Fórum Defesa Brasil

Pois é, e não passa de uma simples mudança de sensores e aviônicos, uma espécie de MLU...

Túlio escreveu:Pois é, e não passa de uma simples mudança de sensores e aviônicos, uma espécie de MLU...

E é justo isso que faz toda a diferença.

Tem horas que volto lá atrás, em comentários muito antigos discutidos por aqui, que talvez fosse melhor adquirir de 18 a 24 unidades novas de F-16V (provavelmente mais barato que os demais da short list) e umas 60 unidades usadas do deserto a serem modernizadas, e então trocar os caças de Anápolis, Santa Cruz, Canoas e Manaus. Ganharia-se um pouco em custos de aquisição e operação e já se trocava os 4 esquadrões principais, ganhando-se uns 15 anos de fôlego, juntamente com a entrada logo em um programa em andamento de nova geração, como PAK ou F-35, que substituiriam os 4 esquadrões mais os AMX a partir de 2025/2030.

Abraços

Tem horas que volto lá atrás, em comentários muito antigos discutidos por aqui, que talvez fosse melhor adquirir de 18 a 24 unidades novas de F-16V (provavelmente mais barato que os demais da short list) e umas 60 unidades usadas do deserto a serem modernizadas, e então trocar os caças de Anápolis, Santa Cruz, Canoas e Manaus. Ganharia-se um pouco em custos de aquisição e operação e já se trocava os 4 esquadrões principais, ganhando-se uns 15 anos de fôlego, juntamente com a entrada logo em um programa em andamento de nova geração, como PAK ou F-35, que substituiriam os 4 esquadrões mais os AMX a partir de 2025/2030.

Abraços

Pows, quanto Mimimi...

Um F16 A deve ser melhor que tudo junto que a gente tem, mas não podeeeeeeeeeeeee

Continue pensando pequeno.

Eu já parei faz tempo.

Se o problema é preço E NÃO É, PODE TER CERTEZA, compre o J-10B.
Se TEM que ser americano, compra o Super Hornet mesmo, oras.
Se TEM que ser ferrugem, compra TODOS os F-5 no mercado e realiza um MLU com radar AESA, redução da RCS, melhorias no motor, instalação de IRST e vamos estrear o F-5NG.

Mas daqui 5 anos, se nosso programa nuclear for considerado DUVIDOSO pelos EUA. O que acontece com nossos Super Hornet ou F-16 do deserto???
A questão das tots são MUITO importantes. E outra questão é a PARCERIA ESTRATÉGICA. O Brasil tem que saber com quem PODE CONTAR. Vai muito além de tots e preço.

Aliás, se vai ser 50, 60 ou 70 não vai fazer muita diferença. Dinheiro nós temos para qualquer dos três da shortlist. OU não temos para qualquer dos três também.

Luís Henrique escreveu:Continue pensando pequeno.

Eu já parei faz tempo.

Se o problema é preço E NÃO É, PODE TER CERTEZA, compre o J-10B.
Se TEM que ser americano, compra o Super Hornet mesmo, oras.
Se TEM que ser ferrugem, compra TODOS os F-5 no mercado e realiza um MLU com radar AESA, redução da RCS, melhorias no motor, instalação de IRST e vamos estrear o F-5NG.

[destacar]Mas daqui 5 anos, se nosso programa nuclear for considerado DUVIDOSO pelos EUA. O que acontece com nossos Super Hornet ou F-16 do deserto???[/destacar]
A questão das tots são MUITO importantes. E outra questão é a PARCERIA ESTRATÉGICA. O Brasil tem que saber com quem PODE CONTAR. Vai muito além de tots e preço.

Aliás, se vai ser 50, 60 ou 70 não vai fazer muita diferença. Dinheiro nós temos para qualquer dos três da shortlist. OU não temos para qualquer dos três também.

A não ser que compre-se da China ou Rússia, isso pode acontecer com Super Hornet, F-16, Rafale, Gripen, Eurofighter, etc... pois todos esses são muito mais amigos aliados dos EUA do que do resto, principalmente do Brasil...

O Brasil precisa começar a aprender a contar consigo mesmo, para depois poder exigir o mesmo dos outros. Foi isso que os EUA fizeram, França também, Rússia, etc...

Não vai existir indústria nacional para poucos vectores. Ninguém vai investir, por exemplo, 10 milhões para ganhar 11. Ou levam o assunto a sério, ou vamos ficar nesse eterno looping, a derrapar sem sair do lugar, e vamos ter que contentar-nos com os gatos pingados de sempre...

Sem exemplo vindo de cima, do GF, não vai haver expansão na área industrial. Ou o GF incentiva e cria bases para isso, ou não há ToT suficiente que tire o Brasil do buraco tecnológico que está...

Pra mim, nem mesmo China e Russia desejaria ver mais um player globar surgindo. Não há amigos, mas interesses entre nações

A opção é fazer como os iranianos. "reverse engenering" como se não houvesse amanhã!

Vejam lá se eles não puseram os F14 a voar. Ou será que o F16 trás algum equipamento que detecte que o aparelho não tem uma peça original da LM e desligue no meio do voo?

tflash escreveu:A opção é fazer como os iranianos. "reverse engenering" como se não houvesse amanhã!

Vejam lá se eles não puseram os F14 a voar. Ou será que o F16 trás algum equipamento que detecte que o aparelho não tem uma peça original da LM e desligue no meio do voo?

Dá-lhes ideias dá que o próximo lote de Falcons já vem com isso.

Andre Correa escreveu:

Luís Henrique escreveu:Continue pensando pequeno.

Eu já parei faz tempo.

Se o problema é preço E NÃO É, PODE TER CERTEZA, compre o J-10B.
Se TEM que ser americano, compra o Super Hornet mesmo, oras.
Se TEM que ser ferrugem, compra TODOS os F-5 no mercado e realiza um MLU com radar AESA, redução da RCS, melhorias no motor, instalação de IRST e vamos estrear o F-5NG.

[destacar]Mas daqui 5 anos, se nosso programa nuclear for considerado DUVIDOSO pelos EUA. O que acontece com nossos Super Hornet ou F-16 do deserto???[/destacar]
A questão das tots são MUITO importantes. E outra questão é a PARCERIA ESTRATÉGICA. O Brasil tem que saber com quem PODE CONTAR. Vai muito além de tots e preço.

Aliás, se vai ser 50, 60 ou 70 não vai fazer muita diferença. Dinheiro nós temos para qualquer dos três da shortlist. OU não temos para qualquer dos três também.

A não ser que compre-se da China ou Rússia, isso pode acontecer com Super Hornet, F-16, Rafale, Gripen, Eurofighter, etc... pois todos esses são muito mais amigos aliados dos EUA do que do resto, principalmente do Brasil...

O Brasil precisa começar a aprender a contar consigo mesmo, para depois poder exigir o mesmo dos outros. Foi isso que os EUA fizeram, França também, Rússia, etc...

Não vai existir indústria nacional para poucos vectores. Ninguém vai investir, por exemplo, 10 milhões para ganhar 11. Ou levam o assunto a sério, ou vamos ficar nesse eterno looping, a derrapar sem sair do lugar, e vamos ter que contentar-nos com os gatos pingados de sempre...

Sem exemplo vindo de cima, do GF, não vai haver expansão na área industrial. Ou o GF incentiva e cria bases para isso, ou não há ToT suficiente que tire o Brasil do buraco tecnológico que está...

Para isto servem as tots.
Capacidade para manter, até mesmo os motores, capacidade para atualizar e capacidade de integrar NOVOS armamentos que serão desenvolvidos, sem necessidade de ser feito por ELES e a gente assistindo. Faremos SOZINHOS.
Receberemos as tots para isto.

Amigos,

Eu sou contrário a essa opção de fazermos sozinhos.
Temos que ter capacidade para tal, mas executar essa capacidade desnecessariamente certamente não é a melhor solução:
1. O ideal é fazer parceria com quem tem o domínio da tecnologia de ponta.
2. Desenvolver as soluções em parceria, compartilhando o conhecimento e rateando os custos.
3. Como não temos demanda nem investimentos para evoluir a tecnologia, se nos fecharmos naquilo que conseguimos aprender, em pouquíssimo tempo estaremos tecnologicamente defasados, obsoletos.
4. Vamos escolher um parceiro de alto nível, que não nos restrinja o acesso ao conhecimento, vamos rapidamente alcançar seu nível e continuar crescendo junto com ele.

Tem que escolher bem o parceiro, é claro. Juntar fome com inanição não vai dar em nada. Juntar com quem não precisa de nós e pode nos descartar a qualquer momento também não.
Abraço,

Justin

Pois, é como o Justin disse, temos que alcançar algum nível de domínio sobre a tecnologia.

Quanto a tecnologia de motores, ninguém vai nos dar completamente. Não sei porque ainda acreditam nesse tipo de ToT. O Brasil não tem quem possa receber esse tipo de tecnologia, portanto, o que acredito que a FAB está a fazer é comprar aquilo que pode ser absorvido, e não simplesmente comprar tudo e depois ve-se o que se faz com aquilo... é aí que cai a história da ToT irrestrita, que não existe, nem foi pedida.

O que o Brasil precisa fazer é o mesmo que todos países fazem, investindo em educação tecnológica, pois ser o país líder em cursos de Direito não nos leva a lugar algum, e garantir melhores condições para o desenvolvimento de uma indústria sólida de Defesa. Aí sim pode buscar parceiros externos que terão interesse em desenvolver algo a longo prazo com o Brasil.

Não lembram que fomos parceiros na ISS, mas não fomos capazes de cumprir a nossa parte, e fomos chutados? Pois, não gostava de ver isso novamente...

Trecho do Wikipedia sobre o Brasil e a ISS:

O Brasil hoje está fora do projeto de construção da Estação Espacial Internacional (ISS), devido ao não cumprimento, da empresa subcontratada da Embraer de ser incapaz de fornecer o Palete EXPRESS prometido, e o Brasil deixou o programa, sob a gerencia do governo Lula, das tarefas acordadas. Após quase dez anos de participação, mas sem nunca ter contribuído com um único parafuso para o programa, o País perdeu definitivamente a chance de assinar seu nome na lista de fabricantes da base orbital. Segundo o especialista John Logsdon, diretor do Instituto de Políticas Espaciais da Universidade George Washington e membro do Comitê de Conselho da Nasa, “já é tarde demais para o Brasil fazer qualquer coisa, a não ser tornar-se um usuário da estação”

FONTE

Triste porém verdade.

Concordo 100% com o André Corrrea

Se quer transferência, tem que comprar muito, e 36 unidades é uma quantidade ridícula.

Abraços