Cancelamento FX e o FX-B ( F-16 A / B )

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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#151 Mensagem por Spectral » Dom Fev 27, 2005 9:26 pm

Olha, estas coisas de que os russos falam mas não apresentam provas eu não sei, o que eu falei eu li em sites da internet e mais uma vez estes não valem aqui, então paciência.


Se o site tiver credibilidade, qual é o problema ( o acig por exemplo tem) ???. Agora se a informação veio do aeronautics.ru, então aí duvido bastante...

A versão AE é efectivamente de radar activo, ao contrário das outras do R-27. Mas tal como os desenvolvimentos do R-77, entre os quais o R-77M, não passou do papel - julgo eu, que posso estar perfeitamente enganado.




Carlos Mathias

#152 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Fev 27, 2005 9:52 pm

Aleluia, aleluia. Alguém disse que pode estar enganado, então não sou só eu. Para os outros eu recomendo as sandálias da humildade. [018]




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#153 Mensagem por FinkenHeinle » Seg Fev 28, 2005 1:13 am

Carlos Mathias escreveu:R-27AE, este "AE" vem de A=ativo, E= estendido(alcance), portanto é uma arma ativa, é um bom míssil aerodinamicamente falando e quem quiser dar uma olhada no "sistemas de armas" tem tudo lá, apesar deste site não ser homologado aqui. :roll:

R-77. Este míssil teve em suas versões definitivas um motor de queima longa e trajetória "loft", aumentando alcançe e manobrabilidade final (+ cinética). Onde eu escrevi R-77M?


Uau, eu não sabia que agora os russos estavam nomeando suas armas com siglas em português... :D Que legal, achei demais... :roll: :wink: :lol:

Carlos, quando eu puder, mando algum site onde diga que o R-27AE tem guiagem por Radar Passivo. Inclusive, os russos, falastrões como são, anunciaram a "nova e maravilhosa arma anti-AWACS que mudaria o destino das guerras futuras", juntamente com o Torpedo de Prótons, o Faser, e seus Motores de Dobra... :roll:

Quanto ao R-77, ele teve até hoje (11 anos depois da sua entrada em operação) apenas UMA ÚNICA VERSÃO: o R-77A. A versão com esses melhoramentos é o eterno R-77M, que nunca encontrou quem o financiasse!

Carlos Mathias escreveu:Aleluia, aleluia. Alguém disse que pode estar enganado, então não sou só eu. Para os outros eu recomendo as sandálias da humildade.


Tem outras pessoas que também poderiam calçar as "Sandálias da Humildade", e juntamente comprar um remedinho Anti-Russofilia....




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#154 Mensagem por Spectral » Seg Fev 28, 2005 6:15 am

Carlos, quando eu puder, mando algum site onde diga que o R-27AE tem guiagem por Radar Passivo


Não me chamo Carlos 8-] , mas por exemplo aqui http://www.designation-systems.net/non-us/soviet.html, a meio da página, ou no zip logo ao início. Tanto quanto sei, é um site bastante credível.


Inclusive, os russos, falastrões como são, anunciaram a "nova e maravilhosa arma anti-AWACS que mudaria o destino das guerras futuras", juntamente com o Torpedo de Prótons, o Faser, e seus Motores de Dobra...


A avaliar pela publicidade que fazem e pela quantidade de fanáticos de Flankers por aí, eles nem precisam disso... Um Flanker é superior a um x-Wing :mrgreen: :mrgreen:




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#155 Mensagem por VICTOR » Seg Fev 28, 2005 11:45 am

Vou tentar mostrar o lado real, não-religioso da coisa.

O certo seria R-27EA, e não AE. A versão passiva anti-radar seria R-27P/EP. Há um tópico de 11 paginas no ACIG sobre o R-27, com gente que entende profundamente de material russo: http://www.acig.org/forum/viewtopic.php?t=622

TOM COOPER escreveu:R-27P is a version of the R-27R1, fitted with a passive radar seeker, designed for use against aircraft using active radar, such like AWACs.


TOM COOPER escreveu:R-27EA is a derivative announced on 1992 MosAeroshow. Not much is known about it, except that it is another long-range version, fitted with an active-radar homing head. The advertised kynethic range is 130km (again).


Outras citações sobre o R-27 ativo:
- numa delas, falam que não sabem se seria custo-efetivo adaptar a cabeça ativa ao R-27
- na outra, falam que a AGAT é que desenvolveu essa cabeça mas ela não foi adaptada e nem se sabe se um dia será.

:arrow: Ou seja: parece que a coisa não existe. Simples assim.




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#156 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Fev 28, 2005 6:22 pm

Esta cabeça de guiagem é intercambiável entre os vários modelos "E" e também é usada nas últimas versões do BUK. Bem Finken, não precisei te responder né?
Sobre as sandálias da humildade eu uso direto, até por que para aguentar uns caras por aí haja humildade. [018]




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#157 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Mar 01, 2005 6:23 pm

Carlos Mathias escreveu:Esta cabeça de guiagem é intercambiável entre os vários modelos "E" e também é usada nas últimas versões do BUK. Bem Finken, não precisei te responder né?
Sobre as sandálias da humildade eu uso direto, até por que para aguentar uns caras por aí haja humildade. [018]


Nunca li nada sobre essas cabeças serem intercambiáveis. Nenhuma das versões originais do R-27 apresentava isso.

Quanto às sandálias, eu não uso... Prefiro Havaianas mesmo, e tem o Plus de aporrinhar outras pessoas... :lol: :wink: :D




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#158 Mensagem por Mateus Dias » Ter Mar 08, 2005 10:09 am

FAB estuda substituir seus caças pelo francês Rafale

Cancelamento da concorrência FX abriu possibilidade de compra envolvendo equipamento mais avançado

Roberto Godoy



O novo caça de superioridade aérea da aviação militar brasileira pode ser o francês Rafale, o primeiro da nova geração de jatos europeus de combate a incorporar sistemas digitais. O pedido seria feito a partir de 2007, por encomenda direta, com entregas em 2010.

Dois oficiais superiores ligados ao Comando da Aeronáutica revelaram ao Estado, depois de ter acompanhado reuniões dos órgãos colegiados da FAB, que o cancelamento da concorrência FX para compra de supersônicos abriu a possibilidade de uma compra, no futuro próximo, envolvendo equipamento de tecnologia mais avançada que a atualmente disponível no mercado.

De acordo com os especialistas, o caça definitivo da aviação militar brasileira "tem grandes chances de vir a ser o francês Rafale". O caça é fabricado pela Dassault Aviation e chegaria ao País por meio da Embraer - da qual o grupo francês é acionista minoritário -, eventualmente com transferência de tecnologia e contemplando um amplo pacote de compensações comerciais.

O Rafale é um dos dois mais modernos aviões de combate da Europa. O outro é o Eurofighter, com capacidades semelhantes, mas que só poderá ser exportado depois de cumpridos os contratos com os países do consórcio financiador do projeto - Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e Espanha.

O Rafale voou pela primeira vez em 1986. As primeiras unidades de série só começaram a ser entregues 18 anos mais tarde, em 2004. Os 12 cabeças de série custaram US$ 100 milhões cada.

Já no contrato inicial, referente a aproximadamente 60 aviões, o preço caiu para US$ 70 milhões. A Armée de L'Air e a Aviation Navale (há uma versão embarcada do supercaça) estão encomendando outros 120 caças bimotores.

O governo de Cingapura está negociando 20 unidades por US$ 1 bilhão, indicando a cotação na faixa de US$ 50 milhões a peça. A discussão da operação tem sido feita diretamente pela ministra da Defesa da França, Michele Alliot-Marie.

No Brasil, a expectativa no Comando da Aeronáutica é de que em dois anos o valor médio chegue aos US$ 40 milhões, pouco mais que o custo atual de um Mirage 2000/9.

O supercaça francês voa a 2,4 mil km/hora, leva 6 toneladas de carga de ataque (mísseis de cruzeiro, de ataque a radares e de alcance além do horizonte; bombas inteligentes e um canhão de 30 milímetros). Pode ser reabastecido em vôo e usa um radar holográfico tridimensional de alta resolução com cobertura de 100 quilômetros.



TRANSIÇÃO

O Alto Comando decide até o fim do mês a escolha do caça, usado, que será alugado ou comprado de um fornecedor internacional para substituir os F-103 MirageIIIE/Br, usados há 32 anos pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A revelação foi feita ao Estado pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luis Carlos Bueno. Para ele, "não convém esperar mais". Os F-103 não têm como ser mantidos. Segundo Bueno, "foi feito um mix de utilização dos motores de tal forma que todos eles chegarão ao fim da vida útil ao mesmo tempo, no fim do ano".

De acordo com o brigadeiro, há cinco ofertas de venda ou leasing, um tipo de arrendamento, em consideração. Todas especificam radares de alta performance e mísseis BVR (de alcance além do horizonte, na faixa dos 40 a 50 km). O Grupo Saab, da Suécia, oferece o aluguel de 12 unidades de seus modernos supersônicos JAS 39 Gripen, novos em folha e acompanhados de sistemas de armas eletrônicos de última geração.

O governo da África do Sul propõe um regime novo no mercado: a locação operacional de um lote de aeronaves Cheetah, versão revitalizada do mesmo MirageIIIE que a FAB vai desativar dia 31 de dezembro. Na prática, significa que os jatos viriam para o Brasil acompanhados de suporte técnico - peças, componentes e pessoal técnico, mecânicos inclusive.

As propostas mais conservadoras são as de fornecedores da França, por meio de um pacote de aviões Mirage 2000 produzidos na segunda metade dos anos 80, e dos Estados Unidos, que receberam autorização da Casa Branca para proceder à modernização de caças F-16 Falcon das séries A/B, também na faixa dos 20 anos de uso, pelos quais o governo brasileiro venha a optar.

A minuta da apresentação americana prevê transferência da tecnologia dos sistemas especificados, mas isso apenas no caso de aquisição permanente. Os técnicos militares brasileiros analisam também o KFir C10, de Israel, outra configuração do MirageIIIE.




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#159 Mensagem por Sniper » Ter Mar 08, 2005 10:00 pm

Pra mim isto é mais uma notícia plantada pelo godoy e patrocinada pela Embraer que deve patrocinar também o seu site, o Defesanet. :twisted:

Abraços




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#160 Mensagem por Plinio Jr » Qua Mar 09, 2005 2:48 pm

Queria saber o quanto o Godoy recebe para escrever tanta asneira... :?: :?: :?:

Garanto que por muito menos, faria um trabalho muito melhor...rs 8-]




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#161 Mensagem por Slip Junior » Qui Mar 17, 2005 2:26 pm

Aeronáutica agora desiste de alugar caças usados

Daniel Rittner De Brasília

Nem a antiga licitação internacional, nem o aluguel de caças usados. A solução temporária para não deixar a Força Aérea Brasileira (FAB) a pé quando os Mirage III-E/Br forem aposentados em dezembro deverá ser caseira e relativamente barata. A tese que ganha cada vez mais força é a utilização dos jatos F-5, fabricados nos Estados Unidos e em operação pela FAB desde o início dos anos 70, remodelados para desempenhar missões de defesa e ataque aéreos a partir de janeiro de 2006.

Com isso, torna-se pouco provável que o governo opte por firmar um contrato de aluguel de caças quando os Mirage III-E/Br forem desativados. Mesmo que se decida comprar novos jatos agora, a entrega do equipamento levaria pelo menos três anos. É preciso, portanto, encontrar uma solução temporária. O Comando da Aeronáutica já recebeu cinco propostas de aluguel ou arrendamento.

Duas dessas propostas incluem justamente a transferência ao país de modelos bem parecidos com o Mirage III-E, o tipo de jato que está a ponto de encerrar seu período de vida útil no Brasil. O governo da África do Sul, por exemplo, ofereceu o caça Cheetah, uma versão revitalizada do mesmo modelo. E Israel fez uma oferta para um lote dos jatos Kfir C10, uma variante do Mirage, com outra configuração.

Um alto oficial da Aeronáutica afirmou que essas opções são caras e pouco atraentes e perdem na relação custo-benefício quando comparadas com os jatos F-5 após a sua remodelação. A Embraer trabalha atualmente em um programa que praticamente transformará esses caças, com uma modernização completa envolvendo a incorporação de armamentos nacionais às aeronaves, como bombas e foguetes.

Os primeiros jatos serão entregues até o fim de março, segundo o Comando da Aeronáutica, e os protótipos do caça remodelado já estão em fase de testes em Natal (RN). A expectativa dos militares é que o programa abranja pelo menos 13 aeronaves até o fim de 2005. Ao todo, a FAB dispõe de aproximadamente 50 unidades.

Segundo um brigadeiro-do-ar ouvido pelo Valor, os F-5 modernizados "não devem nada" em termos tecnológicos às propostas de caças alugados, além de serem superiores ao atual Mirage III-E/Br nesse tipo de comparação. Evidentemente, há desvantagens. A velocidade dos F-5 é menor do que a dos demais jatos e eles não são capazes de fazer pousos em porta-aviões. Não são caças voltados originalmente para missões de ataque e defesa.

Além disso, a opção por dispensar os contratos de aluguel e usar apenas os modelos F-5 modernizados diminuiria o total de aviões da frota, com a aposentadoria dos Mirage, e poderia desfalcar algumas bases aéreas. Mas a Aeronáutica destaca o aproveitamento da tecnologia nacional, além de frisar que a parte eletrônica e de sistemas dos F-5 são absolutamente de ponta. Eles ganhariam mais 20 anos de vida.

Há cerca de 15 dias, o Alto Comando da Aeronáutica, instância que reúne os oficiais mais experientes da força, deliberou sobre o assunto e determinou a realização de estudos mais aprofundados sobre todas as possibilidades. Não há posição consensual nem final sobre o chamado "período de transição", mas a tese de dispensar contratos de aluguel e usar os F-5 modernizados parece ganhar força. A decisão poderá sair na próxima reunião do Alto Comando, ainda sem data marcada.

Os oficiais deixam claro, porém, que a compra dos novos caças continua sendo urgente e indispensável. A licitação internacional do projeto FX expirou em 31 de dezembro do ano passado, sem a escolha de nenhuma das cinco propostas apresentadas. A fabricante russa dos jatos Sukhoi já renovou espontaneamente, por mais um ano, a proposta que valia até o fim de 2004. Mas a possibilidade mais forte, agora, é a compra direta (sem licitação) de um lote de caças de família mais moderna. O preferidíssimo da Aeronáutica é o francês Rafale, da Dassault, que ofereceu os Mirage de geração mais recente em parceria com a Embraer na ultrapassada licitação.

"A falta de definição sobre a compra dos caças, no ano passado, acabou sendo uma decisão sábia e vantajosa para o país", diz esse oficial.


Fonte: Valor Econômico via NOTIMP/FAB

Abraços




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#162 Mensagem por Slip Junior » Qui Mar 17, 2005 2:29 pm

Jatos remodelados terão de garantir a segurança

Tânia Monteiro
BRASÍLIA

O vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, disse ontem que 'o Brasil não ficará com a sua defesa aérea vulnerável' por causa do encerramento, por decisão do presidente Lula, dos procedimentos para compra de 12 novos caças, por meio da concorrência internacional FX iniciada há cinco anos. A licitação deveria selecionar um substituto para os MirageIIIE/Br que têm mais de 30 anos de uso e deixam de voar em 31 de dezembro. 'Nós estamos tranqüilos com relação a isso (a defesa aérea)', assegurou Alencar, ao anunciar que, no final do ano, chegam à Base Aérea de Anápolis, em Goiás (responsável pela proteção dos céus do Planalto e do eixo estratégico da região sudeste) 13 dos 46 supersônicos F-5Br Tigre, que estão sendo revitalizados na Embraer e substituirão os velhos caças franceses. Essa informação foi antecipada pelo Estado no fim do ano. 'Como com a remodelação o avião seguirá em operação por vários anos, teremos tempo suficiente - numa nova licitação ou por compra direta - para adquirir um caça mais avançado', declarou o vice-presidente. Alencar considera o formato de disputa internacional de ofertas o melhor modelo de aquisição. 'Não há decisão. Mas prefiro fazer licitação e acho que isso não retira da Embraer suas condições excepcionais de vitória porque a empresa é muito competitiva', disse.

O ministro justificou o fim do projeto FX. Para ele, as especificações contempladas na licitação 'definiam um produto antigo'. De acordo com Alencar, entre o momento da entrega dos F-5Br Tigre revitalizados ao 1º Grupo de Defesa Aérea de Anápolis e a tomada da nova decisão de como se dará a compra de aviões, 'com certeza surgirão novas propostas das empresas que estiveram presentes na concorrência'. Sobre notícias de que o governo espera o novo super caça francês Rafale baixar de preço (hoje em torno dos US$ 50 milhões) para que pudesse adquiri-lo, o ministro disse que não poderia falar sobre o assunto.


Colaborou: Roberto Godoy

Fonte: O Estado de São Paulo via NOTIMP/FAB

Resta a dúvida: será que o Godoy dará uma dentro pela primeira vez?!

Abraços




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#163 Mensagem por rodrigo » Qui Mar 17, 2005 3:08 pm

Daqui a pouco o 1º GDA vai estar operando os ALX como interceptadores. Ou podem esperar o caça supersônico da EMBRAER, que vai ficar pronto depois do sbmarino nuclear.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#164 Mensagem por Guilherme » Qui Mar 17, 2005 3:40 pm

Hahahaha, que piada!!!! Esse lenga-lenga pra substituir apenas 12 aeronaves.

"A defesa aérea não vai ficar vulnerável." Já é vulnerável.




Ronaldo
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#165 Mensagem por Ronaldo » Qui Mar 17, 2005 4:50 pm

Não se pode entender, esses oficiais da FAB. Em 2003 pouco antes do adiamento, me vem um deles e diz a membros do governo que esta entrando que não havia pressa na escolha. Olha ja estou de saco cheio. Se a FAB quer usar caças da década de 70 com alcance limitado e desempenho discutível que use. Mas o Pais infelizmente pagara por essa escolha, permanecendo no terceiro mundo!




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