Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça
Enviado: Seg Mai 19, 2008 5:06 pm
x1000
A-29 escreveu:Discussões à parte sobre a montagem de caças novos no país (digo montagem pois não vai passar disso), gostaria de ressaltar o seguinte trecho:
Se me permitem um breve momento de indignação, o que raios a FAB ficou fazendo nos últimos dez anos com o dinheiro do contribuinte que ainda não sabe o tipo de caça que quer?????O primeiro movimento institucional, diante da nova diretriz do Ministério da Defesa, foi feito no início deste ano. A segunda decisão foi tomada na semana passada. "Em janeiro, a Aeronáutica baixou uma diretriz para o Estado-Maior pedindo uma análise dos passos a dar para conceber um caça de uma nova geração. Na quarta-feira, o Estado-Maior entregou o estudo, eu coloquei uns requisitos, e ontem (quinta-feira) assinei o documento", relatou o brigadeiro Saito ao Estado, na sexta-feira. Segundo o comandante, "agora vai ser criada uma comissão especial para definir, ao longo de um ano de trabalho, o que seria um caça para a FAB, características, performance, armas etc".
Fim de carreira. É a FAB assumindo o jeito PT de governar: se não sabe resolver um problema, crie um grupo de trabalho e vá empurrando com a barriga...
Ultimamente eu acho que a FAB tem culpa no cartório também... Exemplos são os projetos doidos dos C-212 (graças a Deus morreu), ou dos Helis de Ataque apontam na direção que tem muita gente aloprada daquele lado de lá também.Immortal Horgh escreveu:A-29 escreveu:Discussões à parte sobre a montagem de caças novos no país (digo montagem pois não vai passar disso), gostaria de ressaltar o seguinte trecho:
Se me permitem um breve momento de indignação, o que raios a FAB ficou fazendo nos últimos dez anos com o dinheiro do contribuinte que ainda não sabe o tipo de caça que quer?????
Fim de carreira. É a FAB assumindo o jeito PT de governar: se não sabe resolver um problema, crie um grupo de trabalho e vá empurrando com a barriga...
O problema não é a FAB, mas quem libera, ou melhor, retém as verbas.
[ ]s
Concordo 1000% !!! A FAB não é vítima, vide o que tem de outros programas que gastaram/estão gastando/gastarão centenas de US$ mi (aviões de transporte, P-3Br, helicópteros de ataque, etc) enquanto que se gasta EUR 6,8 mi para armamento para os Mirage 2000C/B (10 Matra Super 530, 22 Matra Magic 2, mísseis de treino, cartuchos de 30 mm e conjuntos de chaff/flare), migalhas de US$10 ou 20 mi para outras armas guiadas, etc.cb_lima escreveu:
Ultimamente eu acho que a FAB tem culpa no cartório também... Exemplos são os projetos doidos dos C-212 (graças a Deus morreu), ou dos Helis de Ataque apontam na direção que tem muita gente aloprada daquele lado de lá também.
Infelizmente!
[]s
CB_Lima
Na realidade só estão ratificando a participação no Pak-Fa, pois, pela proposta, quando esse suposto caça entrar em operação já vai ter um monte de caças de 5º geração em operação plena.....não acredito ser uma parceria só para um caça de 4º geração(com possibilidade de obsolência) deve ser um pacote que comporte 4º e 5º geração pela possibilidade de gastos em torno de 100 bi-dólares por voltaEdu Lopes escreveu:Infelizmente é sim. Aqui a reportagem na íntegra:douglas_bc escreveu:...a propósito, essa informação é veridica?E se é caça de 4ª geração então deve ser o Rafale.Em vez de comprar, FAB vai construir caça
Em parceria com alguma potência militar, Aeronáutica desenvolverá aparelho de quarta geração; decisão enterra projeto FX-2, herdado de FHC
Tânia Monteiro e Rui Nogueira
Não é mais conversa de corredor de caserna. Na quinta-feira passada o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, assinou um documento simples, mas muito especial para a incipiente indústria de defesa do País. Na prática, o documento enterrou o Projeto FX-2, herdado do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e deu o pontapé inicial para que o Brasil produza, em aliança com a indústria de uma potência militar e à custa de muita transferência de tecnologia, um caça de quarta geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). Franceses, russos e indianos negociam freneticamente no bastidor, cada um com sua idéia de parceria, para fechar um acordo com o Brasil (leia abaixo).
Até meados de 2007, com um orçamento de US$ 2,2 bilhões, a Aeronáutica estava autorizada a tirar da gaveta, a partir de janeiro passado, a compra de 36 caças para conter a precariedade a que chegou a FAB, com 37% da frota de 719 aviões sem condições de voar - esse era o projeto FX-2, que ampliava a proposta original, do governo FHC, que previa gastos de US$ 700 milhões.
De janeiro para cá, com a avaliação dos produtos disponíveis e dos preços das propostas dos fornecedores internacionais - norte-americanos, franceses, suecos, ingleses, russos, alemães e espanhóis -, além da decisão de implantar uma política industrial de defesa, o governo evoluiu para o projeto de construir um caça sob encomenda e adaptado às necessidades da FAB. Os caças mortíferos de quarta e quinta gerações disponíveis no mercado têm uma combinação indigesta: barreiras para a transferência de tecnologia, preços estratosféricos e performance marcadamente de ataque - o que passaria uma mensagem de ameaça aos vizinhos sul-americanos se o Brasil tivesse dinheiro para comprar, por exemplo, o F-22/Raptor, um caça "made in USA" com preço unitário que, dependendo da tecnologia agregada, pode variar entre US$ 130 milhões e US$ 240 milhões.
Na avaliação da Defesa e do comando da Aeronáutica, os caças à venda de múltiplas funções - interceptação, defesa e ataque - têm preço aceitável e permitem uma aliança estratégica em matéria de transferência de tecnologia. "Nesse caso,em vez de comprar lá fora, decidimos gastar os US$ 2 bilhões do projeto FX-2 para revitalizar o que já temos e investir no projeto de construção de um caça brasileiro", disse ao Estado o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
O primeiro movimento institucional, diante da nova diretriz do Ministério da Defesa, foi feito no início deste ano. A segunda decisão foi tomada na semana passada. "Em janeiro, a Aeronáutica baixou uma diretriz para o Estado-Maior pedindo uma análise dos passos a dar para conceber um caça de uma nova geração. Na quarta-feira, o Estado-Maior entregou o estudo, eu coloquei uns requisitos, e ontem (quinta-feira) assinei o documento", relatou o brigadeiro Saito ao Estado, na sexta-feira. Segundo o comandante, "agora vai ser criada uma comissão especial para definir, ao longo de um ano de trabalho, o que seria um caça para a FAB, características, performance, armas etc".
A meta é que por volta de 2016 o caça brasileiro comece a entrar em operação, desativando progressivamente os F5 e os Mirage 2000 que têm vida útil até meados da próxima década.
Segundo Juniti Saito, toda a concepção da nova política vai ser amarrada no Plano Estratégico das Forças Armadas que será assinado no festivo Dia da Independência, 7 de Setembro. "Não vamos fazer nenhuma licitação, pois isso não tem sentido para quem quer ter uma política estratégica", disse Saito.
Por enquanto, nem Jobim nem Saito falam na cifra a investir para ter o caça brasileiro. Mas, segundo especialistas, dependendo da ambição a alcançar em matéria de transferência e produção local de tecnologia, o projeto pode consumir entre US$ 20 bilhões e US$ 100 bilhões. "Seria muito prematuro dizer quanto nós vamos gastar", disse o comandante. "Uma coisa é certa e óbvia, será um caça supersônico, mas é prematuro, também, falar em parceiro", acrescentou.
ÁREA ESPACIAL
O projeto do caça brasileiro é uma das peças da política industrial de defesa que o ministro Nelson Jobim encampou. A área espacial deve ganhar, ainda neste semestre, um novo reforço. Sexta-feira passada, em Brasília, o diretor-geral da parte brasileira da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral, anunciou que o conselho da empresa vai se reunir no dia 2 de junho, em Kiev, na Ucrânia, para avaliar o aumento de capital de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões.
Esse reforço de capital é para acelerar o lançamento de cargas úteis (satélites) por meio do foguete Cyclone-4 a partir da base brasileira de Alcântara, no Maranhão. Mas a meta maior é construir e lançar o Cyclone-5, até meados de 2010, com a participação de técnicos brasileiros, além de transferir tecnologia ucraniana para o País.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4503,0.php
E enquanto isso na Venezuela chegam os KH-31 e Deus sabe mais sabe lá o que... (Deus até sabe, mas ele não toca nesse assunto )rcolistete escreveu:Concordo 1000% !!! A FAB não é vítima, vide o que tem de outros programas que gastaram/estão gastando/gastarão centenas de US$ mi (aviões de transporte, P-3Br, helicópteros de ataque, etc) enquanto que se gasta EUR 6,8 mi para armamento para os Mirage 2000C/B (10 Matra Super 530, 22 Matra Magic 2, mísseis de treino, cartuchos de 30 mm e conjuntos de chaff/flare), migalhas de US$10 ou 20 mi para outras armas guiadas, etc.cb_lima escreveu:
Ultimamente eu acho que a FAB tem culpa no cartório também... Exemplos são os projetos doidos dos C-212 (graças a Deus morreu), ou dos Helis de Ataque apontam na direção que tem muita gente aloprada daquele lado de lá também.
Infelizmente!
[]s
CB_Lima
Estou cético : serei forçado a escrever em 31/12/2008 que quase nada terá acontecido em termos de aquisições de equipamentos militares pelo Brasil. Vergonhoso, ainda mais considerando que lá para 2010/11 só a folha de pagamentos/aposentadorias/pensões militares será quase de R$40 bi.
[]s, Roberto
Olá Roberto,rcolistete escreveu:Tem um tal de Orestes, poucos posts depois desse comentário, que citou os diversos enganos e/ou confusões dos citados artigos...orestespf escreveu: Errado!!! Sinto pela forma e pelo tom, sei a origem da coisa, não existem erros. Existe um motivo em especial, procure pelo nome W... O resto é "conseqüência"... rsrs
[]s, Roberto
A idéia inicial é "ampliar" a idéia do FX-1, por isso o apelido formal de FX-2. No primeiro falava-se de 700 mi dólares para 12 caças, depois falou-se em 2,2 bi dólares para 36 caças. Se observar bem, tratava-se de multiplicar por 3 o valor previsto no FX-1, isso foi por água abaixo. E mais, não era pouca coisa (2,2 bi), era o primeiro lote de caças.Heer.Skuda escreveu:Vou me apegar a Jesus, cavar um abrigo e esperar... 2.2 Bí para compra de Vetores é valor muito baixo, 2.2 deveria ser usado para compra de caças "tampa buraco" para cruto prazo. Que mesquinharia, nao estamos trabalhando com um quadro normal, é emergencial.
Esta incerteza toda me da uma certeza, de que nos próximos anos eu e meus filhos veremos nossa nação sendo dividida entre as super potências.
Que Deus nos proteja.
IN JESUS WE TRUST
Wolfgang escreveu:Olá pessoal,
Sim, o AMX-M já começou e foi assinado o contrato, agora está em andamento. Entregas entre 2010-15...
Sobre essa matéria do Estadão, sugiro cautela em tirarem conclusões baseadas nela. Tal matéria parece que foi escrita por quem não sabe do assunto e pode ter vários erros.
[]s, RobertoErrado!!! Sinto pela forma e pelo tom, sei a origem da coisa, não existem erros. Existe um motivo em especial, procure pelo nome W... O resto é "conseqüência"... rsrs
O Wando está por trás do F-X?
Relaxa, sem problemas.orestespf escreveu:Olá Roberto,rcolistete escreveu: Tem um tal de Orestes, poucos posts depois desse comentário, que citou os diversos enganos e/ou confusões dos citados artigos...
[]s, Roberto
mais do que nunca aqui cabe meu pedido formal de desculpas, errei e errei feio com o amigo. Só agora que respondeu o meu post é que pude ler com calma o que você escreveu anteriormente. Possivelmente não entendi o que você queria dizer, mas isso não pode ser interpretado como uma desculpa esfarrapada, é um erro mesmo (meu). Mais uma vez, queira me desculpar, você estava corretíssimo desde o início.
Abraços "desculposos",
Orestes