Sintra escreveu:Einsamkeit escreveu:
Alguem sabe o Diametro do Brahmos?
Ligeiramente mais de 60 cm
Entao deve ser lançado verticalmente, ou de 650mm....
Poderiamos equilibrar a balança com a Russia com uns Severodvinsk
Moderador: Conselho de Moderação
Sintra escreveu:Einsamkeit escreveu:
Alguem sabe o Diametro do Brahmos?
Ligeiramente mais de 60 cm
hayes escreveu:Qual o diferencial de custo entre Aço e Titanio?!
Sintra escreveu:Tópico muito interessante
Estou a olhar para as caracteristicas técnicas do HMS Dreadnought (o SSN e não o couraçado ) e calculo que a vossa industria fosse capaz de colocar na água um navio equivalente/superior a um submarino com mais de quarenta anos de idade...
Sintra escreveu: Antes de mais vou fazer uma observação, o futuro "Dreadnought" Brasileiro é uma arma nuclear e como tal deverá ser capaz de operar "ofensivamente" e sozinho se necessário for, porque caso a ideia for cobrir a vossa costa e zona maritima exclusiva, os "Tupis" chegam, bastam e fazem o trabalho muitissimo bem.
Sintra escreveu: Velocidade e Alcance
Então o vosso futuro Submarino é um "full fledged Hunter Killer", menos que isto e mais vale seguir pela via convencional.Tendo este facto em mente, ficam imediatamente delineados os dois primeiros KUR (requisitos técnicos)
KUR 1- "A nova classe de Submarinos de ataque provisoriamente nomeada como PIRANHA deverá ser capaz de atingir uma velocidade em submersão que o capacite para a perseguição de alvos militares tanto acima como abaixo da superficie, sendo o objectivo os 27 nós"
KUR 2- "A nova classe de Submarinos de ataque deverá ser capaz de cobrir toda a costa Brasileira e restante Atlântico Sul submergido, numa unica viagem e no final deverá poder manter-se "on station" durante sete dias. Tendo em conta que o tempo de navegação submerso dependerá em 1ª instância das provisões que os marinheiros consomem, os navios da classe Piranha deverão ter um armazém que possibilite abastecer a sua tripulação por um periodo nunca inferior a 35 dias"
Sintra escreveu: Portanto, um "Hunter Killer", capaz de perseguir qualquer fragata Atlântico acima, ou Atlântico abaixo, muito menos que 27 nós e deixamos de o poder fazer (eu sei que a mania agora é fazer submarinos a navegar a 25 nós, chamamem-me saudosista). O periodo de 35 dias chega para perseguir uma frota por metade do Oceano, por comparação nos novos Barracuda Franceses o nº é de 50 dias, mas o Submarino Brasileiro não é tão ambicioso.
Sintra escreveu: Armamento
O minimo são torpedos, misseis anti navio e minas, mas vamos acrescentar um ferrão de longo alcance ao "Piranha"...
KUR 3 - "A nova classe de Submarinos de ataque deverá estar equipada com 6 tubos de 533mm e o magazine de munições terá uma capacidade de 20/22 Torpedos/misseis"
KUR 4 - "A nova classe de Submarinos de ataque deverá poder contar com a utilização de misseis mar-mar, mar-terra, torpedos e minas"
KUR 5 - "A nova classe de Submarinos de ataque deverá utilizar, por questões logisticas, os mesmos misseis anti navios e torpedos actualmente utilizados ou planeados para a actual classe "TUPI" e futura classe baseada no IKL 214"
KUR 6 - "A nova classe de Submarinos de ataque deverá utilizar um missil de cruzeiro mar-terra de nova geração com um alcance nunca inferior a 1000 km´s e com um diâmetro inferior a 533 mm´s"
Sensores
Aqui vamos agarrar no que o IKL214 já trás e colocar no "Piranha"...
Um ferrão de 1000 km´s... E porquê?- Já que vamos gastar dinheiro aproveitemos, um SSN é a plataforma ideal para o disparo de um missil de cruzeiro, e se os Espanhois, os Holandeses, os Britânicos, os Franceses, os Coreanos e mais uma série série de gente pode brincar ao "long reach", o Brasil também o pode fazer. Mas não se trata apenas de um capricho, a criação de uma arma como o SSN não corresponde apenas a factores especificamente militares, também corresponde a factores politicos, o chamado "Fuck Off Factor", apenas as Potências dispõe de uma tal arma... Quem é que quer um lugar no Conselho de Segurança?
Sintra escreveu: E já agora porque não VLS?- É simples, SÃO GRANDES COMO CARAÇAS, e para se enfiar um VLS num submarino este precisa de ser grande, e neste exacto momento o Brasil prepara-se para construir um IKL214 e não um "Typhoon", mesmo o navio que estou a descrever já é capaz de atingir o dobro do "displacement" do submarino Alemão
Einsamkeit escreveu:hayes escreveu:Qual o diferencial de custo entre Aço e Titanio?!
Se nao me engano o problema é na manipulaçao do titanio, mas o titanio é muito mais caro que o Aço, mas tambem muito mais leve, tive com algumas peças de titanio nas maos estes dias, e parece que sao de plastico de tao leves
Isso não é verdade. Ainda não dominamos muitos aspectos da propulsão, por isso propuz o meu "Crocodilo marítimo"
Com os reatores desenvolvidos atualmente, o casco precisa ter NO MÍNIMO, 7 mil toneladas. Também não dominamos a tecnologfia de redutores silenciosos. Fazê-los com a mesma tecnologia disponível no Dreadnought é condenar o submarino a ser localizado, pelo ruído, a mais de 500 km...
Sintra escreveu: Velocidade e Alcance
Então o vosso futuro Submarino é um "full fledged Hunter Killer", menos que isto e mais vale seguir pela via convencional.Tendo este facto em mente, ficam imediatamente delineados os dois primeiros KUR (requisitos técnicos)
KUR 1- "A nova classe de Submarinos de ataque provisoriamente nomeada como PIRANHA deverá ser capaz de atingir uma velocidade em submersão que o capacite para a perseguição de alvos militares tanto acima como abaixo da superficie, sendo o objectivo os 27 nós"
KUR 2- "A nova classe de Submarinos de ataque deverá ser capaz de cobrir toda a costa Brasileira e restante Atlântico Sul submergido, numa unica viagem e no final deverá poder manter-se "on station" durante sete dias. Tendo em conta que o tempo de navegação submerso dependerá em 1ª instância das provisões que os marinheiros consomem, os navios da classe Piranha deverão ter um armazém que possibilite abastecer a sua tripulação por um periodo nunca inferior a 35 dias"
Sintra escreveu: Portanto, um "Hunter Killer", capaz de perseguir qualquer fragata Atlântico acima, ou Atlântico abaixo, muito menos que 27 nós e deixamos de o poder fazer (eu sei que a mania agora é fazer submarinos a navegar a 25 nós, chamamem-me saudosista). O periodo de 35 dias chega para perseguir uma frota por metade do Oceano, por comparação nos novos Barracuda Franceses o nº é de 50 dias, mas o Submarino Brasileiro não é tão ambicioso.
Sintra escreveu: Armamento
O minimo são torpedos, misseis anti navio e minas, mas vamos acrescentar um ferrão de longo alcance ao "Piranha"...
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KUR 6 - "A nova classe de Submarinos de ataque deverá utilizar um missil de cruzeiro mar-terra de nova geração com um alcance nunca inferior a 1000 km´s e com um diâmetro inferior a 533 mm´s"
Sensores
Aqui vamos agarrar no que o IKL214 já trás e colocar no "Piranha"...
Um ferrão de 1000 km´s... E porquê?- Já que vamos gastar dinheiro aproveitemos, um SSN é a plataforma ideal para o disparo de um missil de cruzeiro, e se os Espanhois, os Holandeses, os Britânicos, os Franceses, os Coreanos e mais uma série série de gente pode brincar ao "long reach", o Brasil também o pode fazer. Mas não se trata apenas de um capricho, a criação de uma arma como o SSN não corresponde apenas a factores especificamente militares, também corresponde a factores politicos, o chamado "Fuck Off Factor", apenas as Potências dispõe de uma tal arma... Quem é que quer um lugar no Conselho de Segurança? :twisted:
LeandroGCard escreveu:Isto é bastante discutível. O componente do reator mais difícil de alojar é o vaso de pressão (mais os acionamentos das barras de controle, que aumentam sua altura), e o desenvolvido pela marinha para o sub nuclear tem menos de 6 metros, e segundo divulgado pela própria marinha pretende-se instalá-lo em cascos com menos de 4500 Ton. Assim, o sub proposto pelo Sintra está bem dentro do que se imagina.
LeandroGCard escreveu:A idéia do Sintra também é utilizar o chamado acoplamento elétrico para transmitir a potência dos geradores para o hélice (como no submarino Lipscomb americano), o que elimina a necessidade de redutores (e portanto não é preciso fazê-los silenciosos). Perde-se um pouco em desempenho, mas a velocidade especificada é bem menor que o usual para sub's nucleares, então faz sentido.
LeandroGCard escreveu:O uso de redutores entre as turbinas e os geradores também não é inevitável, depende do projeto destes componentes. Geralmente as turbinas girariam bem mais rápido que os geradores, exigindo uma redução, mas pode-se chegar à uma solução de compromisso sacrificando-se a eficiência pela simplicidade construtiva e o silêncio.
Restam as bombas de circulação dos circuitos primário e secundário (sendo um reator PWR são dois circuitos. Os russos utilizavam reatores BWR com um circuito só, mas parece que agora adotam os PWR também). São componentes bem menores e girando à velocidades bem mais modestas, e isolar o ruídos delas é bem mais fácil.
LeandroGCard escreveu:Neste ponto concordo com o Pepê. Persistência é mais importante que velocidade. Um sub nuclear deve poder ficar no mar por pelo menos 50 dias, e carregar armamento suficiente para se constituir numa ameça para o inimigo por todo este tempo. Isto exige um tamanho um pouco maior e a capacidade para levar mais tubos de torpedo e mais recargas. A velocidade pode ser de 25 nós submerso que já está bom. Acima disso o ruído é excessivo mesmo para os mais modernos nuc's existentes, e de caçadores eles viram caça.
LeandroGCard escreveu:O Brasil é signatário de um acordo que o proíbe de possuir mísseis com mais do que 300 Km de alcançe (thanks to uncle Fernado Henrique Cardoso). Para começar, teremos que considerar isto como suficiente, e mísseis com este alcance podem ser desenvolvidos para lançamento por tubos de torpedo de 533mm. Tubos de 650mm podem ser interessantes no futuro, talvez para uma nova classe, mas o problema diplomático terá que ser resolvido primeiro ou não vale à pena. O mesmo se aplica para sistemas VLS, mesmo sem contar com o fato de que eles realmente ocupam um espaço enorme.
LeandroGCard escreveu:
Levando em consideração os requisitos operacionais e os detalhes técnicos e políticos colocados acima acredito que dá para pensar em um barco assim:
"Specification´s of the TUCUNARÉ Nuclear Strike Submarine - Brazilian Navy"
Displacement: 4200 t surfaced
4600 t submerged
Length: 100 m
Beam: 7.5 m
Draught: 6 m
Propulsion: 1 Electric group (30 MW propulsion alternator feeding 1 electric brushless engine)
Nuclear reactor 48MW
2 emergency electric engines end battery banks (24 hour autonomy at 5 knots)
Speed: 25 knots submerged/ 15 knots surfaced
Range: 4 years (nuclear)
60 days of food
Operating depth: more than 300 m officially, 400 m estimated
Complement: 40 Officer´s and petty Officer´s
Armament: 8 x 533 mm tubes
40 Missiles/torpedoes including :
TAN torpedoes (brazilian anti-sub and anti-ship)
Submarine lauched Exocet or sub-Harpoon
Submarine launched ballistic missiles 300 Km range (brazilian)
Sensors and processing systems: Integrated Sensor Underwater System ISUS 90, MB Link 14 tactical data link, the sensor suite of the submarine also includes the sonar systems (Flank Array Sonar), an attack periscope and an optronic mast. These sensors ar managed by a SICONTA Mk-V COC.
The first Ship of the class, the "S-35 Tucunaré", was commissioned on the 23 January 2015. Two more ship´s are scheduled to be comissioned on the following year´s:
S-36 Trairão - June 2018
S-37 Dourado- August 2021
Centurião escreveu:Desculpa a ignorância, mas o projeto do SNA não está parado há um tempo e não tem previsão de volta? Eu perdi alguma coisa?
Pepê Rezende escreveu:O modelo em testes atualmente TEM mais de oito metros. A Marinha está enfrentando sérias dificuldades para miniaturizá-lo.
LeandroGCard escreveu: A informação que eu tinha dava a dimensão como sendo "5,alguma coisa" metros. Foi um dado que vi divulgado na internet, mas não encontrei mais. Se o real é mais de oito metros então o problema é sério, realmente não dá para reduzir uma coisa destas tão facilmente.
Mesmo assim não acho necessário um barco tão grande quanto 7500 Ton submerso. A classe inglesa Valiant por exemplo tinha 10,1m de boca (o que em um submarino atual é basicamente igual ao diâmetro do casco) e deslocava submersa 4900 Ton (dados da Wikipedia). Acho que daria para encaixar o vaso de pressão da marinha em um casco assim. A Dreadnought citada pelo Sintra tinha uma boca de 9.8m e 4000 ton em mergulho (também segundo a Wikipedia). Também acho que dava.
LeandroGCard escreveu:
Se deixarmos de lado tubos de torpedo maiores e o VLS, não vejo a necessidade de mais do que as 4600 ton que sugeri.
Em tempo; as Classes Dreadnought e Valiant são citadas pela mesma fonte como usando reatores de 11 MW para atingir 28 nós em imersão. O Lipscomb tinha a mesma potência, transmissão turbo-elétrica (sem engrenagens, como sugeriu o Sintra), 6480 ton em imersão e atingiria 23 nós mergulhado.
LeandroGCard escreveu:
A marinha divulgou que o reator do IPEN deverá atingir 48MW, no mesmo vaso de pressão do protótipo. É potência de sobra mesmo para um casco substancialmente maior que os discutidos acima. Se assim for, 20 nós parece muito pouco (até os meus 25 parecem pouco!).
Pepê Rezende escreveu:LeandroGCard escreveu: A informação que eu tinha dava a dimensão como sendo "5,alguma coisa" metros. Foi um dado que vi divulgado na internet, mas não encontrei mais. Se o real é mais de oito metros então o problema é sério, realmente não dá para reduzir uma coisa destas tão facilmente.
Mesmo assim não acho necessário um barco tão grande quanto 7500 Ton submerso. A classe inglesa Valiant por exemplo tinha 10,1m de boca (o que em um submarino atual é basicamente igual ao diâmetro do casco) e deslocava submersa 4900 Ton (dados da Wikipedia). Acho que daria para encaixar o vaso de pressão da marinha em um casco assim. A Dreadnought citada pelo Sintra tinha uma boca de 9.8m e 4000 ton em mergulho (também segundo a Wikipedia). Também acho que dava.
Vamos calcular uma margem de dois metros de cada lado do vaso de pressão, de maneira a facilitar tarefas de monitoramento e manutenção. Temos uma boca de 12 metros. É claro que a idéia da Marinha é miniaturizar o reator para SEIS metros, o que daria uma boca de 10 metros aproximadamente.LeandroGCard escreveu:
Se deixarmos de lado tubos de torpedo maiores e o VLS, não vejo a necessidade de mais do que as 4600 ton que sugeri.
Em tempo; as Classes Dreadnought e Valiant são citadas pela mesma fonte como usando reatores de 11 MW para atingir 28 nós em imersão. O Lipscomb tinha a mesma potência, transmissão turbo-elétrica (sem engrenagens, como sugeriu o Sintra), 6480 ton em imersão e atingiria 23 nós mergulhado.
Minha idéia foi aproveitar uma desvantagem, o tamanho do reator, para maximizar o uso do espaço interno restante.LeandroGCard escreveu:
A marinha divulgou que o reator do IPEN deverá atingir 48MW, no mesmo vaso de pressão do protótipo. É potência de sobra mesmo para um casco substancialmente maior que os discutidos acima. Se assim for, 20 nós parece muito pouco (até os meus 25 parecem pouco!).
O do IPEN tem mais de 20 metros... O projeto final deve chegar a 12 MW (no momento, tem 6 MW garantidos).
Abraços,
Pepê