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Enviado: Ter Nov 14, 2006 3:44 pm
por artenobre
estranho por isto que nada anda neste país, se ja estamos desenvolvendo o gaucho junto aoas Argentinos, porque desenvolveram outra viatura nos mesmos moldes e para as mesma funçoes? dinheiro sobrando?

Enviado: Ter Nov 14, 2006 3:49 pm
por Paisano

Enviado: Ter Nov 14, 2006 3:50 pm
por 3rdMillhouse
Agora só falta um míssil AA de médio alcance.

Enviado: Ter Nov 14, 2006 3:50 pm
por 3rdMillhouse
Agora só falta um míssil AA de médio alcance.

Enviado: Ter Nov 14, 2006 3:53 pm
por A.K. for T-7
artenobre escreveu:[img][img]http://i80.photobucket.com/albums/j191/artenobre/chivunc.jpg[/img][/img]


Este veículo me parece difrente do GAUCHO que estava sendo feito em conjunto com os hermanos argentinos... A carroceria é diferente, especialmente a frente e o compartimento traseiro. A suspensão, com amortecedores duplos parece ser similar...

E aí, o que é isso? O mesmo veículo modificado, ou outro difernte? Não me parece lógico duplicar esforços com recursos parcos... Mas tamb´m não parece ser o GAUCHO...

Enviado: Ter Nov 14, 2006 3:58 pm
por Lauro Melo
http://www.defesanet.com.br/zz/eb_chivunc.htm

Nota Defesa@Net

O projeto Chivunc desenvolvido por um grupo de empresas com a participação do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) possui as mesmas características e fins operacionais que o Proyecto Gaucho, desenvolvimento conjunto entre os Exércitos do Brasil e da Argentina.

Defesa@Net solicitou uma posição ao CCOMSEX sobre o assunto mas até o momento dessa reportagem não obtivemos resposta.

Abaixo foto do CHIVUNC quando em testes no AGSP. Foto Hélio Higuchi e
Alfredo André.


Imagem

Enviado: Ter Nov 14, 2006 4:03 pm
por artenobre
foto do radar
[img][img]http://i80.photobucket.com/albums/j191/artenobre/Untitled-1.jpg[/img][/img]

Enviado: Ter Nov 14, 2006 4:40 pm
por interregnum
Lauro Melo escreveu:http://www.defesanet.com.br/zz/eb_chivunc.htm

Nota Defesa@Net

O projeto Chivunc desenvolvido por um grupo de empresas com a participação do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) possui as mesmas características e fins operacionais que o Proyecto Gaucho, desenvolvimento conjunto entre os Exércitos do Brasil e da Argentina.

Defesa@Net solicitou uma posição ao CCOMSEX sobre o assunto mas até o momento dessa reportagem não obtivemos resposta.

Abaixo foto do CHIVUNC quando em testes no AGSP. Foto Hélio Higuchi e
Alfredo André.


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Primeiro foi o Troller T4m e o Agrale Marruá. Iguais e ambos adquiridos. Agora temos outra dupla dinâmica?

Enviado: Ter Nov 14, 2006 4:42 pm
por Brasileiro
O Exército parece que não sabe bem o que quer....


abraços]

Enviado: Ter Nov 14, 2006 5:24 pm
por Koslova
Como viatura eu sinceramente prefiro o Guará da Avibras do que estas gambiarras bélicas mostradas neste tópico.

Alias, gambiarras bélicas é o que não falta no Brasil, pena que não tenho aqui comigo, mas já vi fotos do Jipe Troller armado com mísseis MSS 1.2, ou do Piranha na sua versão SAM (que por si só já é uma baita gambiarra) armando uma camioneta F-4000 e um barco de uns 30 pés na Amazônia.

Claro que não se compara com a mãe de todas as gambiarras que é esta ai abaixo, que já foi postada neste Forum:

Imagem[/quote]


Sobre a questão industrial, agora que vi o nome da empresa fabricante.

Nada contra a Orbisat, mas não dá para termos uma dúzia de pequenas empresas faturando pouco e atendendo a MB, FAB, EB, INPE, AEB em contratos localizados. Defesa é um desenvolvimento tecnológico de alto risco financeiro, se dá melhor quem tem tamanho para pulverizar os riscos de atrasos de pagamento, que acontece no Brasil, nos EUA e em qualquer lugar.

Todo modelo de defesa nos últimos 20 anos, seja nos EUA, na Rússia, na Europa, na África do Sul, em Israel, em Singapura ou qualquer outro pais, é um modelo de fusão e concentração.

No Brasil seja por incompetência das FA´s em criar um modelo industrial que não aquele do “Brasilsão potencia” que acabou em 1989 com Embraer, Avibras e Engesa quebradas, seja por questões culturais da industria de defesa brasileira que ainda é provinciana (exceto a Embraer que tem pensamento global) estamos caminhando no sentido contrario, isto é pulverizando esforços.

Empresas como a Elbit que comprou uma empresa no Brasil para servir de armazém alfandegário para seus avionicos e graças a isto ganhou quase 200 células da FAB para seus produtos. Ou os franceses que estão criando uma linha de produção de seus radares para o segundo ciclo de compras do CINDACTA na próxima década e vão abocanhar mais de US$ 1bi em radares que paises como a Polônia, Paquistão e Argentina já desenvolveram localmente, agradecem a nossa incapacidade de ter um modelo de industria de defesa.

Produzir de forma licenciada o Brasil deveria ter feito no SIVAM a 10 anos atrás, isto para chegar ao nível da Turquia que no começo dos anos 90 comprou 14 radares franceses e exigiu que fossem montados localmente. Produzir produto maquiado sob licença para dispensar licitação e tornar o preço estratosféricos (vide M-2000BR) é algo que devemos refletir sobre a validade.

Comparem o índice de nacionalização do programa ModFrag com o F-5BR? Ou o índice de nacionalização do programa P-3CH com o P-3BR ambos são exemplos sobre o que é uma política industrial bem feita ou o que acontece quando não se tem uma visão estratégica. As empresas européias, americanas, israelenses, sul africanas agradecem nossa miopia.

Enviado: Ter Nov 14, 2006 5:36 pm
por Brasileiro
Koslova, a Orbisat pode não ser uma empresa de médio-grande porte como é a Mectron, Imbel, Emgepron, etc.
Mas trabalha com altíssima tecnologia.
Entre seus desenvolvimentos, está um radar de abertura sintética (SAR) aerotransportado de alta resolução, o OrbiSAR-1, para sensoreamento remoto. Essa empresa deu seu pulo de gato em 2002 quando recebeu uma injeção de "sustança" pelo BNDES.
Atualmente sua sede é em Manaus, mas no começo era em São José dos Campos.
Além do mais, imagino que a Mectron deve estar "sobrecarreda" pois está com uma pancada de projetos (MAA-1B, MAR-1, MSS-1.2, SCP-1, PMM etc), o que atrapalharia uma vez que a Mectron também não é tão grande para ter tantas linhas de produção.
Uma empresa interessante poderia ser a Tectelcom, que também tem tecnologia, ou mesmo a Siemens que tem contratos com a Marinha.

abraços]

Enviado: Ter Nov 14, 2006 5:39 pm
por Koslova
Não duvido da capacidade da Orbisat, o enfoque é outro


Brasileiro escreveu:Koslova, a Orbisat pode não ser uma empresa de médio-grande porte como é a Mectron, Imbel, Emgepron, etc.
Mas trabalha com altíssima tecnologia.
Entre seus desenvolvimentos, está um radar de abertura sintética (SAR) aerotransportado de alta resolução, o OrbiSAR-1, para sensoreamento remoto. Essa empresa deu seu pulo de gato em 2002 quando recebeu uma injeção de "sustança" pelo BNDES.
Atualmente sua sede é em Manaus, mas no começo era em São José dos Campos.


abraços]

Enviado: Ter Nov 14, 2006 5:49 pm
por Túlio
Koslova escreveu:Não duvido da capacidade da Orbisat, o enfoque é outro


Brasileiro escreveu:Koslova, a Orbisat pode não ser uma empresa de médio-grande porte como é a Mectron, Imbel, Emgepron, etc.
Mas trabalha com altíssima tecnologia.
Entre seus desenvolvimentos, está um radar de abertura sintética (SAR) aerotransportado de alta resolução, o OrbiSAR-1, para sensoreamento remoto. Essa empresa deu seu pulo de gato em 2002 quando recebeu uma injeção de "sustança" pelo BNDES.
Atualmente sua sede é em Manaus, mas no começo era em São José dos Campos.


abraços]


Pois é, até para MIM o enfoque é cristalinamente claro: JUNTAR OS RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS NUM ESFORÇO CONJUNTO, não pulverizá-los e botar todos a concorrerem entre si.

Enquanto durar tal status quo, os estrangeiros vão continuar a abocanhar empregos hi-tech que poderiam muito que bem estar sendo ocupados por Brasileiros...

Enviado: Ter Nov 14, 2006 6:07 pm
por Brasileiro
O "pai" do novo radar nacinal é este:

http://www.slovenskavojska.si/images/po ... nzp_03.jpg

com desempenho e forma muito semelhante.


abraços]

Enviado: Ter Nov 14, 2006 6:36 pm
por Koslova
Me lembrei dos endereços das fotos sobre as gambiarras que citei.

Anexei uma foto do MAA-1 com o seu impulsor "pouco fumacento" para vocês imaginagem o que aconteceria com o barquinho de madeira que o carrega bem como com a F-4000 durante um lançamento caso o fluxo fosse no sentido da cabine do barco ou do veiculo. No momento do lançamento são cerca de 2900Kgf de empuxo.


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