Gostava de ter visto a série.
Ò P-44:
Eu não digo que você seja um Miguel de Vasconcelos, ou um castelhanófilo, mas sinceramente não o preocupa este desiquilibrio, não numa perpectiva de invasão militar, mas a outros níveis?
Por exemplo:
Se a seca continuar estruturalmente mercê das alterações climatéricas globais, e que tornarão a bacia do Mediterrâneo menos chuvosa, e se um dia a Espanha começar a fazer os transvazes que já ameaçou fazer há poucos anos, que força terá Portugal para se opôr a essas decisões?
Limita-se a apresentar queixinhas a Bruxelas?
É em relação a isso que por vezes eu falo, e que resultará desse desiquilibrio estratégico.
Numa outra escala é como ver a reação da Rússia ao ver-se geo-estratégicamente cercada por estados pró-americanos na Ásia Central, e o P-44 concordará que não é intenção dos EUA invadirem a Rússia.
Os interesse não se defendem exclusivamente na ponta da espada, mas forças armadas importantes e presença são determinantes para fazer tremer o Estado mais pequeno ou fraco.
Outra coisa:
Se eles não querem atacar ninguém, para que precisam de
Tomahawks?
Podem argumentar que a França e a Inglaterra têm armas nucleares.
Mas isso é restos da guerra fria, e apesar da França não pertencer à estrutura da Aliança, era uma boa arma do ocidente contra a URSS.
Mas a Espanha no século XXI, para que quer tanta parafernália de equipamentos militares ofensivos?
Não lhe parece estranho?
Eu por mim, acho bem estranho.