Fórum Defesa Brasil

Olá a todos!

Já há algum tempo que visito este fórum mas é a primeira vez que participou. Parabéns pela qualidade deste fórum, que é elevada.

P44 escreveu:Com um bocadinho de paleio ainda vendemos as João Belo á RN

É realmente triste ver ao que chegou o estado de decadência duma Nação que em tempos dominou o mundo!!!!!!

Nos antigamentes o Blair já tinha era sido enforcado

É de facto triste, e pode-se dizer que o Reino Unido é hoje motivo de preocupação nos bastidores da NATO. E a questão do material é apenas parte do problema. Ao que se diz, e segundo as informações que chegam do Afeganistão, a tropa terrestre inglesa está entre o pior que existe na NATO (excepção feita às tropas especiais). Mau treino, maus oficiais, indisclipina, falta de motivação, a reputação do soldado inglês caíu por terra.

Sintra escreveu:

cabeça de martelo escreveu:São os gastos da guerra por um lado e dos cortes orçamentais por outro.

Exacto.

Outra coisa, imaginem a seguinte situação, os primeiros Puma foram entregues em 1969, caso os Bifes aceitem o negócio é até 2017...
QUARENTA E OITO ANOS
Passaram pelas guerras de Àfrica, mais duas décadas de SAR no Atlântico Norte e acabam com os costados no Iraque, Afeganistão, "whatever"...
E não foram poupados, a FAP usou estes helis até ao osso, têm uma quantidade enorme de horas de vôo em cima. Foram bem estimados, mas "caracoles", se acontecer deve ser recorde.
Os Helis Franceses não são robustos?!!!!

Cumprimentos

Note-se que a RAF já antes comprou Pumas em segunda-mão à África do Sul. Quanto à compra dos oito Puma portugueses (que, lembro, foram remotorizados há 15 anos atrás com motores Makila 1A1; os do Super Puma Mk1), os técnicos da RAF ficaram impressionados com o bom estado dos aparelhos.

A compra dos Puma faz sentido nestas situações em que são precisos reforços em equipamento que já se usa.

Na minha opinião culpa a presença no Iraque e no Afeganistão pela falta de dinheiro e pelos cortes é uma desculpa.

Cumprimentos,

JQT

Olá a todos!

Já há algum tempo que visito este fórum mas é a primeira vez que participou. Parabéns pela qualidade deste fórum, que é elevada.

Obrigado

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E é por essas e por outras que agora o JQT referiu, que eu não percebo porque razão os Puma's não nos serviriam ou na FAP, que afirma não ter capacidade para operar 2 esquadras (tudo dependeria da boa vontade do Governo, em lhe oferecer os meios), nem para o Exército, que afirma não os querer, pelo menos enquanto não chegassem os NH-90 (o nosso Exército parece ser exigente demais ), e nem para o SNBPC, ou GNR.

E se vai passar a haver um Comando Conjunto de helis, poque razão os Puma's não poderão ficar desde já em Portugal, até que cheguem os NH-90? Com o chamado Comando Conjunto, aí a FAP já nem quer nem deixa de querer.

Quanto à compra dos oito Puma portugueses (que, lembro, foram remotorizados há 15 anos atrás com motores Makila 1A1; os do Super Puma Mk1)

Puma com motor Makila? Deve voar que é uma beleza!

Abraços,

Piffer escreveu:

Quanto à compra dos oito Puma portugueses (que, lembro, foram remotorizados há 15 anos atrás com motores Makila 1A1; os do Super Puma Mk1)

Puma com motor Makila? Deve voar que é uma beleza!

Abraços,

E voam

JQT

Bem vindo

Na minha opinião culpa a presença no Iraque e no Afeganistão pela falta de dinheiro e pelos cortes é uma desculpa.

transcrevendo o que já tinha dito noutro fórum ao Sintra, no qual o JQT até é moderador ( jeez, que é sempre os mesmos por todo o lado ) :

Um "pequeno" pormenor que penso estar na origem da "crise" actual que se vive nas FA Britânicas é que o custo adicional das operações no Afeganistão e Iraque tem sido sustentado pelo orçamento regular dos diversos ramos. Enquanto que por exemplo nos EUA está em vigor uma subvenção adicional para a "War on Terror" que engloba estes gastos específicos com as tropas deslocadas nos teatros de operações, em complemento ao orçamento regular das FA ( neste ano a relação vai ser de 1 para 1 ou maior, o que é assustador, mas também há muitos programas que estão a ser passados "debaixo da mesa" para este orçamento de emergência). Obviamente nenhumas forças armadas conseguem manter grandes destacamentos no exterior sem subvenções extra (mesmo com o relativamente elevado defesa / PIB britânico) e daí tem que se começar a cortar noutros lados.