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Enviado: Dom Out 29, 2006 2:26 pm
por 3rdMillhouse
LEO escreveu:Me digam uma coisa: o que o Brasil poderia fazer além de aceitar um acordo temporário com o Evo Morales?

Invadir a Bolívia nunca iria acontecer. Talvez uma disputa na OMC, mas que provavelmente terminaria em um acordo de natureza semelhante.


O Brasil não pode fazer nada mesmo, mas podemos planjear pra um futuro próximo, quando não tivermos mais dependência dos gases voláteis do Evil Morales.

Enviado: Dom Out 29, 2006 2:40 pm
por LEO
O Brasil não pode fazer nada mesmo, mas podemos planjear pra um futuro próximo, quando não tivermos mais dependência dos gases voláteis do Evil Morales.


Uma vingança tardia à Bolívia? Pra quê?

Na minha opinião, se o Brasil tivesse de fazer algo mais drástico tinha de ser no princípio da nacionalização, onde soldados do Exército Boliviano (armados com fuzis sem munição, masssss.....) invadiram a propriedade da Petrobras. Se não fez naquele momento, que foi o mais crítico, dificilmente faria algo de drástico no que se sucederia. E tanto que não fez.

Enviado: Dom Out 29, 2006 4:11 pm
por juarez castro
Extamente Leo! Foi naquele momento que surgiu a janela para agirmos de forma mais dura, pois a ação dos bolivianos nas refinarias nos deu o pretexto para bater forte, e os militares já tinham um plano B preparado, que foi ventilado a casa civil, mas foi imediatamente rechaçado pelo nosso "glorioso presidente e membros do politburo ".

Grande abraço

Enviado: Dom Out 29, 2006 4:12 pm
por faterra
O Brasil deveria ter investido em seus gasodutos, transportando gases de nossas jazidas. Ao invés disto preferiu investir nesta aventura do gás boliviano. Agora tem que arcar com as conseqüências e correr atrás do tempo perdido. Acontece de no futuro aparecer outro "Imorales", vamos perder os cacos que hoje restaram.
Acho válida e importante a decisão de investir na Bolívia. Mas nunca tornarmos dependentes deste gás e expor nossos rabos da maneira como foi feita. Agora o estrupo vai ser lento, gradual e doloroso. Acho bom comprarmos estoques de vaselina anestésica nas farmácias.

Enviado: Dom Out 29, 2006 4:25 pm
por zela
juarez castro escreveu:os militares já tinham um plano B preparado, que foi ventilado a casa civil, mas foi imediatamente rechaçado pelo nosso "glorioso presidente e membros do politburo ".

Grande abraço


Agora eu estou curioso: que plano B era esse?

Enviado: Dom Out 29, 2006 5:22 pm
por antunsousa
Alcantara escreveu:P#%$ que p@%!! :evil:

Imagem


O Evo carcando por trás do Lula?

Enviado: Dom Out 29, 2006 5:25 pm
por antunsousa
chm0d escreveu:O pessoal esquece, mais 2 empresas ja aceitaram o acordo, uma inclusive eh americana.

Abs.


E daí? Só porque os ianques aceitaram levar uma na bunda, a gente também tem de aceitar?

Enviado: Dom Out 29, 2006 5:26 pm
por antunsousa
Carlos Mathias escreveu:É como eu falei, bater em bêbado é covardia, apanhar é vergonha. A PETROBRÁS vai ficar lá só até começar a tirar gás de Santos, depois vão mandar o Zacarias à merda.


É, seria uma delícia ver o Zacarias ir à merda... agora, será que ele vai ressarcir os investimentos da Petrobrás? Eu acho que não.

Enviado: Dom Out 29, 2006 5:26 pm
por Jet Crash®
antunsousa escreveu:
Alcantara escreveu:P#%$ que p@%!! :evil:

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O Evo carcando por trás do Lula?


Mas que está levando o ferro somos nós.

Enviado: Dom Out 29, 2006 6:22 pm
por Alcantara
PRick escreveu:Mais uma vez nossa querida e vendida mídia, não conta a história real, mas sua versão:

1- Estamos atados a Bolivia na área do Gás, graças a um acordo e um contrato dos mais danosos e estupidos já assinados pelos País, qual foi o governo que assinou esta maravilha? Advinhem!!!!! Nele pagamos pelo que não consumimos e ainda ficamos dependentes do gás da Bolívia, o País mais instável institucionalmente do mundo.


Porquê você então não conta essa história? Porquê você não conta então que no governo de "adivinhem quem" o custo do metro cúbico era de US$3,50 (era muito mais barato do que produzir aqui no Brasil e, além disso, não se conhecia o potencial da Bacia de Santos) e no atual governo ele foi a US$7,00, sendo que a Bolívia está achando pouco e querendo colocar a US$15,00.

Enviado: Dom Out 29, 2006 6:33 pm
por PRick
Alcantara escreveu:
PRick escreveu:Mais uma vez nossa querida e vendida mídia, não conta a história real, mas sua versão:

1- Estamos atados a Bolivia na área do Gás, graças a um acordo e um contrato dos mais danosos e estupidos já assinados pelos País, qual foi o governo que assinou esta maravilha? Advinhem!!!!! Nele pagamos pelo que não consumimos e ainda ficamos dependentes do gás da Bolívia, o País mais instável institucionalmente do mundo.


Porquê você então não conta essa história? Porquê você não conta então que no governo de "adivinhem quem" o custo do metro cúbico era de US$3,50 (era muito mais barato do que produzir aqui no Brasil e, além disso, não se conhecia o potencial da Bacia de Santos) e no atual governo ele foi a US$7,00, sendo que a Bolívia está achando pouco e querendo colocar a US$15,00.


Como já falaram aqui, enterramos nossa soberania, gastando mais de 04 bilhões de dólares, e fizemos um contrato para até 2019, no qual pagamos uma quantidade de gás fixa, muito superior as nossas necessidades, cerca de 30% do que pagamos não usamos. Não vamos mais querer usar este gás, pq temos que ficar menos dependentes.

Nada contra comprarmos gás da Bolivia, mas nunca ficarmos dependentes dele no ponto que ficamos, investindo o que investimos. O resultado é que vamos continuar a pagar pelo que não usamos, mas os preços continuam aumentando. E não nos convém ficar dependentes deles.

Resumo da MERDA!!!! Vamos pagar pelo que não usamos até 2019, e vamos ter que investir outros bilhões para ficar livre do mesmo gás boliviano. E durante uns 04 anos estamos amarrados ao Sr. Moralles. Depois falam mal dos portugueses.

É claro, a mídia nada sabia.

[ ]´s

Enviado: Dom Out 29, 2006 6:41 pm
por PRick
juarez castro escreveu:Extamente Leo! Foi naquele momento que surgiu a janela para agirmos de forma mais dura, pois a ação dos bolivianos nas refinarias nos deu o pretexto para bater forte, e os militares já tinham um plano B preparado, que foi ventilado a casa civil, mas foi imediatamente rechaçado pelo nosso "glorioso presidente e membros do politburo ".

Grande abraço


A verdade, é que não existe solução de força, estamos falando de reservas e extração de gás, basta uma explosão para tudo ir para os ares, e a industria de SP e do SUL estão dependentes em cerca de 50%, na sua matriz energética do gás boliviano. Já pensaram uma interrupção do gás? Como deter uma guerrilha em cima da industria de petróleo? Temos o Iraque para demonstrar que, soluções de força, sem uma preparação e estudos sérios a respeito, seria uma aventura. Por sinal, o pior desta aventura seria o aumento dos gastos públicos.

[ ]´s

Enviado: Dom Out 29, 2006 6:49 pm
por Carlos Mathias
Olha, essa cagada toda começou sim no governo FHC, sim. Até gás sem con sumir nós pagamos à época. Os mais novos até podem não lembrar, mas eu lembro muito bem e foram avisados desta dependência excessiva, mas o sr. Merdosul teimou e assinou a porra do contrato. Certamente que o Lula poderia ter tido um viés de despregar-se destas merdas, mas a fome de ser o paizão nos fez tomar no brioco, com areia e rapa de asfalto quente. agora é tentar perder o menos possível. E estas soluções de bombardear a bolívia e massacrar o poderoso exército boliviano, por favor né?! A gente vive metendo o malho nos EUA na hora que eles metem a porrada nos caídos por aí e depois vamos dar uma de valentão prá cima do país mendigo? Eles estão cavando o buraco, daqui a pouco eles entram nele e logo depois, eles mesmos vão puxar a terra. Isso se não houver um golpe antes e tudo volte ao normal, mas aí Santos estará produzindo e eles já estarão com terra até o pescoço.

O plano B, é obrigação dos milicos apresentarem um, sempre. Usar ou não é opção do presidente. Aliás, alguém acredita que alkmim ordenaria o bombardeio das refinarias e a invasão da Bolívia?

Enviado: Dom Out 29, 2006 7:37 pm
por faterra
29/10/2006 - 16h29m - Atualizado em 29/10/2006 - 16h34m

PETROBRAS NÃO PERDE COM ACORDO SOBRE GÁS, DIZ GABRIELLI

Presidente da estatal negou que o contrato assinado transforme a Petrobras em uma prestadora de serviços da estatal boliviana YPFB
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou neste domingo (29) que o acordo firmado com a Bolívia não implica em perda nenhuma para a estatal brasileira. De acordo com Gabrielli, não é uma questão de vantagem ou desvantagem: "foi um acordo correto", apontou.
A Petrobras fechou, na madrugada deste domingo, um acordo com o governo boliviano sobre a exploração de gás no país vizinho. Os termos do acordo garantem que a Petrobras continuará explorando os gigantescos poços de gás no sul da Bolívia e aumenta os impostos sobre a produção de gás da estatal brasileira naquele país de 50% para 82%.
Gabrielli negou que o contrato assinado transforme a Petrobras em uma prestadora de serviços da estatal boliviana YPFB. Segundo ele, trata-se de um contrato muito próximo de um acordo de compartilhamento de produção.
O acordo assinado trata apenas das operações nos campos de gás de San Alberto e San Antonio, que deixam de pertencer à Petrobras e passam para as mãos da YPFB, mas sob operação da brasileira. "Não discutimos nada em relação a refinarias e nada em relação a preço de gás. Nesse momento, o acordo se refere só aos dois campos", afirmou Gabrielli. Outros dois acordos, sobre as duas refinarias de petróleo da Petrobras na Bolívia e sobre o preço do gás fornecido ao Brasil, ainda estão em negociação.
Gabrielli enfatizou que a importância do contrato é a garantia de fornecimento de até 30 milhões de metros cúbicos de gás para o Brasil. Ele negou que a Petrobras tenha se comprometido a fazer novos investimentos no país, além daqueles necessários para dar continuidade às operações nos poços de San Antonio e San Alberto.

http://g1.globo.com/Noticias/Negocios/0 ... 00,00.html

Enviado: Dom Out 29, 2006 7:39 pm
por faterra
CONHEÇA, PASSO A PASSO, A HISTÓRIA DA PETROBRAS NA BOLÍVIA

Empresa tem papel vital para a economia do País: de cada US$ 100 gerados em riqueza na Bolívia, US$ 18 vêm da Petrobras
1991: O primeiro passo para a entrada da Petrobras no mercado boliviano foi a assinatura da Carta de Intenção de Integração Energética Bolívia-Brasil. A Petrobras começou a prospectar a possibilidade de explorar as reservas de gás natural na Bolívia.
1994: A Petrobras começa a investir mais pesadamente na Bolívia e a procurar fontes de gás natural nas montanhas bolivianas. Desde 1994, a Petrobras investiu US$ 1,5 bilhão no país, tornando-se a maior companhia em território boliviano e respondendo por 20% dos investimentos no país.
1995: A subsidiária da empresa brasileira passa a existir oficialmente na Bolívia. A empresa dá os primeiros passos para a operação em toda a cadeia produtiva e comercial do gás (produção, distribuição e venda).
1996: A empresa começa a operar oficialmente, sob o nome Petrobras Bolívia S.A. (PEB). A PEB e a Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB) assinam acordo para a construção do Gasoduto Brasil-Bolívia.
1997: Começa a construção do gasoduto Brasil-Bolívia, obra com custo total de US$ 8 bilhões, divididos entre o governo da Bolívia e a Petrobras.
1999: Em dezembro, a Petrobras, em sociedade com a Pérez Companc, adquire as duas maiores refinarias da Bolívia: Guillermo Elder Bell, de Santa Cruz de La Sierra, e Gualberto Villarroel, de Cochabamba, criando uma nova companhia, a Petrobras Bolivia Refinación.
2000: O gasoduto Brasil-Bolívia fica pronto. O número de funcionários da PEB, com a abertura do setor de refino, aumenta em 800%.
2001: Com crescente atuação no refino de derivados de petróleo, a Petrobras começa atuar com rede de postos de bandeira própria na Bolívia. Hoje, um quarto dos postos de combustíveis existentes na Bolívia têm a marca Petrobras, e a empresa produz 100% da gasolina e 60% do óleo diesel consumidos pelos bolivianos.
2002: Evo Morales, líder das comunidades indígenas, usa a nacionalização dos hidrocarbonetos como plataforma na campanha presidencial. Com seu discurso inflamado, ele cresce nas pesquisas de opinião e fica em segundo lugar.
2005: A participação da empresa do Produto Interno Bruto (PIB) boliviano é de 18%; a empresa responde por 24% dos impostos arrecadados no País. No fim do ano, Evo Morales é eleito presidente da Bolívia.
2006: Ao tomar posse, Evo Morales avisa que nacionalizará o setor de petróleo no país; em 1º de maio, o presidente promove a invasão de refinarias da Petrobras; em setembro, o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos é assinado e começa a negociação de ressarcimento da Petrobras.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia/0 ... 99,00.html