Rússia retira o submarino estratégico do estaleiro

[Koslova]

Foi uma cerimônia muito bonita, ela tem um simbolismo especial para as forças armadas russas, pois representa um projeto de hardware de nova geração, sem o legado direto dos projetos iniciados ainda na URSS.

Existem outros desafios similares em outros segmentos dos programas de defesas russos, como o caça de quinta geração, a nova geração de satélites militares, a re-adequação dos sistemas do exercito, são todos programas que caminham com maior ou menos grau de sucesso ou atrasos.

Este projeto tecnicamente não é brilhante, ele apresenta uma serie de limitações em função de algumas escolhas técnicas de armamento, casco e propulsão, mas o objetivo era nobre, isto é, manter os custos dentro do aceitável, custos de desenvolvimento especialmente.

As limitações desta classe irão dar mais força a estratégia russa de “fortaleza” de SLBM, estratégia brilhantemente descrita pelo Walter e o Marino naquele tópico sobre a classe Amur.

Dentro deste conceito, é natural que os desenvolvimentos futuros da marinha russa sejam baseados nas necessidades peculiares deste cenário, o que limita a idéia de que os russos possam fazer navios mais polivalentes, focando um mercado externo, como é da esperança de alguns pensadores navais dentro da Rússia.

A equação tem duas soluções, uma delas seriam projetos navais orientados para a realidade peculiar local, onde a sustentabilidade da industria naval russa estaria associada somente a capacidade local de investimento em novos projetos.

A segunda solução seria uma visão mais flexível de marinha, onde a industria local poderia produzir de maneira mais “universal” procurando penetrar mercados ainda não explorados, garantindo a industria uma diversidade entre encomendas locais e externas a exemplo do que alguns paises na Europa já fizeram.

Hoje o caminho tente a primeira hipótese, isto é, a marinha russa sustentando a sua industria naval com projetos mais adequados ao cenário local. Para isto ter sucesso, é necessária uma reestruturação da marinha russa, cenário que Ivanov parece estar disposto a enfrentar.

[Carlos Souza]

Foi uma cerimônia muito bonita, ela tem um simbolismo especial para as forças armadas russas, pois representa um projeto de hardware de nova geração, sem o legado direto dos projetos iniciados ainda na URSS.

Existem outros desafios similares em outros segmentos dos programas de defesas russos, como o caça de quinta geração, a nova geração de satélites militares, a re-adequação dos sistemas do exercito, são todos programas que caminham com maior ou menos grau de sucesso ou atrasos.

Este projeto tecnicamente não é brilhante, ele apresenta uma serie de limitações em função de algumas escolhas técnicas de armamento, casco e propulsão, mas o objetivo era nobre, isto é, manter os custos dentro do aceitável, custos de desenvolvimento especialmente.

As limitações desta classe irão dar mais força a estratégia russa de “fortaleza” de SLBM, estratégia brilhantemente descrita pelo Walter e o Marino naquele tópico sobre a classe Amur.

Dentro deste conceito, é natural que os desenvolvimentos futuros da marinha russa sejam baseados nas necessidades peculiares deste cenário, o que limita a idéia de que os russos possam fazer navios mais polivalentes, focando um mercado externo, como é da esperança de alguns pensadores navais dentro da Rússia.

A equação tem duas soluções, uma delas seriam projetos navais orientados para a realidade peculiar local, onde a sustentabilidade da industria naval russa estaria associada somente a capacidade local de investimento em novos projetos.

A segunda solução seria uma visão mais flexível de marinha, onde a industria local poderia produzir de maneira mais “universal” procurando penetrar mercados ainda não explorados, garantindo a industria uma diversidade entre encomendas locais e externas a exemplo do que alguns paises na Europa já fizeram.

Hoje o caminho tente a primeira hipótese, isto é, a marinha russa sustentando a sua industria naval com projetos mais adequados ao cenário local. Para isto ter sucesso, é necessária uma reestruturação da marinha russa, cenário que Ivanov parece estar disposto a enfrentar.

A Koslova quando fala parece uma diplomata, será que ela já pensou em estudar no Instituto Rio Branco ou alguma coisa de mesmo nível. Quanta capacidadeas Forças Armadas ou o Ministério das Relações Exteriores estão precisando de mão-de-obra qualificada. Ah, que inveja, queria eu ter metade deste conhecimento.

Boa Noite.

[Koslova]

A Koslova quando fala parece uma diplomata, será que ela já pensou em estudar no Instituto Rio Branco ou alguma coisa de mesmo nível. Quanta capacidadeas Forças Armadas ou o Ministério das Relações Exteriores estão precisando de mão-de-obra qualificada. Ah, que inveja, queria eu ter metade deste conhecimento.

Boa Noite.

Confesso que nunca me passou pela cabeça fazer diplomacia. Tenho uma grande admiração pelos quadros do Itamaraty, por mais que estejamos vivendo um período quase que de trevas na política externa brasileira, isto é uma fase, e como todo ciclo acaba e o sol nasce de novo.

A culpa é claro não é deste atual governo ou do anterior, Lula é algo pontual, ele não é produtor, ele é produto. Não foi Lula que deixou o Brasil burro, pelo contrario, foi o nosso desespero e a nossa burrice levou fenômenos como Lula ao poder, e que justiça seja feita, também levou FHC a um segundo mandato.

Sobre os elogios. Obrigada....


Abraços

[Einsamkeit]

Bom, voltando ao Yuri, Ele vai navegar vazio esperando o Bulava, ou vai ser armado de R-29?

Sera que nao existira mais nenhum sub de titanio?

[Koslova]

Bom, voltando ao Yuri, Ele vai navegar vazio esperando o Bulava, ou vai ser armado de R-29?:

É uma informação que eu não tenho. Mas ao que me parece, ele ainda vai passar por uma fase final de construção, depois testes, então ainda existe um tempinho para o Bulava atingir a capacidade operacional plena.

Navegar com o R-29? Olha, eu não sei qual seria a fonte desta informação.

Sera que nao existira mais nenhum sub de titanio?

A tecnologia de solda de Titânio é por feixe de eletrôns, é complicadissimo fazer um casco neste material, somente os Alfa e a megalomania soviética para tal. Os novos projetos russos são concervadores demais para estas extravagencias.

[Einsamkeit]

Até o proprio reator do Alfa é exotico

Mais um sub mergulhar aquela profundidade e ter velocidade igual a dele ta dificil, Mais de 75km/h



O Lado bom da megalomania Sovietica é que desenvolveram ao mesmo tempo coisas fabulosas

[binfa]

senhores(as) bom dia!

dias atras, vi uma reportagem (na realidade peguei no final) na TV Futura a respeito dos subs Russos onde o comentarista falava que a Russia havia desmantelada aprox 88 subs nucleares por problema de mamutenção após a "falencia" da Russia,

alguem saberia dizer qual o tamanho atual da frota de sub da Russia??

um abraço
Alexandre BureauRubin (binfa)
Rio Claro/SP

[P44]

não sei se está 100% actualizado...

http://www.warfare.ru/?catid=243&linkid=1720

outro
http://russianforces.org/navy/

[P44]

olha aí o animal!






http://pilot.strizhi.info/2007/04/17/3111


e +
http://www.oborona.ru/photochronicle/al ... 004&page=1

[Sniper]

Ele não foi completamente pintado por que ?

[WalterGaudério]

Ele não foi completamente pintado por que ?

Não conheço bem os métodos de contrução do estaleiro Sevmashpredpriyatye. Mas o submarino está ainda sem sua superestrutura de de popa , em que serão instalados os dispositivos de liberação de lançamento de mísseis, seus tubos bem como os subdispositivos de abertura, pressurização/despressurização dos tubos de laçamento de mísseis.

O submarino deve ser colocado à bordo de um dique flutuante para o término de sua contrução.

sds

Walter

[Sniper]

Valeu Walter![009]

[WalterGaudério]

Ele não foi completamente pintado por que ?

Não conheço bem os métodos de contrução do estaleiro Sevmashpredpriyatye. Mas o submarino está ainda sem sua superestrutura de de popa , em que serão instalados os dispositivos de liberação de lançamento de mísseis, seus tubos bem como os subdispositivos de abertura, pressurização/despressurização dos tubos de laçamento de mísseis.

O submarino deve ser colocado à bordo de um dique flutuante para o término de sua contrução.

sds

Walter

Antes de mais nada devo confessar que o casco do Borey visto na foto não tem mesmo muito a ver com o que eu esperava. Principalmente a proa bulbosa.

Esse formato da proa do Borey só pode indicar que uma excelente disposição para a antena principal do sonar foi conseguida pelos projetistas russos.

Pela foto não dá para visualizar a disposição dos tubos de torpedo, que talvez fiquem nas laterais da proa. Muito interessante.

Quem sabe a Koslova não consiga uma info importante sobre o Sistema de lançamento de mísseis. D-7U?

sds

Walter

[Einsamkeit]

Realmente, essa proa esta bastante diferente do que tinha se visto pela net

[binfa]

obrigado P 44.

um abraço
Alexandre BureauRubin (binfa)
Rio Claro/SP