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Enviado: Qui Fev 03, 2005 6:06 pm
por JLRC
Rui Elias Maltez escreveu:
Disparatado é chegarmos a esta fase do campeonato e a perspectiva é virmos a ter os A-101 como helis de combate.
Rui
Os helicópteros são os A-109 e não 101 e sinceramente, prefiro-os aos Lynx remodelados, até porque possibilitam uma uniformização com a FAP. Os Lynx e os Eurocopter nunca seriam, assim como os A-109 não serão, helis de ataque, mas sim helis ligeiros de reconhecimento armados. Para ataque o meu voto vai para os Apache ingleses que usam os mesmos motores que os NH-90 e EH-101 Merlin.
Falou
Re: re:
Enviado: Qui Fev 03, 2005 7:30 pm
por Paisano
p_shadow escreveu:Este tópico está parecendo uma disputa do tipo: O meu Linx é maior que o seu!!!
Empatamos caro paisano!!
São do mesmo tamanho!!! eheheh
Fala p_shadow,
Você tem certeza de são do mesmo tamanho?
Mas quem mediu?
Eu não fui!!!
Enviado: Sex Fev 04, 2005 9:25 am
por Rui Elias Maltez
JLRC:
De facto trata-se do A-109 e não como por lapso escrevi, o 101.
Quanto à matéria em causa eu só defendo a integração dos Linx no GALE porque muito sinceramente acho que nos tempos mais próximos, e estou a falar do médio-longo prazo, não acredito que o GALE ou a FAP venha a ter helis de combate dedicados, tipo COBRA, TIGER ou outros.
Daí que ache nesse caso o Linx mais adequado (até porque é mais rápido) que os A-109.
Um GALE apenas com 10 helis médios NH-90 e uns quantos A-109 não representará grande valia militar, e nem sei se fará sentido termos essa arma no Exército sem os tais helis de combate dedicados.
Como para mim, e como já escrevi noutro local, termos um GALE sem 4 ou 5 helis de grande porte, como os EH-101, do Exército, para que essa unidade pudesse actuar sem o contributo da FAP, tornará essa arma deficiente em termos de capacidade de transporte rápido de equipamentos/viaturas tácticas.
E é nessa linha de raciocínio que defendi que os actuais Linx que temos poderiam ser desde já remetidos para o GALE, para fazer "escola" e doutrina, e compravam-se 8 Linx novos, uniformizados para equipar as fragatas.
Enviado: Sex Fev 04, 2005 10:04 am
por Lauro Melo
Esquadrão Lince realiza vôo histórico
durante a Aspirantex 2005.
Tecnologia & Defesa e Defesanet participaram do histórico vôo
Paulo Maia
redacao@tecnodefesa.com.br
No dia 21 de janeiro o helicóptero Super Lynx, matricula N 4001, comandado pelo capitão-de-fragata David Serafin Sicca Lopes, ''asa'' do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HÁ-1) e oficial de segurança de vôo da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia e pilotado pelo capitão tenente Gilberto Roque Carneiro Jr, com o enviado de Tecnologia & Defesa/Defesanet a bordo, realizou o primeiro vôo de longa duração sobre o mar , das 11h30 as 14h30, lançado e recolhido a partir de um navio, no caso a fragata F-41 Defensora, comandada pelo capitão-de-fragata Flávio Macedo Brasil .
O vôo histórico foi o resultado de testes extensivos com a utilização de tanque suplementar de combustível, em vôos locais na região de São Pedro da Aldeia, todos com pleno êxito. A configuração adotada pela Marinha do Brasil determina que o tanque seja instalado na cabina no sentido transversal permitindo a utilização de banco inflável, além do fiel (mecânico) da aeronave e mais três passageiros.
Os helicópteros do HA-1 estão recebendo as bases para os tanques quando são submetidos aos programas de manutenção geral. Com o tanque suplementar, que pode ser retirado e colocado mesmo estando a aeronave embarcada, o abastecimento total passa a ser de 1.100 Kg de combustível o que permite uma autonomia de 3h10 para pouso em terra e 3h00 para pouso a bordo, podendo proporcionar, entre outras vantagens, o acréscimo da área marítima a ser controlada.
re:
Enviado: Sex Fev 04, 2005 2:55 pm
por p_shadow
E é nessa linha de raciocínio que defendi que os actuais Linx que temos poderiam ser desde já remetidos para o GALE, para fazer "escola" e doutrina, e compravam-se 8 Linx novos, uniformizados para equipar as fragatas.
Como não responde às minhas perguntas, eu faço-as novamente... Sabe quanto custa fazer isso? Ou sabe a fiabilidade que sairá de tal conversão? E o preço de 8 Lynx novos (presumo que para a marinha
)?
Óbviamente que nenhum de nós é especialista em planeamento militar, mas eu nem sempre falo por falar.
Nem sempre né....? É só às vezes....
..... Acho que está tudo dito então...
Cumptos
Enviado: Seg Fev 07, 2005 11:53 am
por Rui Elias Maltez
P_Shadow:
Julguei que lhe tinha respondido.
Mas como parece não ter entendido, ou não ter querido entender, permita-me a segunte questão:
Você sabe o custo de 8 Linx novos para a Marinha?
E sabe qunto custa manter os 5 actuais e comprar mais 2 ou 3 novos?
Sabe quanto custa manter uma unidade orgânica como o GALE sem helis para operar?
E tem a certeza de que você sabe sempre do que está a falar, e que nunca erra?
Se tem essa certeza, os meus parabéns, porque para mim, seria a primeira vez que observo uma pessoa que nunca se engana e que raramente tem dúvidas.
Abração,
Rui
Enviado: Seg Fev 07, 2005 2:18 pm
por Spectral
cerca de 30 milhões de dólares para um Sea Lynx novinho de fábrica, baseado no que a África do Sul pagou.
Provavelmente mais caro do que cada F-16 + o pacote MLU nos custou
Os helis navais são muito caros devido a todo o seu equipamento eléctronico, MAS também devido aos tratamentos que têm para evitar a corrosão provocada pelo mar ( os Apache ingleses ficaram por um balúrdio devido a isso).
Em comparação um heli como o A-109M para o GALE custaria cerca de 8-10 milhões.
re:
Enviado: Qua Fev 09, 2005 12:30 am
por p_shadow
Oh Rui, então você pergunta-me aquilo que eu lhe tinha perguntado a si!?
Não consigo percebê-lo...
Então o colega não sabe estes valores, como é capaz de dizer que A "é melhor ou pior" que B !?
E olhe que "errar" é diferente de "falar por falar"!
Errar todos erramos, já "falar por falar" é só de alguns, como de resto o sr. deve saber muito bem...
Cumptos
Re: re:
Enviado: Qua Fev 09, 2005 1:35 am
por Paisano
p_shadow escreveu:Oh Rui, então você pergunta-me aquilo que eu lhe tinha perguntado a si!?
Não consigo percebê-lo...
Então o colega não sabe estes valores, como é capaz de dizer que A "é melhor ou pior" que B !?
E olhe que "errar" é diferente de "falar por falar"!
Errar todos erramos, já "falar por falar" é só de alguns, como de resto o sr. deve saber muito bem...
Cumptos
Prezado p_shadow, creio ser dispensável que esse tipo de ironia. Mesmo porque, ninguém aqui sabe tudo ou é dono da verdade.
Enviado: Qua Fev 09, 2005 10:15 am
por JLRC
Prezado p_shadow
Quanto à ironia, o amigo Paisano já respondeu. Congratulo-me que ultimamente esteja mais participativo e menos implicativo, só ganhamos todos com isso. Penso que o companheiro, talvez tenha mais conhecimentos aeronáuticos que nós, por isso não exite em partilhá-los connosco. Não se esqueça que somos todos marinheiros e aviadores de secretária e portanto erramos muito. Pela minha parte, muitas vezes ponho o que gostava o que nem sempre é realista. Mas isto é um Forum de pessoas interessadas em Defesa e não um Forum de especialistas, portanto é natural que aconteçam opiniões, que para um especialista são disparatadas mas que a nós nos parecem razoáveis.
Quanto á discussão sobre os Lynx, confesso que não sei qual o preço deles, novos, nem sei se os 2 que vamos adquirir são novos. Pessoalmente (aqui vai uma opinião de um não especialista) julgo que se devia começar a pensar na substituição dos Lynx da Armada, pelo NH 90 NFH. Talvez me jogue com os valores que tal escolha implicaria, confesso que não sei quais são, mas sei que o exército vai ter 9 em configuração de transporte, sei que os EH-101 têm montados os mesmos motores e que portanto, poderse-ia poupar em logística e manutenção, constituindo uma unidade conjunta aos 3 ramos. Mais tarde (sonhar não custa dinheiro), se se optasse pelos Apache ingleses (eu sei, são caríssimos) como também têm os mesmos motores, poderiam ficar também incluídos nessa unidade de logística e manutenção (não sei se o nome é o mais correcto). Restam os hipotéticos A-109, não sei se poderão comportar o mesmo motor, julgo que não, mas se se optar pelo mesmo modelo para o Exército e para a Força Aérea, não vejo porque não incluí-los na mesma unidade, embora com uma cadeia logística diferente.
É claro que quando falo na mesma cadeia logística para os NH-90 e EH-101, estou a referir essencialmente a logística e manutenção dos motores. Quanto ao restante, não sei que aparelhos são comuns. Se optássemos pelo NH-90 ASW, este traria certamente um MAD, que os EH-101 não possuem, mas em contrapartida é provável que partilhassem o mesmo FLIR, caso os EH-101 (alguns) os possuam e por aí fora. Não sei se estou a ser demasiado sonhador e irrealista, mas o companheiro p_shadow pode-me fazer descer à terra.
Fico à espera da sua crítica.
Cumpts
Enviado: Qua Fev 09, 2005 10:57 am
por Spectral
O que o p_shadow acho que estava a apontar é que não faz sentido relegar helis como os Sea Lynx, mesmo "despidos" do seu equipamento,para missões terrestres.
Seria desperdiçar uma aeornave especialmente concebida para operar em ambientes marítimos, o que implica sempre um maior custo que outra para ambientes terrestres (ver o meu post acima com os preços), mesmo sem contar com o equipamento específico.
Os NH-90 NFH ainda devem ser mais caros que os Lynxs novos que eu postei acima. É óbvio que serão a solução do futuro, mas com tantas deficiências noutras zonas acho que os Lynxs servem bastante bem. E há sempre aquela questão : Podem as VdG transportar 2 NH-90 ?
Enviado: Qua Fev 09, 2005 8:52 pm
por JLRC
Spectral escreveu: E há sempre aquela questão : Podem as VdG transportar 2 NH-90 ?
Boa pergunta Spectral
Alguém sabe a resposta? Eu não sei
re:
Enviado: Qui Fev 10, 2005 1:52 am
por p_shadow
Prezado p_shadow, creio ser dispensável que esse tipo de ironia. Mesmo porque, ninguém aqui sabe tudo ou é dono da verdade.
Paisano, não me deve ter percebido correctamente!
Eu não falo com ironias nem por tão pouco sou o dono da verdade. Qualquer comentário meu prova bem isso!
Mais lhe adianto, a principal razão de frequentar foruns deste género é mesmo para aprender mais!
Quanto à ironia, o amigo Paisano já respondeu. Congratulo-me que ultimamente esteja mais participativo e menos implicativo, só ganhamos todos com isso. Penso que o companheiro, talvez tenha mais conhecimentos aeronáuticos que nós, por isso não exite em partilhá-los connosco. Não se esqueça que somos todos marinheiros e aviadores de secretária e portanto erramos muito. Pela minha parte, muitas vezes ponho o que gostava o que nem sempre é realista. Mas isto é um Forum de pessoas interessadas em Defesa e não um Forum de especialistas, portanto é natural que aconteçam opiniões, que para um especialista são disparatadas mas que a nós nos parecem razoáveis.
Caro JRLC,
Isto não tem nada a ver com conhecimentos, se um sabe mais que o outro, ou se um erra e o outro não!
Tem sim, a ver com a atitude de certas pessoas (é melhor dizer que uma delas é o Rui Elias, para não ser apelidado de irónico
) que é, a meu ver e sem muita gente dar por isso, perjurativa para quem procura informação e esclarecimento.
Mas como lhe disse, é uma questão de atitude para com os outros. Nunca entrarei no campo pessoal.
Espero que compreenda que não é implicância da minha parte. Eu acho que o Rui sabe que não é...
Cumptos
Re: re:
Enviado: Qui Fev 10, 2005 7:51 pm
por Paisano
p_shadow escreveu:Prezado p_shadow, creio ser dispensável que esse tipo de ironia. Mesmo porque, ninguém aqui sabe tudo ou é dono da verdade.
Paisano, não me deve ter percebido correctamente!
Eu não falo com ironias nem por tão pouco sou o dono da verdade. Qualquer comentário meu prova bem isso!
Mais lhe adianto, a principal razão de frequentar foruns deste género é mesmo para aprender mais!
p_shadow, apenas uma correção: Na minha mensagem, em momento algum eu afirmei (ou insinuei) que você se acha o dono da verdade. Minha frase foi num sentido geral e não me referindo a você. Ok?
Enviado: Sex Fev 11, 2005 8:26 am
por Rui Elias Maltez
Caros colegas:
A opinião do P_Shadow é tão legítima quanto a minha.
Se um aponta os custos, outro aponta as necessidades.
Como nem eu nem o P_Shadow acabarão por decidir o futuro, acho que todos poderemos trocar impressões.
Já percebi que os Linx novos são caros (em termos de equipamentos militares, o que não é caro?), mas insisto em que manter uma unidade orgânica como o GALE sem helis é mais caro ainda, já que a sua utilidade é nula.
É a minha opinião, e só eu serei responsabilizado por ela.
Quanto à questão do JLRC, julgo que as Meko-200 só poderiam operar NH-90 se o deck de aterragem fosse alargado.
Não sei se estruturalmente as fragatas podem comportar essa modificação.
Por mim apostaria mais na compra de NH-90 para o futuro NavPol, e que fossem da Marinha, em número de 4 ou 5 unidades e não do Exérctito.