Fórum Defesa Brasil

Usskelvin,
Talvez, mas e se China e Rússia entenderem que uma ação para derrubar este rato seria mais uma intromissão Norte Americana, em uma suas áreas de influência? Depois que a Rússia pagou para o Quirguistão fechar a base aérea e tirar os Norte Americanos e a OTAN da sua vizinhança, não descarto que dêem apoio, ao menos, informal ao Norte.

Por uma questão de estratégia e geo-politica pura.

Os EUA sabem, que qualquer coisa que seja feita com a Coreia do Norte tem que partir de um de dois pontos.

Ou a CN comete uma bobagem de atacar a CS;

Ou os EUA atacam preventivamente a CN;

Tanto, num caso, como no outro, os EUA tem a real noção de que não fara nada ali sem chamar a mesa Russos e Chineses, para uma fatia.

É fato que a CN armada com seus misseís não pode alcançar os EUA, mas pode alcançar o Japão por exemplo, olhemos o mapa, e veremos que se acertam o Japão, podem acertar muita coisa na região, e desse ponto em diante Russos e chineses tentam colocar toda a perda politica disso nas costas dos EUA, mas sabem que no fundo das contas, uma CN mais branda e capitalista como a China, seria muito melhor para os interesses Russos e Chineses, melhor da conta, se a culpa puder ser colocada nos EUA.

Mas particularmente, do mesmo jeito que duvido que os EUA derramem uma gota de sangue por Taiwan, tb duvido que os chineses fumem um cigarro ou que Russos deixem quebrar um garrafa de Stolinchnaya pela CN.

P44 escreveu:os EUA nunca se meterão com a Coreia do Norte porque eles sim, TÊM ADMs

O medo dos americanos na verdade são dos poderosos Fishbeds...




Porque achas que a USAF quer mais F-22??!?!

Vou dar minha humilde opinião acerca do imbróglio chamado Coréia do Norte.

Todos nós sabemos que a lei que governa a natureza dos seres vivos é a lei da compensação.

Partindo dessa primissa analizemos. O que a Coréia do Norte tem a oferecer? Tem recursos naturais importantes? Não. Tem um território importante? Não.

É partindo dessa primissa que podemos entender porque a Coréia do Norte existe até hoje.

Aos Estados Unidos não compensa invadir um território pobre, com padrinhos fortes militarmente (Rússia e China) e com um grande problema de ocupação (ocupar um país com mais de 1 milhão de soldados dispostos a atuarem como terroristas ou guerrilheiros não é boa coisa). Iria ganhar o quê em troca? Não sei...Talvez, quem sabe, mais uma conta de guerra a pagar e uma possível má imagem internacional. Ou seja, nada.

À Coréia do Sul talvez compensasse mais, ficaria com o dobro do território e quase o dobro de população...Porém os sul-coreanos não parecem muito tentados a por em risco seu estilo de vida (rico e pujante) pela invasão de um país com 1 milhão de soldados (terroristas e guerrilheiros) e uma população em completa miséria (ainda que esse seja um povo irmão) em uma ocupação que talvez os levassem a um modo de vida hostil, fustigado por ataques, dessa vez em toda a península coreana.

Simplesmente não compensa!

Saudações.

Nem Rússia, nem China, irão apoiar o doido e seu séquito da Coreia do Norte, que não tem o que oferecer aos mesmos em troca.....

Prezado Plínio, eu respeitosamente discordo, pois acho que, ainda que não concordem com atitudes da CN, um ataque americano perto do "quintal" de influência chinês e, em menor escala, russo, acho que não aceitariam tal projeção de força perto dos seus territórios.

Cordial abraço!

Rodrigoiano escreveu:Prezado Plínio, eu respeitosamente discordo, pois acho que, ainda que não concordem com atitudes da CN, um ataque americano perto do "quintal" de influência chinês e, em menor escala, russo, acho que não aceitariam tal projeção de força perto dos seus territórios.

Cordial abraço!

Não creio que a iniciativa de um novo conflito venha por parte dos EUA/CS , não o fizeram por mais de 50 anos e não vejo como faze-lo agora, se ocorrer algo, provavelmente a Coreia do Norte tenha a iniciativa, com americanos e sulcoreanos na defensiva....creio que a China poderá intervir se houver uma profunda invasão de forças americanas e sulcoreanas dentro do território norte coreano, caso contrário, somente manifestações politicas e diplomáticas de bastidores.

Anúncio da data de lançamento de satélite norte-coreano aumenta tensão na Ásia

Há 1 hora

SEUL, Coreia do Sul (AFP) — A Coreia do Norte anunciou nesta quinta-feira ter informado aos organismos de transporte internacionais sobre o lançamento de um foguete, possivelmente entre 4 e 8 de abril, com o objetivo oficial de colocar em órbita um satélite de telecomunicações.

O regime comunista norte-coreano repassou à Organização Internacional da Aviação Civil (OACI) e à Organização Marítima Internacional (OMI) "as informações necessárias para a segurança de aviões e navios para o lançamento de um satélite de telecomunicações experimental", segundo a agência oficial KCNA.

A KCNA não revelou a data em que Pyongyang informou as instituições, nem o dia do lançamento.

No entanto, o ministério dos Transportes da Coreia do Sul informou que o mesmo acontecerá entre 4 e 8 de abril, já que a OMI revelou às autoridades sul-coreanas que a notificação norte-coreana mencionava estas datas.

Estados Unidos e Coreia do Sul pediram nas últimas semanas ao regime de Pyongyang que renuncie ao projeto, pois temem que na realidade envolva o teste de um míssil de longo alcance.

As especulações são intensas há várias semanas sobre a natureza exata do foguete norte-coreano.

Pyongyang provocou uma crise internacional em 1998, quando disparou um míssil de longo alcance Taepodong-1 que sobrevoou o Japão antes de cair no Oceano Pacífico.

Na época, a Coreia do Norte também anunciou que se tratava de um "artefato lançador de satélites".

Tóquio, na defensiva desde então, já afirmou que pretende derrubar qualquer projétil norte-coreano que se dirija ao Japão.

O diretor da inteligência americana Dennis Blair, porém, declarou na terça-feira, durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos, estar convencido de que desta vez a Coreia do Norte pretende efetivamente realizar um lançamento dentro de seu programa espacial.

A Rússia informou nesta quinta-feira que a Coreia do Norte aderiu na semana passada o Tratado sobre o Espaço Exterior, um acordo internacional que data de 1967 e proíbe a presença de armas de destruição em massa no espaço.

Fontes americanas e sul-corenas afirmaram mês passado que Pyongyang pretendia testar, a partir das instalações de Musudan-ri, o míssil de longo alcance Taepodong-2, que em tese tem capacidade de alcançar o Alasca.

Dotado de armas atômicas, Pyongyang está em negociações complexas com Seul, Washington, Tóquio, Pequim e Moscou para desmantelar suas instalações nucleares.

Na segunda-feira, a Coreia do Norte ameaçou com uma guerra caso o satélite que pretende lançar em breve seja interceptado.

"Disparar contra nosso satélite, destinado a fins pacíficos, significará uma guerra", advertiu um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia, em um comunicado divulgado pela agência oficial KCNA.

Pyongyang também anunciou que colocou suas tropas em estado de alerta, no primeiro dia de manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na região, o que o regime comunista considera o prenúncio de uma invasão de seu território.

Copyright © 2009 AFP. Todos os direitos reservados.

http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... Y6O8Lnf-gg

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North Korea Notifies World Agencies of Satellite Launch Plan


(Source: Voice of America news; issued March 12, 2009)



North Korea has notified international organizations of its plans to launch a satellite into space next month and told them about measures they can take to ensure the safety of aircraft and ships.

Officials at South Korea's Ministry of Land, Transport, and Maritime Affairs said Thursday that North Korea has informed the International Maritime Organization of its plans to launch what it calls an experimental communications satellite in early April.

Officials said North Korea told the organization that the launch would be made in an easterly direction. The French News Agency says North Korea mentioned two risk areas - the Pacific Ocean and the East Sea.

Pyongyang's state media also reported Thursday that North Korea has already informed the International Civil Aviation Organization and others about the launch.

The United States and its allies believe the North may be planning to test a long-range ballistic missile and have urged Pyongyang to scrap its plans.

U.S. Secretary of State Hillary Clinton has said the United States is considering a range of responses if North Korea goes ahead with a long-range missile launch.

Clinton has said Washington might take up the issue in the United Nations Security Council because a launch would violate a 2006 Security Council resolution.

Clinton said the United States will continue to press North Korea to fulfill its obligations under the six-nation nuclear talks regardless of whether a launch occurs. She said it is important not confuse the two issues, but the United States wants the missile issue to be included in future six-party talks.

The top U.S. diplomat said it is important for the Chinese-chaired talks to resume as soon as possible.

-ends-

Plinio Jr escreveu:

Rodrigoiano escreveu:Prezado Plínio, eu respeitosamente discordo, pois acho que, ainda que não concordem com atitudes da CN, um ataque americano perto do "quintal" de influência chinês e, em menor escala, russo, acho que não aceitariam tal projeção de força perto dos seus territórios.

Cordial abraço!

Não creio que a iniciativa de um novo conflito venha por parte dos EUA/CS , não o fizeram por mais de 50 anos e não vejo como faze-lo agora, se ocorrer algo, provavelmente a Coreia do Norte tenha a iniciativa, com americanos e sulcoreanos na defensiva....creio que a China poderá intervir se houver uma profunda invasão de forças americanas e sulcoreanas dentro do território norte coreano, caso contrário, somente manifestações politicas e diplomáticas de bastidores.

Plínio,

Há 50 anos atrás a Coréia do Norte não falava em mísseis, nem satélites e nem em bomba atômica. A coisa mudou.

Vontade é o que não falta para Coréia do Sul e Estados Unidos. Porém a empreitada não compensa, não vale a pena, por enquanto. O ideal seria derrubar o regime apartir de dentro mesmo, num golpe interno para desacreditar o governo e assim tomar o poder...Porém o regime comanda com punhos de aço...Então eles estão só esperando...Esperando o momento certo de atuar...

Alagoano escreveu: Plínio,

Há 50 anos atrás a Coréia do Norte não falava em mísseis, nem satélites e nem em bomba atômica. A coisa mudou.

Vontade é o que não falta para Coréia do Sul e Estados Unidos. Porém a empreitada não compensa, não vale a pena, por enquanto. O ideal seria derrubar o regime apartir de dentro mesmo, num golpe interno para desacreditar o governo e assim tomar o poder...Porém o regime comanda com punhos de aço...Então eles estão só esperando...Esperando o momento certo de atuar...

Não mudou muita coisa, eles (EUA/Coréia do Sul) querem que os regimes totalitários da Coréia do Norte caiam sozinhos, s/ a necessidade de intervenção militar, algo similar ao tratamento dado a Cuba por parte dos americanos, vão deixando o barco rolar....

Japan Prepared To Shoot Down N Korea Missile



With the launch date of North Korea's long-range missile getting ever closer, Japan has warned it is prepared to shoot down the rocket to protect its territory.



A Japanese missile test in 2007


North Korea's generals said any attempt to intercept the missile would be regarded as "an act of war."
Kim Jong Ill's regime said the launch of the Taepodong 2 missile is set for April 2-8.
The projectile will fly over Japan where the rocket's first stage is expected to fall in waters 75 miles off its north-western coast.
The other "danger zone" lies out in the Pacific Ocean halfway between Japan and Hawaii.
North Korea has notified the International Maritime Organisation of the specific locations that could be struck by falling debris.



North Korea says interception would be act of war


The launch confirmation from Pyongyang was met with anger in Tokyo.
"We will deal with anything that is flying towards us. We are preparing for any kind of emergency," said Japan's Defence Minister Yasukazu Hamada.
Japan's Coast Guard issued emergency aviation and marine warnings telling ships and aircraft to stay clear of the designated "drop zones."
North Korea said the launch is part of a peaceful programme to launch a communications satellite into orbit.
Japan's Prime Minister refutes this claim, he said: "They can call it a satellite or whatever but it would be violation of a 2006 UN Resolution banning North Korea from ballistic missile activity."
We protest a missile launch and we strongly demand it be cancelled.
Taro Aso, Japanese Prime Minister

The launch is certain to trigger renewed action by the United Nations for violating sanctions that were put in effect from an earlier missile launch.
The US State Department said the launch was "provocative"
President Obama "highlighted the risks posed by the North Korean missile programme" when he met with China's Foreign Minister Yang Jiechi.
By unveiling the launch date North Korea has increased the stakes in what is seen as a concerted effort to wring concessions out of Obama's administration in upcoming security talks with the US.

http://news.sky.com/skynews/Home/World- ... ge_Missile

A julgar pelas ultimas informações, a crise pode ser bem mais grave do que se esperava, a CN informou a rota de lançamento do seu artefato, o primeiro estagio cai perto da costa japonesa e o segundo entre o Japão e o Havaí.

Se ocorrer esse lançamento, acredito que o Japão tentará interceptar o foguete, se o fizer, a CN responderá?

Boa pergunta...

FOXTROT escreveu:
Se ocorrer esse lançamento, acredito que o Japão tentará interceptar o foguete, se o fizer, a CN responderá?

Primeiro caso: A DPRK revida e é esmagada.
Segundo caso: O ouriço de salto alto fica ameaçando os EUA e o resto do mundo para uma guerra e não faz nada porque seu exército só tem número.

felipexion escreveu:

FOXTROT escreveu:
Se ocorrer esse lançamento, acredito que o Japão tentará interceptar o foguete, se o fizer, a CN responderá?

Primeiro caso: A DPRK revida e é esmagada.

com o Iraque também ouvimos a mm conversa...