A substituião ideal dos Contratorpedeiros Pará.

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Quais navios você acha ideal para a substituição dos Pará?

1-Fragatas Tipo 22 Batch 2
1
7%
2-Fragatas Tipo 22 Batch 3
9
60%
3-Fragatas Meko A200ACH
5
33%
 
Total de votos: 15

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sergio Costa
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#16 Mensagem por sergio Costa » Ter Jul 29, 2003 3:25 pm

Caros amigos,

Uma das fragatas, a Sheffield, foi vendida ao Chile, porém ainda existem 4 fragatas "Brodsword Type 22 Mod 3" na ativa, devendo ser descomissionadas em 2003/2004.

Seriam uma excelente oportunidade para a MB, pois além de possuirem ótimas qualidades marinheiras guardam grande semelhança com suas irmãs "Type 1", além de possuirem o indefectível canhão 114,7 mm, já velho conhecido.

Acho que qq outra opção, tais como as "Oliver Hazard Perry", "Spruance" ou "Lupo", nos trariam problemas logísticos ainda maiores que os atuais:

A) Exocet MM38, MM40 Blk I e II, Harpoon (OHP e Spruance), Otomat (Lupo).
B) Aspide 2000/Sea Sparrow (Spruance), Seawolf, Mistral, Standard(OHP).
C) Can 114,7mm, Can 76mm (OHP), 127mm (Spruance e Lupo).
D) Variadas suites de ECM/ESM e sistemas de combate.

Recebam o mais amigo dos abraços,

Sérgio Costa




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Fragastas Nacionais

#17 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 29, 2003 7:14 pm

Olá pessoal, apenas uma opinião quanto a substituição dos CT Pará.
Estes navios já contam em media com mais de 35 anos de serviços, sendo sua logistica de apoio e manutenção extremamente onerosa para a MB, sem contar que seu armamento e sistemas estão "passados" para a moderna guerra naval; então como a curto prazo, sabemos todos, que não teremos condições financeiras para produzir seus substitutos made in Brazil, a lógica nos indica uma compra de oportunidade; mas das belonaves citadas, acredito que a melhor opção, não seria nenhuma das três opções, mas sim as Type 23, estas sim naves de guerra que a Royal Navy deverá descomissionar por volta de 2008/2010, e que em idade, quantidade e qualidade suficiente substituiriam com folga os nossos cansados CT Pará. Vejo neste possivel negócio uma possibilidade muito grande de não só podermos adquir os navios, como também se bem negociado e propício for, ampliarmos a frota de AH-1 Linxs, e até quem sabe um novo helicóptero para missões ASW/ASupW, Tranporte, Vertrep, além do apoio necessário ao CFN; e por que não dizer também helicopteros de ataque.
Como o naval falou, acredito que podemos e temos a capacidade necessária de produzir nossos prórpios navios, mas que em virtude da indiferença e ignorãncia com que o setor é visto pelo governo, infelizmente este sonho vai ficar como sempre pra depois.
Um dado interessante seria tentar saber junto à MB em que consistiria os planos ( mais um ) de reequipamento da mesma e que iriam até 2018, se não me engano, e que foram repassados ao atual governo, e como este pretende suportar os investimentos necessários para tal empreendimento.
Só para constar, a MB tem pronto através da Engepon, um projeto de NaPaOc de 1200 t e 77m de comprimento, com carcterística "sthew" (perdoem-me a falta no inglês), e que poderiam servir de base para futuros projetos de fragatas e destróires brazucas, e também de uma nova classe de Corvetas, maiores e melhores, derivadas da Barroso, as quais poderiam ser construídas em torno de 6 unids., chegando assim ao número original de corvetas projetadas (16). São navios menores, menos dispendiosos e portanto mais baratos de produzir e manter do que fragatas e destróires, além de darmos o necessária e indispénsável fôlego à industria naval, mantendo ativa e trabalhando a mão-de-obra especializada destas empresas.
Seria uma solução de meio termo em relação a substituição dos CT, mas que com certeza elevaria em muito o conceito e as capacidades tecnlógicas e operacionais de nossa MB.

Classe CV Sec. 21

Comp. : 115,4 m
Boca : 4,5
Calado : 3,8
Peso Carregado : 3. 170 t
Peso Standart : 2.850 t

Abraços.




Carpe Diem
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Correção

#18 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 30, 2003 7:10 pm

Ops, correção de números no fururo projeto da CV 21 que citei :

Onde se lê boca : 4,5 entenda-se 11,5.


Abraços.




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#19 Mensagem por LEO » Sáb Ago 16, 2003 5:50 pm

A) Exocet MM38, MM40 Blk I e II, Harpoon (OHP e Spruance), Otomat (Lupo).
B) Aspide 2000/Sea Sparrow (Spruance), Seawolf, Mistral, Standard(OHP).
C) Can 114,7mm, Can 76mm (OHP), 127mm (Spruance e Lupo).
D) Variadas suites de ECM/ESM e sistemas de combate.



Com uma modernização, alguns problemas sempre podem aparecer. A FAB, por exemplo, com o FX provavelmente terá alguns problemas no inicio da operação, mas que traria muito mais poder a ela e que num espaço de tempo, os problemas seriam contornados.

Na MB, se o pensamento for de "é preciso se modernizar" ela tem que escolher o melhor. Entre escolher um SM-1 ou Albatroz, a MB não pode ficar com o Albatroz só porque ela já tem experiencia com esse equipamento e com isso deixar o SM-1 que é superior ao Albatroz, de fora.

O mesmo com o MM-40 Exocet em relação ao AGM-84 Harpoon e todo resto.

Se for pensar em possiveis problemas, a coisa não sai do lugar. E, mais cedo ou mais tarde teremos que substituir tudo o que está sendo usado hoje.




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#20 Mensagem por SUNDAO » Ter Nov 25, 2003 4:55 pm

OLA Srs

Acho que faltou dentre as opções faltaram os Type 42 que são destróiers ingleses que devem começar a dar baixa em breve, pois além de estarem com mais de vinte 20 anos de serviço na RN são o que a Marinha mais quer são ant-Aereos.

Os Type 42 serão substituidos Type 45 que serão de construção modular, já estando 6 em produção ( que inveja !!! )

Os type 42 também tem a vantagem de serem sidtodas modernizadas em 2000 com versões mais modernas de Sea Wolf.

Quanto as TYPE 22 batch 2 todas deram baixa eu acredito ! Sendo duas destinadas a um acordo de cooperação com um país do LESTE EUROPEU, e uma para o Chile ( o Sheffield ) não sobrando mais nenhuma !

Quanto a esta história de produção local é melhor esquecer a ENGEPRON tem que primeiro provar ao que veio depois dos problemas com as Corvetas !

Não dá para competir com a competência adquirida pelos ingleses. E a escala de produção não ajuda .

Acho que no caso de navios maiores deveria-se investir em manutenção e modernizações locais de unidades compradas no exterior não na construção de cascos !

Um navio disponível por mais tempo é melhor que varios docados em reforma e o prazo de contrução de cascos novos ainda é muito longo ( imagine incluindo as fases de projeto anteriores ! )

Acho que qualquer tentativa de produção deve acumular conhecimento mas com unidades operativas que possam minimamente atingir os objetivos em serviço e não partir da falta para disparar processos de viabilização de projeto e construção.

Ou vocês acham que o que tem operacional dá para a Marinha cumprir suas funções constitucionais ?




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#21 Mensagem por Mau » Qua Nov 26, 2003 10:50 am

Olá Sundão, na minha opinião vai depender do tipo de inimigo que enfrentariamos...a nível de América Latina.. estariamos bem servidos, pois hj temos 03 fragats em serviço ( lembrando que 03 estam sendo modernizadas MODFRAG ) e temos também as 04 fragatas Classe Greenhalgh, dando um total de 07 fragatas disponíveis...acho q é um bom número em um eventual conflito em nível América Latina.
Vale a pena lembrar, caso haja necessidade podemos enviar 04 corvetas Classe Inhaúma.
Abraços




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#22 Mensagem por SUNDAO » Qua Nov 26, 2003 11:25 am

OLA MAU !

Não sou um especialista por isso se cometer alguma heresia gostaria de pedir descupas antecipadas a todos !

Acredito que as funções dos Type 42 seriam diferentes das dos outros tipos que você citou. Como eu falei estes navios são anti-aéreos e serviam na RN de maneira complementar aos Type 22 ( e os Type 23 que os substituiram ) que a marinha comprou.

Efetivamente os Type 42 seriam, por exemplo, escoltas do NAe São Paulo sua função creio principal ( apesar de que na descrição da RN os navios possam desempenhar funções individualmente ) seria a defesa anti-aérea em geral de qualquer FT.

Todos os navios citados por você, creio eu, são de emprego geral. E não ofereceriam talvez o nível de proteção desejado.

A marinha não é pois quantidade e sim qualidade no que diz respeito a atendimento das funções necessárias a sua sobrevivência.

Quanto a escolha do cenário é melhor discutir isto nas discussões do NAe

Aos especialistas a correção e/ou complementação das informações !




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#23 Mensagem por Mau » Qua Nov 26, 2003 1:02 pm

Bem Sundão vamos por partes, A MB opera atualmente 14 escoltas do porte de fragata e contratorpedeiro. Os contratorpedeiros da classe Pará são os mais antigos com uma média de 33-36 anos de idade. As Pará devem ser substituídas em no máximo de 10 anos o que acho muito tempo ainda. Também acho q na defesa anti-aérea estamos muito vulneráveis com os tipos de embarcações que a MB possui, a minha opnião é muito semelhante a sua neste aspecto, mas vamos lá!!! :P

As fragatas classe Niterói tem uma média de 21-25 anos. As Niterói estão sendo modernizadas pelo projeto chamado MODFRAG e serão as escoltas mais capazes da MB. :lol:

As fragatas da Classe Greenhalgh tem cerca de 14-21 anos de idade. As Greenhalgh são mais novas mas foram projetadas para uma vida útil curta de 20 anos num rítimo operacional mais intenso que o da MB. As Greenhalgh talvez sofram uma modernização para padronizar equipamentos com a Niterói modificada. Também devem ser substituídas entre 2010-2020.

As Niterói também devem ser substituídas na próxima década pois terão uma vida média de 40-45 anos no ano 2020. Entre 2010 e 2020, a MB terá que substituir essas 10 fragatas, ou 14 navios se as Pará ainda estiverem em operação.

A MB tem planos de construir uma fragata com características furtivas para substituir suas escoltas atuais. O projeto teria assistência da DCN, possivelmente um desenho derivado das Lafayetes. Considerando o custo médio de US$300 milhões por navio, a MB provavelmente não terá recursos para trocar todas suas escoltas por navios novos.

Além das fragatas a MB planeja completar a construção das 12 corvetas Inhaúma e Barroso para manter uma frota de 28 escoltas, considerado a dotação ideal. É mais um indício que não haverá recursos suficientes para manter uma frota de navios novos.

A MB já tentou manter uma frota de navios novos anteriormente com o projeto das corvetas Inhaúma. As Pará foram alugadas no lugar de novas unidades das corvetas da classe Inhaúma/Barroso que deveriam substituir os antigos contratorpedeiros americanos fabricados durante a Segunda Guerra Mundial. Está situação deve se repetir no futuro.

Considerando os navios que operam atualmente em outras marinhas e que deverão ser descomissionados futuramente, é possível determinar quais as possibilidades. Claro que as marinhas a serem pesquisadas são as marinhas mais ricas da Europa e EUA que dão baixa a seus navios quando ainda tem uma boa vida útil pela frente.

Os EUA usam suas fragatas por até 25 anos e os contratorpedeiros e cruzadores são usados por mais tempo, cerca de 30 anos. O padrão da maioria das marinhas da OTAN é usar seus navios por até 25 anos o que sobra pelo menos 15 anos de uso efetivo.

A marinha britânica usa seus navios por menos tempo e as fragatas Type 23 tem vida útil projetada para 18 anos. As fragatas antiaéreas Type 42 foram projetadas para uma vida útil de 22 anos, mas devem operar por mais de 30 anos devido a falta de substituto.

A atitude britânica parece absurda, mas tem muitas vantagens pois navios novos tem maior disponibilidade que os mais velhos, são mais baratos de operar, estão sempre projetados com os padrões mais atuais de furtividade, conforto, controle ambiental e propulsão e não ficam parados por muitos anos no estaleiro para modernizações. A indústria naval britânica também deve estar satisfeita.

O Canadá, França e a Itália tem o costume de usar seus navios por mais tempo que o padrão da OTAN.

Defesa Aérea de Área

Uma possibilidade a ser aventada é a aquisição de uma escolta com capacidade de defesa aérea de área. A US Navy já esta oferecendo várias OH Perry, equipadas com o Standart SM-1 com alcance de 46km, para outras marinhas. É uma possibilidade para substituir as Pará e que daria uma capacidade limitada de defesa aérea de área, na minha opinião não sou a favor dessa compra por sua grande limitação.

As OHP tem grande potencial de crescimento de acordo com as modernizações realizadas por outros países. As OHP de Taiwan receberam reparos laterais do Bofor L40/70 e oito mísseis anti-navio Hsiung Feng II (versão local do Gabriel III). As OHP australianas receberão, entre outras modernizações, um lançador vertical VL41 a frente do lançador MK 13 com 32 mísseis ESSM.

Contando com o uso por 25 anos, as próximas possibilidades são as duas fragatas Jacob Van Heemskerck (dois navios) holandeses que devem ser descomissionados na próxima década e os dois contratorpedeiros Classe Audace Italianos.

As fragatas antiaéreas holandesas F-812 Jacob van Heemskerck e F-813 Witte de With serão descomissionadas em 2004-2005. Elas também são armadas com mísseis Standart SM-1 e tem grande capacidade de Comando e Controle.

Outra possibilidade é a aquisição das Type 42 britânicas a qual você mencionou e pra mim seria a melhor escolha. Quando começarem a serem substituídas pela Type 45 a partir de 2007. Para ter idéia dos custos de uma fragata antiaérea nova, as primeiras 6 fragatas Type 45 irão custar US$ 6,1 bilhões.

Os russos construíram 17 contratorpedeiros da classe Srovemeny (956). O primeiro foi comissionado em 1985 sendo que 11 estão em serviço. A marinha chinesa adquiriu quatro navios sendo que dois já foram entregues. Estes navios são equipados com dois lançadores de mísseis SA-N-7 (Buk 1M) com 2 lançadores de 24 mísseis.

São navios pouco usados e uma opção caso os russos liberem e para o caso de outras marinhas não liberarem navios tão sofisticados.
Acho impossível neste caso, pois pra mim os EUA iriam botar o dedo no meio!!! :roll: :cry:


Abraços.




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#24 Mensagem por SUNDAO » Qua Nov 26, 2003 2:35 pm

OLA MAU !

Li atentamente seu post, não sei e também não posso acreditar que se manterão em serviço as PARÁ até 2010. Acho que a MB deveria fazer uma análise de como elas vieram para cá inicialmente ! É inacreditável que uma Marinha como a nossa tenha o LUXO de ter reservas quando as funções principais nem foram atingidas.

Acho contudo que não obrigatoriamente deva ser 2007 a data de baixa dos TYPE 42. Existem fontes que dizem que a primeira unidade ficaria pronta em 2005. Mesmo que fossem estas unidades terminadas em 2007 o projeto de fabricação preve uma fabricação modular que como na engenharia naval para fins civis deve proporcionar economias no tempo de fabricação. E segunda já dito há hoje 6 em produção ! Acredito por isso que pelo menos as Batch 1 possam sair antes.

Paralelo a isto o processo de compra deve também ocorrer com alguma antecedência o que faz com que a MB ( que ao que parece ja é cliente preferência da RN ) já deva ter em vista com certeza a transferência destes navios.

Quanto ao Projeto Nacional dá arrepios pensar em novos cascos depois do caso "cintura alta" das CORVETAS.

Mas chega de chutometria ! No mais agradecer sua vinda para esta discussão

Um abraço

Sundao




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#25 Mensagem por alex » Qua Nov 26, 2003 8:05 pm

Oi.
Por que não discutimos aderir ao projeto Meko 2000?
Está em implementação na Afica do Sul e o Chile tinha intenção de adquirir Fragatas destas para o Projeto Trdente.
Não foram discutidos neste forum projetos em comum com o Merco Sul?
Porque não discutir, sem licitação, a implementação de um projeto off-set?Por que não propor um projeto de 06 fragatas de 4.000 toneladas, sendo 02 fabricadas na Alemanha (para adoçar as negociações) e 4 no Brasil?
Não funcionou no projeto Niterói?
Afinal os alemães são nossos parceiros nos sub's.
e deve ter alguma qualidade pois eles tem vencidos algumas concorrencias com suas Meko.
Po favor esqueçam as corvetas "made in Brasil", não se pode ter um navio que não tenha capacidade antiaérea e anti-sub.
Imaginem um comboio de mercantes, e que serve uma corveta que não pode prover sua própria defesa aérea e não carrega um sonar rebocado, com um lynx sem sonar? Vai ficar protegendo o comboio apenas contra fast boat?
Vai ficar encostada em uma Niteroi ou Greenhalg, rezando para ninguém atirar nela?
é sóooooo pessoal




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#26 Mensagem por Mau » Qui Nov 27, 2003 12:20 pm

Olá, na minha opinião a sua idéia é muito boa porque na função antiaérea, a MEKO A200 utiliza como sensores principais um radar de varredura eletrônica e um radar de busca de longo alcance. Entre os sistemas que podem estar integrados estão os radares APAR e SMART-L (ambos da Signaal) e o SPY-1F, da Lockheed Martin. A A200 é igualmente eficaz em missões A/S, podendo aceitar sem problemas a instalação de sonares rebocados.

Mas todos sabem das dificuladades orçamentárias que muitos paises estam efrentando, um projeto entre o Mercosul eu daria preferencia no desenvolvimento do Submarino Nuclear que pra mim é prioridade :P

Os preços de Navios que logo mais estarão disponíveis no mercado de 2ª mão são muito atraentes, ai fica muito difíciol tal desenvolvimento né!!

Abraços.




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#27 Mensagem por SUNDAO » Sáb Nov 29, 2003 5:38 pm

OLA!

Estive lendo o artigo " Fragatas para o Chile " no http://www.segurancaedefesa.com/artigos.html

E, segundo o artigo,

" A fragata, recentemente desincorporada, deverá chegar ao Chile em outubro deste ano e o preço pago pelo navio, incluindo treinamento de pessoal, novos motores e peças de reposição, foi de somente US$ 15 milhões e o navio receberá aperfeiçoamentos e reformas no estaleiro chileno ASMAR, com apoio de outras empresas chilenas com experiência em sistemas de comando e controle. "

Claro que a negociação existe dentro de um contexto, contudo é um "filé" tornando extremamente competitiva a idéia de se utilizar esta fonte de navios e pondo por terra qualquer idéia de produção local !

O artigo também fala da possibilidade das batch 3 . Estas com certeza bem mais caras.

Quanto as Pará, não acredito na impossibildade técnica de uma vasta atualização. O tipo de manutenção dos TUPI com secção do casco diz muito do que podedia ser feito. Já o custo-benefício é outra estória ....




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#28 Mensagem por cjvasconcellos » Dom Nov 30, 2003 1:47 am

Saudações alvirrubras à todos,

Sou a favor das compras de oportunidade TAMBÉM, mas acho que isso deve ocorrer a partir de "critérios", tipo: "navios acima de 4.000t" e com "15 a 20 anos de uso garantido". Entretanto, isso não significa que devamos abdicar de construir meios com mais de 4.000t, por exemplo. Acredito que as compras de oportunidade (como as type 22.1) devem ocorrer para ampliar e complementar, de forma eficaz, a frota de superfície.

Concordo com Leo no que fala sobre o conceito de que "é preciso modernizar". Acredito que é importante criar o hábito de compras de segunda mão visando a facilidade de manutenção e a compatibilidade dos sistemas de propulsão, sistemas de navegação, etc. Acho que isso é importante. Entretanto, no quesito armamento, acho que precisamos ir sempre atrás de tecnologias mais avançadas possíveis, mesmo que este equipamento seja uma "novidade" para a marinha.

Sobre as possibilidades de compra de segunda mão, concordo com Sundão sobre a opção das type 42. Seria importante inclusive para servir de escolta para o Nae.

Discordo entretanto, dos comentários sobre a Engepron. Acho que, para fomentar o tão desejado desenvolvimento da industria militar nacional, precisamos ter sempre a atitude de identificar (e de assumir os erros), e, por outro lado, incentivar novas oportunidades para a industria. A engepron é uma empresa que, se der certo, será muito bom para o futuro do país. Vamos dar um crédito aos caras!

Mau, o texto apresentado por você em "quarta, 26 de Novembro" é do site http://www.sistemasdearmas.com.br", do artigo intitulado "Substituição das escoltas atuais". Acho que você esqueceu de colocar a referência, não foi !?

Por fim, concordo plenamente com Fcarvalho e Alex. Acho que devemos construir uma classe de umas 6 fragatas de 3.000 a 3.500t. Aliás, se não me engano, a marinha já tem um estudo (projeto em desenvolvimento) de uma fragata de 3.500t.
Acho também que é hora do Mercosul adquirir junto pelo menos uma categoria de escolta (Fragata leve de 2.500t ou fragata de 3.500t).
Analisando a entrada e retirada de serviço das escoltas nos países sulamericanos, é possível ver que entre 2015 e 2025, Brasil, Argentina, Peru, Venezuela, Equador e Colombia necessitarão adquirir novos navios para substituir parte dos que estão em serviço hoje.

Por fim, acredito que corvetas de 2.500t podem ser boas, capazes e baratas, mas apenas para a defesa de nosso litoral, ou seja, sem aventuras transoceânicas. Não acredito, entretanto em projetos como o do NaPOc, exceto para patrulha, SAR... ou seja, para uma guarda costeira.

O ideal seria um planejamento que permita à marinha chegar, entre 2020 e 2030, aos 28 navios de superfície - número considerado ideal para o Brasil, e que permite, dentre outras coisas, a criação de uma segunda base naval em Natal.

Gostaria de no futuro ver a marinha com:
6 fragatas de 3.500t, construídas no Brasil (e Mercosul)
6-8 fragatas de 4.000t, de segunda mão, mas descentes
8 corvetas de 2.500t, construídas no Brasil (e Mercosul)

e ainda,
4-6 Destróieres, de cerca de 5.500t, encomendados e outros construídos sob licença no Brasil (como as Niterói). Teriam como função: 1) escolta do(s) Nae(s) futuro(s), e 2) AAW + comando e controle de GT.

Um abraço a todos,

CJ




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#29 Mensagem por Fox » Dom Nov 30, 2003 5:23 pm

Blz Pessoal,

Excelente tópico! :D

Gostaria de comentar algumas coisas!

Blz SUNDAO,

Li atentamente seu post, não sei e também não posso acreditar que se manterão em serviço as PARÁ até 2010.


Concordo com você! Eu também não acredito que a classe Pará será utilizada após 2010 (no máximo até 2010), pois essas embarcações estão muito ultrapassadas, tanto em armamento quanto em sistema de propulsão, sensores, entre outros equipamentos.

Acho que a MB deveria fazer uma análise de como elas vieram para cá inicialmente ! É inacreditável que uma Marinha como a nossa tenha o LUXO de ter reservas quando as funções principais nem foram atingidas.


Essa questão das duas embarcações da classe Pará estarem na reserva não e luxo, e sim necessidades. A MB (EB e FAB também) sofreu nos últimos anos uma diminuição do seu orçamento, conseqüentemente foi necessário à diminuição dos gastos da força. Nesse período a MB ainda adquiriu o A-12, que por sua vez possui um custo operacional maior que o do A-11. Podemos ainda somar a esses fatores, a aquisição do A-4, aumentando ainda a mais os gastos.

Conclusão: Nos últimos anos a MB teve o seu orçamento diminuído, mas os gastos foram maiores, então e natural que a MB para não se desfazer de alguns meio, coloque algumas embarcações na reserva.

Quanto as TYPE 22 batch 2 todas deram baixa eu acredito ! Sendo duas destinadas a um acordo de cooperação com um país do LESTE EUROPEU, e uma para o Chile (o Sheffield ) não sobrando mais nenhuma !


Devo confessar que não sei qual foi o destino de 4 das 6 Type 22 batch 2 (F.92 Boxer, F.93 Beaver, F.94 Brave e F.95 London). Você (SUNDAO) mencionou que duas Type 22 batch 2 foram destinadas a um pais do leste Europeu, agora se for possível, eu gostaria de saber que país e esse?
A F.96 Sheffield (essa vendida ao Chile) e a F.97 Coventry provavelmente já estejam fora do serviço ativo.

Quanto a esta história de produção local é melhor esquecer a ENGEPRON tem que primeiro provar ao que veio depois dos problemas com as Corvetas !

Essa parte eu não entendi muito bem, por favor, se possível gostaria que você explicasse melhor!


Todos os navios citados por você, creio eu, são de emprego geral. E não ofereceriam talvez o nível de proteção desejado.


Realmente, a MB atualmente não possui nenhuma escoltas AAé, utilizando somente escoltas ASW e EG.

Os type 42 também tem a vantagem de serem sidtodas modernizadas em 2000 com versões mais modernas de Sea Wolf.


Só uma pequena correção, a Type 42 utilizam o míssil Sea Dart e não o Sea Wolf.

Falando um pouco da Type 42, essas embarcações são razoavelmente novas, com uma vida operacional media de 23 anos (Type 42 batch 1 e 2), porem eu vejo alguns problema na aquisição dessa classe para MB. As Type 42 como já foi dito, é equipada com o míssil AAé Sea Dart, porem esse míssil equipa somente a marinha Inglesa e Argentina. A Inglaterra deverá substituir o Sea Dart pelo Aster 30, e a Argentina possui um pequeno lote desse míssil, que por sinal segundo informações, estariam sem condições de uso. Com isso o Sea Dart provavelmente não será mais fabricado, então restaria a MB os mísseis do inventario da RN (que por sinal já estariam com uma idade um pouco avançada). Talvez a produção de Sea Dart ainda continue por um tempo, caso alguns países (2 ou 3 países) adquiram as embarcações Type 42.

Esse problema não acontecerá com o Sea Wolf, pois esse míssil nos próximos anos estará operacional nas marinhas da Inglaterra, Brasil, Malásia, e provavelmente a do Chile (talvez o Chile utilizará os mísseis Barak na Type 22).

Quanto a esta história de produção local é melhor esquecer a ENGEPRON tem que primeiro provar ao que veio depois dos problemas com as Corvetas!


Olha a Engepron teve uma grande participação no MondFrag, construção dos Subs Tupi e Tikuna (em construção), o navio escola (Hospital em tempo de guerra) U-27 Brasil, navio tanque G-23 Gastão Malta, Corvetas Inhaúma e Barroso (em construção), embarcações patrulha, entre outros. Então na minha humilde opinião, a Engepron não precisa provar nada, porque ela já esta mostrando serviço, lógico, dentro das condições financeiras disponíveis.

Agora sinceramente, eu gostaria de saber quais são os tais tanto problema que as corvetas (provavelmente a Inhaúma, pois a Barroso nem está operacional) apresentam? Do jeito que estão falando, essas embarcações são um lixo, coisa que eu não concordo! Lógico, a classe Inhaúma apresenta deficiência, que por sinal algumas dela e culpa da MB.

Agora eu gostaria de fazer algumas perguntinhas:

Ao longo desses 14 anos que a classe Inhaúma está operacional, quantas vezes alguém ouviu falar que essa classe teria sofrido algum incidente? Quanto S. Lynx se acidentaram por causa da classe Inhaúma?

Abaixo vou colocar uma comparação entre as Fragatas Leves (ou corveta se preferir). Observe o injetor de proa que cada classe utiliza.

- Descubierta (Espanha) = 1 injetor de 76 mm.
- Minerva (Itália) = 1 injetor de 76 mm.
- Espora (Argentina) = 1 injetor de 76 mm.
- Grisha-V (Rússia e Ucrânia) = 1 injetor de 76,2 mm.
- Lekiu (Malásia) = 1 injetor de 57 mm.
- Inhaúma (Brasil) = 1 injetor de 115 mm.

Pelo motivo de uma simples padronização com a classe Niterói, a MB resolveu utilizar o Injetor Vickers MK8 para equipar as sua corvetas, porem o convencional para esse tipo de embarcação e a utilização de injetores de 57 ou 76 mm.

Veja uma comparação abaixo entre os injetores de 57 mm e de 115 mm

Injetor Bofors de 57 mm (com munição programável):

- Peso (injetor + munição) = 13 toneladas.
- Munição para uso imediato (sem recarga) = 120.
- Munição total (quantidade) = 1000.
- Alcance = 17 Km.

Injetor Vickers MK8 (115 mm):

- Peso (injetor + munição) = 20,4 toneladas.
- Munição total (quantidade) = 800.
- Alcance = 22 Km.

Acho que essa comparação fica claro um dos fatores que contribui para um possível peso adicional dessa classe (7,4 toneladas a mais, logo na proa, uma parte que contribui bastante para o equilíbrio do navio). Alem de sobrecarregar a classe Inhaúma, o injetor de 115 mm, praticamente ocupa toda o espaço da proa, impossibilitando a instalação de outros equipamentos. Esses problemas seriam minimizados com troca do injetor de 115 mm pelo de 57 mm.

O injetor Bofors MKII da classe Inhaúma, não e tão capaz como o Trinity III, porem isso não quer dizer que esse injetor está ultrapassado. Por sinal o Bofors MKIII (Trinity) foi baseado no MKII com a adição de algumas tecnologias a mais, como por exemplo, o uso da munição programável.

Bom, não vou nem cogitar uma modernização na classe Inhaúma, já que essa classe ainda e nova, e hoje a MB não tem condições nem de promover esse serviço em embarcações mais importantes (A-12 e Greenhalgh). Agora a classe Barroso, poderia ser equipado com mísseis AAé, basta a MB querer!

Vamos fazer uma comparação entre a classe Barroso e a Lekiu (Malásia):

Classe Lekiu: (Projeto novo. Duas embarcações dessa classe formam incorporadas a marinha da Malásia)

- Tripulação: 146 pessoas.
- Comprimento: 97,5 metros
- Largura: 12,8 metros
- Altura: 3,6 metros
- Deslocamento: 2.270 toneladas
- Velocidade máxima: 28 nós
- Autonomia (em velocidade econômica): 5.000 milhas náuticas.
- Armamentos: 8 MM-40 Exocet, 16 Sea Wolf, 2 lançadores triplos para torpedos, 1 injetor Bofors de 57 mm e 2 injetores de 30 mm
- Capacidade para 1 helicóptero (Super Lynx 300).

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Nessas duas fotos e possível observar os equipamentos da classe Lekiu. Observe os lançadores do MSA Sea Wolf logo atrás do injetor de 57 mm.

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Lançamento de um MSA Sea Wolf.

Barroso:

- Tripulação: 132 pessoas.
- Comprimento: 103,4 metros
- Largura: 11,4 metros
- Altura: 5,3 metros
- Deslocamento: 2.350 toneladas
- Velocidade máxima: 27 nós
- Autonomia (em velocidade econômica): 4.000 milhas náuticas.
- Armamentos: 4/8 MM-40 Exocet, 2 lançadores triplos para torpedos, 1 injetor Vickers MK8 de 115 mm e 1 injetores de 40 mm(Trinity III).
- Capacidade para 1 helicóptero (Super Lynx)

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Com essa configuração que a MB quer utilizar na a classe Barroso, fica evidente que não dar para adicionar o um lançador de míssil AAé, porem para que isso fosse possível, bastaria a MB substituir o injetor de 115 mm pelo de 57 mm. Com essa medida a classe Barroso irá ficar mais leve (7,4 toneladas a menos), sendo que o injetor de 57 mm utiliza um espaço bem menor que o de 115 mm, possibilitado a instalação de lançadores VLS de mísseis Sea Wolf logo atrás do injetor de 57 mm.

Bom para terminar, acredito que as classe que poderão estar disponíveis para os próximos anos são:

- Oliver Hazard Perry (EUA).
- SPRUANCE (EUA).
- Type 42 Batch 1, 2 e 3 (Inglaterra).
- Kortenaer (Holanda).

Até mais.............................................................................

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#30 Mensagem por Fox » Dom Nov 30, 2003 5:34 pm

Blz Alex,

Se me permite, gostaria de comentar algumas coisas!

Por que não discutimos aderir ao projeto Meko 2000?


Particularmente eu gosto muito do projeto Meko 200, e sou totalmente a favor que a MB adquira essa classe. A única coisa eu não sou a favor, seria a compra dessa classe para substituir a classe Pará, já que não há tempo hábil e nem orçamento disponível. Quem sabe a MB não adquirira essa classe entre os anos de 2015 e 2020, ai sim eu acho que seria possível a aquisição desse projeto.

Porque não discutir, sem licitação, a implementação de um projeto off-set?Por que não propor um projeto de 06 fragatas de 4.000 toneladas, sendo 02 fabricadas na Alemanha (para adoçar as negociações) e 4 no Brasil?


A licitação hoje, está se tornando uma atitude muito difícil de não ser adotada, veja o exemplo da FAB com o PFCEAB. A FAB esta realizando diversos programas (FX, PX, CLX, CHX, modernização, etc), porem o único programa que teria intenção de ser realizado sem licitação e o da modernização do UH-1H, que por sinal corre o risco de ser melado, pois uma 2° empresa (que no momento não lembro o nome) informou que realizaria a mesma modernização a um custo menor. Hoje importante que em qualquer comprar, traga ao Brasil um mínimo de investimento. Então acho difícil que isso aconteça.

Imaginem um comboio de mercantes, e que serve uma corveta que não pode prover sua própria defesa aérea e não carrega um sonar rebocado, com um lynx sem sonar? Vai ficar protegendo o comboio apenas contra fast boat?
Vai ficar encostada em uma Niteroi ou Greenhalg, rezando para ninguém atirar nela?


Das 18 escoltas da MB, somente 2 possui sonar rebocado. A classe Pará possui disponibilidade de ser equipada com sonar rebocado, porem a MB não utiliza esse sistema. Então não podemos dizer que a classe Inhaúma não possui capacidade ASW simplesmente porque ela não possui sonar rebocado. O fato do S. Lynx não possui sonar (sonar submersível), não e problema da classe Inhaúma, e sim do helicóptero. Esse problema poderia ser sanado com uma simples modernização nos S. Lynx. A classe Inhaúma, possui um sonar de casco que não e ruim, que por sua vez pode sim proporcionar a capacidade ASW a essa classe.

A função primaria da classe Inhaúma e promover a defesa do território brasileiro, então todas as outras funções são secundarias. E lógico que uma corveta da classe Inhaúma não pode escoltar um comboio sozinha, da mesma forma que uma fragata da classe Niterói também não poderia, então eu não vejo problema algum em um corveta da classe Inhaúma ser utilizada para apoiar as outras escoltas(3 a 4 nesse comboio. Eu ate dou um palpite:

- 01 Fragata classe Niterói = Para executar a defesa antiaérea e artilharia antiaérea e em uma área correspondente a 346 e 78 quilômetros quadrados respectivamente, alem dos combates ASW e ASuW.
- 01 Fragata da classe Greenhalgh = Para executar a defesa antimíssil e artilharia antiaérea e em uma área correspondente a 28 e 78 quilômetros quadrados respectivamente, alem dos combates ASW e ASuW.
- 01 Corveta da classe Inhaúma = Para executar defesa com artilharia antiaérea e em uma área correspondente 78 quilômetros quadrados, alem dos combates ASW e ASuW.

Até mais...................................................................

Fox :wink:




Editado pela última vez por Fox em Dom Dez 07, 2003 12:11 pm, em um total de 1 vez.
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