A Marinha na Tríplice Fronteira.

[Rui Elias Maltez]

Vinícius.

Foi brincadeiora minha.

Os Cacine já nem para a Guiné serviriam.

São velhinhos para caramba, e é um milagre que ainda naveguem.

Porque o Brasil não pensa numa espécie de lanchas Argos, como as nossas, ou se querem navios para operar helis, um navio do tipo dos nossos NPO's?

[Ricardo Rosa]

Comprar esses navios portugueses está fora de questão. Velharia por velharia a gente fica com o Pedro Teixeira e a Imperial Marinheiro. Que se construa embarcações específicas novas. Sairá mais caro mas o custo/benefício é incomparável. A embarcação deve ter possibilidade de operação com helicópteros. Sem isso, não é muito indicada para nós.

Boa tarde a todos,

Concordo Vinícius, vc não entrou no espírito da brincadeira entre eu e o Rui, mas, a verdade é cruel, precisamos de navios, urgentemente, principalmente para as nossas flotilhas fluviais.

Abraços.

[pt]

Evidentemente os navios portugueses não são uma opção.

No entanto, são muito melhores que o que o Brasil tem na região de que estamos a falar. Por muito trágico que isso seja.

A realidade é que os Cacine foram feitos exactamente para a luta em rios ou lugares com aguas rasas.

O objectivo dos Cacine, era dar ás forças portuguesas o controlo dos rios, nomeadamente dos rios da Guiné e de Angola. Mas foi principalmente na Guiné que a sua utilidade se demonstrou.

São navios armados e preparados para destruir qualquer força que esteja nas margens. Estavam inicalmente armados com dois canhões de 40mm e com munição incendiária, eram a ultima visão que alguém queria ver se estivesse próximo da margem. Alguns foram equipados com foguetes de artilharia, com o mesmo objectivo: Garantir que mais ninguém utilizava os rios como meio de comunicação.

Os Cacine eram novos quando acabou a guerra em África e por isso transformaram-se em patrulhas oceanicos, que é algo para o que nunca foram pensados.

Hoje, têm uma tripulação demasiado grande para este tipo de navio, mas mesmo hoje, seriam adequados para patrulha fluvial "mais pesada". Esse é o seu "meio" natural. O último dos Cacine entrou ao serviço em 1973.

Ficha dos patrulhas da classe CACINE

Cumprimentos

[Ricardo Rosa]

Evidentemente os navios portugueses não são uma opção.

No entanto, são muito melhores que o que o Brasil tem na região de que estamos a falar. Por muito trágico que isso seja.

A realidade é que os Cacine foram feitos exactamente para a luta em rios ou lugares com aguas rasas.

O objectivo dos Cacine, era dar ás forças portuguesas o controlo dos rios, nomeadamente dos rios da Guiné e de Angola. Mas foi principalmente na Guiné que a sua utilidade se demonstrou.

São navios armados e preparados para destruir qualquer força que esteja nas margens. Estavam inicalmente armados com dois canhões de 40mm e com munição incendiária, eram a ultima visão que alguém queria ver se estivesse próximo da margem. Alguns foram equipados com foguetes de artilharia, com o mesmo objectivo: Garantir que mais ninguém utilizava os rios como meio de comunicação.

Os Cacine eram novos quando acabou a guerra em África e por isso transformaram-se em patrulhas oceanicos, que é algo para o que nunca foram pensados.

Hoje, têm uma tripulação demasiado grande para este tipo de navio, mas mesmo hoje, seriam adequados para patrulha fluvial "mais pesada". Esse é o seu "meio" natural. O último dos Cacine entrou ao serviço em 1973.

Ficha dos patrulhas da classe CACINE

Cumprimentos

Bom dia a todos,

Pt, só para desencargo de consciência, qual é o alcance das Cacine.

[Rui Elias Maltez]

Ricardo Rosa:

À volta das 2.500 milhas a 13 nós, mas a página da Marinha não dá informações seguras.

Se quiser aprofundar os dados da Classe Cacine, consulte:

http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... as/Cacine/

___________

Mas diga-nos:

Apesar da idade, acha esses navios interessantes?

Este é o NRP Save, construído em 1973:

[Ricardo Rosa]

Boa tarde a todos,

Caro Rui, me parecem ser plataformas estáveis, de operação simples, bem artilhadas (versão original), com bom alcance (para um navio da classe) e uma boa velocidade final. Realmente, apesar da idade, ponto para a indústria naval portuguesa.

Abraços.

[Rui Elias Maltez]

É...

Também acho que foram uns belos navios para a época em que foram feitos, e logo 10 unidades em relativamente pouco tempo.

E que provaram pela sua durabilidade e polivalência.

[mpina41]

"Rui Elias Maltez"

Este é o NRP Save, construído em 1973:

[/quote]

Características

Deslocamento 292t
Comprimento 44m
Boca máxima 7,7m
Calado 2,2m
Velocidade Máximo 20nós
Propulsão
2 Motores MTU 12V 538 TB80 Diesel 3.750hp
Armamento e sensores
1 peça Bofors 40mm/60
1 peça Oerlikon 20mm/65
1 radar de navegação KH 1007
Guarnição
Oficiais 3
Sargentos 6
Praças 24

Estes navios substituiram a classe dos patrulhas Boavista/stª Luzia/Sº Antão/Fogo.

Eram mais leves, mais rápidos e mais fáceis de manobrar... Mesmo a parte de máquinas era comandado directamente da ponte de comando!
Com bastante parte electrónica para o seu tempo!

[Rui Elias Maltez]

Vai ser uma pena vê-los partir atrás das fragatas João Belo e das corvetas João Coutinho ou Batista de Andrade.

Se ao menos a Marinha preservasse um exemplar de cada para o futuro

Mas já não será mau se preservarem o NRP Delfim e uma corveta ao menos