BERIEV-200 para Portugal
Moderador: Conselho de Moderação
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal





Parece que será uma excelente aquisição.
Não seria lógico ser a FAP a operá-los e que possam tambem fazer outras missões?
Poderá ser tanker?
Poderá servir para transporte equipamento e paraquedistas?
Seria muito interessante colmatarmos a necessidade de reabastecedores com este equipamento!

Para que mais missões será util?
Será que está certificado para uso militar?
Não faz sentido nenhum adquirismos estes meios para usar durante 6 meses e os restantes 6 estarem em Hangar, podendo fazer outras missões.
Alguem sabe a resposta?
Cump.
P.S.
Já estou a sonhar com uma missão com fuzileiros, em que o avião amara à noite perto da costa e de zebro até ao alvo




- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Soultrain:
Eu vejo 3 hipóteses possíveis para quem virmos a operar os meios aéreos para combate a fogos e protecção civil:
1 - FAP:
Para isso teria que o Estado e o MDN, tranferir meios humanos, materiais e financeiros que permitissem à FAP operar e manter a frota acrescida desses novos helis e aviões que aí vêm (quanto aos helis estou-me a referir aos que no futuro venham a ser comprados), já que até 2008 teremos um contrato pluri-anual para aluguer desse meios, como foi anunciado recentemente peo Goverono.
Mas a FAP já afirmou que não tem capacidade em recursos humanos e financeiros para continuar a operar os 10 SA-330 Puma que sobraram após a chegada dos EH-101.
Parece-me que poderia ser uma boa solução.
O ideal seria também aproveitrar os Puma da FAP recentemente retirados do activo, e que depois de uma boa revisão e modernização poderiam dar para mais uns anos para essas tarefas.
2 - O SNBPC:
Outra boa opção, e para mim, eventualmente a melhor.
O SNBPC ser dotado desses meios humanos e materiais, para além de financeiros, para que o Estado pudesse operar esses meios (helis ligeiros, médios e aviões).
Quanto aos Puma da FAP passariam para o SNBPC, e nos períodos de outono e inverno, poderiam servir como meios da Protecção Civil para SAR e transporte de doentes.
Para SAR, junto à costa, libertaria a FAP dessa tarefa e missão.
Para mim, nesse novo serviço, os helis que actualmente estão ao serviço do INEM passariam a ser do Estado e não alugados, e serem todos integrados nesse serviço.
3 - Criação de uma entidade nova:
Criação de uma nova entidade pública que assegurasse a operação desses meios.
A manutenção seria contratada junto das OGMA e outras empresas.
Nesse caso, os Puma, se pudessem ser recuperados, passariam para o serviço da GNR, para patrulha aérea do território, e atribuidos ao novo corpo anunciado pelo Governo (as forças de intervenção de 1ª linha por parte do corpo especial a ser criado no seio da GNR), para primeira intervenção.
Esses 10 helis médios, devidamente recuperados e com boa manutenção constituiriam uma reserva estratégica nacional para transporte de feridos, deslocamento de populações isoladas em casos de catástrofes naturais, etc, e eventual apoio directo no combate a fogos.
Poderiam ainda, estando ao serviço da GNR, ser utilizados para vigilância aérea das fronteiras terrestres, e participar em missões diversas.
[/i]
Eu vejo 3 hipóteses possíveis para quem virmos a operar os meios aéreos para combate a fogos e protecção civil:
1 - FAP:
Para isso teria que o Estado e o MDN, tranferir meios humanos, materiais e financeiros que permitissem à FAP operar e manter a frota acrescida desses novos helis e aviões que aí vêm (quanto aos helis estou-me a referir aos que no futuro venham a ser comprados), já que até 2008 teremos um contrato pluri-anual para aluguer desse meios, como foi anunciado recentemente peo Goverono.
Mas a FAP já afirmou que não tem capacidade em recursos humanos e financeiros para continuar a operar os 10 SA-330 Puma que sobraram após a chegada dos EH-101.
Parece-me que poderia ser uma boa solução.
O ideal seria também aproveitrar os Puma da FAP recentemente retirados do activo, e que depois de uma boa revisão e modernização poderiam dar para mais uns anos para essas tarefas.
2 - O SNBPC:
Outra boa opção, e para mim, eventualmente a melhor.
O SNBPC ser dotado desses meios humanos e materiais, para além de financeiros, para que o Estado pudesse operar esses meios (helis ligeiros, médios e aviões).
Quanto aos Puma da FAP passariam para o SNBPC, e nos períodos de outono e inverno, poderiam servir como meios da Protecção Civil para SAR e transporte de doentes.
Para SAR, junto à costa, libertaria a FAP dessa tarefa e missão.
Para mim, nesse novo serviço, os helis que actualmente estão ao serviço do INEM passariam a ser do Estado e não alugados, e serem todos integrados nesse serviço.
3 - Criação de uma entidade nova:
Criação de uma nova entidade pública que assegurasse a operação desses meios.
A manutenção seria contratada junto das OGMA e outras empresas.
Nesse caso, os Puma, se pudessem ser recuperados, passariam para o serviço da GNR, para patrulha aérea do território, e atribuidos ao novo corpo anunciado pelo Governo (as forças de intervenção de 1ª linha por parte do corpo especial a ser criado no seio da GNR), para primeira intervenção.
Esses 10 helis médios, devidamente recuperados e com boa manutenção constituiriam uma reserva estratégica nacional para transporte de feridos, deslocamento de populações isoladas em casos de catástrofes naturais, etc, e eventual apoio directo no combate a fogos.
Poderiam ainda, estando ao serviço da GNR, ser utilizados para vigilância aérea das fronteiras terrestres, e participar em missões diversas.
[/i]

- P44
- Sênior
- Mensagens: 55733
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2907 vezes
- Agradeceram: 2571 vezes
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Incêndios: aluguer de aerotanque russo custa cerca de 1,5 M€
Um aerotanque Beriev 200 (Be-200) vai estar em Portugal em Julho e Agosto para testar as suas capacidades no combate aos fogos florestais no país, representando um investimento de cerca de um milhão e meio de euros.
O anúncio foi feito pelo ministro da Administração Interna, António Costa, ao início da noite de quinta-feira em Lisboa, na presença de representantes da Irkut, proprietária da marca Beriev, com quem foram concluídas as negociações.
O aerotanque pesado anfíbio russo, que vai estar de prevenção na base da Força Aérea em Ovar, foi alugado para actuar entre 60 a 100 horas, o que fará oscilar os custos entre um milhão e 234 mil euros e um milhão e 546 mil euros.
O Be-200, com uma capacidade de despejo de água de 12 mil litros, o dobro dos aviões pesados que geralmente intervêm no combate aos incêndios florestais, chega a Portugal após ter sido aperfeiçoado na sequência de testes realizados durante dois anos em Itália.
Segundo António Costa, o Beriev 200 vai actuar em Portugal em condições de teste, para se familiarizar «com as albufeiras portuguesas e com outras condições específicas do território nacional».
De acordo com o Ministério da Administração Interna, o Be-200 vai ter como missões operacionais lançar água ou produtos de extinção directamente sobre os incêndios ou como forma de criar faixas de protecção que evitem a propagação das chamas, devendo também executar missões de reconhecimento e vigilância aérea armada.
Durante os meses de Julho e Agosto o aerotanque vai manter-se numa situação de disponibilidade imediata, à ordem do Comando Distrital de Operações de Socorro.
No que respeita aos objectivos operacionais, o Be-200 deverá intervir «em incêndios localizados em áreas de maior vulnerabilidade e risco» e garantir «o reforço aéreo» quando os meios inicialmente destacados para o combate a um fogo se mostrarem insuficientes.
A presença do aerotanque anfíbio em Portugal vai permitir testar o seu tempo de saída após receber o alerta, a quantidade de produto largado por hora de operação e a capacidade de scooping (abastecimento em voo) no mar e na foz dos principais rios e barragens.
A capacidade de manobra em locais de maior relevo e em dias de temperatura elevada e o tempo máximo em serviço sem reabastecimento de combustível são outros dos critérios de avaliação a que o aerotanque vai estar sujeito durante o seu desempenho em Portugal.
Também no âmbito do combate aos fogos florestais, o Conselho de Ministros aprovou quinta-feira uma resolução para adjudicar 16 helicópteros ligeiros e 14 aviões médios e ligeiros, o que terá um custo total de 57 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa
21-04-2006 6:42:58
Um aerotanque Beriev 200 (Be-200) vai estar em Portugal em Julho e Agosto para testar as suas capacidades no combate aos fogos florestais no país, representando um investimento de cerca de um milhão e meio de euros.
O anúncio foi feito pelo ministro da Administração Interna, António Costa, ao início da noite de quinta-feira em Lisboa, na presença de representantes da Irkut, proprietária da marca Beriev, com quem foram concluídas as negociações.
O aerotanque pesado anfíbio russo, que vai estar de prevenção na base da Força Aérea em Ovar, foi alugado para actuar entre 60 a 100 horas, o que fará oscilar os custos entre um milhão e 234 mil euros e um milhão e 546 mil euros.
O Be-200, com uma capacidade de despejo de água de 12 mil litros, o dobro dos aviões pesados que geralmente intervêm no combate aos incêndios florestais, chega a Portugal após ter sido aperfeiçoado na sequência de testes realizados durante dois anos em Itália.
Segundo António Costa, o Beriev 200 vai actuar em Portugal em condições de teste, para se familiarizar «com as albufeiras portuguesas e com outras condições específicas do território nacional».
De acordo com o Ministério da Administração Interna, o Be-200 vai ter como missões operacionais lançar água ou produtos de extinção directamente sobre os incêndios ou como forma de criar faixas de protecção que evitem a propagação das chamas, devendo também executar missões de reconhecimento e vigilância aérea armada.
Durante os meses de Julho e Agosto o aerotanque vai manter-se numa situação de disponibilidade imediata, à ordem do Comando Distrital de Operações de Socorro.
No que respeita aos objectivos operacionais, o Be-200 deverá intervir «em incêndios localizados em áreas de maior vulnerabilidade e risco» e garantir «o reforço aéreo» quando os meios inicialmente destacados para o combate a um fogo se mostrarem insuficientes.
A presença do aerotanque anfíbio em Portugal vai permitir testar o seu tempo de saída após receber o alerta, a quantidade de produto largado por hora de operação e a capacidade de scooping (abastecimento em voo) no mar e na foz dos principais rios e barragens.
A capacidade de manobra em locais de maior relevo e em dias de temperatura elevada e o tempo máximo em serviço sem reabastecimento de combustível são outros dos critérios de avaliação a que o aerotanque vai estar sujeito durante o seu desempenho em Portugal.
Também no âmbito do combate aos fogos florestais, o Conselho de Ministros aprovou quinta-feira uma resolução para adjudicar 16 helicópteros ligeiros e 14 aviões médios e ligeiros, o que terá um custo total de 57 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa
21-04-2006 6:42:58
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
2006-07-05 - 00:00:00
Protecção Civil - Beriev 200 opera a partir de Monte Real
Gigante russo já voa
O tipo de aviões pesados a adquirir pelo Estado para o combate aos fogos florestais vai ficar decidido até ao final do ano, anunciou ontem, em Leiria, o ministro da Administração Interna, António Costa.
“Já é tempo de se tomar uma decisão definitiva em relação aos meios aéreos e queremos fazê-lo este ano”, disse o governante, que visitou a Base Aérea de Monte Real para assistir a uma demonstração do aerotanque russo Beriev 200.
O avião foi alugado por dois meses – por 1,5 milhões de euros – para reforçar os meios de combate aos incêndios. Mas neste período de tempo estará também a ser testado por especialistas portugueses, para esclarecer algumas dúvidas sobre a sua eficácia em solo nacional.
O Governo foi aconselhado por uma comissão técnica a comprar quatro aviões pesados, para completar o dispositivo aéreo de combate aos fogos florestais. O modelo Canadair já é conhecido dos responsáveis da proteccção civil, mas em relação ao Beriev – o maior avião de ataque a incêndios do Mundo –, existem algumas incertezas quanto à sua versatilidade.
De acordo com um representante da empresa russa, cada avião pode custar entre 30 a 35 milhões de euros. Um preço que não difere muito dos da concorrência. Se o relatório técnico for favorável ao Beriev, só fica por definir a quantidade de aeronaves a comprar e a forma de pagamento.
Apesar de a construtora ser privada, não está afastada a hipótese de haver um acordo entre a Rússia e Portugal para realizar o negócio, abatendo a dívida da ex-União Soviética ao nosso país.
Para Gil Martins, comandante nacional da Protecção Civil, o importante agora é verificar o comportamento do avião em terrenos mais acidentados, a sua adaptação às condições climatéricas e o efeito das descargas nos incêndios.
CARACTERÍSTICAS
CAPACIDADE
O Beriev 200 tem capacidade para 12 mil litros de água, que consegue tirar do mar ou de uma albufeira em 14 segundos. Pode efectuar descargas totais ou parciais. Em Portugal, além do Oceano, pode abastecer apenas em 13 pontos de água.
INDECISÃO
O aerotanque russo tem uma esperança de vida de 30 anos e, neste momento, só está a operar na Rússia no combate aos fogos. A Itália está há dois anos em testes, já sugeriu várias modificações técnicas, mas ainda não se decidiu sobre a compra.
O avião que está em Portugal já tem as alterações sugeridas pelos italianos.
Francisco Pedro, Leiria
http://www.correiomanha.pt/
Protecção Civil - Beriev 200 opera a partir de Monte Real
Gigante russo já voa
O tipo de aviões pesados a adquirir pelo Estado para o combate aos fogos florestais vai ficar decidido até ao final do ano, anunciou ontem, em Leiria, o ministro da Administração Interna, António Costa.

“Já é tempo de se tomar uma decisão definitiva em relação aos meios aéreos e queremos fazê-lo este ano”, disse o governante, que visitou a Base Aérea de Monte Real para assistir a uma demonstração do aerotanque russo Beriev 200.
O avião foi alugado por dois meses – por 1,5 milhões de euros – para reforçar os meios de combate aos incêndios. Mas neste período de tempo estará também a ser testado por especialistas portugueses, para esclarecer algumas dúvidas sobre a sua eficácia em solo nacional.
O Governo foi aconselhado por uma comissão técnica a comprar quatro aviões pesados, para completar o dispositivo aéreo de combate aos fogos florestais. O modelo Canadair já é conhecido dos responsáveis da proteccção civil, mas em relação ao Beriev – o maior avião de ataque a incêndios do Mundo –, existem algumas incertezas quanto à sua versatilidade.
De acordo com um representante da empresa russa, cada avião pode custar entre 30 a 35 milhões de euros. Um preço que não difere muito dos da concorrência. Se o relatório técnico for favorável ao Beriev, só fica por definir a quantidade de aeronaves a comprar e a forma de pagamento.
Apesar de a construtora ser privada, não está afastada a hipótese de haver um acordo entre a Rússia e Portugal para realizar o negócio, abatendo a dívida da ex-União Soviética ao nosso país.
Para Gil Martins, comandante nacional da Protecção Civil, o importante agora é verificar o comportamento do avião em terrenos mais acidentados, a sua adaptação às condições climatéricas e o efeito das descargas nos incêndios.
CARACTERÍSTICAS
CAPACIDADE
O Beriev 200 tem capacidade para 12 mil litros de água, que consegue tirar do mar ou de uma albufeira em 14 segundos. Pode efectuar descargas totais ou parciais. Em Portugal, além do Oceano, pode abastecer apenas em 13 pontos de água.
INDECISÃO
O aerotanque russo tem uma esperança de vida de 30 anos e, neste momento, só está a operar na Rússia no combate aos fogos. A Itália está há dois anos em testes, já sugeriu várias modificações técnicas, mas ainda não se decidiu sobre a compra.
O avião que está em Portugal já tem as alterações sugeridas pelos italianos.
Francisco Pedro, Leiria
http://www.correiomanha.pt/

- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Fotos do Beriev-200 na BA nº 5 de Monte Real, em Leiria:
_____________________
Crédito das fotos:
Álvaro Gonçalves
http://www.falcoes.net/9gs/


_____________________
Crédito das fotos:
Álvaro Gonçalves
http://www.falcoes.net/9gs/

http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior ... =TSF172948
Hidroaviões pagam dívida russa a Portugal
As autoridades portuguesas poderão contar em breve com quatro hidroaviões russos de combate a incêndios. Moscovo vai pagar a dívida da antiga União Soviética a Portugal com este equipamento aéreo, segundo o vice-ministro russo das Finanças citado esta terça-feira pela agência espanhola EFE.
( 18:28 / 15 de Agosto 06 )
Estes aparelhos podem ser também usados para o transporte de passageiros e para operações de resgate. Os quatro hidroaviões permitem saldar cerca de 90 por cento da dívida da antiga União Soviética a Portugal, que ronda os 62, 7 milhões de euros.
A hipótese de transferência destes aviões pesados de combate a incêndios tinha sido já admitida pelo ministro da Administração Interna, António Costa.
Hidroaviões pagam dívida russa a Portugal
As autoridades portuguesas poderão contar em breve com quatro hidroaviões russos de combate a incêndios. Moscovo vai pagar a dívida da antiga União Soviética a Portugal com este equipamento aéreo, segundo o vice-ministro russo das Finanças citado esta terça-feira pela agência espanhola EFE.
( 18:28 / 15 de Agosto 06 )
Estes aparelhos podem ser também usados para o transporte de passageiros e para operações de resgate. Os quatro hidroaviões permitem saldar cerca de 90 por cento da dívida da antiga União Soviética a Portugal, que ronda os 62, 7 milhões de euros.
A hipótese de transferência destes aviões pesados de combate a incêndios tinha sido já admitida pelo ministro da Administração Interna, António Costa.
- Pedro Gilberto
- Sênior
- Mensagens: 1366
- Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
- Localização: Salvador / BA
- Agradeceu: 116 vezes
- Agradeceram: 17 vezes
Acabei postando esta notícia em outro tópico, ñ vi q já tinham atualizando antes, mas vai lá...
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=5821
15/08/2006 - 15h21
Moscou pagará dívida soviética a Portugal com quatro hidraviões
Moscou, 15 ago (EFE).- A Rússia saldará a dívida contraída pela União Soviética com Portugal, que supera os US$ 80 milhões, com quatro hidraviões BE-200, anunciou hoje Serguei Storchak, vice-ministro de Finanças russo.
Os quatro hidraviões permitiriam saldar 90% da dívida soviética, por isso o débito restante seria pago com a opção preferencial de compra de outros aparelhos pelas autoridades portuguesas, informou a agência "Interfax".
O BE-200, avião anfíbio contra incêndios, também pode ser utilizado em operações de resgate e como avião de transporte de passageiros.
O Governo russo pagou hoje à Finlândia 30 milhões de euros da dívida soviética, e na segunda-feira fez o mesmo com a Alemanha, à qual devia 8,140 bilhões de euros.
O vice-ministro russo adiantou que a Rússia saldará amanhã, quarta-feira, antecipadamente os 22,3 bilhões de euros de dívida contraída com o Clube de Paris, que reúne os países credores.
Este pagamento adiantado, estipulado em 30 de junho, será o maior da história do Clube de Paris.
Os planos de pagamento antecipado da dívida levou a agência internacional Fitch Ratings a elevar a qualificação de risco soberano da Rússia do nível BBB para BBB+, com perspectiva estável.
A Rússia propôs ao Clube de Paris (integrado por 18 credores públicos) o pagamento "antecipado" do montante total de sua dívida em maio de 2005, com o objetivo de evitar 7% de juros anual exigido por estes credores.
Segundo as autoridades russas, o pagamento adiantado da dívida com o Clube de Paris permitirá que esse país poupe.
A maior parte do débito da Rússia com o clube foi contraído pela União Soviética.
Boa compra desses hidroaviões, parabéns aos colegas portugueses....
Já definiram quem irá operá-los ?
Bem q nos aki no Brasil poderiamos resgatar umas dívidas antigas da URSS conosco para obter uns brinquedinhos desses.......
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=5821
15/08/2006 - 15h21
Moscou pagará dívida soviética a Portugal com quatro hidraviões
Moscou, 15 ago (EFE).- A Rússia saldará a dívida contraída pela União Soviética com Portugal, que supera os US$ 80 milhões, com quatro hidraviões BE-200, anunciou hoje Serguei Storchak, vice-ministro de Finanças russo.
Os quatro hidraviões permitiriam saldar 90% da dívida soviética, por isso o débito restante seria pago com a opção preferencial de compra de outros aparelhos pelas autoridades portuguesas, informou a agência "Interfax".
O BE-200, avião anfíbio contra incêndios, também pode ser utilizado em operações de resgate e como avião de transporte de passageiros.
O Governo russo pagou hoje à Finlândia 30 milhões de euros da dívida soviética, e na segunda-feira fez o mesmo com a Alemanha, à qual devia 8,140 bilhões de euros.
O vice-ministro russo adiantou que a Rússia saldará amanhã, quarta-feira, antecipadamente os 22,3 bilhões de euros de dívida contraída com o Clube de Paris, que reúne os países credores.
Este pagamento adiantado, estipulado em 30 de junho, será o maior da história do Clube de Paris.
Os planos de pagamento antecipado da dívida levou a agência internacional Fitch Ratings a elevar a qualificação de risco soberano da Rússia do nível BBB para BBB+, com perspectiva estável.
A Rússia propôs ao Clube de Paris (integrado por 18 credores públicos) o pagamento "antecipado" do montante total de sua dívida em maio de 2005, com o objetivo de evitar 7% de juros anual exigido por estes credores.
Segundo as autoridades russas, o pagamento adiantado da dívida com o Clube de Paris permitirá que esse país poupe.
A maior parte do débito da Rússia com o clube foi contraído pela União Soviética.
Boa compra desses hidroaviões, parabéns aos colegas portugueses....
Já definiram quem irá operá-los ?
Bem q nos aki no Brasil poderiamos resgatar umas dívidas antigas da URSS conosco para obter uns brinquedinhos desses.......

"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- Slip Junior
- Sênior
- Mensagens: 3291
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 6:00 pm
- Agradeceram: 1 vez
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55733
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2907 vezes
- Agradeceram: 2571 vezes
Russia paga dívida antiga com hidroaviões para combater fogos
A Rússia vai pagar a dívida contraída pela União Soviética a Portugal, que ascende a quase 63 milhões de euros, com quatro hidroaviões BE-200 usados para combater incêndios, anunciou hoje Serguei Storchak, vice-ministro das Finanças.
Os quatro hidroaviões anfíbios, que também podem ser usados em operações de resgate e como aviões de transporte de passageiros, permitem saldar 90 por cento da dívida soviética, que ultrapassa os 62,7 milhões de euros, afirmou Serguei Storchak, citado pela agência espanhola EFE.
No início de Julho, o ministro da Administração Interna, António Costa, anunciou que o governo português ia decidir até ao final do ano sobre a aquisição de meios aéreos pesados para combate a incêndios, estando a ser ponderada a aquisição dos BE-200.
«Este ano teremos decisões definitivas sobre os meios aéreos pesados», afirmou António Costa, lembrando que a comissão técnica indicada para avaliar os meios tinha recomendado a aquisição de quatro aviões pesados.
Durante o primeiro teste em Portugal do Beriev BE-200, o ministro explicou que caso Portugal optasse pela compra da aeronave russa, o Governo teria de estudar o modelo de pagamento, que poderia passar pela «amortização da dívida da ex-União Soviética a Portugal».
A Beriev é uma empresa privada vocacionada para a construção de aeronaves de combate a fogos, mas existe a possibilidade de ser feito um acordo entre os dois países sobre a dívida que envolva esta operação, acrescentou António Costa.
A necessidade de grandes albufeiras ou enseadas de rios para abastecer e uma menor versatilidade em voo são dois dos pontos fracos da aeronave, o maior avião de combate a incêndios do mundo.
A orografia, a falta de pontos de água de grandes dimensões e várias questões climáticas foram alguns dos problemas levantados na altura pelo comandante do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, Gil Martins, que reconheceu que a capacidade de descarga é uma «vantagem adicional» do Beriev sobre todos os outros aviões.
A aeronave russa leva o dobro de água (12 mil litros) que o Canadair, outro modelo que estava em equação pelo Governo.
Além do mar, o Beriev tem somente 13 pontos de captação de água seleccionados no continente, uma situação que limita a actuação do aparelho em comparação com as outras 50 aeronaves de combate a incêndios a actuar em Portugal, entre helicópteros e aviões.
Ainda de acordo com a EFE, o Governo russo pagou hoje uma dívida que tinha com a Finlândia de 30 milhões de euros e na segunda- feira fez o mesmo com a Alemanha, a quem devia 8.140 milhões de euros.
O vice-ministro das Finanças russo adiantou que o Governo deverá pagar quarta-feira os 22.300 milhões de euros de dívida contraída ao Club de Paris, que agrupa os 18 países credores.
Diário Digital / Lusa
15-08-2006 16:52:00

Ontem á noite , entrevistado em directo pela TVI, o Ministro António Costa DESMENTIU que esta noticia fosse verdadeira e que os estudos ainda estavam a decorrer...
Alguém sabe mais detalhes ou mais uma vez vamos assistir á INCOMPETENCIA e CLIENTELISMO dos nossos governantes?????
*Turn on the news and eat their lies*
- FinkenHeinle
- Sênior
- Mensagens: 11930
- Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
- Localização: Criciúma/SC
- Agradeceu: 6 vezes
- Agradeceram: 19 vezes
- Contato:
Slip Junior escreveu:Pedro Gilberto escreveu:Bem q nos aki no Brasil poderiamos resgatar umas dívidas antigas da URSS conosco para obter uns brinquedinhos desses.......
Pedro, se eu não me engano, os Igla do EB e da FAB foram adquiridos através de uma operação semelhante a essa.
Abraços
Alguém sabe como exatamente funciona tal operação?!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
- Pedro Gilberto
- Sênior
- Mensagens: 1366
- Registrado em: Ter Nov 01, 2005 6:19 pm
- Localização: Salvador / BA
- Agradeceu: 116 vezes
- Agradeceram: 17 vezes
Slip Junior escreveu:Pedro Gilberto escreveu:Bem q nos aki no Brasil poderiamos resgatar umas dívidas antigas da URSS conosco para obter uns brinquedinhos desses.......
Pedro, se eu não me engano, os Igla do EB e da FAB foram adquiridos através de uma operação semelhante a essa.
Abraços
Valeu pela correção Slip, acho q ja ouvi falar sobre isso mas naum lembrava.......falei isso mais como uma "broma".

[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Ministro faz balanço da época de incêndios florestais
António Costa diz que não é boa altura para falar sobre aviões Beriev
15.10.2006 - 16h28 Lusa / http://www.publico.clix.pt/
O ministro da Administração Interna, António Costa, considerou hoje não ser "boa altura" para fazer comentários sobre a eventualidade de Portugal adquirir aviões anfíbios Beriev, para combate a incêndios florestais, alegando que se os elogiar pode estar a "encarecer o preço".
"Se o estivermos a desvalorizar, podemos ser injustos, se o estivermos a elogiar, estaremos certamente a encarecer o preço se eventualmente estivermos interessados na aquisição", afirmou o governante.
António Costa falava em Monchique, à margem da cerimónia para assinalar o final da fase Charlie e o início da fase Delta do Dispositivo Integrado da Defesa da Floresta Contra Incêndios, onde também fez um balanço da época de fogos.
As comissões técnicas que avaliaram a prestação do aparelho russo anfíbio Beriev já entregaram os relatórios à tutela, que vão agora ser analisados, sendo certo que Portugal vai adquirir quatro aeronaves pesadas.
"O relatório está concluído e sobre ele vamos tomar decisões que serão oportunamente conhecidas quando já forem irrelevantes para qualquer preço que tenhamos que pagar pelo Beriev", disse também o ministro.
António Costa congratulou-se com o facto de, até ao final da última quinzena, a área ardida em Portugal ter sido de apenas 72 mil hectares, quando a meta do Governo era atingir um patamar inferior a 100 mil hectares até 2012.
O ministro elogiou ainda a articulação entre os militares da GNR - que formaram os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro -, os bombeiros e os sapadores florestais dos ministérios do Ambiente, Agricultura e de outras entidades.
"Genericamente correu bem, era uma experiência nova e havia gente com muitas dúvidas de como se ia introduzir um novo elemento", disse António Costa, acrescentando que em alguns locais do país funcionou "excepcionalmente bem".
Contudo, o governante salientou a necessidade de voltar a "arregaçar as mangas" no próximo ano e afirmou contar que até lá seja feito um trabalho de fundo de reestruturação da floresta, de modo a criar uma floresta "que se proteja a si própria".
"Os resultados são bons, mas não garantem que nos próximos anos não voltemos a ter grandes catástrofes", concluiu o ministro da Administração Interna.
No Algarve arderam este ano 200 hectares de floresta, tendo em 2005 ardido 1800 hectares, em 2004 20 mil e em 2003, o pior ano, 40 mil hectares.
