Mais 3 jatos Rafale pousam na Índia vindos da França Espera-se que as entregas completas de 36 aeronaves Rafale sejam concluídas bem antes de abril de 2022.
Por Fernando Valduga | 29/05/2021
Um novo lote de três caças Rafale pousou na base aérea de Ambala na quinta-feira (27/05), elevando o número total de Rafales no estoque da Força Aérea Indiana (IAF) para 23.
De acordo com pessoas a par do desenvolvimento da Dassault, quatro aeronaves deveriam decolar da base aérea Merignac-Bordeaux, na França, em 20 de maio, mas apenas três conseguiram, devido à indisponibilidade de mais reabastecedores em voo dos Emirados Árabes Unidos.
Os voos previstos para o dia 20 de maio precisaram ser reprogramados devido a problemas de manutenção com os reabastecedores. Os caças só puderam decolar no dia 27 devido aos feriados prolongados do fim de semana na França, de acordo com pessoas relacionadas com o translado.
A IAF está pronta para reativar o Esquadrão 101 “Falcões de Chamb” em Hashimara, em Bengala Ocidental. Espera-se que as entregas completas de 36 aeronaves Rafale sejam concluídas bem antes de abril de 2022, conforme anunciado pelo ministro da defesa da Índia, Rajnath Singh, durante anúncio no Parlamento.
Com a probabilidade de a Índia comprar mais caças de linha de frente para completar o requisito congelado de 126 aeronaves de combate multi-funções médias (MMRCA), os franceses não só ofereceram tecnologia de motores para a Índia, mas também estão dispostos a desenvolver conjuntamente o míssil ar-solo Hammer. A fabricante de motores francesa Safran já transmitiu a oferta para desenvolver conjuntamente motores de aeronaves de até 100 KN de empuxo, bem como compartilhar a tecnologia de motores a jato que outros países aliados da Índia relutam em compartilhar.
A França também se ofereceu para compartilhar e desenvolver conjuntamente tecnologia para mísseis de alcance estendido (Hammer), mais ágeis, manobráveis e mais pesados, que atualmente faz parte do pacote de armas dos Rafales indianos. Com um alcance de mais de 70 quilômetros, a arma Hammer pode ser guiada até o alvo usando GPS, navegação inercial e buscador infravermelho com a capacidade de se ajustar à localização do alvo durante o voo usando mapas para correção de curso. A última versão desta arma possui uma ogiva de 1.000 quilos e tem tecnologia de orientação a laser.
A Índia encomendou 36 aviões de guerra da França (equivalente a dois esquadrões) em 2016 sob um acordo de governo para governo.
Quando não tiverem mais MiG pra jogar nas fazendas, eles jogam Rafale mesmo; mas ô gente TOSCA, bobear e formam seus Pilotos pelo "método Paulo Freire"...
Re: Força Aérea Indiana - IAF
Enviado: Ter Jun 15, 2021 7:15 pm
por jambockrs
Meus prezados Por que a Índia recusou os caças Gripen com os mesmos mísseis dos Rafales?
Índia deve operacionalizar o segundo esquadrão de aeronaves Rafale até o final de julho Atualmente, a IAF tem cerca de 25 jatos Rafale e espera-se que as demais aeronaves encomendadas sejam entregues até 2022.
Por Fernando Valduga | 16/07/2021
A Força Aérea Indiana (IAF) deve operacionalizar seu segundo esquadrão do avião de combate Rafale até o final de julho e será baseado na base aérea de Hasimara em Bengala Ocidental.
O primeiro esquadrão dos jatos Rafale está estacionado na estação da Força Aérea Ambala em Haryana. O primeiro lote de cinco jatos Rafale chegou à Índia em 29 de julho de 2020, quase quatro anos depois que a Índia assinou um acordo intergovernamental com a França para adquirir 36 aeronaves.
Atualmente, a IAF tem cerca de 25 jatos Rafale e espera-se que as demais aeronaves encomendadas sejam entregues até 2022.
O primeiro esquadrão cuidará da fronteira com o Paquistão na fronteira oeste e na fronteira norte. O segundo esquadrão cuidará da fronteira oriental da Índia, mencionaram as autoridades. Um esquadrão é composto por cerca de 18 aeronaves.
A cerimônia formal de posse da frota Rafale ocorreu em Ambala em 10 de setembro do ano passado. Mais tarde, outros lotes do jato de combate também chegaram à Índia.
Os jatos Rafale são a primeira grande aquisição indiana de caças em 23 anos depois que os jatos Sukhoi foram importados da Rússia.
Os jatos Rafale são capazes de transportar uma variedade de armas potentes. O Meteor, da fabricante europeia de mísseis MBDA, um míssil ar-ar além do alcance visual, o míssil de cruzeiro Scalp e o sistema de armas MICA serão os pilares do pacote de armas dos jatos Rafale.
A IAF também está adquirindo um sistema de armas ar-solo modular de médio alcance de nova geração, Hammer, para integração com os jatos Rafale. O Hammer (Highly Agile Modular Munition Extended Range) é um míssil guiado de precisão desenvolvido pela empresa de defesa francesa Safran.
O míssil foi originalmente projetado e fabricado para a Força Aérea e a Marinha da França.
Novo lote de 3 caças Rafale chega na Índia
Por Fernando Valduga | 22/07/2021
Um novo lote de três caças Rafale pousou na Índia, elevando o número total desses jatos em serviço na Força Aérea Indiana (IAF) para 18.
Na quarta-feira, a IAF tuitou: “Três aeronaves Rafale chegaram à Índia há pouco tempo, após um translado direto da Base Aérea de Istres, na França. A IAF agradece profundamente o apoio da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos pelo reabastecimento em voo durante o translado sem escalas.”
A IAF já introduziu 18 Rafales dos 36 encomendados, quase US$ 8 bilhões do contrato assinado em 2016. Todos os jatos restantes serão entregues à Força Aérea Indiana até o final de 2022. Entre 36 aeronaves, 30 serão jatos de combate e seis serão usados para treinamento.
Os caças de geração 4.5 têm um alcance de combate de 780-1650 km sem reabastecimento no ar. Os Rafales da IAF vêm armados com armas como mísseis de cruzeiro ar-solo Scalp com alcance de 300 km, mísseis ar-ar Meteor com alcance de ataque de 120-150 km e munições guiadas de precisão ar-solo Hammer com alcance de ataque de 20-70km.
Ser piloto da IAF é mais arriscado que ser astronauta. Lá tem chuva de monção e chuva de caças.
Re: Força Aérea Indiana - IAF
Enviado: Sáb Dez 25, 2021 3:29 pm
por gabriel219
Uma vez li e não sei se seria verdade, mas os Rafales, especialmente do modelo enviado à Índia, enfrentam problemas com seus mísseis Meteor, devido a linha de comunicação entre o Rafale e o míssil, coisa que o Gripen já teria resolvido dentro de seu Software.
Não sei até onde isso seria verdade, mas ter Rafale e não poder usar o Meteor com toda sua capacidade chega a ser bizarro.
Re: Força Aérea Indiana - IAF
Enviado: Seg Dez 27, 2021 7:52 pm
por Poti
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 25, 2021 3:29 pm
Uma vez li e não sei se seria verdade, mas os Rafales, especialmente do modelo enviado à Índia, enfrentam problemas com seus mísseis Meteor, devido a linha de comunicação entre o Rafale e o míssil, coisa que o Gripen já teria resolvido dentro de seu Software.
Não sei até onde isso seria verdade, mas ter Rafale e não poder usar o Meteor com toda sua capacidade chega a ser bizarro.
O meteor nos Rafale não tem o two way datalink. Ou seja, o Rafale comunica com o meteor mas o meteor não comunica com o Rafale.
Não é de hoje e pelo visto não é algo simples de se resolver.
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Dez 25, 2021 3:29 pm
Uma vez li e não sei se seria verdade, mas os Rafales, especialmente do modelo enviado à Índia, enfrentam problemas com seus mísseis Meteor, devido a linha de comunicação entre o Rafale e o míssil, coisa que o Gripen já teria resolvido dentro de seu Software.
Não sei até onde isso seria verdade, mas ter Rafale e não poder usar o Meteor com toda sua capacidade chega a ser bizarro.
O meteor nos Rafale não tem o two way datalink. Ou seja, o Rafale comunica com o meteor mas o meteor não comunica com o Rafale.
Não é de hoje e pelo visto não é algo simples de se resolver.
É exatamente isso!
Havia visto isso a um tempo atrás e até os Franceses planejam novas versões do MICA. Sendo assim, deve ser um problema de incompatibilidade absurdo, talvez incorrigível. Ter Rafale apenas pra usar MICA é um problema grave, até por ser um míssil de perna bem curta.
Re: Força Aérea Indiana - IAF
Enviado: Seg Dez 27, 2021 9:45 pm
por Viktor Reznov
Isso é bem preocupante e explica o porquê da Força Aérea Francesa ainda manter uma maioria de mísseis MICA-RF em comparação ao Meteor. Essas quedas frequentes dos Mig-21 vão acelerar ainda mais o cronograma de adoção do Tejas MK1 e da introdução do Tejas MK2.
Vale ressaltar no vídeo a importância estratégica de possuir um sistema de mísseis antiaéreos capazes, os mesmos conseguem negar o "livre" uso do espaço aéreo para as aeronaves "agressoras". Lógico que só os SAMs sem toda uma estrutura de defesa não faz milagre, mais eles tem uma papel de destaque.
