O LPD San António da US Navy
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- J.Ricardo
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Alguem sabe dos problemas que o San Antonio tem apresentado?
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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- Einsamkeit
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- VICTOR
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Einsamkeit escreveu:Alguem sabe dos problemas que o San Antonio tem apresentado?
Há um tópico sobre isso aqui no DB:
http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=3148
- Rui Elias Maltez
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Mas esse navio não é um LPD mas sim um LHD.
No fundo é um navio igualmente anfíbio para propjecção de forças mas de deck corrido, onde podem operar maior nº de heis.
Porque não tentar comprar o HMS Invencible, que estará para venda em 2010?
Julgo que uma marinha ideal ao nível de plataformas de projecção deveria ter estes dois tipos, porque se complementam, mas não se substituem um ao outro.
O LPD clássico, sejam os San Antonio, ou os Rotterdam têm outras valências pars além de poderem operar helis médios a bordo, como maior capacidade para transporte de blindados, viaturas tácticas, têm hospital a bordo, etc.
Os LHD melhoram a capacidade de desembarcque aero-transportado.
Já noutro tópico referi que para o Brasil, o ideal, independentemente de quererem um PA clássico como o A-12 e eventualmenmte no futuro um A-13 que o substitua, seria abater as 2 Ceará e a Newport e investir na aquisição/construção de 2 LPD's e um LHD, com respectiva força embarcada.
Para esses navios, num rácio de 4,5 helis para cada navio, deveriam ter 15 helis EH-101 para SAR e CSAR, e nas fragatas que os escoltariam, os helis para ASW.

- Rui Elias Maltez
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Talharim:
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ship ... 606695.JPG
Esse navio russo da era soviética da classe Kiev (um hibrido) não é nem um LPD nem um LHD.
Trata-se no fundo de um PA pequeno e armado ao nível de uma fragata/cruzador, de concepção muito própria e algo desactualizada.
Repare que a piosta tem pouco espaço para qu ali operem mais que 4 helis médios simultaneamente, nem tem capacidade para efectuar desembarques anfíbios de viaturas e equipamentos para uma costa onde haja uma intervenção armada.
Trata-se do princípio de colocar todos os ovos no mesmo cesto.
Para as modernas doutrinas, os navios de projecção, nomeadamente PA's, LPD's e LHD's têm escoltas como fragatas AAW e ASW.
Os navios de projecção estão relativamente desarmados, e daí que o seu custo seja relativamete baixo.
Para um LPD na ordem da 14.000 ton de deslocamento, os custos rondam os 250 milhões de euros, ao contrário de uma fragata AEGIS/APAR que ronda os 600 a 700 milhões.
Não me parece que essa sua propodta fosse vantajosa para a MB.
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ship ... 606695.JPG
Esse navio russo da era soviética da classe Kiev (um hibrido) não é nem um LPD nem um LHD.
Trata-se no fundo de um PA pequeno e armado ao nível de uma fragata/cruzador, de concepção muito própria e algo desactualizada.
Repare que a piosta tem pouco espaço para qu ali operem mais que 4 helis médios simultaneamente, nem tem capacidade para efectuar desembarques anfíbios de viaturas e equipamentos para uma costa onde haja uma intervenção armada.
Trata-se do princípio de colocar todos os ovos no mesmo cesto.
Para as modernas doutrinas, os navios de projecção, nomeadamente PA's, LPD's e LHD's têm escoltas como fragatas AAW e ASW.
Os navios de projecção estão relativamente desarmados, e daí que o seu custo seja relativamete baixo.
Para um LPD na ordem da 14.000 ton de deslocamento, os custos rondam os 250 milhões de euros, ao contrário de uma fragata AEGIS/APAR que ronda os 600 a 700 milhões.
Não me parece que essa sua propodta fosse vantajosa para a MB.

- Rui Elias Maltez
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Entretanto o LPD 17 USS San António será incorporado na US Navy no próximo dia 14 de Janeiro, em cerimónia pública na Base Naval de Ingleside, Texas.
http://www.globalsecurity.org/military/ ... -dod01.htm
http://www.globalsecurity.org/military/ ... -dod01.htm

- P44
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- Rui Elias Maltez
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Uma Marinha (e o país) sem meios deste tipo, mesmo com muitas fragatas e cruzadores e submarinos, ficará sempre limitada nas suas acções.
Os países ocidentais parecem estar a aceitar essa ideias e é ver países como a Espanha que para além dos 2 LPD terá brevemente um LHD, ver o Mistral francês, o LPD's ingleses de última geração, estes San Antonio americanos, que até lhes poderão a seu tempo permitir a diminuição da diversidade de tipologias navais para estes fins, ver a solução dinamarquesa dos 2 Absalon para com um "2 em 1" pode ter alguma capacidade de projecção, etc.
E mesmo Portugal, com o seu planeado LPD.
Um caminho a seguir.
Os países ocidentais parecem estar a aceitar essa ideias e é ver países como a Espanha que para além dos 2 LPD terá brevemente um LHD, ver o Mistral francês, o LPD's ingleses de última geração, estes San Antonio americanos, que até lhes poderão a seu tempo permitir a diminuição da diversidade de tipologias navais para estes fins, ver a solução dinamarquesa dos 2 Absalon para com um "2 em 1" pode ter alguma capacidade de projecção, etc.
E mesmo Portugal, com o seu planeado LPD.
Um caminho a seguir.

- faterra
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Incorporado o USS San Antonio
A US Navy comissionou o USS San Antonio (LDP-17), o primeiro da mais recente classe de navios anfíbios, na manhã de 14 de janeiro de 2006, na estação naval Ingleside, Texas.
O navio, conduzido por uma tripulação de 360 oficiais e praças, é capaz de embarcar uma força de desembarque de até 800 marines .
Construído pela Northrop Grumman Ship Systems, o USS San Antonio tem 197,6m de comprimento, boca de 32m e calado de 7m, deslocando aproximadamente 25 mil toneladas. Quatro motores diesel permitem ao navio alcançar a velocidade contínua de 24 nós. Como parte da Frota Atlântica norte-americana, o USS San Antonio ficará baseado em Norfolk.
O USS San Antonio é o primeiro da classe LPD-17 que servirá de substituto de quatro classes de navios anfíbios, LPD 4, LSD 36, LST 1179 e LKA 113, que estão alcançando ou se aproximando do fim da vida útil. O navio dispõe de capacidade de combate grandemente melhorada incluindo uma avançada suíte de comando e controle; capacidade de transporte aumentada para veículos e carga; e características avançadas de sobrevivência.
O navio vai transportar a “tríade de mobilidade” do Corpo de Fuzileiros Navais, o Landing Craft Air Cushion vehicle , o Expeditionary Fighting Vehicle e a aeronave tiltrotor MV-22 Osprey, tornando esta classe um elemento crucial dos grupos anfíbios do futuro e grupos de ataque expedicionários.
O novo projeto também possui o que há de mais recente em matéria de comando, controle, comunicações, computadores, inteligência, capacidades de vigilância e reconhecimento com inteligência dedicada, planejamento de missão e espaços de comando e controle. O USS San Antonio conta com uma rede de computadores interligados por uma rede de fibra ótica que inclui sistemas de combate, sistemas do navio, nós de comando e controle e um sistema integrado de treinamento.
http://www.naval.com.br/
A US Navy comissionou o USS San Antonio (LDP-17), o primeiro da mais recente classe de navios anfíbios, na manhã de 14 de janeiro de 2006, na estação naval Ingleside, Texas.
O navio, conduzido por uma tripulação de 360 oficiais e praças, é capaz de embarcar uma força de desembarque de até 800 marines .
Construído pela Northrop Grumman Ship Systems, o USS San Antonio tem 197,6m de comprimento, boca de 32m e calado de 7m, deslocando aproximadamente 25 mil toneladas. Quatro motores diesel permitem ao navio alcançar a velocidade contínua de 24 nós. Como parte da Frota Atlântica norte-americana, o USS San Antonio ficará baseado em Norfolk.
O USS San Antonio é o primeiro da classe LPD-17 que servirá de substituto de quatro classes de navios anfíbios, LPD 4, LSD 36, LST 1179 e LKA 113, que estão alcançando ou se aproximando do fim da vida útil. O navio dispõe de capacidade de combate grandemente melhorada incluindo uma avançada suíte de comando e controle; capacidade de transporte aumentada para veículos e carga; e características avançadas de sobrevivência.
O navio vai transportar a “tríade de mobilidade” do Corpo de Fuzileiros Navais, o Landing Craft Air Cushion vehicle , o Expeditionary Fighting Vehicle e a aeronave tiltrotor MV-22 Osprey, tornando esta classe um elemento crucial dos grupos anfíbios do futuro e grupos de ataque expedicionários.
O novo projeto também possui o que há de mais recente em matéria de comando, controle, comunicações, computadores, inteligência, capacidades de vigilância e reconhecimento com inteligência dedicada, planejamento de missão e espaços de comando e controle. O USS San Antonio conta com uma rede de computadores interligados por uma rede de fibra ótica que inclui sistemas de combate, sistemas do navio, nós de comando e controle e um sistema integrado de treinamento.
http://www.naval.com.br/

Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- Rui Elias Maltez
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Bolovo escreveu:J.Ricardo escreveu:Talharim, você não consegueria "colar" uma foto deste navio coreano? No link que você colocou aparece apenas uma tela em branco.
Não sou o talha, mas tá ae.
Foto real só achei uma
Vocês já repararam que não se vê nenhum elevador nas imagens? Por onde descem os aviões para o hangar? Onde estarão colocados os elevadores?