PORTUGAL - ENTREGA DOS PRIMEIROS PANDUR II EM 2007

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#16 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 17, 2007 3:59 pm

Blindados: Fabrequipa admite 80% de incorporação nacional

A incorporação de tecnologia portuguesa nos novos blindados das Forças Armadas, já a ser montados no Barreiro, poderá atingir os 80%, nas versões civis, afirmou esta quarta-feira o gerente da empresa fabricante, a Fabrequipa.


Francisco Pita, que falava na inauguração oficial das novas instalações industriais, adiantou que a Fabrequipa está ainda, com os quatro primeiros blindados na linha de montagem, à procura de mais fornecedores, para aumentar a participação de empresas portuguesas.

«Queremos fazer um produto português», afirmou o sócio-gerente da Fabrequipa, concessionária da austríaca Steyr- Daimler-Puch (grupo General Dynamics) para o fabrico de perto de 220 dos 260 blindados de rodas.

«Estamos a trabalhar neste momento para além de 2011. Põe-se o problema de Portugal vender estas unidades e começar a fazer negócios com países do Magreb, como Marrocos e Tunísia e países de língua portuguesa», disse Francisco Pita.

Acrescentou que «o primeiro negócio com Marrocos vai ser fechado até ao final do mês. Não é uma unidade inteira mas peças militares. É uma divisão militar com sucesso para além de 2011».

«A próxima meta é a Feira Militar de Paris, Euro Satory 2008. Portugal vai estar representado por dois veículos. Um canhão 105mm e um anfíbio que demonstram que a indústria portuguesa de ponta, defesa e tecnologia está lançada».

John Ulrich, vice-presidente da norte- americana General Dynamics, frisou que o processo de transferência de tecnologia para a Fabrequipa será contínuo e fez questão de afirmar por duas vezes que o blindado a sair do Barreiro será «o Pandur português».

«Por isso», referiu, «será largamente produzido em Portugal e equipado com tantos componentes portugueses quanto possível».

Além da produção local, deverá ser futuramente exportado para outros países «amigos», mercados que podem ser «mais eficazmente» trabalhados por Portugal, referiu Ulrich.

Refere que para os Estados Unidos esta ligação empresarial é importante porque mostra a união existente entre os dois países e que, duas fábricas e dois países a trabalharem juntos, fazem-no em prol de um mundo livre.

A empresa Fabrequipa, responsável pela montagem dos novos blindados de rodas (VBR) das Forças Armadas, vai produzir 24 viaturas até ao final do ano, num total de 260 até 2011.

A Fabrequipa, empresa portuguesa responsável pela montagem dos blindados Pandur II da Steyr-Daimler-Puch, tem já em linha de montagem alguns dos blindados de oito rodas, em diferentes fases de produção, que começarão a ser entregues este ano.

A instalação fabril, que inicialmente estava prevista para o espaço da extinta Bombardier, Amadora, representou um investimento de perto de 20 milhões de euros.

O projecto deverá criar perto de 100 novos postos de trabalho, metade do previsto em 2005, aquando da assinatura do contrato.

A cerimónia de hoje contou com a presença de sete embaixadores - Estados Unidos, Marrocos, Áustria, entre outros - e representantes de quatro outras embaixadas em Lisboa.

Diário Digital / Lusa

17-01-2007 16:33:40


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=76358




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#17 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jan 17, 2007 9:13 pm

Descoberta do nosso colega Tagos:

mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/au ... 012007.wmv

Cliquem directamente para os 16 minutos e 12 segundos para verem a reportagem dos Pandur II. Também podem ver o Ministro da Defesa Severiano Teixeira no Afeganistão logo a seguir. :wink:




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#18 Mensagem por soultrain » Qua Jan 17, 2007 9:37 pm

Clarificação:

A empresa que iria construir os Pandur era a GOM, que foi adquirida pela Fabrequipa.

Não é tão simples mas na prática foi o que aconteceu. Sobre o resto das informações aqui e fotos, nem tudo o que se vê é a realidade, o marketing é necessário às vezes.

O que é certo é que estão em boas mãos e vamos ter os desejados Pandur.

[[]]'s





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#19 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jan 18, 2007 9:16 am

A empresa vai expor viaturas com canhão de 105mm a feira de Paris?

Mas não foi essa versão que os nossos militares aparentemente rejeitaram?

Portanto, só se for par exportação.




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#20 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jan 18, 2007 12:41 pm

Pois...e a anfibia é a versão que vai ser construida na Austria. :?

Se calhar é só para mostrar que eles têm a capacidade de construir essas duas versões que não iram/iriam equipar o Exército Português. Não nos podemos esquecer que agora nós detemos a patente e o Know How. :wink:




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#21 Mensagem por P44 » Qui Jan 18, 2007 2:05 pm





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#22 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jan 18, 2007 2:24 pm

Existem APC's mais bonitos, mas não é de beleza que se trata.

Trata-se de avançar rapidamente em força para a substituição dos velhos Chaimite, até por uma questão de dignificação das nossas missões no estrangeiro.




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#23 Mensagem por tagos » Qui Jan 18, 2007 5:25 pm

Este pode vir a ser o aspecto das viatura de 105mm

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Ao que parece vão se fazer dois protótipos para o exército testar para ver se compra esta versão. Se os comprar podemos vir a ter 33 pandur II 105mm e mais os tais 37 Leopard II A6




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Forças Armadas - Altas chefias militares também ausentes

#24 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jan 18, 2007 9:15 pm

É uma compra em que o Estado gasta 340 milhões de euros e tem expectativa de, segundo o contrato com a empresa austríaca Steyr-Daimler-Punch, receber 516 milhões em contrapartidas. Mas ontem, na inauguração da linha de montagem da Fabrequipa, no Barreiro, onde já estão em produção os primeiros quatro Pandur II para o Exército, não esteve nenhum membro do Governo a assistir à concretização do contrato assinado em 2005 pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas. A fábrica vai produzir 218 dos 260 blindados comprados.

Vítor Mota

John Ulrich e Francisco Pita não falaram para membros do Governo
Francisco Pita, da Fabrequipa, convidou o primeiro-ministro José Sócrates, o ministro da Defesa (Severiano Teixeira) e o ministro da Economia (Manuel Pinho). Nenhum compareceu por estarem no estrangeiro, respectivamente em Estrasburgo, Afeganistão e Índia.

Mas o que causou mais estranheza – e que, soube o CM, incomodou John Ulrich, responsável máximo da General Dynamics Europa (dona da Steyr-Daimler-Punch), que ontem esteve no Barreiro – foi o Governo não se ter feito representar nem sequer por secretários de Estado.

Em causa pode estar a falta de aval da Comissão de Contrapartidas à produção dos blindados Pandur II, devido à alteração do contrato original, assinado em Fevereiro de 2005. É que a GOM, empresa sucedânea da Bombardier, que ganhou a fabricação dos blindados em Portugal, foi posteriormente adquirida pela Fabrequipa por quatro milhões de euros.

Pedro Catarino, o novo presidente da Comissão de Contrapartidas, disse ontem que, na próxima semana, haverá uma reunião para “negociar” o aval. Destacou que se trata de um projecto “muito positivo” e que deve ser “apoiado”, por a fábrica poder continuar a fazer Pandur II para outros mercados, quando a encomenda portuguesa terminar, em 2010. A transferência de tecnologia da Áustria para a Fabrequipa poderá garantir a “sustentabilidade e maximização” dos benefícios do projecto para a economia nacional. A Fabrequipa garante que irá cumprir todas as contrapartidas.

Ausentes da cerimónia estiveram ainda os chefes de Estado Maior do Exército e Armada, a quem se destinam os blindados. Pelo contrário, marcaram presença sete embaixadores em Lisboa (entre eles o dos Estados Unidos) e fizeram-se representar outras quatro embaixadas.

Simões Marques, da equipa do Ministério da Defesa, que acompanhou a compra do substituto da Chaimite, disse ontem que o Pandur II é “o topo de gama em tecnologia dentro das nossas limitações financeiras”.

80% DE MATERIAIS PORTUGUESES

Francisco Pita garantiu ontem que as versões mais ‘básicas’ do Pandur II (como a ambulância ou transporte de tropas simples) vão ter “80% de materiais e tecnologia nacionais”. Comunicações e electrónica, software, bancos e cablagem, por exemplo, vêm de empresas portuguesas. “É quase tudo, menos o armamento, motores diesel, chapas de aço especial e pneus especiais anti-furo, que em Portugal ninguém produz”, referiu Francisco Pita. Segundo o responsável, as contrapartidas acordadas “serão cumpridas”, destacando a transferência a 100% da tecnologia, o que permitirá continuar a fabricar Pandur II depois de 2010. “Iremos apostar nos PALOP e Norte de África. Já temos um acordo com Marrocos para venda de peças para o tanque SK105”. O Pandur II ‘português’ irá ser mostrado em 2008 numa feira militar em Paris. “Queremos fazer da versão anfíbia o nosso trunfo”, assegura Francisco Pita.

PORMENORES

100 TRABALHADORES

O projecto emprega 100 trabalhadores, que passarão a 220 com a mudança de instalações prevista pela fábrica, permanecendo, porém, no Barreiro. Nenhum, no entanto, veio da Bombardier. Em 2004 o então ministro da Defesa, Paulo Portas, garantiu que os 190 trabalhadores da Bombardier iriam construir os blindados para não ficar no desemprego.

NÚMEROS

Portugal adquiriu 260 Pandur II (20 deles anfíbios para a Marinha) em 15 versões. A 16.ª (com uma peça de 105 mm) será um protótipo entregue ao Exército para testes – há uma opção no contrato para aquisição de 33 dessas unidades. O primeiro Pandur II será entregue em Agosto e 24 estarão no Exército até fim do ano. Em 2008 serão 112; no ano seguinte 213 e, em 2010, todos os 260 blindados estarão ao serviço.
Sérgio A. Vitorino

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... idCanal=10




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#25 Mensagem por tagos » Sex Jan 19, 2007 8:36 pm

Aqui umas fotos de como deve vir a ser o aspecto da versão base

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E aqui um video : http://www.st-ravne.si/files/userfiles/ ... ser_06.wmv

Fonte: http://www.st-ravne.si/en/




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#26 Mensagem por tagos » Dom Jan 21, 2007 12:29 pm

Encontrei esta noticia de 5/5/06 e fiquei curioso.

Steyr reactiva fábrica no Barreiro para produzir carros blindados


Os austríacos da Steyr-Daimler--Puch vão fabricar, no Barreiro, 219 carros blindados que irão substituir as antigas Chaimite. A produção arranca até final do ano nas instalações de uma antiga fábrica metalomecânica que a GOM-Gestão e Operações Metalomecânicas reactivou. O contrato assinado com o Ministério da Defesa Nacional prevê o fabrico de 260 veículos, dos quais 41 serão montados na fábrica da Steyr na Áustria. O contrato está avaliado em 364 milhões de euros e as contrapartidas negociadas ultrapassam os 500 milhões de euros.

Fonte próxima da Steyr disse ao DN que a unidade do Barreiro já está a fabricar "reboques e partes metalomecânicas". A unidade encontra--se em fase de qualificação para, no final de 2006, arrancar a produção dos veículos do tipo Pandur II 8x8. A entrega da encomenda deverá ficar concluída até 2010. Inicialmente previa-se a produção dos veículos nas antigas instalações da Bombardier, na Amadora.

A Steyr, através da GOM, vai criar cem postos de trabalho directos e cerca de 500 indirectos. A GOM foi formada por antigos quadros da Bombardier. Manuel Norton, ex-administrador-delegado da Bombardier, esteve mesmo à frente da GOM até a Steyr adquirir a totalidade do capital. O contrato assinado entre a Steyr-Daimler-Puch e o Ministério da Defesa Nacional prevê uma encomenda adicional de, no mínimo, 50 carros de combate, com um volume de negócios próximo dos 80 milhões de euros.

Os veículos, que serão montados na Áustria, irão ser acompanhados por técnicos da fábrica portuguesa. Em comunicado, a multinacional austríaca refere que "Portugal vai ter acesso à mais moderna tecnologia", estando previsto nos termos do contrato assinado entre a Steyr e o Estado português "a transferência de know-how ".

Com esta encomenda para as Forças Armadas portuguesas, a Steyr-Daimler-Puch espera no futuro conseguir "entrar mais facilmente em mercados com que Portugal mantém uma relação privilegiada, como com os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e o Brasil"
.

As Forças Armadas portuguesas vão ser equipadas com 16 versões diferentes do Pandur, das quais onze se destinam ao Exército e cinco à Marinha. O negócio para a compra dos veículos envolveu a negociação de contrapartidas avaliadas em mais de 500 milhões de euros, correspondendo a 150% do valor de compra dos 260 veículos.

Devido à estreita ligação à Magna, líder mundial em engenharia e produção na indústria automóvel, a Steyr promete abrir várias portas às empresas portuguesas deste sector. É já conhecida a intenção da Magna de investir 311 milhões de euros na compra de um novo assento para automóveis desenvolvido pela ACECIA, associação formada pelas empresas Amorim Industrial Solutions, Simoldes Plásticos, Sunviauto, Comportest, Inapal Plásticos, Ipetex e Catim.

Enquadrado no negócio das contrapartidas, a Steyr encontrou um comprador para a empresa de limas Tomé Féteira, em Leiria, que estava em vias de encerrar. O empresário austríaco envolvido no negócio chama-se Michael Braun e pagou dois milhões de euros pela unidade. Ainda no quadro dos negócios offset a Steyr está à procura de um parceiro internacional para a Empordef - Tecnologias de Informação.


Já sabia que íamos tentar vender os pandur II aos países africanos dos palop mas ao Brasil não sabia.




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#27 Mensagem por Morcego » Dom Jan 21, 2007 12:42 pm

Senhores que acham de produzir junto ao Brasil essas crianças aqui:

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#28 Mensagem por Sniper » Dom Jan 21, 2007 1:00 pm

tagos escreveu:Encontrei esta noticia de 5/5/06 e fiquei curioso.

Steyr reactiva fábrica no Barreiro para produzir carros blindados


Os austríacos da Steyr-Daimler--Puch vão fabricar, no Barreiro, 219 carros blindados que irão substituir as antigas Chaimite. A produção arranca até final do ano nas instalações de uma antiga fábrica metalomecânica que a GOM-Gestão e Operações Metalomecânicas reactivou. O contrato assinado com o Ministério da Defesa Nacional prevê o fabrico de 260 veículos, dos quais 41 serão montados na fábrica da Steyr na Áustria. O contrato está avaliado em 364 milhões de euros e as contrapartidas negociadas ultrapassam os 500 milhões de euros.

Fonte próxima da Steyr disse ao DN que a unidade do Barreiro já está a fabricar "reboques e partes metalomecânicas". A unidade encontra--se em fase de qualificação para, no final de 2006, arrancar a produção dos veículos do tipo Pandur II 8x8. A entrega da encomenda deverá ficar concluída até 2010. Inicialmente previa-se a produção dos veículos nas antigas instalações da Bombardier, na Amadora.

A Steyr, através da GOM, vai criar cem postos de trabalho directos e cerca de 500 indirectos. A GOM foi formada por antigos quadros da Bombardier. Manuel Norton, ex-administrador-delegado da Bombardier, esteve mesmo à frente da GOM até a Steyr adquirir a totalidade do capital. O contrato assinado entre a Steyr-Daimler-Puch e o Ministério da Defesa Nacional prevê uma encomenda adicional de, no mínimo, 50 carros de combate, com um volume de negócios próximo dos 80 milhões de euros.

Os veículos, que serão montados na Áustria, irão ser acompanhados por técnicos da fábrica portuguesa. Em comunicado, a multinacional austríaca refere que "Portugal vai ter acesso à mais moderna tecnologia", estando previsto nos termos do contrato assinado entre a Steyr e o Estado português "a transferência de know-how ".

Com esta encomenda para as Forças Armadas portuguesas, a Steyr-Daimler-Puch espera no futuro conseguir "entrar mais facilmente em mercados com que Portugal mantém uma relação privilegiada, como com os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e o Brasil"
.

As Forças Armadas portuguesas vão ser equipadas com 16 versões diferentes do Pandur, das quais onze se destinam ao Exército e cinco à Marinha. O negócio para a compra dos veículos envolveu a negociação de contrapartidas avaliadas em mais de 500 milhões de euros, correspondendo a 150% do valor de compra dos 260 veículos.

Devido à estreita ligação à Magna, líder mundial em engenharia e produção na indústria automóvel, a Steyr promete abrir várias portas às empresas portuguesas deste sector. É já conhecida a intenção da Magna de investir 311 milhões de euros na compra de um novo assento para automóveis desenvolvido pela ACECIA, associação formada pelas empresas Amorim Industrial Solutions, Simoldes Plásticos, Sunviauto, Comportest, Inapal Plásticos, Ipetex e Catim.

Enquadrado no negócio das contrapartidas, a Steyr encontrou um comprador para a empresa de limas Tomé Féteira, em Leiria, que estava em vias de encerrar. O empresário austríaco envolvido no negócio chama-se Michael Braun e pagou dois milhões de euros pela unidade. Ainda no quadro dos negócios offset a Steyr está à procura de um parceiro internacional para a Empordef - Tecnologias de Informação.


Já sabia que íamos tentar vender os pandur II aos países africanos dos palop mas ao Brasil não sabia.


Apesar de ser um excelente veículo, o Pandur é de uma classe de veículos onde o Brail tem uma certa tradição e capacidade de fabricação própria. Sería muito difícil importarmos algo do tipo, principalmente agora que o projeto de viatura blindada sobre rodas está em andamento.

De qualquer forma parabéns aos amigos Portugueses. Sem dúvida a melhor opção para um véiculo deste tipo são os Pandur ! :D




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#29 Mensagem por tagos » Dom Jan 21, 2007 1:05 pm

Pois é por isso que achei estranho. É que vocês tem o Uruto III.




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#30 Mensagem por tagos » Dom Jan 21, 2007 5:47 pm

Morcego Portugal ao que parece vai substituir os seus M-60 (cerca de 100) por 37 leopard II A6...




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