Meu caro Túlio, para ser bem honesto e direto, quero muito acreditar que tudo o que dizes de fato está ocorrendo, mesmo que a conta gotas e nos escrutínios do poder organizacional castrense.Túlio escreveu: ↑Dom Nov 10, 2019 2:04 pm Claro, com a atual Primavera Sul-Americana (e é primavera mesmo) há um crescente enfoque em postergar melhorias para poder operacionalizar o que já se tem e que pode ser necessário a qualquer momento, tipo cada Cascavel, Urutu, Guarani e até M-113. No que a "onda" passar, ideias ainda melhores surgirão e as que já existem estarão mais maduras. Assim, é ponto de vista: tu pareces ver o copo meio vazio, eu o vejo meio cheio.
Pelo menos nenhum de nós dois SE OFENDE com ele.
Mas é como eu sempre digo aqui... 'é mais fácil mudar doutrinas do que mentalidades nas ffaa's'.
Aqui e ali sinto isto que dizes as vezes no meu trabalho, então, me corre uma certa esperança de que as coisas realmente possam mudar. Não como queremos ou na velocidades que precisamos, mas elas ocorrem. Com os militares não é diferente.
O pessoal com quatro estrela hoje são ten e capitães de fins de 1970 's e anos 1980's. Eles já viram muitas coisas em termos de transformação da sociedade, do mundo, da tecnologia e da forma de se fazer guerra. E isto moldou de certa forma a profissionalidade de muitos, mas não de todos. Mas esta é uma questão de equilíbrio fino e de ajustes que a própria força engendrará com o tempo.
De qualquer forma, copo meio cheio ou meio vazio, espero que realmente as coisas mudem. Não por questões de filigranas organizacionais ou tradicionalices, mas porque de fato enendemos que mudar faz parte essencial do negócio. E se não o fizermos, alguém o fará primeiro que nós, e isto gerará consequências para o país como um todo que podem não ser necessariamente boas. E se não estivermos minimamente preparados, como de fatos nunca estamos, do ponto de vista essencialmente material e doutrinal, bem, ficamos a ver o que acontece e o que o futuro nos reserva.
Tomara que ele seja melhor do que ontem.
abs
Primeira linha: Spike LR2, Spike ER2 (ambos em função prioritária como anticarro) e Spike NLOS (uso múltiplo, inclusive como peça de artilharia);