Fórum Defesa Brasil

Caderno de Instrução CI 90-1/1 - ASSALTO AEROMÓVEL E INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL

http://www.doutrina.decex.eb.mil.br/ima ... 90_1_1.pdf

Alfa BR escreveu: ↑Seg Ago 10, 2020 10:36 am Caderno de Instrução CI 90-1/1 - ASSALTO AEROMÓVEL E INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL

http://www.doutrina.decex.eb.mil.br/ima ... 90_1_1.pdf

Aqui explica como atua o Pelotão de Reconhecimento dos BIL.

Alfa BR escreveu: ↑Seg Ago 10, 2020 9:30 am Porque granada de mão é coisa rara no EB...

Ué, as granadas saíram de moda ou é só o exército sendo pão duro de até isso escassear na tropa?

abs

Eu sei que lá fora, granadas são muito utilizadas.
Especialmente granadas de fumaça e fragmentação

Se até nos filmes de guerra as granadas são coisas jogadas aos torrilhões por aí, eu não entendi essa de coisa rara no EB.
Pelo menos até onde sei há várias indústrias que fabricam vários tipos no país. Modelos e quantidade é que não deve faltar.
Esquisito isso.

abs

Organização do Pelotão de Fuzileiros Leve de acordo com o manual "Emprego das Pequenas Frações do Batalhão de Infantaria Leve" (IP 7-36):



Não tenho certeza se é isso na prática (EB real ≠ EB doutrina) mas penso que essa organização como descrita no manual carece de poder de fogo. Notem que não há um Grupo de Apoio, mas somente os Grupos de Combate e Grupo de Comando. A única arma de apoio prevista no nível pelotão (uma metralhadora MAG) fica no Grupo de Comando.

Uma MAG com 500 tiros (dotação prevista para as primeiras 24 horas de operações em uma manobra aeromóvel) é insuficiente para apoiar a manobra do pelotão. Insuficiente no assalto contra posições inimigas e insuficiente na defensiva. Claro, o pelotão pode receber o reforço de uma peça de CSR 84mm Carl Gustav da Seção AC e o apoio dos morteiros 60mm da Seção de Morteiros Leves do Pelotão de Apoio da Companhia de Fuzileiros Leve, mas ainda assim fica "coxo".

Para comparar, segue a organização de um Pelotão de Fuzileiros dos Batalhões de Infantaria Leve do U.S. Army:



Além do Grupo de Comando e dos três Grupos de Combate, temos um Grupo de Apoio (Weapons Squad) constituído por duas equipes de metralhadoras e duas equipes anticarro.

As equipes de metralhadoras são dotadas com duas metralhadoras M240B/L e as equipes anticarro podem ser dotadas com dois postos de tiro de do míssil anticarro FGM-148 Javelin ou com duas peças do canhão sem recuo Carl Gustav M3. Pode até haver um mix entre as armas, tudo dependendo da análise da situação: uma equipe com um posto de tiro de MAC Javelin e a outra com uma peça de CSR Carl Gustav M3.

Essa organização do pelo leve americano só confirma a minha ideia de que é possível dipor de mísseis AT desde o nível pel até batalhão no EB com a reorganização adequada da infantaria brasileira.
Fazer já é outra coisa.

abs

Caçapava (SP) – No dia 12 de agosto, com o emprego da Aviação do Exército, a Força-Tarefa Ipiranga, que compõe a Força de Prontidão (FORPRON) da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel (12ª Bda Inf L Amv), realizou um adestramento com a Subunidade de Força Ação Estratégica (SUFAE) do 6° Batalhão de Infantaria Leve.

Após o apronto operacional, a tropa realizou uma incursão aeromóvel, seguida de tiro de combate avançado, adestramento de caçadores e instruções de montagem de zona de pouso de helicópteros. A finalidade do treinamento foi capacitar a FORPRON da 12° Bda Inf L Amv, que fará parte do Sistema de Prontidão da Força Terrestre (SISPRON).

Fonte: http://www.eb.mil.br/web/noticias/notic ... d/11986982

Duas considerações:

Uma mira ótica com aumento nessa MAG e um tripé mais leve.



E um fuzil de precisão dedicado.

Solução de apoio de fogo para as tropas leves?



A proposta aqui é que atuem como o Wiesel, porém remotamente controlados. Versões de carga e apoio de fogo (M2HB + GMG 40/ABM e/ou XM913/M230LF) cairiam como uma luva para essas unidades. O Themis com torre e canhão 30 x 113 mm pesa 2075 kg, já armado pra combate. Pode ser facilmente transportado por um AW-149, durante um assalto aeromóvel. Ainda existem outras variantes muito úteis para tropas de Infantaria Leve, seja para assalto aeromóvel como também para combate urbano.
https://milremrobotics.com/product/themis-with-eos/

Penso que deveríamos ter uma remodelagem nas tropas leves, focadas mais em cenários urbanos - excluindo aqui as específicas para Selva, Montanha e Pantanal -, com um GC composto por 11 homens, sendo divididos em 4 esquadras:
1x Esquadra de Comando: 2 fuzileiros, sendo SGT Cmd e Cb Adj (fz ass e pst);
2x Esquadras de Tiro: 3 fuzileiros cada, sendo Cb Cmd (M72FFE) , Sd-Grd, Sd-Mtr (Mtr Ass, como Ultimax ou LAMG); e
1x Esquadra de Armas: 3 fuzileiros, sendo Cb Cmd (GS777), Sd-Aux Mun (munição de RPG) e Sd-Atr (IA2 DMR).

Uma outra opção seria o RPG e o novo substituto do Smel-M:

O conceito me parece muito bom. Mas eu colocaria ele na engenharia e logística antes de alocar para combate.

abs

Se tiver uma boa encomenda incial os russos permitem que você fabrique em casa.

Não quiseram o Igla que é o pé de boi dos manpad quando tiveram chance...
O que ele tem de melhor que o AT-4?

abs

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 22, 2020 12:38 pm O conceito me parece muito bom. Mas eu colocaria ele na engenharia e logística antes de alocar para combate.

abs

Quero entender qual o problema...

Nenhum problema. É só precaução mesmo.
Lembra que aqui manpad é arma de artilharia e missil AT é coisa de outro mundo.

abs