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Enviado: Sex Nov 04, 2005 4:12 pm
por VICTOR
Einsamkeit escreveu:Mais a manutençao de misseis e outros equipamentos eletronicos nao encarece a manutençao do navio?

Sim! Por isso eu comentei "não é difícil considerá-las armadas demais para função de patrulha".

Se vc notar, os NaPaOc de Portugal (tópico "já flutuam", entre outros) são plataformas com armamento leve, mas com potencial para tomar uns anabolizantes se um dia for necessário. É um caminho inteligente.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:00 pm
por REGATEANO
Ela só tem um lançador Mk 13 que dispara um único míssel por vez - SM1 ou Harpoon. Quantas células VLS será que cabe, 8?

É um navio muito pobre, e também de manutenção cara, é movido unicamente por turbinas a gás - duas LM2500. A mesma do TICO e das Inhaúma. Possuindo somente um eixo, quebrou fud..

Alguém recorda a modernização australiana como ficou?

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Displacement: 3,900-4,000 tons full load
Dimensions: 445 x 45 x 22 feet/135.6 x 13.7 x 6.7 meters
Propulsion: 2 LM2500 gas turbines, 1 shaft, 40,000 shp, 29 knots
Crew: 166
Radar: SPS-49(V)4 or (V)5 2-D air search
Sonar: SQS-56 MF active/passive keel mounted
Fire Control: Mk 13 weapons direction system with Mk 92 and SPG-60/STIR SM-1 guidance systems
EW: SLQ-32(V)2 intercept, SLQ-25/25A Nixie torpedo countermeasure
Aviation: aft helicopter deck, 1 or 2 hangars (41-46 x 13-16 x 13-15 foot/12.5-14 x 3.9-4.8 x 3.9-4.6 meters)
Armament: 1 Mk 13 missile launcher (40 Standard SM-1MR + Harpoon SSM), 1 76mm OTO DP, 1 20mm Phalanx CIWS, 2 triple 12.75 inch torpedo tubes (Mk46 torpedoes), 2-4 12.7mm MG

Enviado: Sex Nov 04, 2005 10:28 pm
por pafuncio
Boa colocação, Francisco Daniel.

Quão exitosa foi a modernização feita no OHP pela marinha australiana? Quais foram as intervenções? Qual o custo? Será que valeu a pena ou continua a ser uma embarcação de segunda linha?

Saudações (saludos?), alexandre.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 11:54 pm
por Einsamkeit
Foi instalado um Vls a frente do lançador Mk-13 da proa. acho que ele tem 16 celulas vou dar uma olhada.

Enviado: Sáb Nov 05, 2005 11:24 am
por Matheus
Não acho que seja interessante comprar uma embarcação de 20 anos e levar mais uns 5 para modernizar gastanto uma boa grana para isso. Temos que seguir o exemplo da Espanha, Singapura, Africa do Sul...

Enviado: Sáb Nov 05, 2005 12:31 pm
por Lauro Melo
Einsamkeit escreveu:Foi instalado um Vls a frente do lançador Mk-13 da proa. acho que ele tem 16 celulas vou dar uma olhada.

Fala Einsa,
Acho que a Austrália so vai modernizar 4 das OHP, no site sa Marinha Australiana traz o programa em detalhes.
sds,

Enviado: Sáb Nov 05, 2005 12:37 pm
por Einsamkeit
Sim, eles vao comprar 4 Destroyers, Provavelmente Arleigh Burke, ja que a gibbs & cox ganhou a disputa, e pra que Modernizar todas as OHP para quem tem AB?

:D :D :D

OHP é o que sempre foi, é coisa de pobre.
foi feita para ser escolta de comboios, navio descartavel.

Agora que ainda sao otimos navios para marinhas sem verba isso nao ha duvidas.

Enviado: Sáb Nov 05, 2005 12:43 pm
por Lauro Melo
Einsamkeit escreveu:Sim, eles vao comprar 4 Destroyers, Provavelmente Arleigh Burke, ja que a gibbs & cox ganhou a disputa, e pra que Modernizar todas as OHP para quem tem AB?
:D :D :D
OHP é o que sempre foi, é coisa de pobre.
foi feita para ser escolta de comboios, navio descartavel.
Agora que ainda sao otimos navios para marinhas sem verba isso nao ha duvidas.

Ok, mas isto ( vao comprar 4 Destroyers ) vai demorar uns 15 anos, concluido em 2020.
Sobre as OHP eu concordo 100 % com vc. Para a MB esta ótimo.
sds,

Enviado: Sáb Nov 05, 2005 12:46 pm
por Einsamkeit
Isto é o prazo final, mais pelo ritimo da construçao das AB nos eua, talvez fiquem todos prontos em 8 anos apos o inicio da construçao se forem construidas 2 por vez.

Enviado: Sáb Nov 05, 2005 12:47 pm
por Lauro Melo
Einsamkeit escreveu:OHP é o que sempre foi, é coisa de pobre.
foi feita para ser escolta de comboios, navio descartavel.
Agora que ainda sao otimos navios para marinhas sem verba isso nao ha duvidas.


O que o futuro reserva
Apesar do que já foi feito na MB no que se refere a equipar os navios capitais com MSA de defesa de ponto (sem descuidar do armamento de tubo), é certo que a Força ainda sofre de uma grave deficiência, que é a ausência de navios de escolta dotados de um sistema MSA de defesa de área, com alcance superior a 40-50 km. Certamente o Alto Comando da Marinha tem essa percepção e, por isso mesmo, o Plano de Renovação de Meios Flutuantes que será implementado entre 2005 e 2018 deve contemplar a aquisição de algumas fragatas antiaéreas, equipadas com um MSA de longo alcance e algum sistema de radar 3D para dirigir os mísseis.
Ao lado A aquisição de duas a quatro Fragatas Classe “Oliver Hazard Perry” ex-US Navy, equipadas com o MSA SM-1MR Standard daria à MB a tão desejada capacidade de defesa antiaérea de área (Foto: US Navy).
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É lógico que sistemas como o Aegis da U.S. Navy estão fora de cogitação, devido ao seu custo. Mas é possível que os Estados Unidos não se neguem a transferir de duas a quatro Fragatas classe “Oliver H. Perry”, equipadas com mísseis Standard SM-1, que assegurariam uma cobertura AAé maior para um Grupo-Tarefa constituído com ou sem a presença do NAe São Paulo.
Este é um caso em que a crônica falta de verbas pode trabalhar a favor da Marinha, obrigando-a, num primeiro estágio, a adquirir sua capacidade AAé de Defesa de Área recorrendo à aquisição de navios de segunda mão, como as citadas Fragatas classe “Oliver H. Perry”, mas ao mesmo tempo dando chance que sistemas em desenvolvimento atualmente e que parecem promissores atinjam um estado de maturidade. Entre esses sistemas estão os MSA Aster 15/30 europeus e o Umkhonto-IR sul-africano.

Enviado: Seg Nov 07, 2005 12:07 am
por Barao Vermelho
Caros Amigos,
esses cruzadores são fantasticos, acho que cairião como uma luva na MB para operarem como escoltas do São Paulo, finalmente teriamos uma marinha com capacidade ocenica.

Quem sabe isso não esta longe.. O lulinha sai ano que vem ..Graças a Deus.. so depende de nos agora dar um geito nesse pais...

Braços

Enviado: Seg Nov 07, 2005 12:26 am
por JLRC
MCD-SM escreveu:Não acho que seja interessante comprar uma embarcação de 20 anos e levar mais uns 5 para modernizar gastanto uma boa grana para isso. Temos que seguir o exemplo da Espanha, Singapura, Africa do Sul...


A Espanha tem 6 OHP e vai modernizá-las agora.

Enviado: Seg Nov 07, 2005 12:31 am
por pafuncio
JLRC escreveu:

A Espanha tem 6 OHP e vai modernizá-las agora.



Interessante, qual vai ser a modernização espanhola ?

Enviado: Seg Nov 07, 2005 12:49 am
por Einsamkeit
Uma Tico vale as 4 OHP com uma tripulaçao bem menor e gasto idem, as vezes pagar barato nao compensa, alem de ter mais qualidade, e 4 Standard-2 pronto para tiro e nao apenas um Standard-1.

Enviado: Seg Nov 07, 2005 8:35 am
por Rui Elias Maltez
Colegas:

Tentando só esclarecer uns pontos:

1. A Austrália tem 6 OHP a classe Adelaide e vai modernizar 4 delas (as mais movas) com VLS.

Julgo que já há fotos de uma delas com os silos de lançameto dos mísseios à proa.

O que aumenta muito a capacidade oferecida pelos lançadores MK13 que as equipam.

2. A Espanha tem 6 OHP fabricadas em Espanha, e vai agora modernizá-las adaptando-as para uma luta ASW, já que para AAW tem as novas F-100.

Creio que para qualquer país seria maravilhoso ter Spruance e Ticos ao seu serviço.

Mas tratando-se de navios enormes que representam enormes gastos de manutençao e operação, seria mais prudente no curto prazo, e para dar um jeito em certas carencias (como é o caso de Portugal) aquirir OHP e com o tempo que a sua oepração permite, o país planificar a aquisição para um horizonte temporal de médio prazo a aquisição de fragatas/destrioers mais modernos, e eventualmente multi-usos, mas como radares activos APAR europeus.

Estou a falar para 2015 ou mais.

Mas até lá há que assegurar a capacidade operacional da Marinha.

E para mim, apesar de não ser um entusiasta, acho as OHP relativamente baratas de operar e manter, relativamente ao gigantes Spruance.

Como foi dito atrás, não se prevê que os EUA venham a disponibilizar no curto prazo Tico's, mesmo aos seus mais próximos aliados.

Uma boa compra para o Brasil, para já e pode abater definitivamete as Pará, seria tentar a compra das 2 OHP australianas que possui e tentar junto dos EUA a compra de mais 2, para poder ficar com 4 unidades de uma classe de OHP.

Com o tempo, o Brasil poderia em pelo menos 2 delas instalar VLS para lançar mísseis, etc.

É um navio muito pobre, e também de manutenção cara, é movido unicamente por turbinas a gás - duas LM2500. A mesma do TICO e das Inhaúma. Possuindo somente um eixo, quebrou fud..


As OHP, apesar de terem esse meio de excelência para a sua propulsão possui um motor auxiliar a diesel que lhe permite em caso de avaria ou dano, mover-se a baixa velocidade (3 ou 4 nós) até um porto próximo.

Um força de 4 OHP para o Brasil faria mais que uma única Spruance,
já a que a flexibilidade de forças é fundamental para um país.

Um país não pode ter apenas uma única unidade de uma classe de navios, pelo tempo de manutenção que o obriga a acostar meses, e porque não dá flexilibilide operacional.

Imaginem o Brasil com um único [img]Tico[/img], com necessidade de dotar os seus VLS adaptados para mísseis que não fossem de cruzeiro, ter um bom stock dessas armas, sujeitarem-se a verem o navio com uma taxa de operacionalidade de 50%, enquanto que com navios da mesma idade poderiam ter 4 OHP, mais bataras de manter, fazer uma rotação de paragens para mabnutenção, podendo ter pelo menos 3 no activo.

E por fim, pensem que essa seria sempre umja solução transitória (espero que seja isso que se pasará em Portugal) para que a partir de 2015 pudessem então pensar a sério em novas escoltas mais modernas e adaptados ao cenário da segundá década do sécuo XXI.