Fórum Defesa Brasil

Como já muitos sabem, no discurso do Putin dia 21/02/2023, a Rússia suspendeu sua participação no tratado de redução de armas nucleares START-3.



Os últimos mecanismos da Guerra Fria estão totalmente suspensos. Parece que a corrida armamentista nuclear EUA-Rússia recomeçou. Mais cedo ou mais tarde, a China será arrastada para um, mesmo que não tenha essa intenção de se envolver. Não existe outra escolha para a China.

Vladimir Putin apresentou formalmente um projeto de lei à Duma Estatal da Rússia sobre a suspensão da participação da Rússia no tratado START-3.


Enquanto os membros europeus da OTAN, como Reino Unido, França, Bélgica e Espanha, pareceram "pegos de surpresa" pelo súbito anúncio da Rússia sobre a suspensão do tratado START-3, o Representante Permanente da China na ONU, Zhang Jun, instou a Rússia e o EUA para retomar as negociações sobre o START-3.


Muitos especialistas ocidentais chorando e rangendo de dentes

Pelo que eu vi, parece ser um exercício de prontidão de combate, pois a Frota do Pacífico também mandou vários submarinos para o oceano.

Muitos da CI já estão notando que está havendo mt atividade da OTAN ao norte-sudoeste de Kaliningrado, embora existe há algum tempo, os voos se intensificaram ultimamente e por isso alguns acreditam que a OTAN esteja se preparando para atacar o enclave russo, pois, seria uma moeda de troca pela Ucrânia, sinceramente eu discordo disso, não acho que vá escalar a esse ponto, mas temos que acompanhar como os envolvimentos daqui em diante ficarão com essa intensificação de atividades aéreas da OTAN em torno do enclave e se ocorrer um ataque, terá que ser um ataque surpresa em um único dia e ainda nem dá para tocar no assunto do gerenciamento da escalada nuclear, pq pela doutrina nuclear russa, isso poderia ser respondido com ataques nucleares contra a OTAN, mesmo o enclave sendo conquistado em um único dia.

Acabei de pegar os registros do radar de voo de todos os voos aéreos de vigilância da OTAN em Kaliningrado. Dê uma olhada na INTENSIDADE da espionagem acontecendo ao redor daquele relativamente pequeno pedaço de terra do final de janeiro até o final de março:


Claramente, a OTAN está mantendo uma vigilância quase constante sobre Kaliningrado. Compare essa intensificação com atividades aéreas anteriores:

Suetham,

Sabe informar se a OTAN passou a voar mais distante da Crimeia os MQ-9 Reapers após o incidente de 1 mês atrás com o Su-27?

knigh7 escreveu: ↑Sex Abr 21, 2023 11:30 pm Suetham,

Sabe informar se a OTAN passou a voar mais distante da Crimeia os MQ-9 Reapers após o incidente de 1 mês atrás com o Su-27?

A Sputnik disse que com base no que eles acompanharam em registros de voo aberto de ativos ISR da OTAN após o incidente, ele verificaram que a OTAN não está mais se aproximando da Crimeia como realizou o voo tão próximo no momento do incidente, a menos de 100 km da península, eu só não publiquei aqui pq não tenho como confirmar isso ainda. Mt provavelmente eles estão fazendo as missões entre a área central do Mar Negro e a fronteira da Turquia.

Report to Congress on Changes in the Arctic
July 7, 2023 10:56 AM

The following is the July 5, 2022, Congressional Research Service report, Changes in the Arctic: Background and Issues for Congress.

From the report
The diminishment of Arctic sea ice has led to increased human activities in the Arctic, and has heightened interest in, and concerns about, the region’s future. The United States, by virtue of Alaska, is an Arctic country and has substantial interests in the region. The seven other Arctic states are Russia, Canada, Iceland, Denmark (by virtue of Greenland), Norway, Sweden, and Finland. The Arctic Research and Policy Act (ARPA) of 1984 (Title I of P.L. 98-373 of July 31, 1984) “provide[s] for a comprehensive national policy dealing with national research needs and objectives in the Arctic.” The National Science Foundation (NSF) is the lead federal agency for implementing Arctic research policy. The Arctic Council, created in 1996, is the leading international forum for addressing issues relating to the Arctic. The United Nations Convention on the Law of the Sea (UNCLOS) sets forth a comprehensive regime of law and order in the world’s oceans, including the Arctic Ocean. The United States is not a party to UNCLOS.

An array of climate changes in the Arctic is now documented by observing systems, with more expected with future greenhouse gas-driven climate change. Observed physical changes in the Arctic include warming ocean, soil, and air temperatures; melting permafrost; shifting vegetation and animal abundances; and altered characteristics of Arctic cyclones. A monitoring report of the Arctic Council concluded in 2019 that “the Arctic biophysical system is now clearly trending away from its previous state [in the 20th century] and into a period of unprecedented change, with implications not only within but also beyond the Arctic.”

Following the end of the Cold War, the Arctic states sought to maintain the Arctic as a region of cooperation, low tension, peaceful resolution of disputes, and respect for international law. Over the past 10 to 15 years, the emergence of great power competition between the United States, Russia, and China has introduced elements of competition and tension into the Arctic’s geopolitical environment. Russia’s war in Ukraine beginning on February 24, 2022, has further affected the region’s geopolitical environment by prompting the seven Arctic states other than Russia to suspend most forms of Arctic cooperation with Russia, by prompting Finland and Sweden to apply for NATO membership, and in other ways.

The Department of Defense (DOD) and the Coast Guard are devoting increased attention to the Arctic in their planning, budgeting, and operations. Whether DOD and the Coast Guard are taking sufficient actions for defending U.S. interests in the region is a topic of congressional oversight. The Coast Guard has two operational polar icebreakers and through FY2023 has received funding for procuring two of at least three planned new heavy polar icebreakers.

The diminishment of Arctic ice could lead in coming years to increased commercial shipping on two trans-Arctic sea routes—the Northern Sea Route close to Russia, and the Northwest Passage close to Alaska and through the Canadian archipelago—though the rate of increase in the use of these routes might not be as great as sometimes anticipated in press accounts. International guidelines for ships operating in Arctic waters have been updated.

Changes to the Arctic brought about by warming temperatures will likely allow more exploration for oil, gas, and minerals. Warming that causes permafrost to melt could pose challenges to onshore exploration activities. Increased oil and gas exploration and tourism (cruise ships) in the Arctic increase the risk of pollution in the region. Cleaning up oil spills in ice-covered waters will be more difficult than in other areas, primarily because effective strategies for cleaning up oil spills in ice-covered waters have yet to be developed. Large commercial fisheries exist in the Arctic. The United States is working with other countries regarding the management of Arctic fish stocks. Changes in the Arctic could result in migration of fish stocks to new waters, and could affect protected species.

https://s3.documentcloud.org/documents/ ... 5-2023.pdf

EUA, China e Rússia expandem locais de testes nucleares

https://www.reuters.com/world/europe/wh ... 023-10-17/
Explainer: What is the Test Ban Treaty and why would a country conduct a nuclear test?

https://www.nytimes.com/2024/02/14/us/p ... clear.html

Isso parece mais paranoia. Mas embora ainda provavelmente seja paranoia, os conselheiros de Putin como Sergey Karaganov, sempre argumentam que a Rússia precisa ter vantagem esmagadora no segmento nuclear para tornar o país inatacável e isso inclui claramente esse tipo de arma, até instalação de armas nucleares em Cuba e na Venezuela ou Nicaraguá entre outras abordagens.
https://eng.globalaffairs.ru/articles/a ... -decision/

Mesmo se for verdadeiro, um EMP nuclear de alta altitude cria um incidente de campo livre elétrico poderoso o suficiente para danificar qualquer microcircuito a bordo dos satélites (ver: Starfish Prime Test), especialmente eletrônicos modernos devido a estruturas cada vez mais finas (portanto, a ruptura elétrica ocorre já em tensões relativamente baixas). Fortalecendo os sistemas militares contra tais incidentes EMP, protegendo-os, por exemplo, em um navio usando seu casco como Gaiola de Faraday. Embora isto não pode ser feito num satélite devido a restrições de peso.

Primeiro, uma bomba nuclear espacial desativaria os satélites de reconhecimento, tanto RF (radiofrequência) quanto EO (eletro-ópticos), tornando o comando cego. Em segundo lugar, desativaria o GPS, reduzindo assim gravemente a eficácia da orientação de mísseis balísticos e de cruzeiro (a orientação inercial varia ao longo do tempo, perdendo precisão em distâncias mais longas). Terceiro, os satélites de comunicação (militares mas também comerciais como o Starlink) seriam desativados, deixando as tropas sem ordens em tempos de crise. Finalmente, os radares ficam sobrecarregados durante dias com partículas carregadas que saltam ao longo das linhas do campo magnético da Terra, emitindo EMI, tornando quase impossíveis a defesa aérea e as operações aéreas. Anularia instantaneamente a maior parte dos meios militares mais poderosos dos EUA. É a melhor arma de ataque preventivo, então está claro porque eles estariam seriamente preocupados.

É claro que nenhuma Guerra Mundial irá eclodir, mas em vez disso eles usarão isso para implorar por mais dinheiro (como sempre) para gastar em sistemas de defesa aérea de alta altitude. É o melhor momento para criar esse pavor.