Página 2 de 2

Enviado: Sex Mai 27, 2005 7:19 pm
por César
Cavaleiro Teutônico escreveu:A China só tem número, pq qualidade e equipamentos.... psssss. Se invadissem Taiwan, seriam escorraçados de lá. Já Taiwan, possuí um exército mas preparado, disciplinado e equipado.

Na realidade a situação é outra. É difícil imaginar que Taiwan resisitiria a um ataque Chinês por mais de uma semana sem ajuda dos EUA. A China tem investido um montante enorme na melhoria de seu treinamento e na compra de equipamentos mais modernos.

Não há muito que Taiwan possa fazer no caso de uma invasão.

Abraços

César

Enviado: Sex Mai 27, 2005 8:18 pm
por nemesis
CHINA FORMA CIBEREXÉRCITO

Funcionários públicos escrevem comentários na internet para influenciar cidadãos



PEQUIM - A China formou uma força especial ''disfarçada'' que escreve comentários na internet para tentar influenciar a opinião pública em temas polêmicos.

Em fontes oficiais, o país tem quase 100 milhões de usuários da Rede, em crescimento rápido. O regime comunista luta para controlar essa fonte de informação, com a instalação de um bloqueio nacional para filtrar e bloquear sites do exterior.

A força especial de ''comentaristas'' opera na cidade de Suqian (província de Jiangsu, no litoral) desde abril, segundo o jornal Southern Weekend.

Seu trabalho é defender o governo diante de comentários negativos que apareçam em grupos de discussão e salas de bate-papo, de acordo com declaração de fontes oficiais ao jornal.

O departamento de propaganda da prefeitura de Suqian recrutou os comentaristas entre funcionários públicos e eles ''devem entender as políticas [do governo], serem versados em teorias [políticas]e politicamente confiáveis''.

- Guiaremos a opinião pública como cidadãos virtuais comuns. Isso é importante e eficiente - justificou Ma Zhichun, um dos comentaristas.

Zhan Jiang, diretor do Departamento de Jornalismo da Universidade Juvenil da China para Ciências Políticas, desaprova as intervenções anônimas:

- Não há problema se expressarem suas opiniões em sites do governo, como funcionários, mas é suspeito se fizerem como anunciaram.

Mas prefeituras de pelo menos três províncias também aderiram à estratégia de Suqian, segundo o jornal.

- Não somos os primeiros e não seremos os últimos. Toda a nação está no mesmo jogo - disse Ma.

O órgão de disciplina do Partido Comunista treinou 127 funcionários para essa tarefa no ano passado.

Pequim criou uma polícia especial eletrônica que teria sido responsável pelo fechamento de sites domésticos que publicavam conteúdo politicamente inaceitável pelo regime. Ela também bloqueou sites jornalísticos estrangeiros e prendeu cidadãos devido às mensagens.

Enviado: Sáb Mai 28, 2005 2:33 pm
por Cavaleiro Teutônico
Por ironia achei esse texto no site TROPAS DE ELITE: http://www.tropaselite.hpg.ig.com.br/Operacao_Vortex-01.htm

Enviado: Sáb Mai 28, 2005 7:00 pm
por VICTOR
Um bom texto, exatamente na linha de Tom Clancy (não sei se é tradução dele ou não). De qualquer forma, parabéns ao Tropas de Elite por ele. Mas ele concorda conosco: só com intervenção dos EUA Taiwan tem alguma chance.

Com os EUA na parada, em 2005 haveria alguma chance do cenário acontecer da forma que foi levada no texto, mas sinceramente creio que em 2017 a capacidade chinesa terá crescido proporcionalmente muito mais do que a dos EUA. Tanto em qualidade como quantidade.

Nem precisa dizer que estamos avaliando apenas cenários convencionais, sem deflagração nuclear.

Enviado: Dom Jun 05, 2005 2:56 pm
por César
05/06 - 13:03 / Agência Estado

Taiwan realizou com êxito testes de mísseis de cruzeiro com um alcance de cerca de mil quilômetros, capazes de alcançar bases militares, alvos estratégicos e centros urbanos do sudeste da China, revelou neste domingo o jornal Zhongguo Shibao. Segundo o jornal, os mísseis de médio alcance foram desenhados pelo Instituto Cientista e Tecnológico Chung-Shan e começarão a ser produzidos a partir deste ano ou de 2006.
O diário, que não cita suas fontes, acrescentou que os testes tiveram lugar em março em uma base militar da ilha e foram presenciados pelo ministro da Defesa de Taiwan, Lee Jye, que comunicou ao presidente, Chen Shui-bian, o êxito dos mesmos. Se forem confirmados os resultados dos testes, esta seria uma mudança importante na situação bélica do estreito de Formosa, já que oferece a Taiwan a possibilidade de atacar a China ou a responder a uma agressão de Pequim.

China e Taiwan mantêm um forte antagonismo político desde 1949, quando se refugiou na então ilha de Formosa o governo Nacionalista chinês após ser derrotado pelo Partido Comunista em uma guerra civil.


Abraços!

César

Enviado: Dom Jun 05, 2005 11:18 pm
por CFB
Esse negocio de Taiwan ter misseis q podem atingir a China deve deixar ainda mais tensas a situacao naquele estreito, alem de poder gerar uma corrida armamentista ainda maior naquela regiao, ainda bem q eu naum moro la :D

Enviado: Seg Jun 06, 2005 1:15 am
por nemesis
AGORA, CHINA SE OPÕE À PERMANÊNCIA DA FORÇA DE PAZ BRASILEIRA NO HAITI

Diplomata chinês na ONU afirma que há resistência de Pequim em aprovar a prorrogação do prazo das tropas do Brasil no país

Carlos Marchi - Com Associated Press



A China cruzou o caminho da política externa brasileira no segundo dia consecutivo: cresceu ontem o impasse com a resistência chinesa a aprovar a prorrogação da força de paz que o Brasil comanda no Haiti. Anteontem o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma "rolagem técnica" do prazo de permanência até o dia 24 de junho, enquanto o impasse é negociado. O Itamaraty disse ontem que o governo brasileiro trabalha com a perspectiva de continuar no Haiti até dezembro.

Para justificar sua posição, o embaixador-adjunto da China na ONU, Zhang Yisham, afirmou que a maioria das missões de paz operam com prazos fixos de seis meses e com o Haiti não deve ser diferente. Anteontem a delegação chinesa na ONU anunciou que usará seu poder de veto para barrar o projeto de reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas que Brasil, Japão, Alemanha e Índia (G-4) apresentaram à ONU.

Ontem diplomatas brasileiros comentaram que o verdadeiro objetivo da China não é enfraquecer a missão de paz, mas reduzir a intensidade das relações do Haiti com Taiwan, intensas desde 1956. Há décadas China e Taiwan protagonizam uma intensa disputa para exercer influência sobre os países do Caribe.

A China endureceu sua posição depois que o o presidente do Haiti, Boniface Alexandre, anunciou sua decisão de visitar Taiwan em julho. Na ONU, especula-se que o limite da negociação será obrigar a China a impor o que chamam de "um veto desastroso" à continuidade da missão de paz que tenta estabilizar o pequeno país caribenho.

O governo brasileiro lembrou que a China aprovou a criação da força de paz, no ano passado, sem restrições. "O Brasil espera que no final de junho seja aprovada uma nova prorrogação", afirmou a Assessoria de Imprensa do Itamaraty, acrescentando que o Brasil tem "a melhor das intenções de continuar no comando da missão de paz".

Anteontem, o Brasil embarcou para o Haiti uma tropa de 280 soldados, parte de um contingente de 950 homens que vão render 1.200 soldados que encerram agora a sua participação na missão. A volta desses homens está programada para dezembro, segundo informações do Itamaraty.

Na opinião de diplomatas brasileiros, o problema na ONU surgiu depois que o governo dos Estados Unidos pediu a "rolagem técnica" porque precisava de prazo para obter a aprovação do Congresso ao envio de mais soldados.

Enviado: Seg Jun 06, 2005 1:16 am
por nemesis
CHINA ANUNCIA VETO A MUDANÇA NA ONU

País considera "muito perigoso" projeto de ampliação do Conselho de Segurança que Brasil, Japão, Alemanha e Índia apresentaram

Paulo Sotero - Correspondente WASHINGTON



A China classificou de "muito perigoso" o projeto de resolução sobre a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que os governos do Brasil, Japão, Alemanha e Índia (G-4) apresentaram no mês passado à Assembléia-Geral da organização mundial.

Em entrevista à agência de notícias Associated Press, o embaixador chinês na ONU, Wang Guangya, indicou que Pequim usará seu poder de veto para barrar a iniciativa, se ela for aprovada por dois terços dos 191 países membros e levar à eleição, também por dois terços, dos quatro países autores da proposta.

Por razões históricas, ligadas principalmente à ocupação da Mandchúria pelo Japão antes e durante a 2.ª Guerra Mundial, a China opõe-se radicalmente à presença de seu vizinho asiático no CS e é o único dos cinco membros permanentes do principal órgão deliberativo da ONU que se manifestou formalmente contra a reforma.

Os Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra já indicaram sua simpatia, em princípio, à reforma do CS. Os americanos anunciaram apoio explícito à ascensão do Japão, oposição à pretensão da Alemanha e deixaram vaga sua postura em relação à inclusão do Brasil e da Índia. França e Inglaterra inclinavam-se a co-patrocinar o projeto de resolução do G-4 até a semana passada, quando o governo chinês pediu aos outros membros permanentes do CS que não o fizessem.

"Penso que o que foi proposto pelo G-4 é muito perigoso, no que concerne à China, e trabalharemos com outros para que isso não aconteça", disse Wang.

Ele acrescentou que a resolução dividiria a ONU e que, se o G-4 insistir em sua votação pela Assembléia-Geral, em junho, "toda a atmosfera desta casa será minada e destruída". O embaixador previu que o legislativo chinês não ratificará a reforma da ONU proposta pelo G-4, se a resolução for aprovada.



PROJETO AMEAÇADO

A atitude da China deixa o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa situação curiosa. Tendo escolhido a ampliação do CS e a busca de uma vaga permanente para o Brasil no órgão como prioridade absoluta de sua política externa, o presidente enfrenta agora a possibilidade de ver o projeto frustrado justamente por um dos países no qual julgava ter encontrado um aliado em sua ambiciosa e algo grandiloqüente estratégia de mudar a geografia política e econômica do mundo.

Em junho do ano passado, o chanceler Celso Amorim, ao explicar a falta de interesse do Brasil em responder aos acenos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para tornar-se membro pleno da organização, disse a seu secretário-geral, o canadense Donald Johnston, que a preferência do País é ingressar somente no contexto de uma ampliação da OCDE que abra espaço também para a entrada de China, Índia e África do Sul.

A iniciativa da China de vetar a ampliação do Conselho de Segurança da ONU perseguida pelo Brasil mostra que a recíproca não é verdadeira e que o governo chinês quer deixar a geografia política e econômica do mundo exatamente como está.

Enviado: Qua Jun 22, 2005 7:34 pm
por suntsé
Eu discordo de vocês a respeito da potencialidade do exécito chines.

A china tem investido muito em ciencia e tecnologia e teve exelentes resultados, desenvolveu muito e esta investindo na capacidade de emprego da guerra eletrônica ( não tem uma mentalidade atrasada ).

se os EUA entrase em guerra com a china (uma guerra convencional) teria um poderoso adversário e pesadas baixas ( mesmo apesar da superioridade tecnologica ), mas sendo realista um confronto China x EUA culminaria em uma guerra nuclear que causaria a morte de milhões.

Seria muito mais lucrativo para os EUA armar Taiwan por debaixo dos panos, com tecnologia militar de ponta, para a ilhasinha poder sozinha dar uma encarar na china comunista!

Abraços!