida-ou-morte, ou se acupincha ou repete a Holanda e fica sem Indústria Aeronáutica...
Eis aí a razão pela qual me 'Gripei'...
Túlio escreveu:Bender escreveu:Vou jogar uma areia nessa istória,só pra ser do contra![]()
Exato! Concordo em gênero, número e grau. TRANSFERÊNCIA! Isso realmente, como todos aqui sabemos é, no dizer no nosso véio Aiatolá da M'daira, 'canto de sereia'. Uma tigrada passa décadas desenvolvendo tecnologia e, para poder vender 36 caças com esperança de mais uns 90/100, vai lá e dá tudo de bandeja, claríssimo, concordo até dizer chega...
Mas não falo em COMPRAR simplesmente, falo em DESENVOLVER JUNTO a incógnita chamada Gripen NG (ou E/F, como preferirem). Para isso a SAAB sozinha não tem fôlego, e vai ter menos ainda nos tempos vindouros, quando o dólar se for de vez barranco abaixo (o Euro não vai salvar ninguém, atrelada como está a economia européia à dos EUA) e os EUA entrarem em moratória (esperem e verão, enquanto isso leiam os boletins da LEAP: NUNCA erraram!). Resta o quê? Fechar simplesmente a divisão de aviões militares ou a SAAB toda, como fizeram os Holandeses com a Fokker? Mas peraí, há uma saída:
OS BRASILEIROS E OS INDIANOS QUEREM UM CAÇA QUE PODERIA SER PERFEITAMENTE O GRIPEN NG!
Qualquer um deles (ou mesmo ambos) poderiam ser parceiros no desenvolvimento, e ser parceiro implica responsabilidades muito além de meramente financeiras, têm de desenvolver partes do hardware e software da aeronave e aí sim, os Suecos teriam de transferir conhecimentos sem os quais seria humanamente IMPOSSÍVEL se chegar a um produto viável: para um avião desenvolvido por mais de uma empresa voar e combater é necessário que as empresas 'conversem' entre si, que dados venham e vão. Uma c*gada no Brasil e o fly-by-wire dá bug, uma c*gada na Índia e o radar fica caolho, uma c*gada na Suécia e os canards não obedecem corretamente os comandos do fly-by-wire. É um NOVO avião, apenas DESCENDENTE do Gripen. Assim, ou todos aprendem junto, cada um aportando os conhecimenros que tem/adquire do parceiro ou vira num samba do crioulo doido, aí sim, desperdício de dinheiro e tempo. Dá trabalho, dá dor de cabeça, custa caro mas vislumbro aí a nossa ÚNICA chance de começar de pé direito no mundinho dos 'fighter-makers'...
Ameriacano me ensinando a fazer SH? Francês me ensinando a fazer Rafale? Para depois competir com eles? Qualews...
Já a Suécia está num jogo de vida-ou-morte, ou se acupincha ou repete a Holanda e fica sem Indústria Aeronáutica...
Eis aí a razão pela qual me 'Gripei'...
Mas parece que o pessoal é cego e surdo, então vou gritar! A SUECIA NÃO PODE VENDER, NEM DESENVOLVER OU ENTREGAR ALGO QUE NÃO FABRICA OU DESENVOLVE TOTALMENTE.ninjanki escreveu:Bom, a Suécia não precisa do Gripen NG. Esse caça é um passo evolutivo pequeno em relação ao Gripen, principalmente se considerarmos o cenário de defesa sueco, de seus principais clientes, e da possibilidade de autalizar os Gripens atuais com elementos da tecnologia do novo avião. Para mim, está claro que a SAAB quer a India e o Brasil como parceiros, porque é uma boa oportunidade, à um custo baixo, de atualizar o seu único produto do gênero, e ainda ganhar acesso aos dois principais mercados que restaram. Daí a dizer que isso é bom para nós, ou para os indianos, são outros quinhentos.
Quanto à Embraer, a situação é complicada sim. Afinal, se por um lado não podemos ter uma empresa ditando para a FAB e para o Brasil oque esses devem comprar, tanto como vetor quanto como decisão geo-política/estratégica, por outro também não podemos negar que a Embraer é a única empresa viável para tocar um projeto da magnitude do FX-2, seja qual for o escolhido, e que devemos maximizar os ganhos de negócios, de tecnologias de múltipla aplicação, e de viabilidade comercial para a empresa. Quem fala em uma segunda empresa do gênero no Brasil está alucinando. Custa muito caro, e requer um mercado muito grande para sustentar, manter uma empresa aeronáutica, quiça duas...
Por outro lado, faz sentido buscar parcerias internacionais, com fusões e sociedades em projetos de grande porte, com o objetivo de desenvolver, absorver e também exportar tecnologias para ser competitivo com os outros grandes conglomerados. Mas isso só se faz com a participação voluntária da Embraer, que não é joguete do governo ou da FAB para fazer oque lhes dá na telha.
Allan
ps. Enquanto eu não ver um fabricante de turbinas e outro de radares nessas "parcerias", não vejo nada de excepcional nessa proposta. Não precisamos de ufanismo, precisamos é de inteligência para manter nossa nação forte e única.
Tupi escreveu:Proponho fazermos uma campanha.
VOLTA MESTRE ORESTES
Saravá, Tupi, obrigadão!!!Tupi escreveu:Tupi escreveu:Proponho fazermos uma campanha.
VOLTA MESTRE ORESTES![]()
TUM,TUM,TUM.....
Kabiencille Xangô !!
Seja bem vindo de volta Orestes![]()
PRick escreveu:Mas parece que o pessoal é cego e surdo, então vou gritar! A SUECIA NÃO PODE VENDER, NEM DESENVOLVER OU ENTREGAR ALGO QUE NÃO FABRICA OU DESENVOLVE TOTALMENTE.ninjanki escreveu:Bom, a Suécia não precisa do Gripen NG. Esse caça é um passo evolutivo pequeno em relação ao Gripen, principalmente se considerarmos o cenário de defesa sueco, de seus principais clientes, e da possibilidade de autalizar os Gripens atuais com elementos da tecnologia do novo avião. Para mim, está claro que a SAAB quer a India e o Brasil como parceiros, porque é uma boa oportunidade, à um custo baixo, de atualizar o seu único produto do gênero, e ainda ganhar acesso aos dois principais mercados que restaram. Daí a dizer que isso é bom para nós, ou para os indianos, são outros quinhentos.
Quanto à Embraer, a situação é complicada sim. Afinal, se por um lado não podemos ter uma empresa ditando para a FAB e para o Brasil oque esses devem comprar, tanto como vetor quanto como decisão geo-política/estratégica, por outro também não podemos negar que a Embraer é a única empresa viável para tocar um projeto da magnitude do FX-2, seja qual for o escolhido, e que devemos maximizar os ganhos de negócios, de tecnologias de múltipla aplicação, e de viabilidade comercial para a empresa. Quem fala em uma segunda empresa do gênero no Brasil está alucinando. Custa muito caro, e requer um mercado muito grande para sustentar, manter uma empresa aeronáutica, quiça duas...
Por outro lado, faz sentido buscar parcerias internacionais, com fusões e sociedades em projetos de grande porte, com o objetivo de desenvolver, absorver e também exportar tecnologias para ser competitivo com os outros grandes conglomerados. Mas isso só se faz com a participação voluntária da Embraer, que não é joguete do governo ou da FAB para fazer oque lhes dá na telha.
Allan
ps. Enquanto eu não ver um fabricante de turbinas e outro de radares nessas "parcerias", não vejo nada de excepcional nessa proposta. Não precisamos de ufanismo, precisamos é de inteligência para manter nossa nação forte e única.
O radar e a turbina do Gripen NG, NÃO SÃO SUECOS!!!! NEM OS ARMAMENTOS, portanto, não existe desenvolvimento independente do Gripen, vamos ter problemas que os suecos não podem resolver.
Além disso, o Gripen NG pode ser bom para Índia, para a FAB é o caça do tamanho errado.
[]´s