A industria brasileira e o reequipamento das Forças Navais

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Fox
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#16 Mensagem por Fox » Dom Dez 07, 2003 1:37 pm

SUNDAO escreveu:
A primeira delas é diferenciar o preço de um casco ( leia-se a concepção , desenvolvimento e fabricação ) de preço dos sistemas a bordo. Não tenho este dado exato mas conto com vocês para esta informação.



Eu já li uma vez (só não lembro onde foi) que o custo por tonelagem de um casco fica na faixa de US$ 30 mil. Veja que e só o custo do casco “vazio”(sem armamento, pessoal, equipamento, pintura, combustível, tratamento, etc, etc, etc, etc).

Então um casco com 3.000 toneladas, por exemplo, teria um custo de construção na ordem de US$ 90 milhões.

Até mais......................................................................................

Fox :wink:




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#17 Mensagem por SUNDAO » Dom Dez 07, 2003 4:06 pm

Fala Fox !

Valeu o dado são informações difíceis de se conseguir ! Quer dizer que num navio do tipo apenas 1/3 do valor do projeto são do casco ?

Aliás dificil também foi a informação que o Leo ( Valeu Léo ! ) garimpou sobre as últimas Type 22.2 " desaparecidas parece coisa do Jane's ! De onde você tirou ?

Acho que os valores de compra das 22.1 tem aguma coisa a ver com equipamentos e peças de reposição. segundo a Segurança & Defesa o Sheffield custo "só 15 mi" mas deu baixa, foi transferido e foi direto para os estaleiros para uma grande reforma que ao que parece durou mais de um ano ! ( corrijam-me se conclui errado ! )

Outro fato interessante que "peguei o pé" apenas mas que poderíamos conversar é sobre as turbinas das Type 23 que acreditem também são Rolls Royce Spey !

Não sei se são da mesma familia das turbinas do AMX (marinizadas) em sendo assim também não sei se são do mesmo modelo ou se existe intercambialidade entre elas , mas a vantagens são obvias tanto para remotizações como por exemplo para os motores da Barroso.

Alguém especialista ajuda ?

Um abraço

Sundao




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#18 Mensagem por SUNDAO » Dom Dez 07, 2003 4:43 pm

Em tempo !

O FOX lembrou uma coisa bem interessante ! A marinha Argentina tem dois navios Type 42 estando um deles na "reserva".

Quando houver ( se houver ) uma compra de navios daquela classe por nós seria uma oportunidade de ouro para troca de experiências e um eventual programa conjunto de modernização com benefícios mútuos.

Imperdível sob vários aspextos !




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LEO
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#19 Mensagem por LEO » Dom Dez 07, 2003 5:43 pm

As Type 42 (acho que Batch 2, não sei) da ARA sofreram algumas mudanças, tais como o missil MM-38 Exocet e a troca de sonares, radares, sistemas EW e etc.

Será que caso a MB compre Type 42, ainda seria possivel a troca de experiencias?? Pois o Hercules é diferente das Sheffield/Manchester da RN....




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#20 Mensagem por SUNDAO » Ter Dez 09, 2003 4:22 pm

Type 42 Argentinos

History & Modifications

Hercules:
During the Falklands war, Hercules provided antiaircraft escort for the destroyer taskforce. She is in service with the Argentinian Navy.

Santisima Trinidad:
Santisima Trinidads completion was delayed by a terrorist bomb. During the Falklands war, she provided antiaircraft escort for the carrier Veinticinco De Mayo.

She has been decommissioned and used for spares parts for her sister, although there are reports she may be refitted as a command ship.

(http://web.ukonline.co.uk/aj.cashmore/a ... story.html)

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Pelo que li a estória deles foi conturbada !

O Santissima Trinidad sofreu um atentado em 76 ( foi comissionado em 1974 ) e ficou encostado por muito tempo.

Os dois quase forma vendidos a Líbia depois das Falkland-Malvinas, por razões óbvias de falta de suprimentos ( trocou-se também os helis a bordo )mas isto não se concretizou.


Dados ARA

Santissima Trinidad - Classe Hercules

4100 tn a plena carga.
Dimensiones: 125,6 x 14,3 x 5,8 m
Propulsión: COGOG: 2 turbinas a gas de 50.000 HP. 2 turbinas a gas de 9.900 HP. - 2 ejes.
Velocidad: Máxima 30 nudos
Autonomía: 4.000 millas náuticas a 18 nudos.
Tripulación: 300 tripulantes
Misiles: -SUPERFICIE/AIRE
Lanzador doble British Aerospace Sea Dart MK30.

Cañones: - 1 de 4.5" (115 mm)/55 Mk8, automático.
- 2 ametralladoras de 20 mm MK7.

Torpedos: 2 lanzadores triples de tubos lanzatorpedos 3/324 mm., torpedos AS-244 antisubmarino.
Radares: Posee radares de búsqueda en aire y superficie. También de navegación y control de helicópteros y control de tiro.

Sonar: Posee sonares para búsqueda y ataque.

Helicópteros: 1 SA 219 B Alouette III / Fennec AS 555.
Comentarios: Por contrato del 18 de mayo de 1970, entre el Gobierno Argentino y la empresa Vickers Ltd. inglesa se proyectó la construcción en el astillero Barrow-In-Furness del "Hércules" y en el Astillero y Fábricas Navales del Estado (AFNE) en Río Santiago', provincia de Buenos Aires, de la "Santísima Trinidad".

Unidades Auxiliares

Transportes multitpropósito

HERCULES

Desplazamiento: 4100 Tn. a plena carga.
Dimensiones: 125,6 x 14,3 x 5,8 (mts).
Propulsión: COGOG: 2 Turbinas a gas Olympus TM38, 50.000 HP. 2 Turbinas a gas Tyne RM1A, 9.900 HP. - 2 ejes.
Velocidad: 30 Nudos (Olympus) y 18 Nudos (Tyne).
Autonomía: 4.000 Millas náuticas a 18 Nudos.
Tripulación: 300 Hombres.
Misiles: - SUPERFICIE/SUPERFICIE
Aerospatiale 4 MM38 Exocet.
-SUPERFICIE/AIRE
Lanzador doble British Aerospace Sea Dart MK30.

Cañones: - 1 Vickers 4.5" (115 mm)/55 Mk8, automático.
- 2 Ametralladoras Oerlikon 20 mm MK7.

Torpedos: 2 lanzadores triples de tubos lanzatorpedos Ilas 3/324 mm., torpedo Whitehead AS-244, antisubmarino.
Enlace de Datos
e Información: Plessey-Ferranti Adaws-4
Radares: - Búsqueda aire Marconi 965 P con IFF.
- Búsqueda superficie Marconi 992 Q.
- Navegación y control helicópteros Kelvin Hughes 1006.
- Control de Tiro Dos Marconi 909.

Sonar: - Graseby 184 M búsqueda y ataque.
- Kelvin Hughes 162 M.

Helicópteros: 1 SA 219 B Alouette III / Fennec AS 555.
Comentarios: Por contrato del 18 de mayo de 1970, entre el Gobierno Argentino y la empresa Vickers Ltd. inglesa se proyectó la construcción en el astillero Barrow-In-Furness del "Hércules"

De qualquer maneira se não trouxerem a esperiência de um navio especializado, trazem talvez a vontade de recondiciona-los !

A destacar, apesar de tudo, apenas o respeito que a Argentina tem pelo seu poder Naval ! Mas as realidades na verdade são outras e contextualizadas em realidades diferentes.

Um abraço

Sundao




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#21 Mensagem por SUNDAO » Seg Dez 15, 2003 2:33 pm

OLA

Inicialmete creio que as TYPE 42 argentinas sejam batch 1 ( modificadas com a adição de exocet MM38 ) digo isto pela data de fabricação, já que não dá muito pelas diferenças dos projetos da batch 1 e 2 da rteferida classe. Não achei registros explicitos porém.

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Gostaria de repassar a vocês um noticia da BBC inglesa sobre a novo tipo de guerra que eles pretendem lidar no futuro e como algumas oportunidades podem ser aproveitadas por nós para compra de equipamentos (navais inclusive e especificamente neste tópico ).

Seria uma oportunidade da MB adquirir tecnologia mais recente e (distrincha-la se possível ao extremo) a um preço baixo e com grande vida útil ainda além de eventuais doutrinas de utilização modernas.

Vai aí !


UK military faces major overhaul
The UK's top military officer has indicated a major overhaul of Britain's armed forces to respond to the demands of combating international terrorism.
Chief of the Defence Staff Sir Michael Walker signalled cuts in warships, aircraft and heavy armour.

The general - speaking ahead of Thursday's Defence White Paper - warned of "tough choices" ahead.

He said the plans had the backing of military top brass and were not being driven by politicians and accountants.


Our armed forces have to go through the kind of change that modern businesses have gone through
Geoff Hoon
But Conservative defence spokesman Keith Simpson warned against cutting troop numbers.

"With the Army already under strength, and committed from Northern Ireland to Iraq and relying heavily on reservists, it would be highly irresponsible to cut the strength of the Armed Forces further," he said.

In a speech to the Royal United Services Institute, Sir Michael cautioned that there must be "no change for the sake of change".

He added: "But this White Paper is about building 21st century armed forces."

Changes were being driven by the need for a more "flexible and agile" armed forces to counter the spread of weapons of mass destruction and to tackle international terrorism.

"Counter-terrorism and counter proliferation operations in particular will require rapidly deployable forces able to respond swiftly to intelligence and achieve precise effects across the world," he said.

Fleet 'adjustments'

"This places a premium on the agility, deployability and sustainability of our forces."

With the Type 45 destroyer and two planned new aircraft carriers coming into service some of the Royal Navy's older warships would no longer be required - giving space for "some adjustments" within the existing fleet.


Adapting to the changing strategic environment will require difficult choices to be made
General Sir Michael Walker
And new technology including the latest precision missiles would allow the RAF to achieve its military objectives while deploying fewer aircraft.
In the army, a new generation medium weight armoured vehicle would "inevitably reduce our requirement for heavy armoured fighting vehicles and heavy artillery".

"Significant" amounts of cash would be invested so that weapons such as unmanned aerial drones could help spot and attack "targets of opportunity".

Large-scale operations

"It is inevitable that this will mean change - adapting to the changing strategic environment will require difficult choices to be made," he said.

"It would be quite wrong for us to retain systems, within a finite budget, which we know are no longer effective."


The restructuring, said Sir Michael, would enable Britain to mount "limited national operations" unilaterally or take the lead in small to medium operations in international conflict.
UK forces would also retain the capacity to undertake large-scale operations but the "most demanding expeditionary operations" could only be "plausibly" mounted if the US was involved.

"Consequently, our Armed Forces will need to be interoperable with US command and control structures, maintain the US operational tempo and provide those capabilities that deliver the greatest impact when operating alongside the US," he said.

Polarisation warning

Defence Secretary Geoff Hoon told BBC News that Britain required "smaller forces able to move at very short notice to perhaps anywhere in the world".

"Our armed forces have to go through the kind of change that modern businesses have gone through relying on technology to deliver effect."

He also stressed the importance of British forces being able to operate alongside the Americans - something which he acknowledged was both "technologically challenging and financially expensive".

Mr Hoon issued a warning to European allies against any move that would polarise relations with the US.

"In some places, a parody has been developing of America which all but demonises its power and its policies, and seeks to put all of the ills of the world at its door," he said.

"The dangerous consequence of this is that it can feed misunderstanding and encourage isolationist tendencies on both sides of the Atlantic."

It was important both to Europe and to the US that there continued to be an "effective and sustainable transatlantic alliance", preferably via Nato.


Story from BBC NEWS:
http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/1/hi/u ... 304867.stm

Published: 2003/12/10 16:07:01 GMT

Um abraço

Sundao




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