Substituição classe Greenhalgh
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- talharim
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Mais fotos dia 11-12-2005 :
Fragatas Bosísio (esquerda) e Rademaker (direita)
Lançadores de torpedos fragatas Bosísio e Rademaker.
Container de Controle de lançamento de drones Fragata Rademaker.
Míssil Sea Skua Fragata Bosísio
Torpedo Fragata Bosísio
Lançador mísseis Seawolf Fragata Bosísio
Lançadores MM-38 Exocet e Seawolf Fragata Rademaker.
Lançador míssil MM-38 Exocet Fragata Bosísio.
Fragata Bosísio.
Canhão Fragata Bosísio.
Mira Canhão Fragata Bosísio.
Canhão Fragata Bosísio.
Ponte de Comando Fragata Bosísio.
Fragatas Bosísio (esquerda) e Rademaker (direita)
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Torpedo Fragata Bosísio
Lançador mísseis Seawolf Fragata Bosísio
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Fragata Bosísio.
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- Brasileiro
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As Spruance são velhas e caras, as mais novas, os EUA não vão querer vender, e quando venderem já estarão velhas. Sem contar que são enormes (isso deve gerar um custo enorme...)
Na minha opinião, a Marinha deveria comprar 4 fragatas novas de outra localidade, e duas usadas de modo que substitua também as Parás, ou o reverso, duas novas e quatro usadas que não estejam velhas (a segunda opção deve ser a mais barata), e não dar baixa nas Greenhalgh de uma só vez.
Até 2009 aparecerão novas oportunidades no mercado e a Marinha que não é boba não vai ficar parada.
[abraços]
Na minha opinião, a Marinha deveria comprar 4 fragatas novas de outra localidade, e duas usadas de modo que substitua também as Parás, ou o reverso, duas novas e quatro usadas que não estejam velhas (a segunda opção deve ser a mais barata), e não dar baixa nas Greenhalgh de uma só vez.
Até 2009 aparecerão novas oportunidades no mercado e a Marinha que não é boba não vai ficar parada.
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-
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substituição da Greenhald
Bom dia a todos! Um colega forista postou esses dia um texto que acho que éra uma emenda orçamentária para a Marinha no valor de se não me engano R$ 740.000.000,00 e dizia no texto "aquisição de meios navais", aproveitando este ótimo tópico que o talharim abriu, alguem sabe alguma coisa sobre isto?
PS Muito bom este teu texto Talharim, são informações como esta que partem do pessoal operacional que trazem a realidade de como estão as coisas e o que realmente estão pensando. Parabéns.
Grande Abraço.
PS Muito bom este teu texto Talharim, são informações como esta que partem do pessoal operacional que trazem a realidade de como estão as coisas e o que realmente estão pensando. Parabéns.
Grande Abraço.
- Lauro Melo
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Talha,
Como esta o estado das Fragatas ? Nota 11, 10 ou 9,5 ?
O pessoal gosta das F-46, F-48 e F-49 ?
O estado das HA-1 ?
O pessoal tem navegado bastante ?
Otimo ver como é bem de perto estas fragatas.
Abraços,
Como esta o estado das Fragatas ? Nota 11, 10 ou 9,5 ?
O pessoal gosta das F-46, F-48 e F-49 ?
O estado das HA-1 ?
O pessoal tem navegado bastante ?
Otimo ver como é bem de perto estas fragatas.
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"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- talharim
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Lauro Melo escreveu:
Nota 10 como sempre.O estado de conservação é impecável.
Não adianta perguntar para as tripulações quel é o melhor navio porque cada um puxa a "sardinha pro seu lado".
Somente a Fragata Defensora possuía Super Lynx embarcado.A Fragata Bosísio tinha um Esquilo embarcado e a Niterói e Rademaker não possuíam helis.
A Niterói não estava aberta para visitação,seu hangar estava fechado porque o Drone estava guardado ali.
Talha,
Como esta o estado das Fragatas ? Nota 11, 10 ou 9,5 ?
O pessoal gosta das F-46, F-48 e F-49 ?
O estado das HA-1 ?
O pessoal tem navegado bastante ?
Otimo ver como é bem de perto estas fragatas.
Nota 10 como sempre.O estado de conservação é impecável.
Não adianta perguntar para as tripulações quel é o melhor navio porque cada um puxa a "sardinha pro seu lado".
Somente a Fragata Defensora possuía Super Lynx embarcado.A Fragata Bosísio tinha um Esquilo embarcado e a Niterói e Rademaker não possuíam helis.
A Niterói não estava aberta para visitação,seu hangar estava fechado porque o Drone estava guardado ali.
- Brasileiro
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- Rui Elias Maltez
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Eu acho impressionantemente bom o estado de pintura das fragatas brasileiras.
A sua conservação deve ser total.
E parecem bem operacionais, embora estranhe ver tantas acostadas no porto.
Para o tamanho da costa brasileira eu esperaria que das 6, pelo menos 3 estivessem permanetemente em navegação.
______________
Quanto ao enquete eu acharia bem que o Brasil tentasse 4 OHP's para darem para 10 anos, com configuração AAW, e que nesse meio tempo o Brasil, desde que aplicasse e eventualmente reforçasse o seu PRM procurasse adquirir 4 a 6 fragatas AAW novas, encomendadas a estaleiros europeus, podendo mesmo tentar entrar em negociação para uma parceria do projecto FREMM.
Isso daria para que houvesse espaço temporal para que até 2020 pensassem mais calmamente na substituição das 6 Niterói por outras tantas fragatas multi-usos, mas mais configuradas para ASW.
Por no total serem 12 fragatas, o que não me parece demasiado para o tamanho da costa e interesses potencais do Brasil no médio prazo, acharia essencial que arrancassem de vez com a concertização do projecto da corveta Barroso para pelo menos 6 unidades até 2010/2012.
A sua conservação deve ser total.
E parecem bem operacionais, embora estranhe ver tantas acostadas no porto.
Para o tamanho da costa brasileira eu esperaria que das 6, pelo menos 3 estivessem permanetemente em navegação.
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Quanto ao enquete eu acharia bem que o Brasil tentasse 4 OHP's para darem para 10 anos, com configuração AAW, e que nesse meio tempo o Brasil, desde que aplicasse e eventualmente reforçasse o seu PRM procurasse adquirir 4 a 6 fragatas AAW novas, encomendadas a estaleiros europeus, podendo mesmo tentar entrar em negociação para uma parceria do projecto FREMM.
Isso daria para que houvesse espaço temporal para que até 2020 pensassem mais calmamente na substituição das 6 Niterói por outras tantas fragatas multi-usos, mas mais configuradas para ASW.
Por no total serem 12 fragatas, o que não me parece demasiado para o tamanho da costa e interesses potencais do Brasil no médio prazo, acharia essencial que arrancassem de vez com a concertização do projecto da corveta Barroso para pelo menos 6 unidades até 2010/2012.
- J.Ricardo
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Rui Elias Maltez escreveu:E parecem bem operacionais, embora estranhe ver tantas acostadas no porto.
Para o tamanho da costa brasileira eu esperaria que das 6, pelo menos 3 estivessem permanetemente em navegação.
Não necessariamente Rui, quem deve estar constantemente navegando são os naivos pertencentes aos Distritos Navais, que são as Grajau, Imperial Marinheiros entre outras, que são resposáveis pela patrulha de nossa ZEE, os navios da Esquadra não necessitam estar constantemente no mar, não no caso do Brasil que conta os centavos em óleo diesel de cada viagem de nosso navios.
Infelizmente o cenário de navios usados para 2009 não é dos melhores. Além disso, para dizer o que a MB vai comprar deve-se procurar saber o que ela quer isto é, se ela almeja trocar as Greenhalgh por navios ASW/EG como a atual Type 22, ou por navios AAW.
No primeiro caso existem como opções as Spruance, as Type 22 Batch 3 e as Type 23 e as Bremen. As Spruance são velhas, caras de operar e teriam vida útil na nossa marinha muito pequena. Nada indica que os britânicos irão se desfazer de mais Type 23. As Bremen mais antigas e que devem ser disponibilizadas primeiro são navios quase da mesma idade das Type 22 não vejo porque comprá-los portanto. Sobram as Type 22 Batch 3. São uns 7-8 anos mais novas do que as nossas, mais longas, maior deslocamento, contam com sensores mais modernos, etc. A MB, caso os adquirisse em 2009, compraria navios com 20 anos de uso e portanto mais 15 anos para serem utilizados. Mas não sei se a Royal Navy os disponibilizaria até lá.
Se fosse comprar uma escolta AAW a situação é, no meu ver ainda pior. Apesar da chegada das Horizon dificilmente franceses e italianos disponibilizariam seus destróieres Cassard e Durand de la Penne. Se fosse o caso seriam a melhor opção já que não teriam nem 20 anos de uso e tem sensores bastante modernos. Quanto às Type 42 Batch 2 e 3 também dificilmente estariam disponíveis até lá, dados os atrasos no projeto da Type 45. Mesmo se estivessem seriam possivelmente apenas os do Batch 2 que foram comissionados por volta de 1980 e já chegariam na MB com 30(!) anos de estrada. Além disso há o problema de nos tornarmos a médio prazoos únicos operadores de mísseis Sea Dart. Sobram as OHP que com certeza estariam disponíveis, mas que teriam, mesmo as mais novas, cerca de 25 anos de vida em 2009.
Penso que a MB deve refletir se vale substituir as Type 22 já em 2009. Pelo que eu li, a opção anterior era manter essas e as Inhaúma até 2015, sem maiores mudanças técnológicas e então substituí-las por um mix de fragatas e NaPaOc.
Arthur
No primeiro caso existem como opções as Spruance, as Type 22 Batch 3 e as Type 23 e as Bremen. As Spruance são velhas, caras de operar e teriam vida útil na nossa marinha muito pequena. Nada indica que os britânicos irão se desfazer de mais Type 23. As Bremen mais antigas e que devem ser disponibilizadas primeiro são navios quase da mesma idade das Type 22 não vejo porque comprá-los portanto. Sobram as Type 22 Batch 3. São uns 7-8 anos mais novas do que as nossas, mais longas, maior deslocamento, contam com sensores mais modernos, etc. A MB, caso os adquirisse em 2009, compraria navios com 20 anos de uso e portanto mais 15 anos para serem utilizados. Mas não sei se a Royal Navy os disponibilizaria até lá.
Se fosse comprar uma escolta AAW a situação é, no meu ver ainda pior. Apesar da chegada das Horizon dificilmente franceses e italianos disponibilizariam seus destróieres Cassard e Durand de la Penne. Se fosse o caso seriam a melhor opção já que não teriam nem 20 anos de uso e tem sensores bastante modernos. Quanto às Type 42 Batch 2 e 3 também dificilmente estariam disponíveis até lá, dados os atrasos no projeto da Type 45. Mesmo se estivessem seriam possivelmente apenas os do Batch 2 que foram comissionados por volta de 1980 e já chegariam na MB com 30(!) anos de estrada. Além disso há o problema de nos tornarmos a médio prazoos únicos operadores de mísseis Sea Dart. Sobram as OHP que com certeza estariam disponíveis, mas que teriam, mesmo as mais novas, cerca de 25 anos de vida em 2009.
Penso que a MB deve refletir se vale substituir as Type 22 já em 2009. Pelo que eu li, a opção anterior era manter essas e as Inhaúma até 2015, sem maiores mudanças técnológicas e então substituí-las por um mix de fragatas e NaPaOc.
Arthur
juntem se
pois e nos em portugal tb estamos a precisar de umas fragatas era bom que os dois governos se unissem para construir uma classe de fragatas que fosse ao encontro das necessidades das duas armadas
- Brasileiro
- Sênior
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A opção mais sensata neste caso, seria comprar 3 fragatas usadas, mesmo que pagando um pouco mais caro por serem mais novas, ou porque o Brasil poderia insistir um pouco mais nas Type 23 ou 42 com conversa diplomática, e pagaria mais caro.
E após ter feito isso, encomendar 4 fragatas novas, e apartir delas e com a experiência com as Niterói construirmos uma classe de navios nacionais para substituir as Niterói.
Então a nossa Marinha seria a seguinte:
_3 fragatas compradas usadas pra substituir as GreenHalgh (apartir de 2009)
_4 fragatas novas compradas de um estaleiro extrangeiro (apartir de 2010)
_6 fragatas nacionais para substituir as Niterói. (apartir de 2012)
E depois disso, construirmos mais 4 ou 5 corvetas após termos testado completamente a Barroso.
Isso daria uma esquadra moderna e de custo não tão alto.
[abraços]
E após ter feito isso, encomendar 4 fragatas novas, e apartir delas e com a experiência com as Niterói construirmos uma classe de navios nacionais para substituir as Niterói.
Então a nossa Marinha seria a seguinte:
_3 fragatas compradas usadas pra substituir as GreenHalgh (apartir de 2009)
_4 fragatas novas compradas de um estaleiro extrangeiro (apartir de 2010)
_6 fragatas nacionais para substituir as Niterói. (apartir de 2012)
E depois disso, construirmos mais 4 ou 5 corvetas após termos testado completamente a Barroso.
Isso daria uma esquadra moderna e de custo não tão alto.
[abraços]