O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 62208
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6507 vezes
Agradeceram: 6874 vezes
Contato:

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#151 Mensagem por Túlio » Dom Mar 14, 2010 3:04 pm

prp escreveu: Se for para posse a arma ideal que acho é uma 12, até mesmo pelo impácto psicológico que causa, tem suas desvantagens tipo local para guardar.
POWS, vais me dizer que numa CASA não vai haver onde guardar uma doze? É uma arma longa mas portátil, não uma peça de artilharia de campanha, cupincha... :wink:
prp escreveu:Arma curta um 38 já está de bom tamanho, até mesmo que seu poder de parada é maior que o 380 ACP, maior calibre permitido para pistolas no Brasil.
Para mim o conceito de Stopping Power tem seus senões: por exemplo, o que mata mais? Um tiro de .22 na cabeça ou um de .50AE no dedão do pé? O que conta é a precisão do disparo, miras e acertas onde miraste. Isso se consegue com muito 'disparo a seco' e treino real, e aí tanto faz se é 'calibrinho' ou 'calibrão', mata do mesmo jeito...

prp escreveu:A munição a ser usada deve ser das melhores e mante-las novas, trocando-as a cada ano. Sobre as munições +p+ li a algum tempo um portaria da PF ou EB, não lembro qual, que não era permitido para uso civil, porem na mesma época comprava normalmente nas lojas especializadas este tipo de munição. É bom confirmar para depois um juiz maluco não querer te ferrar por causa da munição.
Que eu saiba a CBC recomenda a troca da munição semestralmente, é o que sigo. O problema é a munição durar seis meses, ADORO atirar e volta e meia alguém da Civil ou BM dá o toque: 'nosso pessoal vai pro estande dia tale, queres que te bote na lista? Mas te vires com a munição...' :mrgreen:

Ademais, o que o tale de Juiz Maluco vai ter para mostrar depois que eu usar o meu removedor de alma em alguém? O PROJÉTIL! Estojo deflagrado eu boto o que quiser na arma. Bueno, seja para .38 comum, seja +P, seja +P+, seja .357 Magnum, o projétil é O MESMO! :wink:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceu: 115 vezes
Agradeceram: 323 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#152 Mensagem por Sterrius » Dom Mar 14, 2010 3:38 pm

Ahã...
Faça isso aqui no Rio.
Lembram da velhinha que atirou no ladrão que lhe estava roubando e o delgado a prendeu em flagrante por isso?
Era o caralhésimo assalto do mesmo cara coma mesma senhora, que depois de reclamar inúmeras vezes na polícia se viu obrigada a comprar um arma, a ter algo prá se proteger.


Tem como arranjar detalhes do ocorrido e se possivel o inquerito political? Nao vo opinar sem dados :wink: .

O problema da 12 que eu vejo em residencias são os danos materias lol. Mas o 38 realmente é melhor pra residencia creio até pq é mais facil de utilizala em lugares nao espaçosos, e tb parece ser mais confiavel no que se trata de travamentos ou defeitos na bala.

Quanto a projetil, se ele fosse ilegal e isso reconhecido vc seria julgado pelo crime de ter munição ilegal, mas ela nao anularia o ato da legitima defesa. Seria um caso investigado e julgado em separado. (Agora estou aqui supondo que vc esta com balas restritas, nao as completamente ilegais de uso exclusivo do exercito :lol: , o que creio que nao tem fundamento no caso de um .38, mas mesmo aqui ainda seria discutivel pois depende da diferença de estrago entre a bala especial e a comum).

Nao esqueçam que como toda a justiça. Ela depende dos advogados e do juiz/juri! Saber convencer que sua visão e opções na hora foram certas é fundamental.




Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 9074
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 137 vezes
Agradeceram: 428 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#153 Mensagem por prp » Dom Mar 14, 2010 4:19 pm

Túlio escreveu:
prp escreveu: Se for para posse a arma ideal que acho é uma 12, até mesmo pelo impácto psicológico que causa, tem suas desvantagens tipo local para guardar.
POWS, vais me dizer que numa CASA não vai haver onde guardar uma doze? É uma arma longa mas portátil, não uma peça de artilharia de campanha, cupincha... :wink:

Tá, coloca uma 12 na gaveta do criado mudo então. Ou se vc tiver uma criança deixa ela atras da porta.
prp escreveu:Arma curta um 38 já está de bom tamanho, até mesmo que seu poder de parada é maior que o 380 ACP, maior calibre permitido para pistolas no Brasil.
Para mim o conceito de Stopping Power tem seus senões: por exemplo, o que mata mais? Um tiro de .22 na cabeça ou um de .50AE no dedão do pé? O que conta é a precisão do disparo, miras e acertas onde miraste. Isso se consegue com muito 'disparo a seco' e treino real, e aí tanto faz se é 'calibrinho' ou 'calibrão', mata do mesmo jeito...

Matar até um estilingue mata. Stopping Power é o poder de parada, agora se vc acertar no ombro de um cara com um 22 ou com o .40 vai ter uma diferença né.
prp escreveu:A munição a ser usada deve ser das melhores e mante-las novas, trocando-as a cada ano. Sobre as munições +p+ li a algum tempo um portaria da PF ou EB, não lembro qual, que não era permitido para uso civil, porem na mesma época comprava normalmente nas lojas especializadas este tipo de munição. É bom confirmar para depois um juiz maluco não querer te ferrar por causa da munição.
Que eu saiba a CBC recomenda a troca da munição semestralmente, é o que sigo. O problema é a munição durar seis meses, ADORO atirar e volta e meia alguém da Civil ou BM dá o toque: 'nosso pessoal vai pro estande dia tale, queres que te bote na lista? Mas te vires com a munição...' :mrgreen:

6 meses que seja. O problema é ter grana para ficar comprando munição a 6/8 reais para gastar no estande.

Ademais, o que o tale de Juiz Maluco vai ter para mostrar depois que eu usar o meu removedor de alma em alguém? O PROJÉTIL! Estojo deflagrado eu boto o que quiser na arma. Bueno, seja para .38 comum, seja +P, seja +P+, seja .357 Magnum, o projétil é O MESMO! :wink:
O projétil é o mesmo? o projétil da munição +P+ é ponta oca, o que qualquer exame de balística define.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 62208
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6507 vezes
Agradeceram: 6874 vezes
Contato:

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#154 Mensagem por Túlio » Dom Mar 14, 2010 5:14 pm

prp escreveu:

Tá, coloca uma 12 na gaveta do criado mudo então. Ou se vc tiver uma criança deixa ela atras da porta.
Já tive criança em casa durante uns 12 anos. Meu 38 de serviço ficava sobre o guarda-roupas do quarto. O outro em cima da estante da sala, oculto por um artifício que ainda uso e, portanto, não vou comentar.

Minha receita é simples: se tens criança capaz de subir no teu guarda-roupa ou na estante, ela também é capaz de entender uma explicação sobre a arma e para que ela serve. O que ela faz e, principalmente, o que ela PODE fazer. Nunca me arrependi, foram dois meninos e uma menina e JAMAIS tocaram em minhas armas sem minha permissão e presença. Detalhe: SABIAM onde estavam... :wink:

Criança e arma só são perigosos se não explicamos. A maioria dos adultos é assim, esconde, não fala nada. A criança é curiosa, um dia acha e a josta está prestes a acontecer. Muita gente já se ferrou por isso. Bem diferente daquela que SABE do que se trata...
prp escreveu:

Matar até um estilingue mata. Stopping Power é o poder de parada, agora se vc acertar no ombro de um cara com um 22 ou com o .40 vai ter uma diferença né.
Cupincha, já estudei muito isso de Stopping Power e quanto mais leio e pratico, menos acredito. Faças isso e verás também, é charla e desculpa para a Síndrome do Calibrão, pela qual não se pode comprar armas realmente potentes por aqui. Só para te mostrar: tenho aqui mesmo no DB foto e filme meus treinando com a .40. Eu tinha então TRÊS armas curtas, sendo duas em carga, a pistola 40 e o revólver 38. Tive de optar, um ou outro. Fiquei com o revólver. Não é tão Calibrão nem tão bonito nem tem empunhadura tão gostosa mas com ele sei que enfio um double tap no tórax a seis metros em todas as tentativas. Na vida real eu te garanto que o defunto que eu produzisse com o 38 estaria tão morto quanto o que fosse feito com uma Desert Eagle .50 ou um Casull .454... 8-]
prp escreveu:

6 meses que seja. O problema é ter grana para ficar comprando munição a 6/8 reais para gastar no estande.
Eu que o diga. Compro recarregada para treinar mas acabo me empolgando e gastando a de fábrica também, já saí de estande sem uma única bala na arma... :lol:
prp escreveu: O projétil é o mesmo? o projétil da munição +P+ é ponta oca, o que qualquer exame de balística define.


Cuméquié??? :shock: :shock: :shock: :shock:

Pensei que a charla fosse SÉRIA, cupincha, qualews... [003] [003] [003] [003]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
delmar
Sênior
Sênior
Mensagens: 5290
Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
Localização: porto alegre
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 515 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#155 Mensagem por delmar » Dom Mar 14, 2010 11:04 pm

Uma espingarda 12 não é de fácil manuseio. A minha eu guardo dentro de um roupeiro com os cartuchos ao lado, em uma pochete. Só vou pega-la se estiver certo de que algum intruso está tentando arrombar a porta da casa ou entrou no pátio e eu tenho tempo suficiente para pega-la. Posto uma foto da mesma.

Imagem

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceu: 632 vezes
Agradeceram: 644 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#156 Mensagem por Clermont » Seg Mai 17, 2010 1:57 pm

CIDADÃOS ARMADOS.

Um homem se aproximou de uma mulher de 82 anos, enquanto ela guardava mantimentos no carro, e disse algo horrível: “Chegou o teu dia. Tu tá velha demais pra continuar vivendo!” De acordo com a polícia, então, ele tomou a bengala da mulher e começou a espancá-la com ela. Apesar do selvagem ataque, a idosa conseguiu agarrar sua bolsa e sacar uma arma, disparando um tiro. O homem fugiu e, depois de ouvir o tiro, empregados de uma loja, rapidamente, vieram em socorro da mulher. A mulher que se diz uma “velha durona e obstinada” está com sérios hematomas, mas vai se recuperar totalmente. “Se eu me for, naturalmente, ou por doença, ou coisa e tal, tudo bem,” ela disse. “Estou pronta pra ir, mas não estou pronta pra deixar algum cretino me levar.” (KVOA-TV, Tucson, Arizona – 15 de março de 2010.).

Daniel Kaplan tinha estacionado em frente ao seu negócio, quando dois homens correram para seu veículo. Um deles chegou no interior, socou Kaplan, três vezes, no rosto, e encostou uma arma na cabeça do motorista. Aí, os instintos de Kaplan explodiram. A polícia disse que ele agarrou a arma do suspeito, com a mão esquerda, e abriu a porta do carro, com um chute, contra seu atacante. Então, Kaplan procurou debaixo do assento e agarrou sua pistola Glock .45. “Eu disparei cinto tiros, tão rápido quanto possível”, ele relembra. “Eu estava lutando pela minha vida.” Pelo menos um dos suspeitos foi baleado. Ambos fugiram da cena e estão sendo procurados pela polícia. “Estou feliz por ainda estar aqui,” disse um aliviado Kaplan. (Columbus Ledger-Enquirer, Columbus, Geórgia, 4 de março de 2010).

Um homem enlouquecido, brandindo uma faca, tentou esfaquear pessoas, aleatoriamente, no estacionamento de numa loja de conveniências. A polícia disse que ele já tinha perseguido um motorista de entregas e outros, quando correu para um carro deixando o estacionamento. Ele se lançou contra o motorista do carro, com a faca, ferindo-o. Foi aí que o motorista, cujas duas jovens enteadas estavam no veículo, pegou uma arma e disparou seis tiros, matando o atacante. O motorista vai se recuperar dos ferimentos. “Você tem de se proteger”, disse a testemunha Byron Cook. “Ele tinha duas suas crianças no carro e elas estavam apavoradas.” (WREG-TV, Memphis, Tennessee, 5 de março de 2010.)

Maureen Cassidy acordou com um forte barulho e levantou para investigar. Para seu horror, um homem, com uma faca, tinha forçado a entrada em sua casa. Ela correu de volta para seu quarto e acordou seu marido, que pegou sua pistola Smith & Wesson 9 mm. O marido ficou na porta e gritou para o intruso que tinha uma arma. Inexplicavelmente, sem se deter, o intruso avançou contra o marido que disparou um tiro. O intruso ferido fugiu da casa. A policia o encontrou, escondido nos matos. Uma segunda pessoa, também foi detida, em conexão com a invasão. (The Palm Beach Post, West Palm Beach, Flórida, 13 de março de 2010.)

A polícia disse que, cedo da manhão, um suspeito armado irrompeu num escritório doméstico, numa área descrita por um residente como “uma vizinhança tranqüila”. Ouvindo o ladrão, o morador, rapidamente, se armou. Quando o ladrão se aproximou, o morador, temeu por sua vida e baleou o suspeito, matando-o. “Eu não gosto de ninguém sendo baleado,” disse Nora Dietz, uma vizinha preocupada, “mas você tem de se proteger.” (The Baltimore Sun, Baltimore, Maryland, 29 de março de 2010.)

Raymond Michael e sua esposa, Dawn, voltavam para casa com seu neto, quando o menino de 9 anos, percebeu uma luz suspeita no quarto de baixo. Dawn investigou e encontrou algumas coisas fora do lugar. Então, ela achou um saco de lixo com dinheiro e jóias nele, e uma cortina danificada. Ela correu para contar ao seu marido que alguém tinha estado – ou ainda estava – na casa. Michael sacou sua arma e subiu as escadas. Objetos estavam atirados no chão e uma porta de banheiro que Michael sempre mantinha aberta, estava fechada. Michael chutou a porta e ela atingiu o intruso. O suspeito tentou apontar um fuzil contra o dono da casa que, rapidamente, disparou sua arma, destroçando a porta, errando por pouco o intruso. O suspeito jogou-se ao chão, enquanto todos esperavam a polícia. (The Bakersfield Californian, Bakerfield, Califórnia, 4 de março de 2010.)

Um homem estava fora de casa, quando um alarma indicou um possível arrombamento. Ele, rapidamente, chamou seu vizinho, Gaylon Crawford, e pediu-lhe para examinar a casa. O vizinho percebeu que uma porta tinha sido arrombada e as luzes estavam acesas. Uma vez lá dentro, ele encontrou dois homens, vestindo roupas pretas. A polícia disse que os homens disseram estar recuperando suas ferramentas, mas Crawford não engoliu esta. Ele sacou sua arma e disse aos homens para levantarem as mãos e esperarem pela polícia. Ao invés disso, um dos homens avançou contra Crawford que o baleou. Os suspeitos fugiram. O homem ferido foi detido quando buscava tratamento médico no hospital. Seu cúmplice ainda está foragido. (White Mountain Independent, Show Low, Arizona, 9 de março de 2010.)

Quando ele foi despertado pelo seu sistema de segurança, o Membro Doador da N.R.A. (Endowment Member), Steve Bason, preparou-se para o pior – ele pegou sua espingarda Benelli M1, cal. 12, enquanto sua esposa, Beth, Membro Vitalício da N.R.A. (Life Member), agarrou a pistola Glock 9 mm dela. “No início, pensamos que era outro alarme falso,” Bason contou ao “The Armed Citizen”. “Então, uma luz acendeu no depósito e eu pensei, “Meu Deus, é pra valer!” A polícia disse que o casal, cautelosamente, aproximou-se do depósito. Eles espiaram no interior e encontraram um homem de pé, próximo ao caminhão de Bason, com a porta aberta. “Houve alguma gritaria e nós, provavelmente, dissemos palavras que não podem ser impressas”, relembrou Bason. O suspeito, rapidamente, viu-se diante dos canos de duas armas diferentes e esperou, pacientemente, pela polícia. (The Express, Lock Haven, Pensylvannia, 2 de fevereiro de 2010.)

O soar incessante da campainha arrancou uma mulher de seu sono. Ela observou, através do olho mágico da porta, e viu alguém encapuzado e de camiseta, no lado de fora, continuando a apertar a campainha. A polícia disse que a mulher correu para seu quarto, agarrou sua arma e discou 190. Enquanto ela voltava para a porta da frente, um segundo suspeito encapuzado emergiu, correu para a porta e a chutou. Seu pé abriu um buraco na porta, derrubando a mulher. Ela olhou através do buraco e viu o suspeito preparando para correr e chutar a porta, de novo, portanto, ela enfiou o cano de sua arma através do buraco e disparou duas vezes. Os suspeitos fugiram do cenário e estão sendo procurados pela polícia. (KNXV-TV, Phoenix, Arizona – 11 de fevereiro de 2010.)

Um indivíduo pervertido invadiu uma residência rural, amarrou uma mulher e sua mãe e estuprou a mulher mais jovem, de acordo com a polícia. A mulher mais velha conseguiu enviar uma mensagem-texto pelo celular para sua vizinha. O namorado desta vizinha, Sonny Osborn, correu para a cena, viu o que estava ocorrendo, e voltou para pegar sua arma. Ele retornou e baleou o estuprador, três vezes. O elemento foi tratado no hospital e levado para a cadeia. Incrivelmente, a polícia e o estuprador, ambos, concordaram que Osborn fez a coisa certa. “O estuprador, até mesmo, olhou para Sonny e disse, “Sem ressentimentos, chapa. Você fez o que achou que devia fazer,” informou o sargento Bill Snead, do Departamento do Xerife. “Ele disse, ‘você, apenas, estava protegendo aquelas pessoas’.” (WTHR-13, Indianápolis, Indiana – 24 de fevereiro de 2010.)

Richard Evans não se sentia seguro em sua própria casa, depois de quatro “Crianças Vitimizadas” (teenagers) arrombarem sua casa e roubarem armas e eletrônicos. Infelizmente para todos, as “Crianças Vitimizadas” voltaram. A polícia acredita que elas tinham a intenção de roubar o veículo 4x4 de Evans, pois elas haviam roubado as chaves dele, no assalto anterior. As “Crianças Vitimizadas” usavam máscaras e escalaram a cerca de Evans. Ele gritou para elas para saírem de sua propriedade, mas elas não atenderam. Temendo que as “Crianças Vitimizadas” estivessem portando armas, Evan pegou sua espingarda e abriu fogo. Todas as quatro “Crianças Vitimizadas” foram feridas e levadas para o hospital. A polícia indiciará as “Crianças Vitimizadas” por assalto à mão armada e formação de quadrilha. (Florida Today, Melbourne, Flórida – 2 de fevereiro de 2010)


(1ª nota do Clermont: Americanos primitivos-vingativos-imperialistas-capitalistas-pagãos! E.C.A. neles, já!!!)


O pastor alemão de Michael Hommes estava, estranhamente, irritado, no meio da noite, correndo, freneticamente, para várias janelas no casa. Confiando nos instintos de seu cão, Hommes o libertou para fora. O pastor alemão, provavelmente, viu o gatuno no quintal. A próxima coisa que Hommes ouviu foi seu cão sendo baleado. Ele correu de volta para casa e agarrou sua pistola. Quando ele voltou para a porta da frente, o gatuno já tinha forçado sua entrada. Hommes alvejou o intruso armado, provocando sua fuga da casa. O leal cão de Hommes foi tratado por um veterinário e vai sobreviver. Uma investigação está em andamento. (Star-Beacon, Ashtabula, Ohio – 16 de fevereiro de 2010.)

Um grupo de homens armados elaborou um intrincado esquema para assaltos. O primeiro passo do esquema era arrombar uma casa desocupada. Então, eles telefonaram para chamar eletricistas para a casa, para poder roubá-los. De acordo com a polícia, quando o primeiro eletricista chegou, os ladrões o emboscaram. Um dos meliantes o baleou na perna e ele foi amarrado em outro quarto. Logo depois, um segundo eletricista chegou, que, imediatamente, também foi alvejado por um tiro na perna. Este eletricista, entretanto, revelou ser um cidadão armado, com licença para porte oculto e ele não estava no clima para ser vítima. Ele sacou de sua arma e baleou um dos ladrões, provavelmente, salvando sua vida e a do seu camarada eletricista. O ladrão ferido foi levado para o hospital. Seus cúmplices fugiram e estão sendo procurados. (The Atlanta Journal-Constitution, Atlanta, Geórgia – 12 de fevereiro de 2010)

O membro da N.R.A., Robert Cole e sua esposa, Pam, tinham começado a dormir, quando ouviram o ruído de vidro sendo partido, e o alarme de detecção de movimento soou. Então, Cole ouviu alguém na sala de estar. “Eu acordei minha esposa e contei que alguém estava na casa, e ela mandou que eu agarrasse a espingarda”, ele relembra. A polícia disse que ele deu uma espiada e viu um homem na sala de estar, segurando um extintor de incêndio. “Eu fiquei receoso de que ele ferisse a mim ou a minha esposa, portanto disparei um cartucho de chumbo Nº 6,” disse Cole. A polícia deteve o suspeito ferido e um suposto cúmplice nas proximidades. Este não foi o primeiro ato de cidadania armada de Cole. Ele esteve envolvido num incidente que apareceu neste espaço em dezembro de 2004. (North Channel Sentinel, Pasadena, Texas – 7 de janeiro de 2010.)

Um homem, alegadamente, vandalizou uma máquina de vendas e fugiu da polícia em seu veículo. O suspeito quebrou um eixo, mas continuou a dirigir. Ele estacionou o carro próximo a uma escola fundamental, que encerrou as atividades, enquanto a polícia revistava a área. “Enquanto vasculhavam a área, eles ouviram um disparo,” disse o sargento da Polícia de Phoenix, Tommy Thompson. O som que ouviram era da espingarda de um morador das proximidaders. O suspeito entrou na residência e exigiu dinheiro e as chaves do carro. Temeroso por sua vida, o dono da casa disparou sua espingarda, matando o suspeito. (The Arizona Republic, Phoenix, Arizona – 27 de janeiro de 2010.)


A polícia informou que, logo após a meia-noite, três homens arrombaram uma casa, em busca de dinheiro e drogas. Não havia drogas na casa, mas havia uma carabina .22 – e um menino de 11 anos de idade, adestrado em sua utilização. O garoto correu em defesa de sua mãe e sua irmã. Um dos intrusos baleou o menino, ferindo-o levemente. Este devolveu o fogo, ferindo, gravemente, um meliante, e provocando fuga dos demais da casa. A polícia encontrou todos os três invasores nas proximidades. O ferido foi aerotransportado para um hospital e será indiciado após sua liberação. (San Antonio Express-News, San Antonio, Texas – 20 de janeiro de 2010.)
.

(2ª nota do Clermont: Americanos primitivos-vingativos-imperialistas-capitalistas-pagãos! E.C.A. neles, já!!!)

Bem cedo na manhã, um homem de Ventura, Califórnia, discou 190, após divisar dois alegados gatunos em seu quintal. Infelizmente para o dono da casa – mas, talvez, mais infelizmente para os gatunos – os suspeitos arrombaram uma porta trancada e entraram na casa, antes da polícia chegar. O dono, com uma arma de porte, disparou contra os suspeitos. Eles fugiram da casa. A polícia deteve um dos suspeitos na garagem, agonizando de múltiplos ferimentos à bala. O outro suspeito, que também se supõe estar ferido, ainda está sendo procurdo. (Associated Press, 26 de janeiro de 2010.)

Quando um vizinho bateu na porta de Lawrence Sanderson, e o informou que alguém estava tentando roubar-lhe o caminhão, ele telefonou para a polícia, agarrou sua arma de porte e foi para o cenário. Enquanto isto, segundo a polícia, o suspeito embriagado começou a dar a partida no caminhão, fez marcha-ré e colidiu com os fundos da garagem, provocanco danos no valor de 300 dólares. O caminhão parou e o suspeito tentou dar a partida enquanto Sanderson se aproximava. Este ordenou que o homem saísse do veículo e se jogasse no chão. A polícia chegou e deteve o suspeito, logo depois. “Sanderson guardou sua arma tão logo nosso pessoal chegou,” disse o Comandante de Polícia, de Montrose, Colorado, Gene Lillard. (The Grande Junction Daily Sentinel, Grand Junction, Colorado – 26 de janeiro de 2010.)

Michelle Cornelsen estava trabalhando em sua cafeteria, quando uma “Criança Vitimizada” (teenager) se aproximou, sacou de uma arma e exigiu dinheiro. Cornelsen, uma entusiasta de armas de fogo, de 31 anos, que realiza caçadas desde garotinha, estava confiante em sua capacidade de se defender. Quando outro cliente se aproximou, a “Criança Vitimizada” escondeu a arma. Cornelsen tirou vantagem da chance, sacando de uma pistola Kel-Tec, cal. 9 mm. Ela mirou a “Criança Vitimizada” e disse, “Sai, agora!” A “Criança Vitimizada”, rapidamente, obedeceu. Cornelsen telefonou para a polícia, e um agente que, por coincidência, também era cliente, fez uma rápida batida e deteve a “Criança Vitimizada”. (Coeur d’Alene Press, Coeur d’Alene, Indiana – 30 de dezembro de 2009.)

Dois ou três homens forçaram a entrada de uma casa. Os intrusos estavam usando máscaras e luvas, deixando poucas dúvidas de suas intenções maliciosas. Para proteger sua esposa, seu primo e uma filha de 1 ano, o dono da casa, rapidamente, alcançou sua arma e abriu fogo contra os intrusos, que devolveram o fogo. Um intruso morreu após ser baleado várias vezes. Pelo menos um cúmplice fugiu da cena e ainda está sendo procurado. O dono da casa foi levemente ferido no ataque, mas irá se recuperar. (Corpus Christi Caller-Times, Corpus Christ, Texas – 31 de dezembro de 2009.)




MIG-25
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 341
Registrado em: Qui Fev 19, 2009 6:52 pm

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#157 Mensagem por MIG-25 » Ter Mai 18, 2010 5:20 pm

O pior mesmo, pelo menos em Portugal, é arranjar licensa de uso de porte de arma, e mesmo assim só para ter míseros pistolas de calibre 6.35mm ou 7.65mm. Caso seja Militar ou Polícia aí o caso já muda de figura e já sepo de aceder a calibres mais interessantes.
A arma que eu escolheria(mesmo não possuindo licença, porque prefiro possuir uma arma ilegal e estar protegido do que uma mata-ratazanas) seria um revolver Smith and Wesson calibre .38 ou então 357 magnum ou uma pistola semi-automática de 9mm, tipo Glock 17 ou Berreta 92.
E caso tivesse uma arma era para andar com ela a maior parte do tempo, principalmente quando andar de carro, porque há com cada doido no trânsito a querer arranjar confusão...
E uma pergunta, vou imaginar uma situação que pode acontecer, vocês estavam sentados no vosso carro(com uma arma de fogo no porta-luvas e numa discussão um individuo chegava ao pé do vosso carro e riscava-o, o que faziam numa situação dessas?
Cumprimentos.




Nick alterado de General Spínola para MIG-25 - Paisano.
Avatar do usuário
delmar
Sênior
Sênior
Mensagens: 5290
Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
Localização: porto alegre
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 515 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#158 Mensagem por delmar » Ter Mai 18, 2010 7:39 pm

O porte de arma no Brasil é também quase impossível para o cidadão comum. A posse de uma arma na residência ou no negócio é outra história e é mais fácil. Para as pessoas que já possuiam armas antes da promulgação da nova lei de controle, aqui no Brasil, foi facilitada a legalização sem muita burocracia. A arma que postei a foto acima está registrada.
Não sei como é em Portugal, mas aqui no Brasil se tu exibir uma arma em uma discussão de trânsito estás ferrado, mesmo com porte. Sem porte tua situação fica muito pior. Agora se ainda por cima a arma não tiver registro e for de calibre restrito (tipo 9mm ou 357 magnum) tu ficas preso sem direito à fiança.
Ao menos aqui no Brasil não acho recomendavel usar ou ter arma de calibre não permitido, especialmente dentro das cidades. Agora se tu mora numa fazenda, num lugar isolado, é outra história. Ter um fuzil pode ser uma boa opção.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceu: 11 vezes
Agradeceram: 31 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#159 Mensagem por tflash » Ter Mai 18, 2010 8:18 pm

General Spínola escreveu: E uma pergunta, vou imaginar uma situação que pode acontecer, vocês estavam sentados no vosso carro(com uma arma de fogo no porta-luvas e numa discussão um individuo chegava ao pé do vosso carro e riscava-o, o que faziam numa situação dessas?
Cumprimentos.
Deixava-o chegar bem perto da porta. Uma porta normal de carro deve pesar uns 30 quilos, aberta com força no momento certo deve doer. O principal motivo pelo qual eu não ando com uma arma no carro (pelo menos algo que tenha como função principal ser uma arma.) é o de eu me passar nesses casos. Se tivesse uma arma de fogo, era capaz de puxar por ela. Ai passamos do custo de um risco para o custo de pagar um desses fulanos por bom. E é muito improvável um fulano chegar e riscar um carro por nada. tudo começa com uma buzinadela ou um gesto e vai por ai acima.




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Avatar do usuário
Matheus
Sênior
Sênior
Mensagens: 6182
Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
Agradeceu: 341 vezes
Agradeceram: 432 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#160 Mensagem por Matheus » Sex Mai 28, 2010 10:18 am

Defesa: O que eu faço quando alguém está atirando? - 28/5/2010


A resposta para esta pergunta é: depende.

Depende de onde você está, com quem você está, quem está atirando, quais opções você tem, e da sua habilidade.

De qualquer modo, os resultados mais comuns quando alguém está atirando em você são:

1) Você morre;

2) Você vai para o hospital;

3) Você foge;

4) Você atira de volta e o agressor foge;

5) Você atira com tanta concentração na tarefa e tão bem que o agressor é ferido ou morto;

6) Outra pessoa aparece e também atira, resultando num dos itens acima.

E as pessoas que querem matar alguém normalmente não param até que:

1) Tenham sucesso;

2) Acreditem que foram bem sucedidas;

3) O perigo apareça e elas têm que parar.

Então, a primeira questão é se o atirador está disparando especificamente em você ou se ele está atirando em outra pessoa e os projéteis estão indo noutra direção. Estes dois cenários são relevantes para a escolha da melhor estratégia de reação. De qualquer modo, seus objetivos devem ser:

1) Sair da linha de tiro;

2) Sair da visão do atirador;

3) Sair da área.

Enquanto estes objetivos também se apliquem para quando alguém está tentando matá-lo, devido à gravidade da situação, você provavelmente precisará fazer algo mais para se salvar. Mas quando o atirador está disparando noutra pessoa, provavelmente ele vai estar muito ocupado para se preocupar com você. De qualquer forma, as estratégias mencionadas são padrões de comportamento muito eficazes.

Agora observe a ilustração anexa. Imagine que as setas que formam o V representam a fatia de um bolo e que o atirador está na ponta mais estreita (o vértice). Assim, quanto mais distante do atirador, mais larga é a fatia, e do ponto de vista dele, menor é o alvo (perspectiva). Do modo contrário, quanto mais perto do atirador, mais estreita é a fatia, e maior o alvo.

A distância é um fator importante porque se o atirador não apontar a arma direito, mesmo que ele queira atirar no alvo, existe uma boa chance dele errar. Desse modo, quanto mais longe do atirador, maior a margem de erro. Assim, o problema aqui não é o tamanho da arma ou do calibre, mas o tamanho do alvo que você representa para o criminoso. Voltando à ilustração, se você se distancia do atirador, isto significa que seu corpo preenche apenas ¼ da fatia (representada pela figura oval de linha pontilhada), e não um inteiro (se você estiver próximo demais). Quer dizer, quanto mais você se afasta do atirador, mesmo dentro da fatia, menor a chance de você ser atingido.

Mas não interessa só se você está perto ou longe, porque o que importa também é que você ainda está dentro da fatia, e os projéteis lá dentro só vão parar quando atingirem alguma coisa ou alguém. E enquanto correr pode ajudar, o que você precisa fazer é sair da fatia.

Por isso é importante saber se o criminoso está atirando noutra pessoa. Se ele está disparando contra você, há uma grande chance de que ele se mova para colocar você dentro da fatia de novo (como se estivesse rastreando você).

Então, a segunda questão que vai determinar sua conduta é: você está dentro ou fora da fatia? Você está em uma área ampla e aberta ou num local onde existe uma cobertura (quando você não pode ser visto) ou um abrigo (quando os projéteis não podem lhe atingir)? Aqui também há uma diferença.

Se você está num local fechado com um atirador, SAIA JÁ! Infelizmente, muitas pessoas se abaixam ou tentam se esconder atrás de mesas e portas. Se for preciso jogar uma cadeira na janela para criar uma saída, faça isso! Correr para outro ambiente pode lhe fornecer tempo para criar outra rota de fuga também.

Outra coisa que você precisa fazer quando estiver saindo de um tiroteio em um ambiente fechado é NÃO PARAR. Quando mais longe você estiver, menor a chance de ser atingido por um tiro.

Mas se você está num local aberto e um tiroteio começa, ENTRE EM ALGUM LUGAR, mas não pare para ver o que está acontecendo. Entre no prédio e ganhe distância da entrada. Fazendo isso, você sai da linha de tiro, da visão do atirador e está coberto e abrigado.

Se você está um local aberto e muito amplo onde não existe cobertura ou abrigo, CORRA! Aumente ao máximo a distância entre você e o atirador. Lembre-se sobre o que foi dito a respeito da distância. Se no meio do caminho, você encontrar algo que possa protegê-lo, continue correndo, e coloque o objeto entre você e o atirador para que sua fuga fique protegida.

Talvez o mais importante seja saber o que não fazer. Portanto, quando alguém estiver atirando não fique parado de pé para ver o que está ocorrendo. O som típico dos tiros já diz que alguma coisa complicou. Ficar parado de pé faz você um alvo estacionário que pode ser visto pelo atirador.

A terceira consideração é se o criminoso está realmente querendo matar você. Se ele está decidido em fazer isso, então ele vai rastrear você até colocá-lo dentro da fatia do bolo e se aproximar o máximo para acertar o maior número de tiros. E é aqui que os seis resultados mais comuns de quando alguém está atirando em você ocorrem.

Se você for atingido uma vez, mas socorrido com qualidade e rapidez, sua chance de sobrevivência é muita grande. Mas se você ficar parado suas chances diminuem à medida que você leva mais tiros à queima-roupa.

O quarto aspecto se refere às pessoas que estão com você. Ser capaz de proteger a própria família é um item importante na decisão de ter e usar uma arma de fogo.

Desse modo, você precisa reconhecer que sua tarefa se assemelha ao trabalho de segurança de dignitário, no qual a primeira prioridade é conduzir a pessoa para longe do perigo ao invés de ficar parado trocando tiros com os agressores. Ou seja, você leva a pessoa para a primeira entrada disponível, para dentro do carro ou do edifício, mas sempre para longe do perigo.

Contudo, se você sente que tem de atirar também, a primeira coisa que precisa fazer é se mover para uma posição diferente. Fazendo isso, você vai forçar o atirador a mover a fatia do bolo para reenquadrá-lo. Por quê? Porque o criminoso perceberá que a resistência (e o perigo) vem da sua parte e não da sua família. Assim, sua família ficará fora da área de ação do criminoso e poderá se salvar.

Porém, se o criminoso estiver atirando em você de propósito e você estiver sozinho... é para esta situação que serve seu treinamento de tiro de combate, de autodefesa, em ambiente confinado, tático, defensivo, etc. Não importa o nome que se dê para isso, pois você ainda precisa se afastar dele, sair da fatia e não parar de atirar até que o perigo desapareça. Aí você vai ficar surpreso com a rapidez com que o criminoso irá fugir quando você estiver atirando nele.

Humberto Wendling é Agente de Polícia Federal e professor de Armamento e Tiro lotado na Delegacia de Polícia Federal em Uberlândia/MG.

E-mail: humberto.wendling@ig.com.br

Blog: www.comunidadepolicial.blogspot.com




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 62208
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6507 vezes
Agradeceram: 6874 vezes
Contato:

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#161 Mensagem por Túlio » Sex Mai 28, 2010 3:51 pm

Faltou a ilustração, quem não tem treinamento não vai entender nada quando o cara fala em 'fatia do bolo', teria de ser explicada a técnica de fatiamento (muito fácil na teoria mas um inferno na prática, apenas um olho (enviesado) e o cano da arma na linha externa máxima, o que vem a ser a otimização ideal do 'ver antes de ser visto'). Ademais, só treinamento prático é legal mas muito menos que o psicológico, algo como pensar situações o tempo todo, tipo 'estou chegando à esquina, o que eu faria se, cinco metros antes de eu chegar, saltasse uma cara de arma em punho?' ou 'estou aqui em casa, sentado diante do PC e postando no DB, daí escuto os cachorros latindo, então um estrondo, um ganido, o que está acontecendo, o que faço?', acostumar-se a imaginar situações e remédios para ela nos torna cada vez mais difíceis de surpreender e, sem surpresa, necas de assalto/atentado. Até em Maquiavel se acha isso, POWS!!!




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
Viktor Reznov
Sênior
Sênior
Mensagens: 6869
Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
Agradeceu: 1997 vezes
Agradeceram: 814 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#162 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Mai 30, 2010 9:16 pm

delmar escreveu:O porte de arma no Brasil é também quase impossível para o cidadão comum. A posse de uma arma na residência ou no negócio é outra história e é mais fácil. Para as pessoas que já possuiam armas antes da promulgação da nova lei de controle, aqui no Brasil, foi facilitada a legalização sem muita burocracia. A arma que postei a foto acima está registrada.
Não sei como é em Portugal, mas aqui no Brasil se tu exibir uma arma em uma discussão de trânsito estás ferrado, mesmo com porte. Sem porte tua situação fica muito pior. Agora se ainda por cima a arma não tiver registro e for de calibre restrito (tipo 9mm ou 357 magnum) tu ficas preso sem direito à fiança.
Ao menos aqui no Brasil não acho recomendavel usar ou ter arma de calibre não permitido, especialmente dentro das cidades. Agora se tu mora numa fazenda, num lugar isolado, é outra história. Ter um fuzil pode ser uma boa opção.
Tem certeza? Até onde eu sabia só o porte ilegal de arma ilegal que era crime inafiançável, o porte ilegal ainda permitia fiança se a arma fôsse devidamente registrada.




I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceu: 632 vezes
Agradeceram: 644 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#163 Mensagem por Clermont » Sex Jul 02, 2010 8:57 pm

SOBREVIVENDO A UMA INVASÃO DE DOMICÍLIO, POR SUSAN G.

Por James Wesley Rawles, 1º de julho de 2010.

Em 2 de agosto de 1997, eu tive a mais dura escolha da minha vida, que era sobreviver. Homens mascarados, usando camuflagem e portando armas, arrombaram a porta da frente às 12:40 da noite. Eu estava sentada, há 1,5 m da porta, esperando a chegada do meu filho para o jantar. Ouvi a maçaneta ranger. Pensei que era meu filho tentando abrir a porta. Aproximei-me dela, e parei, porque não escutei preparar o alarma do seu carro. Com um chute de um homem de 100 Kg a porta foi arrancada das dobradiças. O ferrolho e a fechadura não ajudaram. Ouvi alguém dizer: “Deita aí, mulher”. Eu tive de tomar uma decisão numa fração de segundos, se eu deitava ou lutava. Eu decidi que eu tinha de lutar ou poderíamos morrer.

Eu saí correndo para onde meu marido estava dormindo, gritando para ele socorrer-me. Um intruso tentou pular o sofá para deter-me, e caiu; o outro foi atrás de mim, mas não me pegou. Eu cheguei ao quarto e tentei escorar a porta. Ela não fechou completamente, mas eu coloquei o corpo contra ela, tentando mante-los de fora. Meu marido, Mike, tinha acordado e não sabia o que estava acontecendo. Ele tentou me alcançar na porta do quarto, no momento em que esta foi partida em dois pedaços, em cima do meu corpo. Então, senti uma sensação de queimação através do peito. Uma bala de 9 mm tinha me atingido, próximo ao coração. Acreditamos que Mike foi baleado neste instante, mas ele não lembra mais da primeira bala atingindo-o no ombro e saindo pelas costas, perto da espinha. Mike se embolou com os intrusos, tentando não deixá-los avançar. Ele tentou empurrá-los para fora de casa e estava lutando com eles, através da cozinha, entrando na sala de estar. Isto me deu tempo para discar 1-9-0, dar nosso endereço e dizer que tínhamos sido baleados.

Então, pensei em tudo que meu marido tinha me ensinado sobre autodefesa. Era agora, ou nunca. Eu alcancei sua pistola calibre .22 (Rimfire) que estava na mesinha da cabeceira. Tudo que pude pensar foi em engatilhar a arma e puxar a trava de segurança. Foi isto que ele me mostrava, toda vez que ia trabalhar no plantão noturno. Ele me dizia que isto era “para proteger você e as crianças”. Eu nunca, realmente, pensei que estava prestando atenção, mas estava. Agora, eu tinha de decidir como atirar nos intrusos que estavam lutando com Mike. Eu poderia atirar em Mike por acidente. Eu corri para fora do quarto para a sala de estar e disparei tiros de aviso, por cima de suas cabeças. Eu pensei que eles iriam fugir. Eles não fugiram. Um intruso afastou-de de Mike. Ele estava correndo na minha direção. Corri de volta para o quarto, e me voltei para atirar nele. Ele não estava lá. Eu esperei, um ou dois segundos, e ele não apareceu na porta.

Eu tinha de fazer algo. Eu corri para a porta do quarto e espiei para ver o intruso. Ele estava agachado, atrás da minha geladeira, com a pistola apontada na minha direção, esperando que eu aparecesse. Eu sabia que precisava ajudar Mike. Próximo a porta do meu quarto há uma porta que leva à sala de jantar. E a sala de jantar tem uma porta que leva à sala de estar. Eu sabia que eles não podia ter conhecimento disto. Enquanto o bandido esperava que eu saísse, tudo que eu podia ver era seu braço e arma em volta da geladeira. Esta, também, o bloqueava de me ver esgueirando-me contra a parede, para chegar na sala de jantar. Eu cheguei lá e saí pela outra porta com minha arma preparada para atirar no intruso. Ele nunca soube o que estava acontecendo porque estava de costas para mim. Eu abri fogo e atirei nas costas dele, duas vezes. Ele berrou:

- A puta fodida atirou em mim! Mata ela!

Isto me trouxe de volta à realidade de que Mike ainda estava lutando com um dos intrusos.
Quando eu me voltei para judar Mike, eu vi o intruso encostar a arma no flanco de Mike e atirar. Mike caiu no chão com o tiro e isto me deu a oportunidade para disparar contra este intruso. Só teve um problema. Eu não tinha mais cartuchos. Eu tentei correr e, enquanto me voltava, ele disparou oito tiros. Um atingiu meu ombro e saiu nas costas. Eu corri para o quarto e rezei para a polícia chegar à tempo para pegá-los, antes que eles me mandassem para minha longa viagem. Mas ela não chegou.

Eu pensava que Mike estava morto e a casa ficou muito quieta. Eu pensei que eles tinham ido embora, porque o 1-9-0 estava chamando de volta no telefone e desligando quando a secretária eletrônia respondia. Eu sabia que eles queriam sair fora desta situação porque as coisas tinham dado muito erradas para eles. Então, de repente, eu ouvi alguém gritando com Mike:

- Onde está a porra das chaves do caminhão?

Ele disse, “no meu chapéu, na gaveta de armas, no quarto”. Eu ainda estava no quarto, mas agora sabia que Mike ainda estava vivo. Eu sabia que o intruso estava vindo para o quarto. A porta tinha sido destruída e luz estava apagada. Eu estava há centímetros da porta quando ele apareceu gritando, “cadê você?” Eu não respondi, torcendo para que ele fosse embora ou que a polícia chegasse. Ele não foi, ele ligou a luz e viu onde eu estava. Ele colocou uma escopeta de cano serrado na minha têmpora. Ele gritou:

- Onde estão a porra das chaves do caminhão?

Eu tinha ouvido o que Mike tinha dito sobre as chaves, mas minha bolsa estava bem ali, e eu tinha um conjunto de chaves. Ele gritou:

- Você chamou o 1-9-0?

E eu menti, dizendo, “Não, você já atirou na gente, agora vá embora. Pegue nosso caminhão e vá.” Neste instante, minha mão saiu de dentro da bolse com as chaves e ele as agarrou e correu.

Eu pensei para mim mesma: “Por favor, acorde deste pesadelo horrível.” Eu olhei para meu peito e vi que estava sangrando muito fortemente. Eu soube, então, que não era pesadelo. Eu me lembrei do telefone tocando. Esta era a ajuda que eu precisava para mim e Mike. Eu fui até ele e falei com o atendente do 1-9-0. Realmente, não lembro muito sobre o que o atendente estava falando, porque estava pensando na minha família. Disquei para minha mãe para dizer a ela o que tinha acontecido e dizer que eu a amava, antes de morrer. Então, pensei em meu filho que poderia chegar em casa, a qualquer instante. Então, disquei para minha irmã para dizer a ela para chegar aqui, para encontrar meu filho. Ele iria precisara da família, caso eu morresse. Do momento em que eu tinha telefonado para a polícia, pela primeira vez, levou cerca de de quatorze minutos para ela chegar no cenário.



Dicas para sobreviver a uma invasão de domicílio:

1 - Você precisa escolher o que fazer para sobreviver. Não dependa da polícia ou de seus vizinhos para protegerem você. Você precisa proteger sua família e a si mesmo. Os bandidos podem pegar o que desejam e saírem, deixando você ileso. Você pode dar-lhes tudo o que eles querem, e eles podem desejar estuprar sua esposa, com você assistindo. Você pode não ter bastante dinheiro ou bens, então, eles podem matar você. Ou eles podem dar cabo de você, para não serem identificados, posteriormente. Você tem de decidir qual o valor de sua vida. Eu fiz a escolha por medo do desconhecido e pela vontade de sobreviver.

2 - Obtenha uma licença para porte oculto. Tome lições para aprender como usar, corretamente, sua arma. Tome lições de autodefesa. Pratique com sua arma na raia de tiro. A prática leva à perfeição, e você quer se sentir confortável com sua arma. Se você tem filhos, njão esconda deles sua arma, ensine-os o uso certo e o errado da arma. A maioria das crianças, uma vez que tenham visto e ouvido o que uma arma pode faazer, nunca tocarão nela, sem você por perto. Mas, mantenha suas armas fora do alcance de crianças e tenha travas de segurança em todas suas armas, exceto sua arma pessoal que deve estar com você, o tempo todo. (Isto devia ser apoiado pelos nossos Direitos Constitucionais, mas, em muitos casos, foi tirado de nós).

3 - Crianças são curiosas com o desconhecido. Imite possíveis cenários com seus filhos, a respeito de eventos que podem acontecer. Estes não se limitam à invasões de domicílio, mas podem representar perigos provocados por pessoas estranhas, incêndios e muitas outras ameaças que podem acontecer nas vidas de nossos filhos.

4 - Fique alerta com sua casa e suas vizinhanças. Não pense que isto não pode acontecer com você ou com sua família. Pense duas vezes: invasões de domicílio acontecem todo dia. Elas não chegam nos jornais, a não ser que alguém morra, ou se não houver outras notícias para a manchete do dia. Eu nunca pensei que isto podia acontecer conosco, mas aconteceu. Não conhecíamos os intrusos, foi um ato aleatório. Não importa onde você viva, isto pode acontecer com você.

5 - Use seus instintos para conduzi-lo, porque, seus instintos, normalmente estão certos. Nunca deixe as coisas ao acaso. Faça um plano e se atenha a ele. Se o Plano “A” não funcionar, então, recorra ao Plano “B” ou o Plano “C”. Você tem de jogar com as cartas que tiver. Se você confundir os intrusos, ou o plano deles fracassar, então, normalmente, eles não vão ter um Plano “B” ou um Plano “C”.

6 - Esteja preparado para usar sua arma para proteger você e sua família. As leis “Seu Lar é Seu Castelo” aplicam-se à maioria dos estados. Nestes, a lei dá a você o direito legal de usar força letal e, se isto resultar em morte, é considerado homicídio justificado, sob a Doutrina do Castelo. Cada estado é responsável por suas próprias Leis do Castelo. É sua responsabilidade conhecer as leis do seu estado. Alguns estados tem uma regra de “Mantenha Seu Terreno”, enquanto outros estados tem uma Lei da Retirada. 1 Esteja certo de seguir as leis do seu estado, para que, desta forma, você esteja, totalmente, protegido (juridicamente). Alguns estados, tem acrescentado legislações que, também, concedem a você esta proteção, dentro de sua viatura e local de trabalho.

7 - Para vocês, mulheres, há bolsas desenhadas para guardar sua arma. Eu posso ter minha bolsa no ombro e minha mão ao alcance da minha arma, para minhas atividades externas, ou caminhando, sozinha, para meu carro. Isto é um grande criador de autoconfiança, quando você está sozinha e assustada. Há bandidos por toda parte, e a fração de segundo para alcançar sua arma, poderá ser a diferença entre vida e morte.



Conclusão.

Mike e eu sobrevivemos a esta invasão de domicílio. Nós trabalhamos juntos, como uma equipe. Eu admito que não estava preparada para o que aconteceu conosco. Mike sempre se preocupou em proteger sua família. Eu nunca imaginei que isto podia acontecer conosco. Agora, estou mais preparada e vigio minhas costas, em toda parte que vou. Mike e eu somos sobreviventes, não vítimas.

Os intrusos não ganharam o que procuravam. Mas, o que eles ganharam foi bem-merecido. O terceiro homem, o motorista, abandonou os intrusos em nossa casa, depois que o tiroteio começou. Ele recebeu uma sentença de cinco anos e cumpriu 3 anos e meio. O intruso que atirou em nós, recebeu cinco prisões perpétuas 2 no Sistema Penitenciário da Flórida. Ele foi sentenciado pela morte do intruso que eu alvejei, sob a Lei da Flórida. (A Lei da Flórida salienta que, se alguém é morto durante o cometimento de um crime, então, isto é considerado Homicídio Doloso (Fellony Murder). Portanto, este intruso foi considerado culpado pelo assassinato do seu cúmplice). 3 Ele também foi considerado culpado por duas tentativas de homicídio, roubo à mão armada e invasão de domicílio à mão armada (armed burglary). Ele nunca poderá receber livramento condicional.

O outro intruso ganhou algo que nunca esperou. Ele foi baleado por mim e morreu no meu quintal. A autópsia declarou que ele ainda viveu de cinco a dez minutos, depois de ser alvejado. Ele, também, foi atropelado pelo outro intruso, que estava fugindo com o nosso caminhão. Não sabemos se isto foi para que ele não pudesse denunciá-lo, ou se o amigo o atropelou por acidente. Eu espero que ele tenha feito as pazes com Deus, antes de ter morrido. Eu convivo com o fato de que tirei uma vida humana. Eu sei que isto foi autodefesa, mas ainda tenho as cicatrizes emocionais para levar comigo.


__________________________

1 : Categorias jurídicas americanas, a primeira – “Mantenha Seu Terreno” ou Stand Your Ground – salienta que um morador tem o direito de defender sua propriedade contra invasores, inclusive com o uso de força letal, sem mandar recado. A segunda – Lei da Retirada, ou Retreat Law – exige que um morador, ao ser vítima de invasão, tente, em primeiro lugar, se retirar diante do ataque e só reagir, com força letal, ao se ver sem possibilidade de fuga e, mesmo assim, prevenindo o agressor de que irá usar de força letal.

Esta “Lei da Retirada” seria tão popular, aqui no Brasil...

2 : O quê!!! Uma prisão perpétua é desumano! Cinco é desumano, desumano, desumano, desumano e desumano!

3 : Prestem só atenção: essa senhora atirou, duas vezes, no vagabundo, pelas costas, e mesmo assim, foi o vagabundo que sobreviveu, quem teve de arcar com a culpa pelo assassinato do parceiro. Imaginem só, se alguém fosse na televisão e defendesse a vigência de uma regra igual, aqui no Brasil?




Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceu: 632 vezes
Agradeceram: 644 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#164 Mensagem por Clermont » Sex Jan 21, 2011 11:53 am

SOBRE CONTROLE DE ARMAS E VIOLÊNCIA.

Por Ron Paul - 21 de janeiro de 2011.

A terrível violência no Arizona, semana passada, levou a muita discussão nacional sobre várias questões. Todos os americanos estão unidos em sua simpatia pelas vítimas e suas famílias. Todos se perguntam sobre o quê poderia ter motivado um tal horrível ato. Entretanto, alguns têm tentado utilizar esta tragédia para desacreditar adversários filosóficos ou acertar contas políticas. Esta espécie de oportunismo é, simplesmente, desprezível.

Somos afortunados por viver numa sociedade onde a violência é, universalmente, denunciada. Nem uma só autoridade pública ou comentarista tentou justificar este ato repreensível, porém os jornais, a internet e as transmissões radiofônicas estão cheias de gente tentando afirmar que isto foi, de alguma forma, motivado pela retórica de alguém mais. O mais perturbador são os apelos para usar o poder do governo para censurar certas formas de discurso e, até mesmo, banir certos tipos de criticismo de autoridades públicas. Isto foi o ato, completamente, apolítico de um homem violento e perturbado. Como é triste que a tentativa de assassinato da congressista que havia acabado de ler a Primeir Emenda no plenário da Casa dos Representantes possa ser utilizado nos esforços para congelar o livre discurso! Talvez, alguém se sinta mais seguro se os Atos de Sedição e Estrangeiros fossem reinstaurados.

Também perturbadores são os renovados apelos para mais rígidas leis de controle de armas, e para o governo "fazer alguma coisa" para, de alguma forma, impedir incidentes similares no futuro. Este sempre parece ser a reação de reflexo para qualquer crime cometido com uma arma de fogo. Propostas sem-sentido para banir armas perto de autoridades federais e instalar barreiras à prova de balas na galeria congressual, somente, reforçam a crescente percepção de que os políticos vêem suas próprias vidas como, de longe, mais importantes do que as vidas dos cidadãos comuns. Políticos e uma mídia cúmplice tem condicionado muitos cidadãos a olharem o governo como nosso protetor, levando a mais exigências por ação governamental, sempre que tragédias ocorrem. Mas este impulso está em contradição com as melhores tradições americanas de autoconfiança e individualismo, e também leva a leis ruis e a perda da liberdade.

Lembrem-se - liberbade, apenas, tem significado se ainda acreditamos nela quando coisas terríveis ocorrem e mais segurança governamental é requerida. O governo não pode nos fazer mais seguros ao determinar a segurança, do que nos poderia fazer mais prósperos, ao decretar o fim da pobreza.

Nós precisamos reafirmar o valor fundamental americano de responsabilidade individual.
Considere o jovem que teve a coragem de enfrentar o atirador e impedir mais carnificina, porque tinha uma arma oculta. Sem esta arma, ele poderia ter sido outro alvo na galeria de tiro. Quando cidadãos pacíficos estão armados, eles, pelo menos, tem uma chance contra criminosos armados.

Advogados do controle de armas apelam para que deixemos nossa segurança com a polícia, mas relatos de testemunhas indicam que a polícial levou, tanto quanto vinte minutos para chegar no cenário, neste dia! Já que a polícia não pode estar por toda parte, todo o tempo, uma grande parte de nossa segurança pessoal depende de nossa própria capacidade para nos defendermos.

Nosso direito constitucional de portar armas não cria uma sociedade sem riscos de crime violento, e nem o faria as mais rígidas leis de controle de armas. Violência e armas são um fato da vida. A questão é, vamos preferir estar indefesos, enquanto esperamos pela polícia, ou ter a opção de nos armarmos. Certamente, sabemos que os criminosos preferem a primeira opção.


________________________________________________

O Dr. Ron Paul é um membro Republicano do Congresso, pelo Texas.



AS NOVAS VÍTIMAS DO CONTROLE DE ARMAS.

Por Charley Reese – 21 de abril de 2007.

Você pode estar certo que o assassínio em massa na Virgínia Tech irá ressuscitar o monótono e velho debate sobre controle de armas, embora os Democratas, tendo sido descartados em duas eleições presidenciais, estejam mais tímidos a respeito de controle de armas do que costumavam ser.

Deixem-me listar alguns dos motivos pelos quais a turma do controle de armas está errada. Primeiro e o principal, ela teme e desconfia do povo. O que a turma do controle de armas está dizendo é que mesmo embora nunca tenhamos nos encontrado, eu não confio que você possua uma arma de fogo. Eu gostaria de impedir isso, mas se não puder, eu quero tornar isso o mais difícil e dispendioso possível.

Thomas Jefferson observou que não importa qual sua idade e como se denominem, pessoas sempre caem em um de dois grupos. Um teme e desconfia do povo; o outro ama e estima o povo. Eu vi isso quando a Flórida estava debatendo uma lei estadual do porte oculto de armas. Você deve ter ouvido as declarações ridículas que alguns dos meus colegas na imprensa fizeram – e com toda a sinceridade.

Ora, disseram eles, vai ter tiroteio em cada canto e mesmo nas filas de supermercado. A lei foi aprovada, e, é claro, nenhuma de suas terríveis previsões se tornou realidade. Era como se eles não conhecessem ninguém, exceto suas próprio círculo restrito de seguidores. Por que alguém deveria pensar tão baixo de seus colegas cidadãos? Bem, elitistas pensam, e o controle de armas está na agenda elitista.

A segunda coisa errada com a turma do controle de armas é que ela é impressionantemente ilógica. Pegue o exemplo acima. Os criminosos rotineiramente portam armas ocultas, proíba ou não a lei. Então a lei proposta não iria afetar os criminosos. A questão era, pessoas honestas podem portar uma arma oculta? Felizmente, o Legislativo da Flórida disse, sim.

Uma congressista estava se lamuriando que se, ao menos tivéssemos banido carregadores de 15 cartuchos, nem tantas pessoas poderiam ter sido mortas na Virgínia Tech. Novamente, isso é ilógico. O fato em questão nesse fuzilamento, como é o caso usualmente, foi que uma única pessoa com uma arma era a matadora. Se você quer disparar 60 cartuchos, você pode fazer isso com quatro carregadores de 15 cartuchos ou seis de 10 cartuchos ou mesmo 10 de seis cartuchos. Não faz diferença prática no final das contas, quando as pessoas que você está baleando estão desarmadas.

E foi, a propósito, uma lei de controle de armas que garantiu que todas as vítimas do matador estivessem desarmadas. A lei diz que você não pode ter uma arma de fogo em um campus universitário. Bem, como você pode ver, o matador não prestou atenção alguma à lei.

O banimento de armas de assalto, que o Congresso sob controle Republicano permitiu que expirasse, foi uma piada. O que ele bania eram características cosméticas, como travas para baionetas ou empunhaduras tipo militar. Os verdadeiros fuzis de assalto que podem ser disparados no automático pleno já estavam regulamentados por lei federal. O que a turma do controle de armas aparentemente não compreende é que um fuzil semi-automático é um fuzil semi-automático, não importa como pareça.

Outra falácia da turma do controle de armas é essa que afirma que apenas a polícia deve ter armas de fogo, e que ela pode proteger você. Oh? Então como um homem mata 32 pessoas? Onde estava a polícia? De fato, observe cada simples homicídio que ocorre nesse país. Obviamente, nesse e em todos os casos, a polícia fracassou em proteger sua vítima.

Isso é porque, como todo mundo com um grão de senso comum sabe, a polícia não pode estar em todo o lugar e quando você está cara-a-cara com um criminoso, você está por sua conta. Se o criminoso está armado e você não, então, é “beijim-beijim-tchau-tchau”.

Aquilo que poderia ter parado a matança na Virgínia Tech era outra arma de fogo nas mãos de um professor ou de um estudante. Infelizmente, eles todos se tornaram vítimas da turma do controle de armas.




QUANDO ASSASSINOS EM MASSA ENCONTRAM RESISTÊNCIA ARMADA.

Isso aconteceu em uma universidade da Virgínia. Um estudante revoltado, um imigrante, sacou uma arma e irrompeu numa orgia de matança. Não foi na Virginia Tech, afinal de contas. Foi na Appalachian School of Law, em Grundy, não muito distante. Você pode, facilmente, dirigir de uma escola até a outra, apenas uma esticada descendo a Rota 460, através de Tazewell.

Foi em 16 de janeiro de 2002, quando Peter Odighizuwa [um imigrante nigeriano] veio ao campus. Ele tinha sido suspendo devido a repetência. Odighizuwa estava furioso e manejava uma arma mandando os estudantes “venham atrás de mim”. Os estudantes, vendo a arma, correram. Uma orgia de matança começou quase imediatamente. Em segundos, Odighizuwa tinha morto o deão da escola, um professor e um estudante. Três outros estudantes foram baleados também, um no peito, um no estômago e um no pescoço.

Muitos estudantes ouviram os tiros. Dois desses eram Mikael Gross e Tracy Bridges. Mikael estava fora da escola tendo acabado de retornar ao campus do lanche quando ouviu os tiros. Tracy estava dentro, em classe. Ambos, imediatamente, correram para seus carros. Cada um tinha uma arma trancada no veículo.

Bridges sacou um revólver .357 Magnum e, mais tarde, disse que estava preparado para atirar para matar se necessário. Ambos, ele e Gross, se aproximaram de Odighizuwa, de direções diferentes. Ambos estavam apontando suas armas para ele. Bridges gritou para Odighizuwa largar a arma. Quando o atirador compreendeu que estava sob mira, jogou a arma no chão. Um terceiro estudante, desarmado, Ted Besen, aproximou-se do matador e foi atacado fisicamente. Mas Odighizuwa estava, agora, desarmado. Os três estudantes foram capazes de contê-lo e mantê-lo para a polícia. Odighizuwa está, agora, na prisão pelos assassinatos que cometeu 1. Sua fúria assassina terminou quando ele enfrentou dois estudantes com armas. Não houve mais vítimas nesse dia, graças à resistência armada.

Você não deve saber muito sobre isso. Sabe por quê? A mídia, embora tenha relatado amplamente o ataque, deixou de fora o fato de que Bridges e Gross estavam armados. A maioria simplesmente relatou que o pistoleiro foi atacado e subjugado por outros estudantes. Que dois desses estudantes estivessem armados não recebeu menção.

James Eaves-Johnson escreveu sobre esse fato, uma semana depois no ”The Daily Iowan”. Ele escreveu : “Uma pesquisa Lexus-Nexis revelou 88 histórias sobre o tópico, das quais apenas duas mencionaram que ou Bridges ou Gross estavam armados.” Esse artigo de 2002 notou “Esse foi um tiroteio muito publicado com uma porção de cobertura da mídia.” Mas a mídia deixou de fora informação sobre como dois estudantes com armas de fogo acabaram com a orgia de matança.

Ele também mencionou um segundo incidente. E enquanto eu tivesse lido muitos artigos sobre esse tiroteio para um texto que escrevi sobre assédio estudantil, nem um só mencionava o papel que uma arma de fogo desempenhou em parar o ataque. Até hoje, eu não conhecia a história toda.

Luke Woodham era um adolescente atormentado. Ele achava que ninguém realmente gostava dele. Em 1997, ele assassinou sua mãe [à facadas] e pôs um casaco jeans, com os bolsos cheios de munição. Pegou uma arma [um fuzil] e foi até a Pearl High School, em Pearl, Mississipi. Em rápida sucessão, matou duas estudantes e feriu sete outros.

Ele tinha tudo planejado. Ele iria começar a balear estudantes e continuar até ouvir as sirenes de polícia à distância. Isso iria dar-lhe o tempo para entrar no seu carro e deixar o campus. De lá ele tencionava ir até o próximo Pearl Junior High School e começar a atirar de novo. Como isso iria acabar não é claro. Talvez ele se matasse ou talvez a polícia finalmente o pegasse e acabasse com ele. Seja como for, um monte a mais de pessoas iria ser baleada e morrer.

O que Woodham não tinha planejado era a ação do assistente principal, Joe Myrick. Myrick Ouviu os tiros. Ele não podia ter uma arma na escola, mas ele mantinha uma trancada em seu veículo no estacionamento. Ele correu para fora e recuperou sua arma.

Enquanto Myrick voltava para a escola, Woodham estava em seu veículo, rumando para seu próximo alvo. Myrick mirou sua arma contra o atirador. O adolescente bateu com o carro quando viu a arma. Myrick aproximou-se do carro e apontou a arma para o matador que se rendeu, imediatamente. Não houve mais vítimas nesse dia, graças à resistência armada 2.

Também, você não deve saber sobre isso. Nem eu, até hoje. Eaves-Johnson escreveu que existiram “687 artigos sobre o tiroteio escolar em Pearl, Mississipi. Destes, apenas 19 mencionaram que “Myrick tinha utilizado uma arma para deter Woodham “quatro minutos e meio antes que a polícia chegasse.”

Muitas pessoas, provavelmente, esqueceram sobre o tiroteio em Edinboro, Pennsylvania. Foi em uma escola de graduação em dança que Andrew Wurst entrou para liberar sua raiva contra a escola. Primeiro, ele fuzilou o professor John Gillette, no lado de fora. Ele começou a atirar, aleatoriamente, no interior do restaurante onde 240 estudantes estavam concentrados.

Foi o dono do restaurante, James Strand, armado com uma escopeta, que capturou o atirador e o conteve para a polícia. Não houve mais vítimas nesse dia, graças à resistência armada.

Foi em 12 de fevereiro desse ano que um jovem [o imigrante bosníaco Sulejman Talovic de 18 anos] entrou no Trolley Square Shopping Mall, em Salt Lake City. O shopping era uma auto-declarada “zona livre de armas” proibindo fregueses de portarem armas. O jovem não estava preocupado. De fato, ele apreciava saber que suas vítimas não poderiam se defender.

Ele abriu fogo mesmo antes de entrar, matando suas primeira vítimas imediatamente fora da portaria. Enquanto ele caminhava pelas vias do shopping, ele disparava em todas as direções. Várias pessoas mais foram fuziladas dentro de uma loja no interior do shopping. O atirador rumou para uma loja infantil.

O que ele não sabia é que um freguês do shopping, Kenneth Hammond, tinha ignorado os avisos informando da proibição de entrar armados. Ele era um oficial de polícia mas não estava em serviço e nem era da polícia de Salt Lake City. Por todos os padrões, ele era um civil nesse dia e, provavelmente, teria deixado sua arma de fogo no seu veículo.

Foi muito bom que ele não o fizesse. Ele estava sentado no shopping com sua esposa, fazendo uma refeição quando ouviu os tiros. Ele disse a ela para se esconder e chamar o serviço de emergência 911. Ele foi confrontar o pistoleiro. O matador se viu debaixo de fogo muito antes do que imaginava. Hammond foi capaz de aferrar o atirador até que a polícia finalmente chegasse e um deles baleasse e matasse o homem.

Em cada um desses casos, um assassino foi detido no momento em que enfrentou resistência armada. Está claro em três desses casos que o atirador tencionava continuar sua fúria assassina. No quarto caso, Andrew Wurst, não é imediatamente aparente se ele tencionava continuar o fuzilamento ou não, já que ele foi detido pelo dono do restaurante ao deixar a cena.

Três desses casos envolveram resistência armada por civis, estudantes ou funcionários de faculdade. Em um caso, a resistência armada veio de um oficial de polícia fora de serviço em uma cidade onde ele não tinha autoridade legal alguma e onde ele portava sua arma em violação da política anti-armas do shopping.

O que teria acontecido se essas pessoas tivessem esperado pela polícia? Em três casos, os atiradores foram detidos antes que a polícia chegasse, graças à civis armados. No Trolley Square, o atirador foi mantido ocupado por Hammond até que a polícia chegasse. Em todos os quatro casos, a polícia local foi um participante atrasado.

Considere os horrendos eventos na Virginia Tech. De novo um homem armado entrou em uma “zona livre de armas”. Ele matou duas vítimas e caminhou para longe antes que a polícia chegasse. Ele passou duas horas no campus, fazendo não se sabe o quê. Ele, então, entrou em outro edifício no campus e começou a atirar. Ele nunca encontrou um oficial de polícia durante tudo isso. E todos os estudantes e funcionários da faculdade tinham, aparentemente, obedecido a política “anti-armas” da universidade. Portanto, ninguém o deteve. NINGUÉM O DETEVE! E quando ele acabou sua orgia de matança, 32 pessoas estavam mortas. Foi o assassino que findou a orgia. Ele tirou sua própria vida e quando a polícia chegou, tudo o que encontrou foram os mortos.

Nesse dia ocorreram muito mais vítimas. O atirador nunca se defrontou com resistência armada.


_____________________________________

1 O pobre imigrante incompreendido está, agora, cumprindo prisão perpétua, essa medida fascista, cruel, anti-cristã e desumana que não permite a ressocialização de pobres seres humanos que cometeram pequenos equívocos na vida. Americanos decadentes!

2 Bandido Woodham está, agora, cumprindo prisão perpétua, essa medida fascista, que nega o direito à reinserção ao convívio da sociedade!

À propósito, Woodham foi condenado à prisão perpétua, mesmo sendo uma pobre e incompreendida criança, quase um recém-nascido com 16 anos, quando assassinou duas moças indefesas, depois de ter matado a própria mãe, à facadas.




Avatar do usuário
Clermont
Sênior
Sênior
Mensagens: 8842
Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
Agradeceu: 632 vezes
Agradeceram: 644 vezes

Re: O Instrumento Ideal de Auto-defesa.

#165 Mensagem por Clermont » Dom Dez 04, 2011 2:57 pm

CHEFE DE POLÍCIA: "É TEMPO DE OS CIDADÃOS SE ARMAREM".

O xerife Chuck Wright não agüenta mais.

Imagem
O xerife.

Greenville News - 31 de outubro de 2011.

CONDADO DE SPARTANBURG, CAROLINA DO SUL. - O xerife do Condado de Spartanburg é conhecido por soltar o verbo, e numa conferência de imprensa na segunda-feira, ele não conteve a raiva e frustração após uma mulher ser atacada num parque nesta semana.

Investigadores disseram que Walter Lance, 46 anos, agarrou uma mulher que caminhava com seu cachorro no Parque Milliken na tarde de domingo. Eles disseram que Lance estrangulou a mulher, obrigou-a a tirar a roupa e tentou estuprá-la.

Imagem
O estuprador.

Lance está detido e teve o pedido de fiança negado na segunda-feira.

O xerife Chuck Wright abriu a conferência dizendo, "Nossa forma de Justiça não está funcionando."

Ele disse, "Portem uma arma oculta. Isso a consertará."

Wright disse que Lance já fôra indiciado numerosas vezes por crimes contra mulheres, e outros delitos tais como resistência à prisão e fuga. Wright disse que Lance estava em condicional por um delito federal com armas.

Ele referiu-se a Lance, repetidas vezes, como "animal" e expressou sua revolta com o longo registro de ataques de Lance.

Wright disse que Lance já foi fichado mais de 20 vezes desde 1983.

Wright disse que Lance já esteve numa cadeia mais do que ele, o xerife, que administra ela, e disse que Lance sai mais fácil.

Ele disse que não acredita que toda pessoa deva ser mantida na cadeia, mas afirmou, "Eu não acredito que este animal mereça estar aí fora, com a sociedade, andando junto com nossas mulheres."

Wright disse, "Os liberais me olham e dizem que a forma de justiça de botar todo mundo na cadeia não está funcionando. Bem, deixem-me informá-los, a forma de justiça deles também não está funcionando."

Ele disse que Lance não deveria ter tido o direito ou a oportunidade para "violentar uma boa e correta mulher."

"Este é um crime horrível," disse Wright. "A vida dela foi ameaçada inúmeras vezes."

Ele disse que Lance "não enfrenta a polícia ou homens de verdade - ele só vai atrás de mulheres." Ele disse que Lance não está casado porque, "Nenhuma mulher agüentar ficar casada com ele, pois ele as espanca demais."

Wright disse, "Foi uma grande pena que ninguém com uma licença para porte oculto de amas não estivesse andando por lá. Isso iria consertar as coisas." Ele disse que as pessoas estão cansadas de fazer as coisas certas e os criminosos sempre saírem bem de suas ações.

Ele disse várias vezes, "Eu quero que vocês tenham uma licença para porte oculto de armas."

Em certo instante, Wright segurou um pacotinho e disse, "Fica deste tamanho aqui, quando você esconde uma pistola pequena nela. Eles fabricam uma com o nome de "The Judge", que dispara um cartucho calibre .45 ou .410. Ela não necessita de precisão; você só tem que chegar bem perto."

Wright disse, "Eu estou farto de olhar para as vítimas e dizer, 'Ainda haverá vida depois disto'... Estou farto de dizer, 'Lamentamos, não conseguimos mantê-los na cadeia.' "

Wright afirmou que, em sua visão, controle de armas é, "Quando você aponta o cano da arma para o alvo, rápidamente. Isto é controle de armas."

Wright disse que o ataque não é culpa do Parque Milliken. Ele disse, "É um belo local para as famílias."

Imagem
O Parque Milliken

Ele disse que os oficiais patrulham a área o tempo todo e respondem a vários chamados de lá. Ele completou, "Não culpem ninguém por ter um animal em sua propriedade... Não podemos pegá-los todos."

Ele encorajou as mulheres a andarem em grupos, e terminou dizendo, de novo, "Eu quero que vocês consigam uma licença de porte oculto de armas. Não comprem spray de pimenta. Comprem uma arma de fogo."

E então disse, "Acho que é melhor eu parar, antes que eu seja punido."




Responder