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Enviado: Qua Set 28, 2005 9:59 am
por P44
Isto foi postado pelo JLRC em Outubro /2004 , no FD...

JLRC escreveu:também não estou a ver nenhuma Marinha que nos queira minar a barra de qualquer porto, nem estou a ver um navio marroquino vir do Norte de África até ao Tejo, mas já não me repugna imaginar um ataque terrorista à barra do Tejo, atingindo por exemplo um qualquer navio de cruzeiro (por exemplo o Queen Mary II) que estivesse a entrar/sair da barra do Tejo. As imagens que vou por a seguir foram tiradas no Iraque mas podem muito bem acontecer cá.
Imagem
A imagem não mostra bem e eu já não tenho a sequência de imagens. O que se passou foi que os EUA interceptaram um rebocar que rebocava uma barcaça carregada com bidões e ao inspecionarem os bidões viram que estes não tinham fundo e encobriam as minas que se vê na gravura. Será que um acto terrorista destes é impossivel de acontecer cá?


Outra coisa "engraçada " que "re-descubri"...

http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... e_hoje.htm
Projectos
O actual plano de reconstrução da esquadra inclui, como necessidades imediatas, as seguintes aquisições:

Submarinos;
Navio logístico polivalente;
10 patrulhas para a Zona Económica Exclusiva;
Navio-balizador;
Navio de combate à poluição;
Draga-minas;
Fragatas destinadas a substituir as da classe Comandante João Belo (que levam já mais de 30 anos de serviço).


O pessoal da MP devia ao menos "limpar o pó" ao site oficial de vez em quando :roll:

para terminar, a classe HUNT (info do site oficial da royal Navy)

Imagem
The Hunt Class



The Hunt Class are the largest warships ever constructed out of Glass Reinforced Plastic. Permanently fitted for the duel action functions of ‘Sweeping’ and ‘Hunting’ in one hull. They function as ‘Minesweepers’ in two ways. Destroying buoyant mines by sweeping them by cutting the mooring wires with a towed wire sweep and then blowing up the buoyant case on the surface. Dealing with ground mines (Bombs that sit on the sea bed listening for ship’s noise and magnetic signatures) by using influence sweeps which simulate noise and magnetic signature. As Minehunters they ‘hunt’ for mines with a high definition sonar and then destroy them using explosives placed either by the Mine Clearance Divers or by the Remote Controlled Mine Disposal System Vehicles. In addition, the 1 x 30mm, 2 x 20mm guns and two General Purpose Machine Guns (GPMGs) enable them to function in a Secondary Role as very potent patrol Craft. The Hunt class are often found supporting the Fishery Protection Squadron around UK waters.




Hunt Class Mine MCMV
Ship Name Pennant No. Ship Name Pennant No.
Atherstone M38 Brecon M29
Brocklesby M33 Cattistock M31
Chiddingfold M37 Dulverton M35
Hurworth M39 Ledbury M30
Middleton M34 Quorn M41


Hunt Class MCMV Statistics
Displacement: 750 tonnes
Length: 60 metres
Beam: 10.5 metres
Draught: 2.2 metres
Speed: 15 knots
Complement: 45
Armament: 1 x 30mm gun
2x BMarc 20mm guns
2 x General Purpose Machine Guns
Sonar: Type 193M mine hunting sonar
Mil cross avoidance sonar
Type 2059 Pap submersible tracking sonar
Sensors: Type 1007 I band
Countermeasures: RCMDS (Remote Control Mine Disposal System) Mk1 with 2 x pap Pap 104 Mk 5 remotely controlled submersibles
Combined Influence Sweep - consisting of Acoustic sweep (Mk3 Towed Acoustic Generator)
Magnetic sweep
Mechanical sweep - Mk 8 conventional Oropesa sweeps with armed capability. SCARAB remote control floating mine towing device - this helps the safe destruction of moored mines that have been cut from their chains.
Propulsion: 2 x Ruston-Paxman deltic 9-58K diesels developing 1900hp
1 Deltic 9-59 diesel for pulse generation and auxiliary drive.
2 shafts + bow thruster.

Enviado: Qua Set 28, 2005 11:15 am
por JLRC
Caros companheiros

O P44 já pôs um post que eu tinha colocado o ano passado e que reflecte a minha opinião, mantendo toda a actualidade. Portanto penso que deveriamos comprar 3/4 navios de luta anti-minas. Penso que o ideal seria comprar os 3 Sundown que julgo estarem ainda à venda. De facto, nos anos 90, estava prevista a compra de 4 draga-minas e Portugal chagou a participar num programa conjunto com a Bélgica e a Holanda. Os dragas-minas eram do tipo KMV e tinham as seguintes características :
D : 600 t, 644 tpc
V : 15
Dim : 52,4 (48 pp) x 10,4 x 3,5
E : Radar : 1/navegação - CM : 2/lança-engodos
M : 2 motores a diesel Bronk-Werkspoor - 2 hélices a passo variável - 2.175 cv (1.600 kW)
DT : 3.000/12
PE : 900 kW
Trip : 4 ofic. + 22 h.
Observações : Casco em fibra de vidro reforçada. Dragas mecanica (Mk 9), acústica e magnética (Sterne da Thomson-Sintra); 1 sonar de evitamento de minas; sistema de navegação SINPATS; 2 peixes autopropulsionados; 1 grua de 9 t. KMV=Kustmijnenweger.

Enviado: Qua Set 28, 2005 11:16 am
por Rui Elias Maltez
Ferrol:

Ademáis, tendo en conta que a base naval ten unha entrada estreita, é difícil non decatarse do que estea a facer un posible minador.

Tamén é certo que España e Francia temos cazaminas, que en caso de necesidade, e como aliados que somos, podemos emprestar para un determinado uso puntual.

En fin, que eu para Portugal, creo que, como xa dixeron varios participante antes, hai outras prioridades.


O que se passa, e que nos leva a acreditar que essa é uma lacuna importante, embora não prioritária, é que a questão não se coloca em termos de minarem a entrada da Base Naval, mas a barra do Tejo ou de outra embocadura.

Noutro ponto, noto a sua insistente tendência para dizer que Portugal não precisa de se equipar, porque para isso temos a Espanha para nos defender. :shock:

Provavelmente é essa a ideia dos nossos políticos que vão numa deriva iberista, entre chás privados e encontros bilaterais, para que Portugal se torne numa região autonómica espanhola, desde que a classe empresarial e politica tenha os seus benefícios, numa reedição do que se passou em 1580.

Obrigado pelo vosso paternalismo e filantropia, mas acho que Portugal deve contar com os seus próprios meios, sem depender de ninguém, embora sem perder de vista naturalmente, que está inserido numa aliança militar que é maior que a Espanha (embora porventura, esta pense ser maior que o mundo).

Se Espanha precisa de draga/caça-minas de 90 milhões de euros, porque Portugal não precisa deles?

Não diga mais:

Têm medo dos mouros, essa eterna obcessão :roll:

Por esse caminho, porque a Espanha não poupou esse dinheiro e se um dia precisase, pediria à Inglaterra ou à França para os ajudar?

Porque para si e para a generalidade dos seus colegas espanhóis, a Espanha precisa de tudo e Portugal não precisa de nada?

Será para que um dia a vida lhes seja facilitada a vocês? :wink:

Enviado: Qua Set 28, 2005 11:27 am
por JLRC
Rui Elias Maltez escreveu:Porque para si e para a generalidade dos seus colegas espanhóis, a Espanha precisa de tudo e Portugal não precisa de nada?

Será para que um dia a vida lhes seja facilitada a vocês? :wink:


Será? Quem sabe? :evil:

Enviado: Qui Set 29, 2005 12:56 pm
por Rui Elias Maltez
Para nós, não me importava que se comprassem 3 ou 4 unidades usadas ao estrangeiro, para que essa valência pusesse ser já efectiva, embora fosse preferível, quanto a mim, com calma fazer o projecto e entregá-lo a um estaleiro nacional.

Estou em crer que até é obra ao alcance do Arsenal.

Ou não? :?

Enviado: Qui Set 29, 2005 5:00 pm
por FinkenHeinle
Rui Elias Maltez escreveu:Para nós, não me importava que se comprassem 3 ou 4 unidades usadas ao estrangeiro, para que essa valência pusesse ser já efectiva, embora fosse preferível, quanto a mim, com calma fazer o projecto e entregá-lo a um estaleiro nacional.

Estou em crer que até é obra ao alcance do Arsenal.

Ou não? :?

Olá Rui!


Para construir um número tão exíguo de unidades, não vale à pena buscar fazê-lo com um projeto novo e nacional, salvo se fosse em algum tipo de cooperação num projeto multinacional.

Enviado: Sex Set 30, 2005 6:16 am
por Rui Elias Maltez
Pode ser, Finken, mas até se fosse um projecto bom, poderiamos tentar vender depois unidades a outros países.

Mas como eu disse, e por uma questão de custos e de rapidez, talvez fosse preferível procurar no mercado unidades usadas.

Parece que os ingleses ainda têm alguns para disponibilizar.

Enviado: Sex Set 30, 2005 5:57 pm
por FinkenHeinle
Rui Elias Maltez escreveu:Pode ser, Finken, mas até se fosse um projecto bom, poderiamos tentar vender depois unidades a outros países.

Mas como eu disse, e por uma questão de custos e de rapidez, talvez fosse preferível procurar no mercado unidades usadas.

Parece que os ingleses ainda têm alguns para disponibilizar.

Sem Dúvida, Rui!


Creio que, como poderá fazer no futuro o Brasil, o ideal em termos de custos seria conseguir unidades usadas, e posteriormente modernizá-las, o que no caso do Brasil é vantajoso, já que agora dominamos a fabricação desses equipamentos.

Enviado: Sex Set 30, 2005 6:18 pm
por Raul Neto
    Com ou sem projecto próprio eles não deixam de ser necessários.

Enviado: Sex Set 30, 2005 6:31 pm
por FinkenHeinle
Raul Neto escreveu:
    Com ou sem projecto próprio eles não deixam de ser necessários.

Com certeza!


É imprescindível ser capaz de limpar o mar de campos minados!

Enviado: Seg Out 03, 2005 7:30 am
por Rui Elias Maltez
Infelizmente essa é uma matéria não prioritária:

Mais uma vez acho que todos, desde a classe politica até às chefias militares acham que Portugal está protegido por Nossa Senhora e pela NATO.

Uma desgraça, esta forma de preparar a defesa do país.

E um dia Portugal poderá opagar muito caro este desleixo endémico.

Não estamos a falar de submarinos nem de fragatas novas e caras.

Estamos a falar de uma classe de 3 ou 4 unidades baratas, com baixos custos de manutenção e de operação, que nem exigem tripulação a tempo inteiro, e que em certos casos poderiam essa embarcações fazer outro tipo de tarefas, como apoiar o trabalhos do Inst. Hidrográfico, por exemplo.

Enviado: Sáb Out 08, 2005 8:46 am
por ferrol
Hola Rui, despois de tantos días, unha contestación:
Rui Elias Maltez escreveu:Porque para si e para a generalidade dos seus colegas espanhóis, a Espanha precisa de tudo e Portugal não precisa de nada?

Non é certo. Ninguén di que Portugal non necesite, o que se di é que non é prioritario, que é moi distinto.

Na Marinha, Portugal necesita, antes que os dragaminas un buque de proxección, escoltas para ese buque, lanchas de desembarco para ese buque, fuzileiros e material para os armar nas novas misión que proporciona ese buque, OPV´s para vixia-la ZEE, helicópteros suficientes de apoio a eses novos OPV´s.

E a Marinha parece que está dacordo comigo, posto que está a pagar un LPD, os NPO´s, os NH-90, os Pandur, que quizáis usen os fuzileiros (ou non)... pero non está a pagar dragaminas. Así que, a non ser que me digas que os xefes da Marinha están vendidos ós españois (que aquí xa non me sorprende nada), poderemos chegar á conclusión de que os dragaminas non son prioritarios para Portugal.

Non son paranoias miñas, son os gastos do Ministerio.

¿Por qué España necesita dragaminas? Porque polo estreito de Xibraltar pasa case a metade do petróleo de Europa, e só mide 14 kilómetros de ancho, que se mina nunha noite. De feito, ¿Onde están baseados os dragaminas españois? En Rota, a 1 hora do estreito...

Saúdos Rui, boa fin de semana.

Enviado: Sáb Out 08, 2005 8:55 am
por JNSA
Completamente de acordo, ferrol. Partilho na integra da sua opinião - tal como tenho dito várias vezes, existem muitas prioridades na Marinha antes da compra dos draga-minas...

Mas isto sou só eu, que faço parte de uma conspiração para que os pérfidos castelhanos conquistem Portugal... :mrgreen: :wink:

Enviado: Dom Out 09, 2005 2:10 pm
por P44
JNSA escreveu:Completamente de acordo, ferrol. Partilho na integra da sua opinião - tal como tenho dito várias vezes, existem muitas prioridades na Marinha antes da compra dos draga-minas...

Mas isto sou só eu, que faço parte de uma conspiração para que os pérfidos castelhanos conquistem Portugal... :mrgreen: :wink:


AHa!!! Tu nunca me enganaste!!!! :twisted:

:mrgreen: Já não há vagas, na 5ªcoluna pérfida&castelhana??? :oops:

Enviado: Qua Out 12, 2005 10:11 am
por Raul Neto
    Não são prioritários, mas estou convicto que já há muito os poderiamos ter tido, assim perdemos a "escola", o que me parece francamente mau.