Fragatas Indianas "TALWAR"

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#16 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Abr 14, 2005 4:44 pm

Vocês dão muita enfase a logistica, usar o mesmo missel em aviões e navios não tem sentido, um missel ar-mar precisa ser leve (pesar no máximo uns 900kg) para poder ir nos cabides internos dos aviões, um missel mar-mar pode pesar até 10 ton ja que o meio naval aguenta, um missel mais pesado pode possuir um radar maior, mais explosivo, mais combustivel (ou seja maior alcance e mais eficiência), fica um pouco mais caro, mas é muito mais caro perder uma fragata por essa usar um armamento inferior.




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#17 Mensagem por Luís Henrique » Qui Abr 14, 2005 5:31 pm

Luís,

E discordo, mais interessante seria construir aqui as La Fayette. Manter-se-ia uma logística de sucesso que a MB tem, constituiria importante oportunidade para manter o desenvolvimento de Eletrônica Embarcada que a MB muito bem fez. Além disso, a La Fayette é uma excelente plataforma.

Ficaria apenas na dependência de melhor conjunto de artilharia de tupo. A La Fayette tem 1x100mm e 2x20mm. Creio que o ideal poderia ser 1x57 ou 76mm, mais 2x40mm, os mesmos usados nas Niterói. Assim, teríamos CIWS mais adequados, mesmo abandonando o conceito de um armamento principal destinado à alvejar alvos terrestres, como é o caso do Vickers 4,5'.


Pode ser FinkenHeinle,

Ainda não fiz nenhuma pesquisa para descobrir qual seria a melhor fragata para o Brasil. Apenas coloquei que seria interessante o Brasil construir aquelas fragatas porque são fragatas poderosíssimas.

Não analisei questões de logística, apenas pensei que não são caras, poderiamos ter boas transferências de tecnologia por parte dos russos e indianos e teríamos vetores no estado-da-arte.




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#18 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Abr 15, 2005 7:55 am

Luís Henrique e Finkenheinle:

Sobre as fragatas francesas La Fayette, eu acharia que seriam uma excelente aquisição (ou construídas no Brasil) para a MB.

Reconheço que são fragatas concebidas pelo franceses para cenários de baixa intesidade.

No que respeita a Portugal, até já defendi noutros tópicos que 3 plataformas dessas poderiam ser de extrema utilidade, a juntar à 3 Vasco da Gama e às duas OHP.

Ficariamos com 3 fragatas de usos gerais, para baixa intesidade, nomadamente para navegações no Atlântico Sul, costa africana e participalção em certos exercícios conjuntos, no âmbito da CPLP, e da NATO.

O colega JLRC não é muito entusiasta dessa platafroma.

Por mim acharia uma excelente aquisição, quer para o Brasil, quer para Portugal, e com o tempo, sempre se poderiam "artilhar" melhor as La Fayette, se a necessidade o ditasse.

Mas há uma coisa:

Eu não as consideraria as substitutas naturais das vossas Niterói.

Julgo que a serem adquiridas, constituiriam uma classe à parte, para complementar e não substituir o poder das Niterói.

Quanto muito, para substituiir as Garcia.

O que acham disso?




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#19 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 10:09 am

Analisando melhor percebo que não é uma fragata ruim, porém existem outras que acredito serem melhores para a MB. A Frafata russa traria problemas de logística, mas é um excelente vetor. Ela é bem mais poderosa que a La Fayette.

Se a questão é que a MB não quer equipamento oriental, então eu diria que o melhor para o Brasil seria investir nas type 23 britânicas. São excelentes fragatas e as considero melhor armadas que as La Fayette.

As type 23 foram originalmente desenvolvidas para guerra anti-submarina, mas podem deter qualquer tipo de ameaça.
As La Fayette pelo que percebi são fracas em guerra anti-submarina.

para termos uma capacidade anti-aérea mais poderosa eu diria que o mehor seria uma combinação de type 23 com type 42.

Aqiu estão as características da type 23:

Displacement: 4,900 tonnes
Length: 133m / 436ft
Beam: 16.1m / 52.9ft
Complement: 185
Armament: 2 x Quad Harpoon Missile launchers
Vertical Launch Sea Wolf anti-missile system
4.5in (114mm) MK 8 gun
2 x 30mm Close range guns
2 x Magazine launched anti submarine torpedo tubes
NATO Seagnat and DLF3 Decoy Launchers
Sensors: Type 1007 navigation radar
Type 996 air/surface surveillance radar
2 x Type 911 Sea Wolf tracking radars
UAT Electronic Surveillance System
Type 2050 active sonar


Aqi estão as características da type 45

Batch 1 and 2 Batch 3
Displacement: 4,820 tonnes 5,200 tonnes
Length: 125m / 410ft 141m / 462.5ft
Beam: 14.3m / 47ft 15.2m / 50ft
Speed: 30 kts 30 kts
Complement: 287 (Max.312) 287 (Max.312)
Armament: Twin Sea Dart Missile launcher
114mm (4.5 inch) Mk 8 gun
2 x 20mm Close range guns
2 x Vulcan Phalanx close in weapons system (CIWS)
2 x Triple anti submarine torpedo tubes
NATO Seagnat and DLF3 Decoy Launchers
Sensors: Type 1007 & 1008 Navigational Radar
Type 996 surveillance and target indication radar
2 x Type 909 Sea Dart tracking radars
UAT Electronic Surveillance System
Type 2050 active sonar

-------------------

Agora se for para adquirir algo novo eu com certeza adoraria ver a MB com a type 45. :wink:




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#20 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Abr 15, 2005 10:32 am

Luís Henrique:

Se fala em Type-23 isso já é outra conversa.

Tratam-se de plataformas armadas para todo o tipo de ameaças, que poderiam competir com qualquer plataformas de países da NATO, etc.

E dotariam a capacidade brasileira de ataque e de defesa com capacidades nunca antes vistas.

Manter as Niterói, depois de modernizadas e dotar o aí com 3 ou 4 Type-23 fariam do Brasil uma autêntica potência regional.

Ou mesmo aas JvH que o Chile irá receber (pelo vistos o Chile antecipou-se na jogada), e se o Brasil se atrasa muito, essas Type que os britânicos estão pensar em vender ainda acabarão num país da costa do Pacífico, de língua espanhola :mrgreen:

Por isso, vejam se conseguem convencer o Alencar e Lula a abrir os cordões à bolsa, porque as Type nunca ficarão sem dono.

Por mim, até poderiam vir para Portugal e constituir uma nova classe da nossa Armada.

Mas até já me contentava com as 3 La Faytette referidas acima :cry:




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#21 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 10:38 am

Type 45 Air Defense Destroyer

The Type 45 class will be the largest and most powerful air defence destroyers ever operated by the Royal Navy and the largest general purpose surface warships (excluding aircraft carriers and amphibious ships) to join the fleet since World War Two cruisers. The projected deep load displacement of the Type 45, at around 7,200 tonnes, will also exceed that of any other general purpose surface combatant, again excluding aircraft carriers and amphibious ships, built for the Royal Navy since the Tiger class cruisers of the 1941 programme.

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/data/[(1625)-15-02-2002]T45_v4_print%20A.jpg[/img]

When the Type 45 enters service later this decade it will provide the fleet with an air defence capability that is several orders of magnitude greater than that provided by the existing force of Type 42 destroyers.

The main armament of the class will be the sophisticated and lethal Principal Anti Air Missile System (PAAMS), which is being developed and procured jointly with France and Italy. PAAMS will equip the Type 45 to defend itself and other ships in company from attack by existing and future anti-ship missiles of all types. The Type 45 will also be able to operate close inshore and use PAAMS to give air cover to British Forces engaged in the land battle. The system is designed to defend against supersonic, stealthy, highly manoeuvrable missiles that could use sea-skimming or steep-diving flight profiles approaching in salvoes, simultaneously from several directions.

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/data/[(1157)-18-02-2002]T45.jpg[/img]

PAAMS is capable of controlling several missiles in the air at any one time, each one of which could engage individual targets, preventing attackers from swamping the fleet's air defences. MOD oversight of the three-nation PAAMS project is provided by Type 45 Anti Air Warfare Destroyer project team members working at the joint PAAMS Project Office in Paris, from where the programme is administered.

The Type 45 will succeed the Royal Navy's long-serving Type 42 destroyers, which were designed in the 1960s and came into service between the mid 1970s and mid 1980s. The Type 42's main armament is the powerful Seadart area defence missile system, which has served the Royal Navy well on operations from the Falklands conflict to the Gulf War, but which now needs replacement. DPA Type 45 AAW Destroyer project team leader Brigadier Keith Prentice said: "Seadart was designed in the 1960s to defend ships against aircraft, though it has been modified to deal successfully with newer threats. "A new type of system is needed and PAAMS is a fresh design with the prime role of defending ships against salvo attacks by the potent anti-ship missiles that we expect to come into service in the coming decades. "The Type 45 is effectively a couple of generations ahead of the Type 42. The Sampson radar, the associated command and control system, long-range radar, vertical launch system and the very fast and agile Aster missiles combine to create a system several orders of magnitude more powerful and effective than Seadart."

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/data/[(1009)-18-02-2002]text1.jpg[/img]

The Type 45 will also have a comprehensive suite of other weapons and equipment that will ensure that it can be deployed on a wide range of military tasks. Equipment selected already for the class will includes a main gun for shore bombardment - currently the 4.5" Mark 8 Mod 1 weapon - and either the Merlin HM Mark1 anti-submarine helicopter or the Lynx HMA Mark 8 helicopter. These aircraft will carry Stingray anti-submarine torpedoes. The ship will also be equipped with the Surface Ship Torpedo Defence System, which is being procured by the Defence Procurement Agency Torpedo Countermeasures project team. This equipment will protect the Type 45 against the threat of the most advanced current and future torpedoes. The ship will also be able to embark a force of up to 60 of Royal Marine Commandos or other troops and use its aircraft and boats to support them on operations. The Type 45 is large and spacious enough to accommodate lengthened vertical launchers that could carry cruise missiles, should the requirement for a land attack capability arise.

The first six of potentially twelve Type 45 Destroyers have been ordered by the MoD. The first is due to enter service in 2007 and will be named HMS Daring, the second and third are to be HMS Dauntless and Diamond respectively and these should be in service by 2009. The successor three ships, that will be joining the Fleet at intervals of about six months after HMS Diamond, are to be named HMS Duncan, Dragon and Defender.

Advanced Radar
Sampson is a multi-function radar which is destined for the Type 45 destroyer. It brings together the roles of surveillance and tracking into one single system, with sophisticated anti-jamming arrangement. The two array faces of the radar sit back to back in an A-frame structure that rotates up to 30rpm.

Alenia Marconi have now been contracted to build four of the new radar, and are in the process of bidding for the next five. This will allow for three prototypes, one of which will be found on Portsdown Hill, and six for the six D-class Type 45 destroyers which have already been announced.

The Sampson is described as the world's most advanced radar, but Alenia Marconi say that Sampson should not be viewed as the end of a journey, merely the beginning of the next stage - with potential for development and growth over future decades.

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/data/[(1530)-04-11-2002]radar.jpg[/img]

The main design features now established are:

Displacement: c. 7,350 tonnes (deep delivery), c. 5800 tonnes (light delivery)
Length: 152.4m
Max Beam: 21.2m
Speed: 29 knots
Range: 7000 nautical miles at 18 knots
Complement: approx. 190, space for 230, providing significantly better accommodation standards than before
Equipment selected includes:
The Principal Anti Air Missile System (PAAMS), with the BAE SYSTEMS SAMPSON Multi-Functional Radar (MFR) (for surveillance and fire control) and the Signaal/Marconi S1850M Long Range Radar (LRR) for air/surface search.
SYLVER launcher and combination of up to 48 Aster15 and Aster30 missiles.
Other weapons systems include: STINGRAY Torpedoes - helicopter-launched; 4.5" Mk 8 Medium Calibre Gun system; Surface Ship Torpedo Defence system.
Helicopter: 1 Westland Lynx HMA 3/8 or 1 Merlin EH101 HAS 1




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#22 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 11:10 am

E dotariam a capacidade brasileira de ataque e de defesa com capacidades nunca antes vistas.

Manter as Niterói, depois de modernizadas e dotar o aí com 3 ou 4 Type-23 fariam do Brasil uma autêntica potência regional.


Com certeza Rui.

Aliás eu já defendi a aquisição destas fragatas e mais os destroyers type 42 em um outro tópico.

Na minha opinião as corvetas Inhaúma não representam grandes coisas e poderiam ser utilizadas por países menores que o Brasil, como Uruguai, Equador, etc. O Brasil poderia vender as 4 corvetas Inhaúma e a nova Barroso.

O Brasil tem 28 navios que fazem parte da esquadra. Contando com a corveta barroso e o submarino Tikuna daria 30, mais o contratorpedeiro D-27 Pará sairá, então o total será de 29.

A minha proposta que já foi colocada em outro post é de vender as Inhaúma e Barroso.

Como já expliquei, acho cruzadores muito caros para o Brasil, acho que corvetas como as Inhaúma não compensam (custo/benefício) são grandes demais para corvetas e pequenas e fracas demais para fragatas.

Acho que o melhor para um país como o Brasil que tem uma costa gigantesca, poucos recursos mas precisa se proteger e garantir a soberania no Atlântico Sul seria:

Comprar um misto de Type 23 e Type 42.

Coloquei 4 Type 42 e 2 Type 23. Mas parece que serão 3 Type 42 e 3 Type 23 disponíveis.

Então venderiamos 5 navios. E compraríamos 6.

Ficaríamos com uma esquadra bem mais poderosa e o gasto não seria tão elevado. É claro seria significativo, mas nada proibitivo.

A esquadra brasileira com 30 navios:

1 navio aeródromo (A-12 São Paulo)
3 destroyers (Type 42)
3 Fragatas (Type 23)
6 Fragatas Niterói (modernizadas)
3 Fragatas Greenhalgh (type 22)
5 submarinos (4 Tupi + 1 Tikuna)
1 navio de desembarque de carros de combate (G-28 Mattoso Maia)
2 navios de desembarque-doca (G-30 e G-31)
1 navio escola (U-27 Brasil)
1 navio veleiro (U-20 cisne branco) - só para manter tradição pq não serve para nada em combate. :wink:
1 navio de socorro submarino (K-11)
2 navios tanque (G-23 e G-27)
1 navio transporte de tropas (G-21)

E ai Rui o que acha dessa esquadra?

Agora Rui, me dê idéias para substituir o G-21 Transporte de Tropas e o G-28 Mattoso Maia (desembarque de carros de combate), que ai eu não tenho a mínima idéia. :wink:




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#23 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Abr 15, 2005 11:12 am

Type 45 para o Brasil, no curto ou médio prazo?

Como diria o nosso Comandante Vinícius:

Menos, Luís Henrique... menos... [082]




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#24 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 11:18 am

Mais fotos do fnatástico destroyer Type 45:

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1625)-15-02-2002]T45_elevations.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1625)-15-02-2002]T45_front3-4.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1016)-18-02-2002]gallery1.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1017)-18-02-2002]text2.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1357)-25-11-2004]t451.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1358)-25-11-2004]t452.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1359)-25-11-2004]t453.jpg[/img]

[img]http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/data/[(1359)-25-11-2004]t454.jpg[/img]




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#25 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 11:21 am

Type 45 para o Brasil, no curto ou médio prazo?

Como diria o nosso Comandante Vinícius:

Menos, Luís Henrique... menos...


:lol: :lol: :lol:
Eu acho que até as Type 23 e Type 42 já são sonhos.

Mas que seria bom seria. :twisted:




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#26 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Abr 15, 2005 1:01 pm

Luís Henrique:

O que penso em relação à vossa capacidade de projecção já o coloquei também noutros tópicos.

Mas para resumir seria assim:

Modernizar o S. Paulo e adaptá-lo unicamente para aviação, substituindo os aviões que tem por 10 F-18 Hornet,e mais um ou dois helis de pequeno porte para missões de apoio e SAR, e envetualmente 3 Linx orgânicos.

Substituir os vossos dois navios doca, mais o G-21 por dois LPD's modernos do tipo Rotterdam, com deslocamento a rondar as 15.000 toneladas, sendo que um deles poderia ser mais "civil" e ou outro, mais artilhado e com capacidade de comando de esquadra (um pouco como fazem os espanhois com os seus dois Castilla e Galícia).

E construir, ou mandar fazer fora um LHD (de deck corrido) para helis, e aí a frota poderia ser algo como 5 EH-101, 8 NH-90 ou Sea-Hawk 60, e mais 3 helis Linx, dos que o Brasil já possui.

E substituir um dos reabatecedores de esquadra por um outro mais polivalente e de conceito mais moderno.

Ou seja:

1 PA (o S. Paulo)
2 LPD Rotterdam
1 LHD
_________

Isto, porque o nível de marinha oceânica ao nível de fragatas e de submarinos o Brasil já está bem servido em número, embora pudessem de facto ir pensando em aproveitar a oportunidade de adquirir as Type-23.

Quanto às Type-45, julgo que para já isso está fora de questão.

Para o futuro das corvetas Barroso e Inhaúma, julgo que é sempre bom um país ter plataformas intermédias, mas se encontrassem comprador (coisa difícil), poderiam sempre encomendar a Portugal uns 5 ou 8 NPO-2000, que são de conceito moderno, embora não revolucionário, exactamente para patrulhamento costeiro e oceânico e apoio a esquadras em teatros de baixa intensidade.




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#27 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 3:11 pm

Gostei da sugestão e informo que no que se refere aos aviões do A-12 compartilho da mesma opinião do colega. Apesar de achar o número de 10 aviões muito pequeno. Talvez 18 ou 23 seria mais interessante.

Com relação a plataformas intermediárias, talvez sejam úteis, mas geralmente elas existem devido ao alto gasto de meios maiores. Mas devido ao tamanho das inhaúma, acho que são desnecessárias.

Poderíamos ter corvetas menores para patrulhamento costeiro. Mas a esquadra principal deveria retirar estes tipos de plataformas e ousar em utilizar alguns destroyers e mais fragatas.

Poderíamos padronizar o A-12 e todas as nossas Type 22 e Niterói com os mesmos armamentos e sistemas da Type 23 e Type 42. O que acham de usarmos o Harpoon?

Quanto às Type-45, julgo que para já isso está fora de questão.


Com certeza. Eu apenas falei dela porque é realmente muito bonita e poderosa. Disse que seria muito bom se tivessemos, mas sei que isto não ocorrerá, pelo menos não nos próximos 15 anos.




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#28 Mensagem por Luís Henrique » Sex Abr 15, 2005 3:20 pm

Quando comentei de termos a fragata russa produzida no Brasil, eu o fiz porque acho difícil a Inglaterra ceder tais tecnologias.

É óbvio que não temos condições de investir muita coisa em forças armadas, mas se o fizessemos, acredito que o melhor seria um programa de construção nacional através da transferência de tecnologias.

No caso, um primeiro passo seria perguntar para a Inglaterra se aceitam transferir tecnologia de fragatas e destroyers modernos como as Type 23, Type 42 e Type 45. Se a resposta fosse não ai seria interessante perguntar aos franceses e russos. Mesmo saindo um pouco do nosso padrão e doutrina.

Citei os russos porque acho que não seria tão difícil conseguir produzir boa parte da fragata no Brasil, e a fragata não é cara. Poderiamos produzir uma a cada 2 anos. Investimento de U$ 140 mi por ano ou algo perto disto. E a fragata é poderosíssima.

Com certeza a TALWAR poderia vencer uma Type 23, ou uma type 42, assim como poderia perder.

Agora a La Fayette acredito estar um nível abaixo. Talvez pudessemos melhorar os armamentos. Mas já é uma fragata menor, com uma blindagem inferior.




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#29 Mensagem por J.Ricardo » Sex Abr 15, 2005 6:05 pm

Luis, se não me engano as Niteroi são fruto de transferência de tecnologia da Inglaterra para nós, não sei se a Inglaterra se oporia a transferir tecnologia de construção de navios stealt para nós, acredito que o grande problema seria sim a transferência dos sistemas de informação. Por este último ponto acho que uma cooperação mais próxima entre Índia e Brasil seria muito bom para nós, já que eles estão bem mais avançados que nós neste quesito, aliás estão mais avançados em todos os quesitos militares!!!




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#30 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Abr 15, 2005 7:01 pm

Nem tudo, eles não tem um forum militar tão bom quanto esse 8-] quanta babação de ovo meu deus!!!




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