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atolo?
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Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
JNSA escreveu:ZeRo4 escreveu:Marechal,
Sobre o Merkava eu achei que era ao contrário! mas tudo bem... Sobre os IFVs, APCs e MBTs, eu acho que a vantagem dos IFVs é que eles podem operar de forma autônoma... já que tem bastante proteção e potencial ofensivo. Já os APCs precisam sempre estar bem escoltados, já que tem baixa proteção e potencial ofensivo
ZeRo4, a diferença entre IFV's e APC's não está propriamente ligada à necesssidade de escolta ou ao nível de protecção. O principal factor distintivo é a doutrina de emprego e o armamento (não a blindagem).
Os APC's foram concebidos para levar tropas para o campo de batalha, com um razoável nível de protecção (inicialmente, até metralhadoras de 7,62mm ou 12,7mm, conforme os modelos). Chegando aí, as tropas embarcadas desmontavam, e combatiam apeadas. O APC tinha apenas armamento para auto-defesa, como metralhadoras pesadas
Num IFV, a doutrina é diferente. O objectivo que presidiu à criação dos IFV's foi a Guerra Fria, e um potencial conflito entre a NATO e o Pacto de Varsóvia na Europa. Aqui, pela grande predominância de carros de combate no campo de batalha, os blindados encarrregues do transporte de tropas necessitavam de melhor armamento. Daí, a colocação de canhões de 20, 25, 30 ou mesmo 40mm. Alguns modelos foram mesmo equipados com mísseis anti-carro (como os Bradley). Com o crescimento do armamento, o IFV passou a ser utilizado como plataforma de apoio à infantaria desmontada, e mesmo como a principal plataforma de combate (a infantaria só desmontava em caso de necessidade). Por outro lado, a difusão de armamento anti-carro portátil implicou a necessidade de proteger os carros de combate. Para isso, os agora denominados IFV necessitavam de:
- mobilidade táctica igual à dos carros de combate
- maior blindagem, pois o ambiente em que iriam operar era mais perigoso (contra metralhadoras de 14,5mm, RPG's, e em alguns casos, contra canhões de 20 ou 30mm)
- mais armamento, capaz de enfrentar outros IFV's e mesmo carros de combate
Tudo isto implicou aumento de peso, de complexidade e de custo, e uma redução do número de soldados transportados. No caso dos russos, as exigências de aerotransportabilidade e/ou de capacidade anfíbia fizeram com que o aumento de blindagem não fosse tão substancial.
No entanto, nos dias de hoje, a ameaça mecanizada é menor, o que torna algo inútil o transporte de mísseis anti-carro na torre de um IFV. A principal ameaça é a de infantaria desmontada, equipada com armamento anti-tanque potente, desenrolando-se os combates na proximidade ou dentro de cidades, e raramente a distâncias superiores a 500m. Aqui, ter um nível de protecção equivalente ao de um carro de combate é mais importante do que ter uma torre equipada com armamento que lhe permita enfrentar todo o tipo de ameaças a vários quilómetros de distância.
Por isso, os israelitas não operam nada equivalente ao Bradley, Warrior, Pizarro/ASCOD, etc. O seu equipamento de eleição sempre foi o M-113, com sucessivos upgrades, sendo o mais eficaz para este tipo de cenário o Zelda 2. Com a evolução da capacidade dos mísseis anti-tanque, tornou-se necessário criar os chamados HAPC (veículos de transporte de tropas pesados). Neste campo, o Achzarit, derivado do T-55, e as diversas conversões dos Centurion, foram os pioneiros. Actualmente, a conversão do Merkava 1 (inicialmente denominada Nemerah e agora Namer ou Nemer...) é talvez a melhor de todas. Existem equipamentos semelhantes de origem jordana e russa.
Portanto, um IFV não é implicitamente melhor do que um APC, e vice-versa. Cada um tem os seus méritos, as suas vantagens e desvantagens. Para apurar qual é o melhor, é preciso fazer uma análise casuística do país e unidade que os vai usar, do tipo de terreno, do inimigo, sua doutrina e armamento.
ZeRo4 escreveu:JNSA escreveu:Desculpe lá, mas não percebi patavina...![]()
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Apenas o cumprimentei, mas esqueci que o amigo é de Portugal e acabei utilizando gíria! Desculpa ae...
ZeRo4 escreveu:Só como curiosidade, você tem conhecimento de algum projeto de HAPC que tenha sido construído desde a base como HAPC e não adaptações como Achzarit, Nemer, Nagmashot, Nakpadon e etc ?!
Marechal-do-ar escreveu:zero, é lógico que vão ficar frustrados, eles estão usando essas armas de forma inadequada... Um APC NÃO deve ser usado em combate, ele serve exclusivamente para levar tropas ao combate depois disso ele deve retornar e deixar o trabalho sujo para a infantaria e para os MBTs.
Marechal-do-ar escreveu:Se eles estivessem armados com RPGs os Urutus levariam as tropas até o campo de batalha e iriam embora, os MBTs fariam o resto do trabalho.