Fórum Defesa Brasil

Ficou lindo o site

Marino escreveu:https://www.mar.mil.br/menu_v/patrono/tamandare.htm

Fala Marino.

Achei muito legal a pagina do Almirante, entretanto tenho que comunicar que no ítem linha do tempo encontrei alguns erros de português, que acho que vocês deveriam corrigir. Fui

Tamandaré, seus hábitos e maneira de ser

Maria de Lourdes da Rocha Piragine*

A grandeza de Tamandaré não se esgota simplesmente com a análise de sua bravura e atuação militar. Vai muito além! Sua grandeza provém muito principalmente de seus valores morais, de sua nobreza de caráter e virtudes que o acompanharam por uma longa existência. Sua educação era polida, seu caráter altivo: valores esses que não se adquirem nos bancos acadêmicos, nem nos livros didáticos, por serem intrínsecos, além de reforçados por sólida orientação familiar.

Eis alguns hábitos e maneira de ser de Tamandaré:
- para ele o trabalho, a ordem e a disciplina eram a tônica de sua vida;
- a paciência, a alegria e a curiosidade o acompanharam sempre;
- era possuidor de inteligência privilegiada, a qual soube usar de maneira muito apropriada e correta;
- a piedade e o amor ao próximo estavam sempre presentes em suas nobres atitudes;
- não era vaidoso, mas orgulhava-se de pertencer à gloriosa Marinha do Brasil;
- sua fidelidade às causas que abraçava era marca registrada de sua nobre personalidade;
- seu humor era constante e inalterável, mesmo em situações não muito propícias para tal;
- era rigorosamente honesto e exigente, principalmente quando se tratava da administração do dinheiro público;
- envaidecia-se, mas com simplicidade, a respeito da amizade que o Imperador D. Pedro II tinha por sua pessoa;
- não era presunçoso, nem sentia-se superior ante os títulos de nobreza, honrarias e postos hierárquicos que recebeu durante a carreira;
- era apreciador dos esportes náuticos, principalmente os voltados para o remo e mergulho, tendo sido ele o primeiro a organizar uma regata na Praia de Botafogo em 1º/11/1852;
- descontraído, espirituoso e brincalhão gostava de apostar queda de braço com parentes e amigos mais chegados;
- era bom pescador: prática essa iniciada na infância, em mares e praias do Rio Grande de São Pedro (RS).
- não gostava de luxo, nem de conforto exagerado, por isso seus camarotes eram bastante simples, mesmo quando ocupava destacados cargos;
- tinha o costume de deitar cedo e acordar com a alvorada;
- gostava de comida simples e apreciava bons vinhos, principalmente os portugueses.
- fardava-se com esmero e orgulho para as cerimônias de gala;
- era rigoroso no julgamento daqueles que infringiam a ética, a honra e a disciplina;
- não admitia atitudes que ferissem a religião e a moral;
- tomava decisões com objetividade, segurança e rapidez, sendo ainda um estrategista nato;
- tinha ansiedade em servir o próximo e amenizar as agruras dos menos favorecidos;
- não era ambicioso, por isso mesmo nunca adquiriu fortuna nem mesmo quando oportunidades lícitas lhe foram oferecidas pela profissão.

Morreu sem deixar patrimônio, mas em dignas condições daquele que fora um padrão de honestidade, dedicação levada ao requinte da austeridade, tendo todo o tempo de sua gloriosa existência empregado no serviço da Pátria. Faleceu em 20 de março de 1897 de hemorragia pulmonar, aos 90 anos de idade, no Rio de Janeiro sendo dele a afirmativa que se segue:

"Ser militar significa entregar-se ao árduo sacerdócio de guardião da Pátria, sem aspirar outra recompensa a não ser vê-la livre, soberana e digna, perante o conceito universal".

*Cadeira 22 da Academia Rio-Grandina de Letras

No dia 13 de dezembro de 1807 nasceu, na cidade de São José do Norte,
RS, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré.
A Marinha comemora, neste ano de 2007, o bicentenário de nascimento
do ilustre Herói Nacional.
As comemorações, iniciadas com a cerimônia cívico-militar realizada na
cidade natal do Almirante Tamandaré, estender-se-ão até o mês de dezembro, abrangendo um amplo programa de eventos, entre os quais: palestras; simpósio; exposições, inclusive itinerantes; concertos da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais; cerimônia religiosa; competições esportivas na Escola Naval; lançamentos de livros; lançamento do selo alusivo ao bicentenário; parada naval, com navios brasileiros e estrangeiros; e cerimônias militares em todas as OM da Marinha.
Por sua atuação nos diversos conflitos internos e guerras que marcaram
a história do nosso país no século XIX, consagrou-se a expressão de que “a história de Tamandaré se confunde com a própria história da Marinha nos primeiros anos de sua existência”. Símbolo de patriotismo e de dedicação à Marinha, estrategista naval, modelo de líder militar, Tamandaré contribuiu de forma decisiva para a consolidação da independência e manutenção da integridade territorial do Brasil. Com destaque para sua atuação nas guerras do Prata e na Guerra do Paraguai, nesta como comandante-em-chefe das forças navais brasileiras.
Joaquim Marques Lisboa iniciou sua vida naval aos 15 anos,como praticante de piloto, na Fragata Niterói, onde participou das guerras da independência, sob o comando de John Taylor. Posteriormente ingressou na Academia de Guardas-Marinhas, de onde sairia, em 1826, como Segundo-Tenente, havendo, antes, se afastado da Academia durante algum tempo para participar das ações contra os rebeldes da Confederação do Equador, em Pernambuco. Participou
das operações navais contra os movimentos da Setembrada, em Pernambuco, da Cabanada, no Pará, da Sabinada, na Bahia, e da Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul. Como Capitão-de-Fragata, comandou
as ações da Marinha na fase final do combate à Balaiada, no Maranhão.
Capitão-de-Mar-e-Guerra, comandante da Fragata D. Afonso, com seus oficiais e praças combateu, em terra, ao lado das tropas que lá operavam, as forças da Revolução Praieira.
Chefe de Divisão em 1852, Chefe de Esquadra em 1854 e Vice-Almirante
em 1856, alcançou o posto de Almirante em 1867. Por seus reconhecidos
méritos, foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de Barão, Visconde, Conde e Marquês, este em 1888.
Em 4 de setembro de 1925, o Ministro da Marinha, pelo Aviso no 3.322,
estabeleceu a data de 13 de dezembro o Dia do Marinheiro. A Lei no 461, de 29 de outubro de 1948, designou o Marquês de Tamandaré como Patrono da Marinha do Brasil, devendo o seu nome constar do Boletim de Oficiais.
Em abril de 2006, o Comandante da Marinha criou a Comissão Intersetorial de Planejamento e Controle da Comemoração do Bicentenário de Nascimento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, nomeando Presidente da Comissão o Almirante-de-Esquadra José Alberto Accioly Fragelli.
Com imensa satisfação e orgulho, o Clube Naval une-se à Marinha, para
celebrar o bicentenário de nascimento de seu Patrono. No dia 9 de agosto
realizará uma Sessão Solene, com alocução a ser proferida pelo Vice-Almirante Fernando Manoel Fontes Diegues. O evento insere-se na programação geral da Marinha. Ainda, atendendo a solicitação do Presidente da Comissão, foram escolhidos temas relacionados com o Marquês de Tamandaré para os tradicionais concursos “Marquês de Tamandaré” e “Almirante Jaceguay”. A entrega dos prêmios aos vencedores dos concursos ocorrerá, excepcionalmente, na
Sessão Solene de 9 de agosto e não na Sessão Magna de 11 de junho como se faz todos os anos.
Também, atendendo a solicitação do Diretor do Patrimônio Histórico e
Cultural da Marinha, o Clube emprestou àquela Diretoria, em comodato, o
modelo do Cruzador Tamandaré, que ficará em exposição no Museu Naval.
Convidamos os nossos associados a unirem-se ao Clube neste significativo e simbólico momento para a Marinha e para a nação, em que se comemora o grande marinheiro que ficará na História de nossa pátria como herói da consolidação da independência, da conquista da soberania e da manutenção da integridade territorial, nos anos difíceis do século XIX.
Prestemos a nossa homenagem ao Herói Nacional a quem nós, brasileiros
de muitas gerações, tanto devemos.

BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO ALMIRANTE TAMANDARÉ
JOSÉ JULIO PEDROSA
Almirante-de-Esquadra • Presidente

Marino.

Voce saberia dizer se algum descendente de Tamandaré ou Jaceguay entraram para a Marinha ? Fui

Luiz Bastos escreveu:Marino.

Voce saberia dizer se algum descendente de Tamandaré ou Jaceguay entraram para a Marinha ? Fui

Não sei, mas acho que hoje em dia não. Caso houvesse algum ele participaria das homenagens.

DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA MARINHA
Comissão Intersetorial de Planejamento e Controle da Comemoração do Bicentenário do Almirante Tamandaré -

Calendário de Eventos e Atividades da Comemoração:

MÊS DE SETEMBRO:
Meses de setembro e outubro - XIV Salão de Artes Plásticas do CFN – "Tamandaré 200 Anos", com início no dia 25 de setembro.

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02 de setembro - Cerimônia em homenagem a Tamandaré, no Panteão dos Heróis da Pátria, na área do Comando do 7º Distrito Naval (7ºDN) (Brasília).
(PRESENÇA DO COMANDANTE DA MARINHA)

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07 de setembro - Desfile Naval com navios nacionais e estrangeiros em frente às praias do Rio de Janeiro.

- Parada após o Pôr-do-Sol, na Fortaleza de S. José, cidade do Rio de Janeiro, RJ, com apresentação coreográfica da Companhia de Polícia do Batalhão Naval e das Bandas de Música e Marcial do CFN, com a presença de oficiais de Marinhas de Nações Amigas que participarão da Parada Naval. (PRESENÇA DO COMANDANTE DA MARINHA)

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08 de setembro - parada naval com navios estrangeiros e brasileiros, na baía da Guanabara, RJ, em homenagem aos 200 anos de Tamandaré. (PRESENÇA DO COMANDANTE DA MARINHA)

- Recepção às tripulações dos navios estrangeiros, na Ilha Fiscal e entrega de medalha comemorativa do Bicentenário de Tamandaré aos Comandantes dos navios estrangeiros. (PRESENÇA DO COMANDANTE DA MARINHA)

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16 de setembro - XXXI Regata a Remo Escola Naval – "Tamandaré 200 Anos", na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

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26 e 27de setembro - Simpósio comemorativo ao Bicentenário do Alte. Tamandaré, com lançamento do livro Memórias das Campanhas contra o Estado Oriental do Uruguai e República do Paraguai, no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

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27 de setembro - Cerimônia de Concessão do Título de Patrono da Praticagem ao pai de Tamandaré Capitão de Milícias Francisco Marques Lisboa, Patrão - Mor da Barra do Rio Grande, em São José do Norte, RS, organizada pelo Comando do 5º DN

Entrem no link abaixo, vale a pena:

https://www.mar.mil.br/paradanaval/index.html

Ficou muito bem,este tópico.Excelentes dados.Parabens,Marino.

Abraços,

Prezado Marino

Parabéns pelo tópico. Uma singela e justa homenagem ao patrono de nossa Marinha.


Sds


Lord Nauta

O melhor point para ver o desfile naval é o museu do exército, aonde ficava o Forte do Arpoador. Na parte de cima do forte, perto da Praia do Diabo tem as cúpulas dos canhões do forte. A visão ali é melhor, inclusive para tirar fotos.

[ ]´s

Poxa que legal esse desfile.

Espero que o pessoal da ALIDE tire muitas fotos e filmem tudo.

VIVA A MARINHA !!!

talharim escreveu:Poxa que legal esse desfile.

Espero que o pessoal da ALIDE tire muitas fotos e filmem tudo.

VIVA A MARINHA !!!

Tentaremos com certeza!