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Enviado: Ter Jan 29, 2008 6:23 pm
por lelobh
Tomara que eles realmente esqueçam do "quintal" por mais uns 20 anos. Tempo suficiente, se o governo seguir em frente no que parece ser sua proposta, para nos tornar militarmente respeitáveis e quem sabe temidos.
Yannkes go home. Isso ou a baioneta, eles escolhem.
Enviado: Ter Jan 29, 2008 6:33 pm
por César
Amigo Soultrain,
Primeiramente, gostaria de dizer que é sempre um prazer debater contigo.
O seu texto fala dos EUA como se fossem um policia a impor leis e a policiar os mauzões.
Eu não disse isso em lugar algum. Os Estados Unidos são uma superpotência, que tem interesses ao redor do mundo. Eles garantem parte desses interesses alocando forças militares para fazer pressão em diferentes partes do globo, e tendem a ter maior choque com os países capazes de atrapalhar ou negar esses seus interesses.
Quem, no futuro próximo, tem capacidade de atrapalhar o poderio americano mundo afora, são principalmente China e um pouco a Índia(muito embora essa seja mais neutra que a China). A tendência é que estes países aumentem sua rivalidade, e, por isso, os americanos tenderão a manter suas principais forças na Ásia. Quanto a questão dos recursos, o mais importante deles, o petróleo, está no Oriente Médio, e, portanto, os Americanos devem manter uma prioridade com essa região também.
O Brasil, por seu lado, não tem capacidade de intervenção e não tem papel relevante nesse jogo. Além disso, Brasil e EUA são aliados, ao contrário da relação dos EUA com os países do oriente médio.
Na América, os EUA não precisam deslocar muitas forças para garantir seus interesses, pois praticamente não há qualquer oposição que chege aos ameaçar. Países fora da América não tem capacidade de projeção de poder que ameace essa superioridade estadunidense nesse oceano. Por isso eu disse que a criação ou não da quarta frota não alterará o status quo, atual e futuro, no poderio militar sobre o Atlântico Sul.
Abraços
César
Enviado: Ter Jan 29, 2008 6:55 pm
por soultrain
César,
O prazer é meu. Eu não disse que disse..err deixa para lá. O que eu quero dizer é que aparenta, sugere.
Quanto à dicotomia India e China a minha opinião é que a India é mais controladora e intervencionista no campo empresarial.
A questão é que toda a gente conhece um Chinês, um Indiano fala Inglês e passa mais despercebido.
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Enviado: Qua Jan 30, 2008 6:41 pm
por Edu Lopes
luisabs escreveu:Bem, com tantas riquezas no atlântico sendo descobertas, e levando em conta a sede por petroleo dos EUA, nos que nos cuidemos. Outra coisa que deve estar ativando a 4 frota, deve ser a Antartida!!!!!!!
Foi nisso que pensei quando li a notícia.
Não acho que os americanos tenham qualquer tipo de preocupação militar com a América do Sul. As recentes notícias – confirmadas - das descobertas da Petrobras podem ter chamado a atenção deles para uma região há muito negligenciada por sua política externa. Um formidável manancial de óleo numa área livre de conflitos é tudo o que eles gostariam de ter.
Mas a presença de uma Frota americana no Atlântico Sul (que, tenho certeza, não ficará ancorada na Flórida) certamente não interessa ao Brasil. E o pior é que não podemos fazer nada pra impedir.
Enviado: Qui Jan 31, 2008 9:36 am
por soultrain
Boas,
Reli a minha resposta e julgo que não fui claro. O que quero dizer é que existem muitas empresas Chinesas a operar no ocidente, mas existem muito mais Indianas. Como a linguagem, os modos e a cultura empresarial é nos próxima, as empresas indianas, como a Tyco, a CMG, a consultora da Tata (que é a maior do mundo) passam despercebidas. A maioria das nossas comunicações de voz e dados intercontinentais e internacionais, passam por fibra optica de uma empresa Indiana por exemplo.
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Enviado: Qui Jan 31, 2008 2:25 pm
por César
Amigo Soultrain,
Gostaria de saber a sua opinião sobre a proposta de recriação da quarta frota. Qual é a leitura que você faz desse acontecimento?
Quais as implicações, para você, em termos políticos dessa decisão? E em termos práticos, você acha que a sua criação alterará em algo o "equilíbrio" de forças nesse cenário?
Um grande abraço,
César