Corveta Barroso
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- Rui Elias Maltez
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Quanto ao Chile, nada a dizer, já que é um país com uma enorme linha de costa e com uma economia que lhe permitirá investir em Defesa, bem como noutras áreas, para além do espírito prático e pouco "barroco" que domina Portugal, ou o Brasil, por exemplo.
Quanto à Roménia e Bulgária, esse investimento só decorrerá da sua entrada recente para a NATO, e para a necessidade de renovarem os seus dispositivos, para que preencham os padrões da organização a que pertencem.
A menos que sejam ajudados por países terceiros, de facto não entendo onde irão buscar dinheiro para esse reapetrechamento das suas FA's, e nomeadamente da Marinha.
É nisso que eu vejo Portugal andar para trás.
Seria assim tão impossível a Portugal candidatar-se à aquisição de 2 ou 3 tipe-23, mesmo recebendo as 2 OHP baratas?
Quanto ao que se está a passar em Inglaterra, as finanças britânicas não estarão a atravessar um bom momento, devido aos gastos exagerados para que a sua política seguidista em relação aos EUA os empurraram.
Mas também pode ser uma forma de modernizarem a sua Marinha, apostando na qualidade e modernidade, em detrimento da quantidade.
Por mim, nada a criticar, se bem que em certas circunstâncias, a quantidade também é importante.
E os colegas já sabem o que eu penso disso.
Quanto à Roménia e Bulgária, esse investimento só decorrerá da sua entrada recente para a NATO, e para a necessidade de renovarem os seus dispositivos, para que preencham os padrões da organização a que pertencem.
A menos que sejam ajudados por países terceiros, de facto não entendo onde irão buscar dinheiro para esse reapetrechamento das suas FA's, e nomeadamente da Marinha.
É nisso que eu vejo Portugal andar para trás.
Seria assim tão impossível a Portugal candidatar-se à aquisição de 2 ou 3 tipe-23, mesmo recebendo as 2 OHP baratas?
Quanto ao que se está a passar em Inglaterra, as finanças britânicas não estarão a atravessar um bom momento, devido aos gastos exagerados para que a sua política seguidista em relação aos EUA os empurraram.
Mas também pode ser uma forma de modernizarem a sua Marinha, apostando na qualidade e modernidade, em detrimento da quantidade.
Por mim, nada a criticar, se bem que em certas circunstâncias, a quantidade também é importante.
E os colegas já sabem o que eu penso disso.
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Rui,
A retirada de tantos navios em simultaneo por parte da RN, deve-se aos cortes orcamentais que obrigam a desativar todos estes navios para que haja dinheiro para os detroyeres T 45 e o futuro CVF.
Qto ás Fragatas para a Roménia e Bulgária, tb li que a Bulgária ofereceu $$$$ á Belgica para comprar a F-912, de IMEDIATO!!!!!
Enfim...e nós lá vamos...cantando e rindo...
A retirada de tantos navios em simultaneo por parte da RN, deve-se aos cortes orcamentais que obrigam a desativar todos estes navios para que haja dinheiro para os detroyeres T 45 e o futuro CVF.
Qto ás Fragatas para a Roménia e Bulgária, tb li que a Bulgária ofereceu $$$$ á Belgica para comprar a F-912, de IMEDIATO!!!!!
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- Rui Elias Maltez
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P-44:
O que me admira é que países paupérimos e sem condições sequer para entrarem já na UE tenham agora verbas para comprar bons navios, ao mesmo tempo que exportam mão de obra que não tem lugar nesses países.
Estranho, a menos que recebam ajudas financeiras dos EUA para tal obra de modernização dos dispositivos, em troca do apoio canino que deram no Iraque.
O que me admira é que países paupérimos e sem condições sequer para entrarem já na UE tenham agora verbas para comprar bons navios, ao mesmo tempo que exportam mão de obra que não tem lugar nesses países.
Estranho, a menos que recebam ajudas financeiras dos EUA para tal obra de modernização dos dispositivos, em troca do apoio canino que deram no Iraque.
- Rui Elias Maltez
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JLRC:
Esta é a resposta que lhe dei na secção "Forças Aéreas", mas aqui parece-me mais adequado para falar de navios:
Quando referi a possibilidade de um NPO poder escoltar uma fragata ou complementar a missão da fragata, estava a lembrar-me do que aconteceu em 98, em que para a Guiné-Bissau foram a NRP Vasco da Gama e duas corvetas, para além do Bérrio.
Se iam em escolta ou em complementaridade de missão, não sei (até porque acho que a Meko é que poderia proteger as corvetas ).
Mas pode sempre haver uma 2ª necessidade de uma missão dessas.
Daí eu ter referido que uma classe intermédia entre as fragatas e os NPO seria vantajosa.
Quanto às compras:
Se primeiro Fragtas e depois os sistemas de armas ou o contrário:
Eu defendo a filosofia de se definir a plataforma (e não sou eu que o inventei, já que há marinhas do chamado 1º Mundo que usam essa doutrina, como a Inglaterra e Dinamarca, por exemplo) e depois adaptar às plataformas os sistemas que sejam necessários.
Como disse, no grande pode-se colocar pouco ou muito, e no pequeno, só se pode colocar pouco e pequeno.
Quando eu refiro para um horizonte de 15 anos a necessidade desta ou daquela plataforma, é assim que se planifica em qualquer lado.
Claro que ninguém sabe o "estado da arte" para daqui a 15 ou 20 anos.
Mas dá-se o desconto e fala-se sobre o que há, para que se saiba do que se está a falar.
Tal como numa grande obra de construção civil, ou pública, os preços adjudicados são os do momento do concurso e não os preços finais.
Depois faz-se a ponderação de diversos factores, e a inflação nem é o mais importante.
Portanto e sabendo que daqui a 10/15 anos as F-100 poderão estar relativamente obsoletas, a gente fala delas como exemplo do que poderá ser uma sua sucedânea para essa altura.
Percebeu o meu ponto de vista?
Quanto às 3 Meko serem substituídas por 4 navios, não é confusão.
É o que eu preconizo.
Mas o mais provavel é que de facto sejam substituídas por outras 3 unidades de um navio que exista na altura, embora em termos actuais se possa discutir a sua substituição para as missões que as VdG desempenham actualmente.
Esta é a resposta que lhe dei na secção "Forças Aéreas", mas aqui parece-me mais adequado para falar de navios:
Quando referi a possibilidade de um NPO poder escoltar uma fragata ou complementar a missão da fragata, estava a lembrar-me do que aconteceu em 98, em que para a Guiné-Bissau foram a NRP Vasco da Gama e duas corvetas, para além do Bérrio.
Se iam em escolta ou em complementaridade de missão, não sei (até porque acho que a Meko é que poderia proteger as corvetas ).
Mas pode sempre haver uma 2ª necessidade de uma missão dessas.
Daí eu ter referido que uma classe intermédia entre as fragatas e os NPO seria vantajosa.
Quanto às compras:
Se primeiro Fragtas e depois os sistemas de armas ou o contrário:
Eu defendo a filosofia de se definir a plataforma (e não sou eu que o inventei, já que há marinhas do chamado 1º Mundo que usam essa doutrina, como a Inglaterra e Dinamarca, por exemplo) e depois adaptar às plataformas os sistemas que sejam necessários.
Como disse, no grande pode-se colocar pouco ou muito, e no pequeno, só se pode colocar pouco e pequeno.
Quando eu refiro para um horizonte de 15 anos a necessidade desta ou daquela plataforma, é assim que se planifica em qualquer lado.
Claro que ninguém sabe o "estado da arte" para daqui a 15 ou 20 anos.
Mas dá-se o desconto e fala-se sobre o que há, para que se saiba do que se está a falar.
Tal como numa grande obra de construção civil, ou pública, os preços adjudicados são os do momento do concurso e não os preços finais.
Depois faz-se a ponderação de diversos factores, e a inflação nem é o mais importante.
Portanto e sabendo que daqui a 10/15 anos as F-100 poderão estar relativamente obsoletas, a gente fala delas como exemplo do que poderá ser uma sua sucedânea para essa altura.
Percebeu o meu ponto de vista?
Quanto às 3 Meko serem substituídas por 4 navios, não é confusão.
É o que eu preconizo.
Mas o mais provavel é que de facto sejam substituídas por outras 3 unidades de um navio que exista na altura, embora em termos actuais se possa discutir a sua substituição para as missões que as VdG desempenham actualmente.
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Rui Elias Maltez escreveu:P-44:
O que me admira é que países paupérimos e sem condições sequer para entrarem já na UE tenham agora verbas para comprar bons navios, ao mesmo tempo que exportam mão de obra que não tem lugar nesses países.
Vão entrar já em 2007, e se o salto fôr semelhante ao da Hungria, passam-nos á frente que nem os vemos...
Rui Elias Maltez escreveu:Estranho, a menos que recebam ajudas financeiras dos EUA para tal obra de modernização dos dispositivos, em troca do apoio canino que deram no Iraque.
E o café que o Furão Burroso andou a servir nas Lajes??? não conta pra nada...???????e os sapatos que ele engraxou????
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- Rui Elias Maltez
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Como nós nos limitámos a servir os cafés e a mandar uma companhia da GNR, calham-nos 2 velhas OHP's para o Museu de Marinha ficar com melhor acervo.
Se nos tivessemos, esforçado mais (um Batalhão), talves nos calhassem uns submarinos Los Angeles, que parece que estão em vias de serem retirados.
E se tivessemos mandado a BMI e uns F-16, talvez até nos oferecessem um Nimitz, para daqui a 15 anos, com os aviões e tudo. 8)
Se nos tivessemos, esforçado mais (um Batalhão), talves nos calhassem uns submarinos Los Angeles, que parece que estão em vias de serem retirados.
E se tivessemos mandado a BMI e uns F-16, talvez até nos oferecessem um Nimitz, para daqui a 15 anos, com os aviões e tudo. 8)
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Vinícius:
Mas segundo percebi, a MB apenas encomendou um exemplar da Barroso.
Mesmo que se acelere a sua conclusão, o Brasil apenas terá uma corveta dessa para operar.
Ou estará nos planos da MB a aquisição de mais algumas unidades, sendo esta experimental, para ver se dá provas de trazer mais-valias para as necessidades da MB?
Segundo li, a Barroso foi melhorada em relação às Inhaúma, e alguns defeitos destas foram revistos nas Barroso.
Outra coisa:
Há planos para tentar vender esse projecto das Barroso a outros países?
Mas segundo percebi, a MB apenas encomendou um exemplar da Barroso.
Mesmo que se acelere a sua conclusão, o Brasil apenas terá uma corveta dessa para operar.
Ou estará nos planos da MB a aquisição de mais algumas unidades, sendo esta experimental, para ver se dá provas de trazer mais-valias para as necessidades da MB?
Segundo li, a Barroso foi melhorada em relação às Inhaúma, e alguns defeitos destas foram revistos nas Barroso.
Outra coisa:
Há planos para tentar vender esse projecto das Barroso a outros países?
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Rui Elias Maltez escreveu:E quem é que lhe garante que não será Portugal a ter que pintar as OHP, como forma de estimular as actividades nos estaleiros do Alfeite?
Segundo me disse o agente infiltrado norte-coreano-sirio-iraniano que trabalha(va?) em Bremerton, tinham sido pintadas já com o standard US NAVY HAZE GRAY....Pelo menos não é verde-vómito....
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Mas isso significará que passaremos a ter fragatas com cores diferentes, ou haverá a hipótese de com o up-grade das nossas VdG, as suas cores também virem a ser alteradas, para que haja uniformidade cromática nas nossas maiores plataformas?
______________
Vinícius:
Poderia esclarecer-me em relação às Barroso?
O Brasil ficará mesmo como uma só, ou terá mais, se se provar que as melhorias em relação às Inhaúma resultaram?
E há planos para exportar o projecto para outros países?
______________
Vinícius:
Poderia esclarecer-me em relação às Barroso?
O Brasil ficará mesmo como uma só, ou terá mais, se se provar que as melhorias em relação às Inhaúma resultaram?
E há planos para exportar o projecto para outros países?
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Rui Elias Maltez escreveu:Mas isso significará que passaremos a ter fragatas com cores diferentes, ou haverá a hipótese de com o up-grade das nossas VdG, as suas cores também virem a ser alteradas, para que haja uniformidade cromática nas nossas maiores plataformas?
no lo se, hombre...devem estar proibidas de navegar até ás nossas colónias africanas tal como as Pereira da silva o estavam...ou então os americanos, quando receberam as latas robbialac verde-vómito, pensaram que era pra pintar os contentores do lixo
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