CONHEÇA, PASSO A PASSO, A HISTÓRIA DA PETROBRAS NA BOLÍVIAEmpresa tem papel vital para a economia do País: de cada US$ 100 gerados em riqueza na Bolívia, US$ 18 vêm da Petrobras
1991: O primeiro passo para a entrada da Petrobras no mercado boliviano foi a assinatura da Carta de Intenção de Integração Energética Bolívia-Brasil. A Petrobras começou a prospectar a possibilidade de explorar as reservas de gás natural na Bolívia.
1994: A Petrobras começa a investir mais pesadamente na Bolívia e a procurar fontes de gás natural nas montanhas bolivianas. Desde 1994, a Petrobras investiu US$ 1,5 bilhão no país, tornando-se a maior companhia em território boliviano e respondendo por 20% dos investimentos no país.
1995: A subsidiária da empresa brasileira passa a existir oficialmente na Bolívia. A empresa dá os primeiros passos para a operação em toda a cadeia produtiva e comercial do gás (produção, distribuição e venda).
1996: A empresa começa a operar oficialmente, sob o nome Petrobras Bolívia S.A. (PEB). A PEB e a Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB) assinam acordo para a construção do Gasoduto Brasil-Bolívia.
1997: Começa a construção do gasoduto Brasil-Bolívia, obra com custo total de US$ 8 bilhões, divididos entre o governo da Bolívia e a Petrobras.
1999: Em dezembro, a Petrobras, em sociedade com a Pérez Companc, adquire as duas maiores refinarias da Bolívia: Guillermo Elder Bell, de Santa Cruz de La Sierra, e Gualberto Villarroel, de Cochabamba, criando uma nova companhia, a Petrobras Bolivia Refinación.
2000: O gasoduto Brasil-Bolívia fica pronto. O número de funcionários da PEB, com a abertura do setor de refino, aumenta em 800%.
2001: Com crescente atuação no refino de derivados de petróleo, a Petrobras começa atuar com rede de postos de bandeira própria na Bolívia. Hoje, um quarto dos postos de combustíveis existentes na Bolívia têm a marca Petrobras, e a empresa produz 100% da gasolina e 60% do óleo diesel consumidos pelos bolivianos.
2002: Evo Morales, líder das comunidades indígenas, usa a nacionalização dos hidrocarbonetos como plataforma na campanha presidencial. Com seu discurso inflamado, ele cresce nas pesquisas de opinião e fica em segundo lugar.
2005: A participação da empresa do Produto Interno Bruto (PIB) boliviano é de 18%; a empresa responde por 24% dos impostos arrecadados no País. No fim do ano, Evo Morales é eleito presidente da Bolívia.
2006: Ao tomar posse, Evo Morales avisa que nacionalizará o setor de petróleo no país; em 1º de maio, o presidente promove a invasão de refinarias da Petrobras; em setembro, o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos é assinado e começa a negociação de ressarcimento da Petrobras.
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