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Enviado: Ter Abr 13, 2004 12:00 pm
por Spetsnaz
Homicídios com armas de fogo
De acordo com informações de um gráfico elaborado no estudo do IBGE sobre taxa de mortalidade por 100 mil habitantes por armas de fogo em jovens do sexo masculino de 15 a 24 anos de idade em cada Estado e no País entre 1991 e 2000, o Rio de Janeiro apresenta o maior índice e Maranhão, o menor. Apenas cinco Estados registraram queda no índice.
Rio de Janeiro: em 1991 eram 124,5 e em 2000, 181,6
Pernambuco: em 1991 eram 80,9 e em 2000, 179,5
Espírito Santo: em 1991 eram 46 e em 2000, 121,7
São Paulo: em 1991 eram 43,6 e em 2000, 114,6
Distrito Federal: em 1991 eram 85,4 e em 2000, 112,7
Mato Grosso: em 1991 eram 17,5 e em 2000, 77,5
Mato Grosso do Sul: em 1991 eram 34,4 e em 2000, 76,1
Enviado: Ter Abr 13, 2004 2:02 pm
por FinkenHeinle
Spetsnaz escreveu:Homicídios com armas de fogo
De acordo com informações de um gráfico elaborado no estudo do IBGE sobre taxa de mortalidade por 100 mil habitantes por armas de fogo em jovens do sexo masculino de 15 a 24 anos de idade em cada Estado e no País entre 1991 e 2000, o Rio de Janeiro apresenta o maior índice e Maranhão, o menor. Apenas cinco Estados registraram queda no índice.
Rio de Janeiro: em 1991 eram 124,5 e em 2000, 181,6
Pernambuco: em 1991 eram 80,9 e em 2000, 179,5
Espírito Santo: em 1991 eram 46 e em 2000, 121,7
São Paulo: em 1991 eram 43,6 e em 2000, 114,6
Distrito Federal: em 1991 eram 85,4 e em 2000, 112,7
Mato Grosso: em 1991 eram 17,5 e em 2000, 77,5
Mato Grosso do Sul: em 1991 eram 34,4 e em 2000, 76,1
E quais os 5 estados que tiveram queda no índice?
Enviado: Ter Abr 13, 2004 2:23 pm
por Spetsnaz
Terça, 13 de abril de 2004, 10h23 Atualizada às 11h17
Taxa de homicídios cresce 130% em 20 anos no País
A violência registrou aumento no Brasil entre 1980 e 2000, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo IBGE. Durante esses 20 anos, a taxa de mortalidade por homicídio cresceu 130%, passando de 11,7 por cada 100 mil habitantes para 27 por 100 mil. Os Estados que registraram maiores taxas foram Pernambuco (54), Rio de Janeiro (51), Espírito Santo (46) e São Paulo (42).
Opine sobre o crescimento dos homicídios no Brasil
Considerando-se apenas os homens, a taxa de homicídios cresceu 134%, no mesmo período: enquanto, em 1980, 21,2 a cada 100 mil homens morriam assassinados, em 2000 a proporção cresceu para 49,7 por 100 mil. Os homens jovens, de 15 a 24 anos, são os mais afetados. Em 2000, 95,6 a cada 100 mil homens dessa faixa de idade morreram, vítimas de homicídio, sendo 71,7 em cada 100 mil (ou seja, 75%) mortos com armas de fogo. Em relação a 1991, cresceu 46% a taxa de homicídios de homens jovens (era de 65,5 a cada 100 mil) e aumentou 95% a taxa dos realizados com armas de fogo (era de 36,8 por 100 mil, ou 56,2% do total).
Rio de Janeiro e Pernambuco são os estados onde a violência contra o homem jovem é maior. No Rio de Janeiro, em 2000, havia 205 homicídios por 100 mil homens de 15 a 24 anos, sendo que as mortes por armas de fogo representavam 89% deste total. De 1991 para 2000, as mortes de homens jovens por armas de fogo cresceram 45% no estado, passando de 124,5 por 100 mil para 181,6 a cada 100 mil.
Em Pernambuco, em 2000, por sua vez, havia 198 homicídios para cada 100 mil homens jovens, 91% deles com armas de fogo. De 1991 para 2000, o crescimento das mortes de homens jovens por armas de fogo foi de 121%, passando a taxa de 80,9 por 100 mil para 179,5 por 100 mil.
2 milhões de mortes não naturais desde 1980
O total de causas externas (que, além de homicídios, inclui também acidentes, suicídios e outras causas não naturais) provocou no país cerca de 2 milhões de mortes de 1980 a 2000 - o equivalente à população de Brasília. Em 82,2% dos casos (1,7 milhões), as vítimas foram homens. Em 2000, as causas externas foram a segunda maior causa de morte no país (14,5% do total de mortes), junto com as neoplasias malignas (14,9%).
Na distribuição dos tipos de causas externas, os homicídios vêm aumentando sua participação, enquanto a dos acidentes de trânsito vem caindo. Entre 1991 e 2000, a proporção de mortes por acidentes de transporte, no total de causas externas, caiu 10,4%, passando a 25% do total, enquanto a de homicídios cresceu 27,2% e chegou a 38,3% do total.
Nos óbitos masculinos, a participação das mortes por causas externas aumentou de 13% para 18% do total, entre 1980 e 2000. Já entre as mulheres, a proporção caiu ligeiramente entre 1990 e 2000, de 5,26% para 4,78%. A faixa de 15 a 39 anos representa 59% das pessoas que morrem por esse tipo de causa, sendo 27% apenas o grupo de 15 a 24 anos. Nesta faixa mais jovem, 78,5% das mortes ocorrem por causas externas.
A violência coloca em questão a capacidade de os estabelecimentos de saúde oferecerem atendimento de emergência gratuito às vítimas de agressão. A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária do IBGE, de 2002, observou que a oferta de camas UTI disponíveis ao SUS é mais precária no Norte (4,7 camas por 100 mil habitantes) e no Nordeste (5,8). No Sul, é de 13 por 100 mil, no Centro-Oeste é de 10,6 e no Sudeste, de 10,5.
Pertencem à esfera privada 65,7% dos estabelecimentos capazes de prestar atendimento 24 horas a vítimas de violência (com serviço de emergência em cirurgia e/ou traumato-ortopedia). O Sudeste concentra 39% dos estabelecimentos deste tipo, enquanto sua população representa 43% da do país.
Homicídios com armas de fogo
De acordo com informações de um gráfico elaborado no estudo do IBGE sobre taxa de mortalidade por 100 mil habitantes por armas de fogo em jovens do sexo masculino de 15 a 24 anos de idade em cada Estado e no País entre 1991 e 2000, o Rio de Janeiro apresenta o maior índice e Maranhão, o menor. Apenas cinco Estados registraram queda no índice.
Rio de Janeiro: em 1991 eram 124,5 e em 2000, 181,6
Pernambuco: em 1991 eram 80,9 e em 2000, 179,5
Espírito Santo: em 1991 eram 46 e em 2000, 121,7
São Paulo: em 1991 eram 43,6 e em 2000, 114,6
Distrito Federal: em 1991 eram 85,4 e em 2000, 112,7
Mato Grosso: em 1991 eram 17,5 e em 2000, 77,5
Mato Grosso do Sul: em 1991 eram 34,4 e em 2000, 76,1
BRASIL: em 1991 eram 36,8 e em 2000, 71,7
Alagoas: em 1991 eram 17,2 e em 2000, 60,7
Sergipe: em 1991 eram 35,7 e em 2000, 53,1
Goiás: em 1991 eram 30,7 e em 2000, 52,9
Rondônia: em 1991 eram 51,6 e em 2000, 52,4
Roraima: em 1991 eram 12,1 e em 2000, 51,5
Rio Grande do Sul: em 1991 eram 45,3 e em 2000, 46,9
Paraná: em 1991 eram 16,7 e em 2000, 45,6
Paraíba: em 1991 eram 12,8 e em 2000, 43,3
Amazonas (queda): em 1991 eram 45 e em 2000, 35,3
Minas Gerais: em 1991 eram 11,1 e em 2000, 32,3
Ceará: em 1991 eram 13,5 e em 2000, 31,4
Amapá: em 1991 eram 13,5 e em 2000, 30,6
Tocantins: em 1991 eram 12,7 e em 2000, 29,2
Acre (queda): em 1991 eram 44,8 e em 2000, 24,3
Pará (queda): em 1991 eram 26 e em 2000, 24
Bahia: em 1991 eram 6,4 e em 2000, 21
Rio Grande do Norte: em 1991 eram 14,2 e em 2000, 17,6
Piauí: em 1991 eram 3,2 e em 2000, 11,3
Santa Catarina (queda): em 1991 eram 12 e em 2000, 10,5
Maranhão (queda): em 1991 eram 13,4 e em 2000, 7,7
Enviado: Ter Abr 13, 2004 3:09 pm
por Spetsnaz
Enviado: Ter Abr 13, 2004 7:18 pm
por Rodrigo Cadoni
Amigos, sem bairrismos. O Rio de Janeiro não é esse caos todo que aparece na TV, principalmente na Globo. Claro, é inegável que enfrentamos problemas sérios, assim como qualquer cidade grande brasileira, inclusive São Paulo que tem índice de violênca muito maior que o do Rio. A grande dificuldade no Rio de Janeiro se deve principalmente ao tipo de topografia da cidade, composta de morros em qualquer direção que se olhe. Evidente que não é em todo morro que tem favela, porém os morros são os principais locais de sua proliferação.
Levando para o lado militar, vocês devem saber que os combates em montanhas dão extrema vantagem a quem está no alto. No caso das favelas, ainda há o agravante dos becos, vielas, contruções irregulares e todo o tipo de dificuldade para a polícia subir. Os traficantes, por outro lado, conhecem muito bem a favela, sabem os atalhos, sabem onde podem se esconder da polícia e ainda contam com a "proteção" dos moradores que, acuados, acabam os escondendo até mesmo em suas casas.
Então, o fato é que os descasos dos governos estaduais e federais ao longo dos anos transformou as favelas em áreas em que o único governo que aparece é a própria polícia. Não falta armamento para a polícia, não falta treinamento. O BOPE (Batalhão de Operações Especiais) da PM é, sem dúvida nenhuma e sem medo de parecer uma declaração bairrista, a tropa especializada mais bem preparada do mundo para combate urbano. Não que seus integrantes sejam super-homens, mas eles literalmente combatem traficantes todos os dias. São os mais bem preparados porque são os mais experientes. Já vi diversos vídeos de treinamentos, tenho conhecidos no BOPE e sei do que estou falando. Além disso, de 60 a 70% dos integrantes são oriundos de tropas de elite do Exército como BDA PQD e FEsp.
O que falta então para acabar? Simples, enquanto continuar essa hipocrisia de que bandido é ser humano e que a polícia não pode atirar pra matar (embora isso não seja seguido a risca pelo BOPE ), enquanto nossa justiça continuar soltando bandidos, enquanto nossas leis não forem mais duras, os bandidos continuarão a fazer suas barbaridades em todo o país e não só no Rio. Estamos discutindo esse problema na Rocinha porque está acontecendo agora, mas e os casos de seqüestro, assassinato e todo tipo de barbaridades que acontecem em São Paulo, Belo Horizonte e em outras cidades grandes que estamos acostumados a ver em programas como o Cidade Alerta ou Brasil Urgente? Morreram 10 pessoas em 4 dias de confronto, quantas pessoas foram assinadas em São Paulo, Minas, Bahia no mesmo período?
É só o Rio de Janeiro mesmo ou esse é um problema nacional, que precisa de atitudes enérgicas do governo federal e governos estaduais? Qual a diferença de se morrer na Rocinha ou numa chacina na Zone Leste de São Paulo? O show pirtotécnico das balas traçantes?
Vejam, não estou falando de São Paulo, Minas, Bahia e outras cidades para livrar a cara do Rio. Eu sei muito bem qual é a situação que passamos aqui. Só estou querendo demonstrar que esse não é um problema isolado, e sim um problema que acontece em todo o país. Enquanto não tomarmos medidas sérias como patrulhamento de fronteiras, leis mais duras e apoio às polícias, cenas como as que estamos vendo na Rocinha acontecerão com cada vez mais freqüência.
Falei demais, depois continuo. Isso é conversa para um livro.
Para meu querer comparar Sao Paulo com Rio ta loco !!!!!!! Eu moro em Sao Paulo na Periferia da Zona Leste do lado de uma favela e numca na minha vida eu ouvi aki uma rajada de fuzil aki so da pra ouvi o barulho das Glock e dos 38 !!!!!!!!!! O Rio virou uma zona de guerra os Pms de la nao conseguim invadir uma favela , me lembro que aki em Sao Paulo na ano passado os traficantes tentarao dominar a favela de Heliopolis em uma Semana todo mundo tava preso !!!!!! Aki em Sampa nao tem boi pra traficante pq a ROTA e FODA hehehehehehehehe
!!!!!!!!
Enviado: Ter Abr 13, 2004 7:27 pm
por Spetsnaz
Rodrigo Cadoni escreveu:Amigos, sem bairrismos. O Rio de Janeiro não é esse caos todo que aparece na TV, principalmente na Globo. Claro, é inegável que enfrentamos problemas sérios, assim como qualquer cidade grande brasileira, inclusive São Paulo que tem índice de violênca muito maior que o do Rio. A grande dificuldade no Rio de Janeiro se deve principalmente ao tipo de topografia da cidade, composta de morros em qualquer direção que se olhe. Evidente que não é em todo morro que tem favela, porém os morros são os principais locais de sua proliferação.
Levando para o lado militar, vocês devem saber que os combates em montanhas dão extrema vantagem a quem está no alto. No caso das favelas, ainda há o agravante dos becos, vielas, contruções irregulares e todo o tipo de dificuldade para a polícia subir. Os traficantes, por outro lado, conhecem muito bem a favela, sabem os atalhos, sabem onde podem se esconder da polícia e ainda contam com a "proteção" dos moradores que, acuados, acabam os escondendo até mesmo em suas casas.
Então, o fato é que os descasos dos governos estaduais e federais ao longo dos anos transformou as favelas em áreas em que o único governo que aparece é a própria polícia. Não falta armamento para a polícia, não falta treinamento. O BOPE (Batalhão de Operações Especiais) da PM é, sem dúvida nenhuma e sem medo de parecer uma declaração bairrista, a tropa especializada mais bem preparada do mundo para combate urbano. Não que seus integrantes sejam super-homens, mas eles literalmente combatem traficantes todos os dias. São os mais bem preparados porque são os mais experientes. Já vi diversos vídeos de treinamentos, tenho conhecidos no BOPE e sei do que estou falando. Além disso, de 60 a 70% dos integrantes são oriundos de tropas de elite do Exército como BDA PQD e FEsp.
O que falta então para acabar? Simples, enquanto continuar essa hipocrisia de que bandido é ser humano e que a polícia não pode atirar pra matar (embora isso não seja seguido a risca pelo BOPE ), enquanto nossa justiça continuar soltando bandidos, enquanto nossas leis não forem mais duras, os bandidos continuarão a fazer suas barbaridades em todo o país e não só no Rio. Estamos discutindo esse problema na Rocinha porque está acontecendo agora, mas e os casos de seqüestro, assassinato e todo tipo de barbaridades que acontecem em São Paulo, Belo Horizonte e em outras cidades grandes que estamos acostumados a ver em programas como o Cidade Alerta ou Brasil Urgente? Morreram 10 pessoas em 4 dias de confronto, quantas pessoas foram assinadas em São Paulo, Minas, Bahia no mesmo período?
É só o Rio de Janeiro mesmo ou esse é um problema nacional, que precisa de atitudes enérgicas do governo federal e governos estaduais? Qual a diferença de se morrer na Rocinha ou numa chacina na Zone Leste de São Paulo? O show pirtotécnico das balas traçantes?
Vejam, não estou falando de São Paulo, Minas, Bahia e outras cidades para livrar a cara do Rio. Eu sei muito bem qual é a situação que passamos aqui. Só estou querendo demonstrar que esse não é um problema isolado, e sim um problema que acontece em todo o país. Enquanto não tomarmos medidas sérias como patrulhamento de fronteiras, leis mais duras e apoio às polícias, cenas como as que estamos vendo na Rocinha acontecerão com cada vez mais freqüência.
Falei demais, depois continuo. Isso é conversa para um livro.
Para meu querer comparar Sao Paulo com Rio ta loco !!!!!!! Eu moro em Sao Paulo na Periferia da Zona Leste do lado de uma favela e numca na minha vida eu ouvi aki uma rajada de fuzil aki so da pra ouvi o barulho das Glock e dos 38 !!!!!!!!!! O Rio virou uma zona de guerra os Pms de la nao conseguim invadir uma favela , me lembro que aki em Sao Paulo na ano passado os traficantes tentarao dominar a favela de Heliopolis em uma Semana todo mundo tava preso !!!!!! Aki em Sampa nao tem boi pra traficante pq a ROTA e FODA hehehehehehehehe
!!!!!!!!
Aki tem corrupção na policia.. mas ninguém mexe com o GOE, GER, DAS, GATE, ROTA, GARRA e por ae vai .... os caras lá zouam com o BOPE .. mesmo eles sendo excelentes!
Enviado: Ter Abr 13, 2004 8:53 pm
por Vinicius Pimenta
Minha primeira frase eu disse "sem bairrismos". O fato de se ouvir um fuzil ou não é o de menos, a Glock ou o 38 matam da mesma forma.
Estão falando sem conhecimento de causa, ninguém "zoa"o BOPE, muito pelo contrário. E a PM do Rio sobre sim o morro, com ou sem o BOPE. Há duas unidades temidas pelos bandidos, o BOPE e a CORE (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais), da polícia civil.
Vou dar dois exemplos sobre o BOPE.
1- Uma certa vez, bandidos da facção "Comando Vermelho" estenderam um bandeira da organização no alto de um morro que eles haviam "tomado" de uma facção rival. O BOPE subiu para controlar o conflito. Após o confronto, alguns bandidos foram mortos e outros, presos. No lugar da bandeira do "CV" foi estendida uma bandeira do BOPE. Pois bem, algum tempo depois, apenas 6 policiais do BOPE continuavam a tomar conta da bandeira. O batalhão, depois de controlar a situação, retirava seus contingentes gradativamente. O chefe dos traficantes da área ofereceu 50 mil reais para quem retirasse a bandeira do BOPE de lá. Sabe o que aconteceu? NADA. Nenhum tiro sequer foi disparado. Se o BOPE não causasse respeito, os bandidos teriam armado uma ação para matar os 6 soldados e retomado o controle. Porém, não houve sequer um voluntário para a tarefa.
2- Em uma rebelião em um conjunto de presídios, o BOPE se posicionou para uma invasão. Momentos depois surgiram cartazes desesperados: "Por favor, BOPE não!". Ou seja, mais uma mostra de que o BOPE impõe respeito.
Mas o problema não é esse, se fosse fácil acabar com os traficantes, por que a polícia de São Paulo ainda não acabou com os bandidos que são armados com pistolas e revólveres? Ora, eu poderia tomar uma atitude bairrista e dizer aqui que a PM de São Paulo tem medo de bandidos mal armados. Mas não vou fazer isso, pois sei que a polícia de São Paulo não acaba com isso porque não é possível sozinha. Não adianta o GOE, GER ou o diabo a quatro matar todos daquela favela. No dia seguinte já tem o dobro de bandidos ocupando o lugar dos mortos. A mesma coisa acontece no Rio.
É por isso que eu gostaria de pedir que tentem manter uma discussão sem bairrismos. A situação é séria demais pra isso.
Enviado: Ter Abr 13, 2004 9:41 pm
por Guilherme
Vinicius Pimenta escreveu:Se o BOPE não causasse respeito, os bandidos teriam armado uma ação para matar os 6 soldados e retomado o controle. Porém, não houve sequer um voluntário para a tarefa.
Se os bandidos matassem esses 6 PMs, não ia sobrar traficante vivo nesse morro.
Enviado: Ter Abr 13, 2004 10:33 pm
por Spetsnaz
Esse Zoua o BOPE eu disse relacionado a Funk e talz... tem varias musicas de Funk que Zouam diretamente o BOPE .. aqui nenhum Rap legal ou ilegal tira alguma area mais forte da PM ou PC .. tava dizendo nesse sentido.. mas na hora H ninguém zoua haha o BOPE é foda.. eu to ligado.. são com toda certeza um dos melhores do Brasil .. mas mesmo assim é muita areia pro caminhão... aqui em SP tbm.. mas aqui a policia meio que tirou a cadeia de comando da linha .... estão todos presos .. é foda falar qualquer coisa relacionada a segurança publica ... é uma coisa extremamente delicada.. aonde a Policia é apenas uma pequena parte da solução e as vezes do problema ... mas SP e RJ tem com certeza uns dos melhores se não os melhores grupamentos policiais especializados do Brasil e do mundo..
Enviado: Ter Abr 13, 2004 10:57 pm
por Spetsnaz
...
a arma é:
Madsen in 7,62 mm x 54R
"Danish Madsen Machine Gun. First produced in 1930 and modified several times afterwards, it was sold widely on the world arms market. Advertised for any rifle cartridge, it is usually found in .30-06. As old and cumbersome as it looks, it only weighs 22 pounds and is very reliable."
CARALHO OLHA AS ARMAS QUE OS MALUKO ARRANJA HUAHUAHUA
Enviado: Ter Abr 13, 2004 11:01 pm
por Spetsnaz
Enviado: Ter Abr 13, 2004 11:04 pm
por Spetsnaz
Enviado: Ter Abr 13, 2004 11:06 pm
por Spetsnaz
13/04/2004 - 20h26
Rio quer 4.000 homens das Forças Armadas; ministro critica pedido
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O secretário da Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho, entregou nesta terça-feira ao secretário Nacional de Segurança Pública, Luís Fernando Corrêa, documento no qual o governo do Estado aceita ajuda militar no combate à violência. Garotinho pediu o envio de, ao menos, 4.000 homens das Forças Armadas para atuarem no cerco e no controle de áreas em conflito.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, criticou a forma como foi feito o pedido. Bastos afirmou que as Forças Armadas não são nenhum "instrumento prêt-à-porter" (pronto para usar) que se possa pegar e trazer sob a direção de autoridades estaduais.
Segundo o ministro, é preciso obedecer requisitos legais dos quais o principal é a insuficiência ou a ausência das forças "normais" --polícias Federal, Militar e Civil-- na região. Somente após o cumprimento desses requisitos é que as Foças Armadas poderiam atuar para manter a ordem pública.
"Isso não se faz assim: olha me manda 3.000 homens ou me manda 500 homens. Não. Isso se faz com planejamento global e com a assunção das Forças Armadas no comando da segurança da região", afirmou Bastos.
O ministro ressaltou ainda que, antes do envio de um contingente militar federal, é preciso planejar e organizar a atuação dos militares, além da autorização expressa do presidente da República.
Ele disse que ainda não recebeu nenhum ofício da governadora e que está esperando o documento para examiná-lo. "O exame é dentro dessa perspectiva central e dentro dessa norma legal e constitucional."
"Quando disse ontem, no nosso afã de ajudar o Rio de Janeiro, na nossa compaixão em relação à população do Rio, o que eu estava dizendo é que nós não evitaremos nenhum esforço, inclusive a eventualidade de, esgotados os meios normais, lançar mão das forças armadas", afirmou Bastos.
Apesar das declarações, o ministro reiterou a "boa vontade e solidariedade" em colaborar com o governo do Rio.
Reunião
O secretário Nacional de Segurança Pública foi ao Rio por determinação do ministro da Justiça.
Corrêa disse não ser necessário o envio de tropas para ajudar no combate à criminalidade no Rio, mas afirmou que encaminhará o pedido de Garotinho às autoridades responsáveis. Ainda não há detalhes de como seria a colaboração do governo federal no combate à violência.
Segundo Garotinho, os 4.000 homens das Forças Armadas atuariam nas áreas do Borel, complexo do Alemão, complexo São Carlos, Dendê, Jacarezinho, Mangueira, complexo da Maré e Metral.
A favela da Rocinha e o morro do Vidigal ficariam sob controle das polícias do Rio. A disputa pelo tráfico de drogas, envolvendo criminosos das duas localidades, deixaram, desde sexta-feira, dez pessoas mortas. Cerca de 1.300 policiais ocupam a Rocinha desde segunda-feira.
Enviado: Ter Abr 13, 2004 11:10 pm
por Spetsnaz
Enviado: Qua Abr 14, 2004 12:55 am
por Vinicius Pimenta
Esses das últimas fotos vestidos de preto com camisa de maga curta são da CORE, a única foto que mostra homens do BOPE é aquela em que dois policiais de farda negra de mangas compridas estão de costas perto de um cartaz do filme "Olhos Famintos 2". Bem sugestivo, não? O fotógrafo pegou excelentes ângulos.
Sobre aquela arma, nunca tinha visto antes na PM do Rio, já tinha visto o FAP com o BOPE, mas aquela arma não.
Sobre esse caso de convocar as FFAA, esse "secretário de 'insegurança'" Garotinho, foi apenas irônico. Esse senhor, que só ocupa o cargo porque a esposa dele é a governadora, falou em um tom de tanta ironia, que se eu fosse o presidente decidiria pela intervenção federal no Rio.