CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#16 Mensagem por César » Qua Fev 21, 2007 3:54 pm

21/02/2007 - 07h12
Exército israelense suspeita que Hamas tenha foguetes antitanque

da Efe, em Jerusalém

O Exército israelense suspeita que o braço armado do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na faixa de Gaza tenha obtido foguetes do tipo Sagger, capazes de perfurar seus tanques blindados, segundo fontes militares citadas hoje pelo jornal "Haaretz".

As fontes baseiam sua preocupação na possibilidade de os milicianos palestinos terem contrabandeado foguetes do deserto do Sinai, no Egito. Se a suspeita for confirmada, o corpo de blindados de Israel terá que mudar suas táticas numa eventual operação em grande escala.

Os foguetes antitanque de fabricação soviética, usados pela primeira vez na década de 60, são conhecidos como Sagger AT-3 pelos exércitos da Organização do Pacto do Atlântico Norte (Otan). Eles podem atacar alvos a uma distância de 500 metros e perfurar 40 centímetros de aço nos carros blindados.

Segundo as fontes militares, no ano passado as facções palestinas fizeram várias tentativas de conseguir o armamento. Além disso, conseguiram aumentar para 16 quilômetros o alcance de seus foguetes artesanais Qassam [de fabricação caseira].

Ao mesmo tempo, afirmam, as milícias palestinas estão cavando abrigos para enfrentar qualquer futura invasão do Exército israelense.

Os palestinos, acrescentam as fontes militares israelenses, também tentam obter foguetes do tipo Konkurs e Kornet, de origem russa e usados pelo grupo radical xiita Hizbollah, do Líbano. Eles foram responsáveis por um alto número de vítimas no Exército de Israel no conflito do ano passado.

O Sagger é menos avançado, mas também seria uma arma perigosa para os blindados israelenses. A sua velocidade é relativamente lenta: 120 metros por segundo.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4857.shtml




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

Antoine de Saint-Exupéry
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#17 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Fev 23, 2007 2:06 pm

Esse contrabando de armas que eu não questiono nem acho por si mesmo ilegitimo, levanta uma dúvida que politicamente poderá ser pertinente:

Estará o regime do Egipto conivente com esse tráfico de armas para os palestinos, seja para o Hamas ou para a AP, leia-se a Fatah?




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#18 Mensagem por hayes » Sex Fev 23, 2007 7:20 pm

Sr. Rui, não entendo como pode não achar ilegítimo qualquer contrabando de armas. Se não for pedir-lhe demais, poderia explicar-me a lóigica que leva você à tomar tal conclusão?




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#19 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Fev 26, 2007 1:42 pm

Entendo que os palestinianos têm que ter armas para se defender das agressões de que são diariamente alvos.




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#20 Mensagem por hayes » Seg Fev 26, 2007 4:54 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Entendo que os palestinianos têm que ter armas para se defender das agressões de que são diariamente alvos.

O cidadão brasileiro foi tolhido de forma absurda em seu direito de possuir armas de fogo. Amiúde, é também vitimado por toda a sorte de agressões por parte de criminosos. Mesmo assim, portar armas irregularmente continua sendo considerado ilegal.




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#21 Mensagem por Sniper » Seg Fev 26, 2007 5:42 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Entendo que os palestinianos têm que ter armas para se defender das agressões de que são diariamente alvos.


Discordo totalmente!

Os palestinos não são capazes sequer de organizar um governo central ( vide os últimos tiroteios entre o fatah e o hamas ) como podem reevindicar o direito de se "defender"?

Nesta história não existe mocinho e bandido, ambas as partes cometem abusos. :?




Editado pela última vez por Sniper em Seg Fev 26, 2007 8:52 pm, em um total de 2 vezes.
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#22 Mensagem por hayes » Seg Fev 26, 2007 7:27 pm

Sniper escreveu:Descordo totalmente!

Os palestinos não são capazes sequer de organizar um governo central ( vide os últimos tiroteios entre o fatah e o hamas ) como podem reevindicar o direito de se "defender"?

Nesta história não existe mocinho e bandido, ambas as partes cometem abusos. :?

Devo concordar totalmente com o Sr. Sniper. É de um maniqueísmo absurdo achar que, justamente na Palestina, existem dosi lados, o "certo" e o "errado".

E desculpe sr. Sniper se pareço petulante, mas gostaria de corrigi-lo, se me permite. Diz-se e escreve-se "Discordo", e não "Descordo".




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#23 Mensagem por Sniper » Seg Fev 26, 2007 8:51 pm

De forma alguma hayes, valeu pela correção... :wink:

(( postar durante o trabalho é uma tarefa árdua... :twisted: ))




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#24 Mensagem por P44 » Sex Mar 16, 2007 1:08 pm

Soldados israelitas terão usado civis como escudos humanos

O exército israelita anunciou hoje ter aberto um inquérito sobre uma operação durante a qual soldados israelitas se terão servido de civis palestinianos como «escudos humanos».

Segundo um comunicado militar, o Procurador-geral do exército, brigadeiro Avihai Mandelbit, ordenou que a polícia militar investigasse as acusações segundo as quais forças israelitas terão desrespeitado uma proibição de utilizar civis (palestinianos) durante uma operação, em Nablus, Cisjordânia, há duas semanas.

A televisão privada israelita Canal-10 divulgou quinta-feira à noite imagens captadas por uma agência de notícias internacional onde se vêm soldados israelitas precedidos por um jovem civil palestiniano, durante uma operação, porta-a-porta, de detenção de activistas palestinianos.

O Tribunal Supremo de Israel proibiu formalmente, num acórdão, a utilização deste método.

A associação de defesa dos direitos humanos israelita B´Tselem relatou pelo menos dois casos recentes nos quais o exército israelita terá recorrido aos «escudos humanos» palestinianos.

Diário Digital / Lusa

16-03-2007 10:57:07




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#25 Mensagem por rodrigo » Seg Mar 19, 2007 2:10 pm

19 de março de 2007 - 12:14
Explosão acidental mata militante da Jihad Islâmica e fere 20


Acidente ocorreu em uma área povoada por palestinos, próxima a um centro de distribuição de alimentos da ONU; entre os feridos estão quatro crianças
Efe e Reuters

GAZA, Faixa de Gaza - O militante da Jihad Islâmica Alá al-Hesi morreu nesta segunda-feira, 19, ao detonar acidentalmente os explosivos que manipulava. O acidente deixou 20 feridos, entre eles quatro crianças, segundo fontes médicas e policiais palestinas.

A explosão aconteceu na casa de Hesi, de 26 anos, que fica em um campo de refugiados. Esta é uma área densamente povoada às margens do Mediterrâneo, perto do centro de distribuição de alimentos das Nações Unidas.

A Jihad Islâmica assegura que aviões israelenses sobrevoavam a área quando a explosão ocorreu. O Exército israelense, no entanto, suspendeu suas operações na Faixa de Gaza desde um cessar-fogo firmado em novembro, o qual a Jihad Islâmica não reconhece.

A Jihad Islâmica continua a disparar mísseis contra Israel da Faixa de Gaza apesar do cessar-fogo, que nunca assinou.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/mun ... 19/134.htm




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#26 Mensagem por rodrigo » Seg Mar 19, 2007 2:11 pm

19 de março de 2007 - 12:19
Hamas fere israelense na faixa de Gaza e rompe trégua

Investida acontece dois dias depois de o Hamas formar o governo de unidade nacional junto com o Fatah, ligado ao presidente palestino, Mahmoud Abbas
Reuters

GAZA, Faixa de Gaza - O braço armado do Hamas afirmou que seus homens feriram um israelense perto da Faixa de Gaza, nesta segunda-feira, 19, rompendo a trégua com Israel declarada pelo grupo islâmico em novembro.

Uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, descreveu os disparos como um ataque "terrorista."

O israelense atingido, funcionário de uma empresa de eletricidade de Israel que trabalhava perto da passagem de fronteira de Karni, ficou gravemente ferido, disseram serviços de atendimento de emergência do Estado judaico.

"As Brigadas Qassam (do Hamas) assumem a responsabilidade pelos disparos que atingiram um sionista (isralense) e pelos dois morteiros atirados contra soldados de Israel reunidos perto da passagem de Karni", afirmou o braço armado do Hamas em um comunicado. "Nossos ataques contra o inimigo continuarão", acrescentou.

A investida aconteceu dois dias depois de o Hamas ter formado um governo de unidade nacional junto com a facção Fatah, ligada ao presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Essa é a primeira vez que o Hamas reivindica a autoria de um ataque desde a assinatura da trégua, em novembro.

Outros grupos palestinos, como a Jihad Islâmica, não quiseram aderir ao cessar-fogo e continuaram a disparar foguetes de fabricação caseira contra o território israelense.

Olmert prometeu que boicotará a nova liderança palestina, incluindo os ministros que não pertencem ao Hamas.

Mas o isolamento do governo palestino parece ter diminuído na segunda-feira, quando o vice-ministro das Relações Exteriores da Noruega reuniu-se com o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, na Faixa de Gaza.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/mun ... 19/138.htm




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#27 Mensagem por Clermont » Dom Abr 15, 2007 7:26 pm

A ESTRADA PARA DAMASCO.

Por Eric Margolis – 10 de abril de 2007.

O Presidente George Bush acusa a viagem, na última semana para a Síria, da porta-voz da Casa [presidente da Câmara de Deputados] Nancy Pelosi de solapar a política externa dos EUA. Ele está absolutamente correto.

Se algum dia já houve uma administração cuja política externa precisasse ser solapada, é a da dupla Bush/Cheney. A Casa e o Senado, tradicionalmente, não tomam a dianteira em assuntos estrangeiros, exceto, é claro para apoiar Israel, mas esses são tempos extraordinários e medidas extraordinárias são necessárias.

A Porta-Voz Pelosi, a funcionária em terceiro lugar no governo, e uma senhora notavelmente capaz, está fazendo um serviço a todos os americanos.

Os patriarcas fundadores da república estavam profundamente preocupados que um futuro presidente ficasse desvairado ou se tornasse um governante absoluto. A arquitetura constitucional primária do governo dos EUA é desenhada para frustrar tais perigos através de um brilhante sistema de impedimentos e equilíbrios. O problema é que a reencarnação do Rei Jorge III na Casa Branca e seus baba-ovos servis Republicanos se combinaram para minar esse mecanismo vital.

O Congresso foi criado como o primeiro ramo do governo para expressar a voz do povo americano. Seus líderes tem o dever e o direito legal de intervirem quando eles virem que o ramo executivo está levando a nação ao despenhadeiro e repetidamente violando a Constituição, seja em casa ou no exterior.

Nancy Pelosi estava muito certa ao ignorar a recusa, de mentalidade estreita, de Bush em conversar com a Síria. Ela foi encontrar o Presidente Bashar al-Asad em Damasco. Interessantemente, Pelosi estava junto de alguns dos membros principais do lobby pró-Israel no Congresso.

Se ela estava portando mensagens secretas de Israel para a Síria, permanece uma questão de considerável debate. Mas o Congresso dos EUA, dominado como está pelos lobbies alinhados com os partidos de extrema-direita de Israel, é um jogador vital nas políticas do Oriente Médio, e deve ter voz ativa em quaisquer movimentações rumo à paz.

Pelosi chegou a Damasco, em um momento crucialmente importante. A Liga Árabe, tinha acabado de reafirmar, por unanimidade, sua histórica oferta à Israel de total reconhecimento e paz permanente em troca da retirada para as fronteiras de 1967 de Israel, partilhar Jerusalém, e alguma espécie de compensação ou reassentamento de 4,5 milhões de refugiados palestinos. Esse é, em essência, o mesmo plano proposto à Bush pelo respeitado Grupo de Estudos Iraquianos, em Washington.

Nunca Israel e seus vizinhos estiveram mais próximos da paz. De fato, antes de expandir suas fronteiras na guerra de 1967, Israel teria se jogado em cima de tal oferta. Mas, ao invés de apoiar essa dramática abertura, Bush e Cheney tem estado ocupados na preparação para o lançamento de uma guerra aérea contra o Irã, e tem pressionado Israel a atacar a Síria e o Líbano. A abertura de Pelosi à Síria vem neste momento crucial.

A necessidade para o Congresso alterar a direção das ruinosas políticas externas de Bush foi demonstrada, de forma chocante, em uma recente pesquisa da BBC e da Universidade de Maryland que devia ser lida por cada americano.

Pesquisando 26 mil participantes em 25 diferentes nações, o estudo (que inclui americanos) descobriu que a visão dominante é de que os EUA estão desempenhando um papel “principalmente negativo” no mundo. Dois terços crêem que a presença militar dos EUA no Oriente Médio está acumulando conflitos.

Mais chocante, quando os entrevistados foram perguntados sobre quais nações representavam o maior perigo para a paz mundial, ou eram mais negativamente consideradas, a resposta foi um novo “eixo do mal”: Israel, os Estados Unidos e o Irã.

A horrenda Coréia do Norte ficou um pouco à frente dos EUA. Isso é apavorante, considerando as centenas de milhões de dólares que o governo dos EUA dispende, anualmente, para promover sua imagem no exterior.

A nação mais respeitada do mundo foi o Canadá – constante alvo de desprezo pelos conservadores americanos – seguida pela França, Japão e a União Européia.

Esse devastador relatório é muito mais do que um torneio de popularidade. Quando os Estados Unidos, não muito tempo atrás, considerados como um farol da liberdade, dos direitos humanos e da democracia em todo o globo, se descobrem os mais detestados, juntamente com Israel e o Irã, é tempo para os alarmas soarem.

É precisamente este reforço da ira mundial contra os Estados Unidos, notavelmente sobre a Palestina, Iraque, Afeganistão, Abu Ghraib, Guantanamo, e a recusa de Bush para se juntar a luta contra o aquecimento global, que está alimentando os violentos grupos anti-americanos que os ocidentais chamam “terroristas”. A imagem da América no exterior tem se tornado uma função vital de sua segurança nacional.

As agressivas políticas darwinianas da Administração Bush/Cheney, e a lamentável pessoa de Bush, não apenas reforçaram o anti-americanismo em toda a parte, elas, também, ironicamente, restauraram e revigoraram os partidos de extrema-esquerda por todo o globo.

É cedo demais para dizer se a viagem de Nancy Pelosi a Damasco renderá frutos. Mas a visita dela atende a uma clara demanda da maioria da América que votou nos Democratas para fazer esta administração criadora-de-desastres, mudar de curso. Para o mundo exterior, a Porta-Voz Pelosi, ao menos oferece um aparente antídoto para Bush e Cheney e um lembrete de que o governo americano não caiu, inteiramente, nas mãos de extremistas ideológicos.




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#28 Mensagem por Kratos » Dom Abr 15, 2007 8:06 pm

P44 escreveu:Soldados israelitas terão usado civis como escudos humanos

O exército israelita anunciou hoje ter aberto um inquérito sobre uma operação durante a qual soldados israelitas se terão servido de civis palestinianos como «escudos humanos».

Segundo um comunicado militar, o Procurador-geral do exército, brigadeiro Avihai Mandelbit, ordenou que a polícia militar investigasse as acusações segundo as quais forças israelitas terão desrespeitado uma proibição de utilizar civis (palestinianos) durante uma operação, em Nablus, Cisjordânia, há duas semanas.

A televisão privada israelita Canal-10 divulgou quinta-feira à noite imagens captadas por uma agência de notícias internacional onde se vêm soldados israelitas precedidos por um jovem civil palestiniano, durante uma operação, porta-a-porta, de detenção de activistas palestinianos.

O Tribunal Supremo de Israel proibiu formalmente, num acórdão, a utilização deste método.

A associação de defesa dos direitos humanos israelita B´Tselem relatou pelo menos dois casos recentes nos quais o exército israelita terá recorrido aos «escudos humanos» palestinianos.

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16-03-2007 10:57:07


Se realmente isso existiu isso deve ser apurado a fundo e os soldados que cometeram isso presos, agora, os grupos terroristas do Hamas fazem isso direto, e nunca vi nenhuma ONG de direitos humanos reclamar.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#29 Mensagem por Morcego » Dom Abr 15, 2007 8:53 pm

P44 escreveu:Soldados israelitas terão usado civis como escudos humanos

O exército israelita anunciou hoje ter aberto um inquérito sobre uma operação durante a qual soldados israelitas se terão servido de civis palestinianos como «escudos humanos».

Segundo um comunicado militar, o Procurador-geral do exército, brigadeiro Avihai Mandelbit, ordenou que a polícia militar investigasse as acusações segundo as quais forças israelitas terão desrespeitado uma proibição de utilizar civis (palestinianos) durante uma operação, em Nablus, Cisjordânia, há duas semanas.

A televisão privada israelita Canal-10 divulgou quinta-feira à noite imagens captadas por uma agência de notícias internacional onde se vêm soldados israelitas precedidos por um jovem civil palestiniano, durante uma operação, porta-a-porta, de detenção de activistas palestinianos.

O Tribunal Supremo de Israel proibiu formalmente, num acórdão, a utilização deste método.

A associação de defesa dos direitos humanos israelita B´Tselem relatou pelo menos dois casos recentes nos quais o exército israelita terá recorrido aos «escudos humanos» palestinianos.

Diário Digital / Lusa

16-03-2007 10:57:07


Os próprios palestinos fazem isso com suas crianças e mulheres (e depois querem pagar de macho) não vejo qualquer problema nos soldados israelenses fazerem isso, seria um problema se fossem com seus próprios cidadãos.




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#30 Mensagem por rodrigo » Seg Abr 16, 2007 10:57 am

16 de abril de 2007 - 08:30

Grupo ligado ao Fatah pede seqüestro de israelenses


Israel mantém cerca de 10 mil presos palestinos, dos quais poderia libertar aproximadamente 1.300 em uma eventual troca pelo soldado Gilad Shalit
Efe

GAZA - As Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, o braço armado do Fatah, pediram nesta sexta-feira, 16, a seus militantes que "seqüestrem soldados e civis israelenses" para forçar sua troca por prisioneiros palestinos em presídios israelenses.

"Esta é uma chamada aberta a todas os nossos lutadores para o seqüestro de soldados e civis israelenses", disseram as Brigadas em comunicado enviado à imprensa.

O grupo ligado ao Fatah, movimento liderado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, responsabilizou o "inimigo israelense" pelas conseqüências de não libertar os prisioneiros palestinos.

Israel mantém cerca de 10 mil presos palestinos, dos quais poderia libertar aproximadamente 1.300 em uma eventual troca pelo soldado israelense Gilad Shalit, cativo de milicianos palestinos desde 12 de junho do ano passado.

O Fatah criticou o Hamas, com quem compartilha o governo palestino de união nacional, por excluir desta lista seu carismático dirigente Marwan Barghouti, preso desde 2002.

Shalit foi capturado quando se encontrava de patrulha perto da fronteira com a Faixa de Gaza por comando do Hamas, dos Comitês Populares da Resistência e do até então desconhecido "Exército Islâmico" que conseguiram atravessar a cerca de separação cavando um túnel.

http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo ... /16/42.htm




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