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Enviado: Qua Dez 24, 2003 12:53 am
por Fox
Blz pessoal,

LEO escreveu:Eles também já chegaram a tentar desenvolver misseis, não me lembro o nome do projeto, mas seria de um missil com uns 200 ou 500 km, também não me lembro. MAs também foi abandonado, assim como o nosso Barracuda.
LEO


Sobre os mísseis Argentino que o amigo Leo mencionou, pelo que eu sei seriam dois tipos, cujo os nomes são:

- ALACRAN = Alcance: 200 Km.
- CONDOR 2 = Alcance: 900 Km.

Para não perder o tema, vou colocar também os projetos brasileiro de mísseis balístico:

- MB / EE 150 = Alcance: 150 Km
- SS-300 = 300 Km
- SS-600 = 600 Km
- SS-1000 = 1.200 Km
- VLS = 5.000 Km*

* OBS: Como nos sabemos o programa VLS hoje não e utilizado como míssil balístico, e sim como plataforma de lançamentos de satélites, porem no inicio do projeto, o objetivo era a construção de um míssil balístico. Até hoje, algumas pessoas (do exterior principalmente) acreditam que o VLS pode no futuro se transformar em uma plataforma de lançamento para armas não convencionais.

Sobre a industria bélica Argentina, na minha opinião hoje ela e inferior a brasileira, porem no passado, acredito que tanto o Brasil quanto à Argentina possuíam capacidade semelhante.

Até mais............................................................................................

Fox :wink:

Enviado: Qui Dez 25, 2003 2:38 pm
por LEO
Sobre os misseis argentinos, o Projeto do missil Condor I começou na década de 70. Era previsto desenvolver um missil de 150 km com uma ogiva de 400 km. Muitas empresas internacionais se interessaram em partcipram do projeto,

Porém, depois das Malvinas, o conceito do missil mudou, e a Argentina começou a desenvolver o Condor II. Partcipou do projeto o Iraque, a Arábia Saudita e empresas estrangeiras. Porém, as pressões externas cresciam cada vez mais, e mesmo com a cooperação estrangeira, que passava de bilhões, grande parte pelos sauditas, o projeto foi abandonado no inicio da decada de 90, o projeto foi abandonado e o missil desmontado.

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Um missil está em serviço nas FA's Argentina, é o Alacran. Ele supostamente usa tecnologia derivada do Condor I. O missil tem um alcance máximo de 200 km.

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A Argentina também chegou a ter projetos de UAV's derivados nos modelos Mirach 20, 70 e 100.

O último poderia até ser usado como missil.





LEO

Enviado: Ter Jan 20, 2004 4:06 pm
por Naval
Aí Super Flaker respondendo sua pergunta das minas, com atraso.
Uma pequena introdução antes:

Mina terrestre é uma carga explosiva, com invólucro, dotada de um ou mais dispositivo acionador, e que é destinada a ser acionada por uma viatura ou pessoal. Geralmente são empregadas em campos de minas, para agravar outros obstáculos ou isoladas.

A mina consiste de cinco elementos(Ação de iniciação, acionador, espoleta, carga secundária e carga principal).

A ação de iniciação é causada por agentes externos(pressão, tração, liberação, mecanismo de retardo, descompressão, ondas radioelétricas, corrente elétrica, ondas sonoras) atua sobre o acionador(percursor, ampola de ácido, corrente elétrica, etc) que aciona uma espoleta, esta detona uma carga secundária(não exixtente em todas as minas) e, conseqüentemente, a carga principal.

Os tipos de minas usadas por nossos Fuzileiros Navais:
As minas AC(anticarro), AP(antipessoal), Antianfíbios, Antiaeroterrestres, Derivativas, Improvisadas, Simuladas e de Instrução. Dentre estas as mais comuns são as minas AC, AP e as de Instrução.

OBS: a característica que melhor difere as minas de Instrução das reais é a sua cor azul clara ou cinza, diferente da cor verde oliva das minas reais.
As minas AC possuem um formato quadrado(tipo um tijolo) e as minas AP possuem um formato cilíndrico(tipo uma lata de cerveja).

Enviado: Dom Jan 25, 2004 7:45 am
por Naval
PS: Conforme colocado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha: “as minas podem ser descritas como combatentes que nunca erram, atacam cegamente, não carregam armas abertamente e continuam a matar bem depois das hostilidades terem cessado. Em resumo, as minas são os maiores violadores das leis humanitárias internacionais, praticando um terrorismo cego”. Esse problema ficou mais evidente depois de várias guerras internas em países do terceiro mundo, levando a um movimento internacional para banir o uso de minas terrestres anti-pessoal (minas anti-carro continuam autorizadas). O Brasil participou ativamente dos trabalhos de varredura de minas em Angola e foi um dos 121 países que assinaram a convenção internacional de 1997, proibindo as minas terrestres.

VALEU.

...

Enviado: Dom Jan 25, 2004 9:17 am
por Super Flanker
Valeu Naval pelas informações.
Pisando em uma mina, ela tem algum raio de destruição? Ou só mata o soldado que pisou nela?

Falow.

Enviado: Dom Jan 25, 2004 10:46 am
por Naval
Super Flanker, pra te responder essa pergunta vá num outro tópico que postei aqui mesmo na parte de FORÇAS NAVAIS, intitulado ''Arm lev inf FUZ NAV'', tem essas informações de raio de ação das minas que vc deseja.
Abraços.

Enviado: Qua Jul 06, 2005 12:16 pm
por Lucas SSBN
Alguém sabe se os FN aindam utilizam os 155 mm :?: :?:

Enviado: Qua Jul 06, 2005 1:10 pm
por Ricardo Rosa
Boa tarde a todos,

Sem sombras de dúvidas o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, ainda mais com a FFE (Força de Fuzileiros da Esquadra), o GRUMEC (Grupo de Mergulhadores de Combate), o Batalhão Toneleiro (FE) e o Batalhão de Operações Ribeirinhas (Flotilha do Amazonas), pode ser considerada a força anfíbia mais bem equipada, diversificada e treinada da AL.
ADSUMUS neles.

Abraços.

Enviado: Qua Jul 06, 2005 1:39 pm
por Pablo Maica
Dêem uma olhada na foto do desfile da IMARA, notem os coturnos que os argentinos estão usando, sa da Altama de fabricação americana
Imagem
até nisso eles são dependentes de outros paises.

Um abraço e t+ :D

Enviado: Qua Jul 06, 2005 5:37 pm
por Ricardo Rosa
Lucas SSBN escreveu:Alguém sabe se os FN aindam utilizam os 155 mm :?: :?:


Lucas, parece os FN´s aida utilizam os M114 de 155mm (4), entretanto, já existem estudos para a substituição das peças por equipamento do mesmo calibre, porém mais moderno, compacto e leve.

Abraços.

Enviado: Qui Jul 07, 2005 10:06 pm
por talharim
Naval escreveu:
O Brasil participou ativamente dos trabalhos de varredura de minas em Angola e foi um dos 121 países que assinaram a convenção internacional de 1997, proibindo as minas terrestres.


Correto!,mas o EB ainda possui estocados mais de 26.000 minas terrestres sob o argumento de "utilização em treino".

Não sei quantas minas os FN possuem,ou se possuem.........

Na minha opinião EB está certíssimo em guardar estas minas,são uma arma importantíssima para travar o avanço de qualquer divisão blindada inimiga por semanas..........

Esse número pode parecer grande mas é irrisório para um país como o nosso.................só no Kosovo o exército Iugoslavo plantou meio milhão de minas.............

E mesmo assim a ONU e grupos de direitos humanos ficam enchendo o saco do governo brasileiro para banir totalmente as minas do Brasil.............a reposta que deveríamos dar para eles: FODAM-SE :evil: vão encher o saco da Coréia do Norte :evil:

Enviado: Sex Jul 08, 2005 3:51 pm
por Degan
Hola,

Interesante el tema, quede impresionado por el tamaño de los fusileros navales del Brasil, así que boté por ellos.

Respecto a los FN chilenos (infantería de marina), entrego una lista resumida mas actualizada:

 1 LST clase Niewport (8.775 Ton)
 2 LST clase Batral (1.409 Ton)
 1 transporte AP clase Aquiles (4.550 Ton)
 12 Alvis FV101 Scorpion
 Transporte de personal Bv206
 Cañón KH-71 (actualización del M-101) de 105mm
 Cañón Soltam M-68 de 155mm.
 Cañón AA Oerlikon GDF 35 mm (al parecer traspasados a la FACH).
 Sistema de misiles Excalibur (mm-38) de costa.

Un dato, por lo general las costas del Pacífico sudamericano son bastante abruptas, con playas relativamente fáciles de defender, así, la infantería de marina (FN) no ha alcanzado un desarrollo de medios de igual relevancia a otras armas.


Saludos cordiales,

Enviado: Seg Jul 25, 2005 8:23 pm
por TR-1700
Saludos amigos:

Los detalles y cantidades de armas y medios de la Infantería de Marina -IMARA- posteadas por el colega Fox, son acertadas, solo debo decir que el número de Hummer desgraciadamente no es de 140, estos no superan los 20.
Por lo demás he de contarles que los Infantes de la Armada, se encuentran entre las tropas más selectas, instruídas y equipadas de las fuerzas armadas argentinas.

Poseen expiriencia en combate, y contra los más fieros oponentes. Así y todo causaron muchas bajas a sus enemigos. Al día de hoy debo decir que esa lección se ha trasmitido a sus nuevos integrantes. En la actualidad la IMARA cuenta con una plantilla de 4.000 hobres distribuídos en cinco Batallones. Todas sus plazas se encuentran cubiertas por soldados profesionales, ya que como todos sabrán en la Argentina el servicio militar obligatorio se terminó a mediados de los 90.
Su equipamiento es basicamente norteamericano, partiendo de su movilidad, LVTP-7 , Larc-5, camiones AM 35 A, Hummers, pasando por su fusil reglamentario M 16 A2 y hasta sus uniformes.

Ahora, en relación a este punto debo decir, contrariando lo posteado por el amigo Pablo Maica que no dependemos de los norteamericanos para que nos den el calzado. Si bien la IMARA usa como bien lo ha dicho, el ALTAMA, esto es por una razón de costos y hasta podría decir de moda; si moda "Marines Corp" Nuestra industria puede seguramente proveerlos de coturnos, como dicen ustedes en Brasil , que son muy buenos. A este respecto, muchos soldados Británicos luego de la Guerra de Malvinas se quejaron por los coturnos que les proporcionaban, sosteniendo que los calzados argentinos de los "colimbas" eran muy superiores. Pero modas son modas, que le vamos a hacer.

Por último quiero comentarles, en cuanto a buques para la IMARA, que el Bahía San Blas, es solo un transporte naval, un mercante acondicionado para por un tiempo salir del paso. A éste hay que sumarle desde hace un par de años al destructor Tipo 42, Hércules, transformado por falta de repuestos en un Transporte Rápido de Infantes de Marina. En él puede alojarse una compañía entera de estos y desplazarlos a una velocidad de más de 30 nudos. Además se lo ha dotado de un nuevo hangar, el cual puede almacenar dos helicópteros Sea King.

Como esto no es suficiente, la ARA está desde hace años tras la compra de un Buque de desembarco. El clase Newport de la USS Navy que iba a ser entregado a nuestra marina, lamentablemente se perdió en un ejercicio en el Océano Pacífico frente a la costa chilena.
Sabrán que no hay muchos de estos tipos de barcos de segunda mano que se puedan comprar por el mundo, de ahí el problema.
La mayoría o son a caldera, lo cual es resistido en la armada; o son de tamaños desproporcionados para nuestra realidad.

Finalmente y en lo que creo es una buena medida a corto y mediano plazo, se optó por adquirir a la Marine Natinale en primer término uno de sus buques diques, el Orugan, al que seguirá un año más tarde su hermano gemelo el Orage, mejor equipado. Con estos medios la verdad, por un tiempo no pediremos más. Bueno solo por un tiempo. 8-]

Enviado: Seg Jul 25, 2005 10:05 pm
por VICTOR
TR-1700 escreveu:Como esto no es suficiente, la ARA está desde hace años tras la compra de un Buque de desembarco. El clase Newport de la USS Navy que iba a ser entregado a nuestra marina, lamentablemente se perdió en un ejercicio en el Océano Pacífico frente a la costa chilena.

:mrgreen: Isso cheira a sabotagem dos chilenos... :mrgreen: [/joke]

Enviado: Seg Jul 25, 2005 10:21 pm
por Einsamkeit
os Chilenos Sempre tiveram inveja da Argentina.