Fórum Defesa Brasil

Subnuc de ataque com mísseis de cruzeiro com cabeça nuke e umas mil milhas de alcance não fariam o mesmo efeito que esses aí e com um custo muito menor?

Não.

Tem muitos fatores nessa conta.

Talvez pra nós fosse mais que suficiente para evitar certos tipos de pressão.
Mas como bem disseste, há outros fatores.

Eu também acho que para nós dava e sobrava; especialmente se, ao invés de, ao mesmo tempo em que determinava o "encompridamento" dos Scorpênis, a MMB tivesse mantido o AIP. Sério que, com uma só base de subs, a MMB tem medinho de estourar um botijão de H²???

Mas, como não temos mísseis mesmo, somos "du bêim", tá tri...

O pessoal por aqui parece ter tanto medo de alta tecnologia que até AIP chega a ser coisa do outro mundo.
Com alguma sorte teremos um segundo lote encomendado antes do último Scorpene ser entregue.
Daí quem sabe um terceiro lote de um sub original e nacional possa ter algo igual ou quiçá bem melhor.
Me liga daqui uns vinte anos.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 8:32 pm
Me liga daqui uns vinte anos.

Abs

Sinto dizer que dificilmente estarei entre os vivos. Como Brasileiro, acho até BOM, por razões que certamente compreendes.

Túlio escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 8:36 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 8:32 pm Me liga daqui uns vinte anos.
Abs

Sinto dizer que dificilmente estarei entre os vivos. Como Brasileiro, acho até BOM, por razões que certamente compreendes.

Com certeza.



Abs

Eu acabei de ver uma entrevista de dos diretores seniores do Naval Group que agora o hidrogênio do AIP dos novos Scorpènes não precisa mais ser armazenado no submarino e agora pode ser produzido sob demanda.

Submarinos das Américas



Imagem em alta resoluçao: https://i.imgur.com/CjoidWj.jpg

E ainda há quem ache os números propostos para o prosub exagerados.
Acho é pouco.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 8:32 pm O pessoal por aqui parece ter tanto medo de alta tecnologia que até AIP chega a ser coisa do outro mundo.
Com alguma sorte teremos um segundo lote encomendado antes do último Scorpene ser entregue.
Daí quem sabe um terceiro lote de um sub original e nacional possa ter algo igual ou quiçá bem melhor.
Me liga daqui uns vinte anos.

Abs

Quer mais exemplo desse medo pela tecnologia?
O próximo PA da MB, esta sendo pensado para usar catapulta convencional, o mundo todo já projetando seus novos PA com tecnologia eletromagnética e aqui estão pensando ainda nas caldeiras de vapor...

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jul 15, 2018 2:58 pm E ainda há quem ache os números propostos para o prosub exagerados.
Acho é pouco.

Concordo de novo, os convencionais, no mínimo, teriam de ser uns 12.
Os SNA, pelo menos 4 e com mísseis.
E claro, toda estrutura de apoio para submarinos.

O submarino espanhol que não emergia e agora não cabe na doca

MUNDO 19.07.2018 às 9h39



Uma vírgula na casa decimal errada terá estado na origem do erro, segundo um antigo oficial do Ministério da Defesa de Espanha. Derrapagem de 72% em relação ao custo inicialmente orçamentado

Rui Antunes
Jornalista

O submarino espanhol incapaz de emergir em segurança, por excesso de peso, ganhou comprimento para corrigir o problema, mas é agora demasiado grande para atracar na base naval de Cartagena. O erro de cálculo inicial custou 14 milhões de euros ao erário público espanhol, pagos à empresa americana Electric Boat, especializada na construção de submarinos, e as novas dimensões vão agora obrigar a um novo investimento de 16 milhões de euros para alargar a doca que a Marinha espanhola lhe reserva.


Desde o arranque do projeto, adjudicado à empresa pública espanhola Navantia, a derrapagem orçamental já vai nos 72,5%. Cada um dos quatro submergíveis pretendidos para reforçar o contigente naval do país vizinho era para custar 533 milhões de euros. O novo acordo assinado entre a Navantia e o Ministério da Defesa fixou agora o preço em 921 milhões por exemplar. No total, o orçamento previsto de 2135 milhões de euros para os quatro submarinos sobe para os 3685 milhões.


Segundo um antigo diretor do Gabinete de Avaliação Estratégica do Ministério da Defesa espanhol, na base do excesso de peso do submarino esteve uma vírgula mal posta numa casa decimal. “Foi um erro fatal”, afirmou Rafael Bardaji à Associeted Press, quando o problema surgiu, em 2013. O submarino S-80 seria fabricado com mais 125 toneladas do que o projetado, o que criou dificuldades de flutuação e, sobretudo, na capacidade de emergir.

Após vários anos a tentar solucionar o erro de cálculo incial, o S-80 ganhou a nova designação de S-80 Plus, devido aos dez metros acrescentados ao seu comprimento (de 70 para 80), que o estabilizam ao nível da impulsão e flutuação. Agora falta encontrar um lugar para o “estacionar”.

http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/ ... be-na-doca

Representantes da Marinha Chilena ,visitam instalações do Prosub

Representantes da Armada Argentina visitam instalações do Produto.