Colômbia x Venezuela - Guerra se aproxima ?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Sniper
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#16 Mensagem por Sniper » Sex Jan 14, 2005 11:18 pm

FinkenHeinle escreveu:
Sniper escreveu:Ja ta na Hora de o Brasil e os EUA intervirem antes que Chavez faça alguma cagada! :D


Mas eu espero que ele faça isso...

Diariamente... Se o troço entupir, a bomba explode, e aí sim o Mundi vira uma merda só,...


Heuaheuaheuhae...

:?: :lol: :D :?: [107]
Não entendi!




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fredom
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#17 Mensagem por fredom » Sáb Jan 15, 2005 12:41 am

humm tambem não entendi nada :shock: :shock: :shock:

Mas eu espero que ele faça isso...

Diariamente... Se o troço entupir, a bomba explode, e aí sim o Mundi vira uma merda só,...


Heuaheuaheuhae...



mas falando serio o Brasil já interviu uma vez, e acho que se fosse preciso o lula convenceria de novo o hugo chaves a não fazer nenhum ato ostil contra seus vizinhos (a não ser que seja algo ainda mais grave que essa situação)
o governo nao ia gostar de ver o processo de integração da comunidade sulamericana interrompido por problemas relativamentes pequenos.




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Sniper
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#18 Mensagem por Sniper » Sáb Jan 15, 2005 7:16 pm

Amigos um motivo aparentemente torpe como este das prisões em território venezoelano me parecem não ser tanto para uma situação a que se chegaou a atual, creio que algo de mais grave deva ter acontecido... :lol: :twisted:




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Diorgenes
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#19 Mensagem por Diorgenes » Seg Jan 17, 2005 8:09 pm

Brasil


Segunda, 17 de janeiro de 2005, 19h07
Lula pode mediar crise entre Colômbia e Venezuela




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O ex-ministro do Planejamento venezuelano e o editor do jornal Tal Cual, Teodoro Petkoff, propuseram hoje a mediação do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na crise diplomática entre Colômbia e Venezuela, desencadeada pela captura do guerrilheiro Rodrigo Granda.
"Talvez o melhor intermediário para este diálogo deva ser o presidente Lula, que coincidentemente estará em visita à Colômbia na próxima quarta-feira", ressaltou o Tal Cual em suas páginas editoriais da edição de hoje.

"Com as boas relações que o governante brasileiro mantém com seus dois homólogos andino-amazônicos, sua intervenção poderia ser realmente providencial", disse.

O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, se reunirá nesta quarta-feira com Lula por quatro horas na cidade colombiana de Leticia, que faz fronteira com o Brasil.

"Como indicam a lógica, a história e a conveniência dos dois países, isto não pode continuar e deve-se encontrar uma saída prática antes que uma escalada de conseqüências absolutamente indesejáveis aconteça", disse o editorial assinado por Petkoff, opositor do governo do presidente Hugo Chávez.

O jornal critica a forma pela qual ambos os governos abordaram o caso do guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), preso no dia 13 de dezembro na cidade colombiana de Cúcuta, quando o governo venezuelano assegurou que foi seqüestrado em Caracas, e Bogotá admitiu ter pagado uma recompensa por sua captura.

"Pedir publicamente ao presidente da Colômbia, como fez Chávez, que se desculpe, complica ainda mais a situação. É não conhecer Uribe", escreveu.

"Propor uma espécie de cúpula latino-americana para discutir o caso, se é que Uribe fez isso, também não é correto. É não conhecer Chávez", acrescentou.

Outros jornais venezuelanos de oposição a Chávez condenam tanto o procedimento utilizado pela Colômbia como a atitude de Caracas em relação à presença de Granda na Venezuela.

"Os venezuelanos condenam o procedimento e a intromissão de policiais colombianos, mas não justificam nem aceitam que as autoridades tenham sido coniventes e cúmplices com as atividades ilegais realizadas por Rodrigo Granda na Venezuela", ressaltou o jornal El Nacional em um editorial.

Por sua vez, o editor de tendência social-democrata Rafael Poleo, adversário ferrenho de Chávez, disse que o líder venezuelano "caiu em uma armadilha ao fazer alarde com o seqüestro de um alto guerrilheiro colombiano em território venezuelano".




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#20 Mensagem por Lauro Melo » Ter Jan 18, 2005 12:16 pm

Lula se dispõe a atuar como mediador

Brasil ajudará a achar solução para crise se a Colômbia ou a Venezuela pedir
AP, EFE e AFP

BRASÍLIA - O governo brasileiro anunciou ontem a disposição de atuar como mediador em busca de uma solução para a crise entre Colômbia e Venezuela, caso receba um pedido direto de alguma das partes envolvidas. "Neste momento, no que diz respeito à relação entre a Venezuela e a Colômbia, o Brasil está disposto a ajudar se for solicitado por um dos países ou por ambos", afirmou o porta-voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, André Singer, em entrevista coletiva na noite de ontem no Palácio do Planalto, em Brasília.
O porta-voz destacou, entretanto, que o Brasil espera que seja encontrada uma solução bilateral para a crise. O governo entende que, hoje, a questão está dentro das relações entre esses dois países", disse Singer.
Lula se reunirá amanhã na fronteira entre o Brasil e a Colômbia com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e, segundo fontes brasileiras, a crise entre Bogotá e Caracas deverá ser o tema principal do encontro. Em 14 de fevereiro, Lula deverá realizar uma visita oficial a Caracas, na qual também poderia tratar do assunto com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Nem a Colômbia nem a Venezuela fizeram pedido oficial, mas a mediação do governo Lula tem sido sugerida nos dois países. A mais recente proposta nesse sentido foi feita num artigo publicado ontem pelo analista político venezuelano Teodoro Petkoff no vespertino TalCual. No artigo, Petkoff, ex-ministro do Planejamento da Venezuela, afirmou que Lula poderia desempenhar o papel de mediador.
Na Colômbia, o presidente do Partido Conservador, Carlos Holguín Sardi, propôs que o presidente brasileiro seja o mediador de um encontro entre Uribe e Chávez.
Em Brasília, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que no momento o caso está sendo tratado apenas pela Colômbia e Venezuela, mas destacou que, se houver um pedido por parte daqueles países, o governo brasileiro está disposto a ajudar.
"O governo tem atuado de forma aberta em alguns casos, no sentido de inibir situações de tensão, mas sempre quando solicitado", destacou Marco Aurélio. Ele lembrou que, há alguns meses, Bolívia e Chile tiveram problemas por conta da antiga divergência sobre a saída para o mar. Na ocasião, representantes brasileiros foram a esses países, que também enviavam missões ao Brasil.
O assessor presidencial afirmou, porém, que o encontro entre Lula e Álvaro Uribe em Tabatinga (AM), amanhã, não será para tratar da crise colombiano-venezuelana. "Será uma oportunidade para discutir assuntos de cooperação econômica", declarou, acrescentando que a reunião entre os presidentes já estava marcada havia muito tempo. Marco Aurélio disse que o assunto também não foi abordado na conversa telefônica que Lula manteve com Chávez.
A deputada federal Maria José Maninha (PT-DF), que presidente a Comissão de Política Externa da Câmara dos Deputados, recomendou cautela em relação à crise bilateral. "Por enquanto, o papel do Brasil tem de ser o de observar atentamente e, só no caso de que a situação se agrave, servir talvez como uma espécie de mediador", assinalou a deputada. "O Brasil tem de ser muito cuidadoso, este é um assunto de dois países e, antes de fazer algo, têm de esgotar-se (os esforços) nas instâncias bilaterais", acrescentou.

Colômbia: ministro oferece renúncia
Uribe, titular da Defesa, diz que deixa o cargo se isso ajudar a solucionar crise diplomática com a Venezuela
Reuters, France Presse e Associated Press
BOGOTÁ - Depois de admitir que seu país pagou uma recompensa para as pessoas que capturaram um dirigente da guerrilha Forças Armadas Revolucionária da Colômbia (Farc) em território venezuelano, o ministro da Defesa colombiano, Jorge Alberto Uribe, disse-se ontem disposto a renunciar se isso ajudar a resolver o caso. Uribe - que não tem parentesco com o presidente do país, Álvaro Uribe - declarou que a crise com a Venezuela é "tema de maior importância". "Só não podemos deixar que se apresente como seqüestro a captura de alguém que tem um longuíssimo histórico de seqüestrador."
A crise teve origem em dezembro, quando o "chanceler" das Farc, Rodrigo Granda, desapareceu em Caracas. Dias depois, sua prisão foi anunciada pela Colômbia. Na semana passada, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, suspendeu todos os laços comerciais e diplomáticos com os colombianos, exigindo desculpas públicas do presidente Uribe.
Ontem, o governo da Colômbia havia prometido aportar provas sobre a presença de sete líderes das Farc - que os EUA consideram "organização terrorista". O governo do Peru se ofereceu para mediar a crise entre os dois países.
Um fonte do governo colombiano citada pela agência France Presse afirmou ontem que o nome de Granda estava incluído numa lista de procurados pela Interpol desde janeiro de 2004.


EDITORIAL
Está na hora de conter Chávez

Enganou-se o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, se contava intimidar o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, retirando o seu embaixador de Bogotá e suspendendo as relações comerciais entre os dois países até receber desculpas formais pela prisão, ao que tudo indica, em Caracas, do líder guerrilheiro das Farc, Rodrigo Granda. Granda, conhecido como o "chanceler" da guerrilha, havia participado, nos dias 8 e 9 de dezembro, de um Congresso Bolivariano em Caracas, onde vivia há dois anos. No dia 13, foi detido por caçadores de recompensa e enviado à cidade fronteiriça de Cucuta, onde foi entregue às autoridades colombianas. Na semana passada, o coronel Hugo Chávez chegou a um passo do rompimento de relações diplomáticas com a Colômbia.
O presidente Alvaro Uribe, num primeiro momento, propôs reunir-se com Chávez, numa cúpula que contaria com a presença de outros chefes de governo da região, para discutir o tratamento a ser dado à guerrilha e ao terrorismo que conflagram a Colômbia há quatro décadas. Chávez, obviamente, recusou esse tipo de confronto, que o deixaria em posição de inferioridade, e insistiu num encontro bilateral, depois das desculpas formais do governo colombiano pela alegada violação de soberania. No domingo, o presidente Uribe voltou à carga. Além de não pedir desculpas, declarou ser a Colômbia o país ofendido no episódio. E comunicou que entregará ao governo venezuelano, além das provas de que Rodrigo Granda tinha a proteção do regime bolivariano - informa-se que o "chanceler", ao ser preso, portava documentos e passaportes venezuelanos -, informações sobre a presença de terroristas colombianos em território venezuelano, entre eles sete líderes das Farc, e dados sobre a localização, na Venezuela, de vários acampamentos guerrilheiros.
Mais que isso, o governo colombiano anunciou ser, agora, política de Estado o pagamento de recompensa sobre o paradeiro de todos os líderes das Farc, onde quer que se encontrem. E, apoiado pelo Departamento de Estado, quer que o coronel Hugo Chávez esclareça, com toda a nitidez, o seu relacionamento com organizações subversivas do continente.
Chávez, de fato, tem tentado exportar a "revolução bolivariana", e nisso não distingue partidos políticos de oposição, que tentam chegar ao poder por meios pacíficos, de grupos armados revolucionários. Há anos, Chávez vem sendo acusado de dar abrigo às "frentes" das Farc, permitindo o funcionamento de campos de treinamento, refúgio e repouso no lado venezuelano da fronteira. Há dias, a imprensa peruana noticiou que as autoridades locais tinham sólidos indícios de que um Centro Bolivariano auxiliara com cerca de US$ 100 mil o major Antauro Humala, líder de um nebuloso movimento etnocacerista - em referência ao general Cáceres, herói da independência peruana -, que tomou uma cidade no sul do país, matando cinco policiais, antes de ser preso.
Chávez tentou dois golpes de Estado, antes de ser eleito em pleito normal. Uma vez eleito, passou a usar métodos copiados da primeira etapa do hitlerismo para acumular poder. Essa prática recrudesceu depois da vitória no referendo de agosto do ano passado. Primeiro, fez o Congresso - que controla - aprovar uma lei que amordaça os meios de comunicação e considera crime contra o Estado qualquer manifestação pública contra o governo. Em dezembro, completou o processo de subjugação do Judiciário, nomeando para a Suprema Corte 17 de seus partidários. Há dias, iniciou um processo de reforma agrária, expropriando "manu militari" propriedades produtivas.
Os países andinos - Peru, Equador e Bolívia - estão passando por graves crises econômicas, sociais e de governabilidade, das quais Chávez se aproveita para exportar a sua "revolução bolivariana", que, apesar das íntimas ligações do coronel com Fidel Castro, parece mais uma forma primitiva de fascismo. Só uma coisa é certa: o "bolivarianismo" de Chávez é um movimento antidemocrático, autoritário, com tendência totalitária. E o desprezo de Chávez pela democracia está demonstrado na mensagem anual que encaminhou ao Congresso, na semana passada. Ao dizer que está seguro de sua reeleição em 2006 - o que lhe garantiria o poder até 2013 pelas regras atuais, que, como já se viu, podem ser mudadas à sua vontade -, afirmou: "A alternância de poder não é indispensável nos sistemas políticos."
Está na hora de os países do hemisfério se unirem para conter esse caudilho megalômano que se pretende a reencarnação de Simon Bolívar.




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#21 Mensagem por Aces High » Qua Jan 19, 2005 11:50 pm

"Está na hora de os países do hemisfério se unirem para conter esse caudilho megalômano que se pretende a reencarnação de Simon Bolívar"

Por que os países do Hemisfério devem dete-lo?

Ele invadiu algum país?
Esta exterminando ou escravizando seu povo?
Esta cometendo crimes ediondos contra a natureza e ou desmatando a Amazonia?
Cometeu crimes de guerra?
Está desenvolvendo armas de destruição em massa?
Sinseramente não vejo ele fazer nada disso.

Será que devemos dete-lo só por que deu abrigo a um Guerrilheiro/Dissidente/Terrorista?
Que se for esse motivo os países do Hemisfério deveriam deter o governo americano tambem, por recolher e dar apoio oficial a dissidentes/guerrilheiros/terroristas cubanos que ficam sediados na florida.
Sinseramento o unico problema do Chavez, é ou pela sua afronta ao EUA em se negar em vender petroleo abaixo do preço (como era feito anteriormente pelos seus antecessores) ou então pela inveja que certos países e governantes tem dele por estar fazendo isto, e eles não o terem coragem e soberania para tal.
Se é para determos algum caudilho que queira desestabilizar a região deve-se os países da região deter o governante Colombiano Alvaro Uribe, o "Bushinho" da região, uma vez que ele:
recomeçou um conflito onde havia uma tregua declarada, matando com isso milhares de seu proprio povo;
tenta "exportar" o conflito interno colombiano para países da região (Brasil, Venezuela, Peru);
Invade ou afronta a soberania de outros países (queira ou não, a captura/sequestro desse colombiano na Venezuela é uma afronta a soberania venezuela-na, e alem disso durante uma operação militar, operação thanatos em 2002, o Exercito e a FA colombiana, invadiram o territorio brasieliro alem de por diversas vezes invadirem o territorio venezuelano);
e alem disso dá anistia a paramilitares de direita, ligados e financiados por carteis da droga e acusados de massacrarem milhares de colombianos com o intuito de "Diminuir a violencia interna", desrespeitando assim todos os que foram assassinados pelos mesmos bem como aqueles que morreram lutando contra eles.

Analisando isso quem devemos deter:

O Coronel Venezuelano, que se recusa a ser uma provincia americana, ou o "Bushinho" do continente que desentabiliza o mesmo por motivos da elite de seu país e interreses de outros países de fora da região?




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#22 Mensagem por Luís Henrique » Seg Jan 24, 2005 12:14 am

23/01/2005 - 19h32
Chávez acusa EUA do seqüestro do líder das Farc na Venezuela


CARACAS, 23 jan (AFP) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou neste domingo os Estados Unidos da "arremetida" do "seqüestro" em território venezuelano do chefe guerrilheiro das Farc, Rodrigo Granda, episódio que levou a uma nova crise nas relações entre Caracas e Bogotá.

"Estou consciente de onde vem essa provocação: vem de Washington, não de Bogotá. O seqüestro de Granda em Caracas (em 13 de dezembro passado) é outra arremetida do Governo americano", alfinetou Chávez.

"Este fato, o de Granda, não foi planejado por Bogotá", garantiu Chávez, ao criticar seu colega colombiano, Alvaro Uribe, de não "ter reservado um tempinho" para responder às críticas sobre o caso.

Chávez disse também que congelará as relações com a Colômbia, se Bogotá não reconhecer o erro de seus funcionários ao seqüestrar Granda.
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#23 Mensagem por César » Seg Jan 24, 2005 11:59 am

Meu Deus!!

Esse Chávez é uma Piada!!!! :x :?

Eu realmente tenho pena dos nossos amigos e vizinhos Venezuelanos, que não merecem ter um cara que nem esse no poder.....

Abraços

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#24 Mensagem por Sniper » Seg Jan 24, 2005 12:08 pm

César escreveu:Meu Deus!!

Esse Chávez é uma Piada!!!! :x :?

Eu realmente tenho pena dos nossos amigos e vizinhos Venezuelanos, que não merecem ter um cara que nem esse no poder.....

Abraços

César


Pena nada! Quem colocou esse maluco no poder foram os próprios venezoaelanos! (Serãoeles Mazoquistas? :roll: ) E o filho da mãe ja ta falando em 3º mandato! :D Ninguém merece... :D




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#25 Mensagem por rodrigo » Seg Jan 24, 2005 12:33 pm

Governo dos EUA estaria revisando sua política para a Venezuela
por José F. Sánchez em 22 de janeiro de 2005

Estados Unidos, os países vizinhos da Venezuela e o conjunto da América Latina, deveriam empreender ações mais firmes contra o governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou ontem (18/01) o diário The Washington Post.

Um editorial do periódico intitulado “A Revolução da Venezuela”, critica as últimas expropriações de grandes propriedades que tiveram lugar no país sul-americano, dentro do que Caracas denomina “guerra contra o latifúndio” e de “luta contra as terras ociosas, para tentar aumentar a produção de alimentos”.

Para o periódico, ao contrário, trata-se de “um ataque à propriedade privada”. Essa expropriação e o recente decreto sobre posse de terras - assinado na segunda-feira passada, 10 de janeiro –, se produz poucos meses depois da entrada em vigor da discutida lei de imprensa e do “novo código legal que criminaliza as manifestações contra o Governo”, refere o diário.

Acrescenta, além disso, que Chávez – o qual define como um “discípulo” de Fidel Castro – reorientou sua política exterior distanciando-se dos Estados Unidos e dos países democráticos, com vistas ao Irã, Rússia, Líbia e China, além de Cuba.

Lembra que o presidente venezuelano mostrou-se disposto na Rússia a comprar grandes quantidades de armas desse país, como helicópteros e fuzis de assalto, enquanto que a imprensa russa informou a possibilidade de que Caracas adquira sofisticados aviões de combate Mig-29.

The Washington Post lamenta que, apesar de tudo isso, os vizinhos da Venezuela e a Organização dos Estados Americanos (OEA) “estejam em silêncio”.

Também assinala que o Governo dos Estados Unidos “têm insistido discretamente com os líderes latino-americanos para que adotem uma posição, porém sem resultados”. “Uma confrontação com Chávez provavelmente não seria popular nas capitais latino-americanas ou, inclusive, em Washington”, admite o periódico.

A Venezuela é um dos principais fornecedores de petróleo e derivados aos Estados Unidos, e o Post lamenta que neste país se considera “chave” esse fornecimento para a economia americana, porém não se dê igual importância à democracia venezuelana.

Enquanto isso, o Washington Times assegurou que os Estados Unidos estão preparando “medidas políticas e diplomáticas” para responder de maneira “dura” ao governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao qual acusa de haver “rechaçado” os recentes “gestos de abertura” norte-americanos.

Segundo este diário, a posição de Chávez está levando o Governo norte-americano a “responder com uma política mais dura” para com a Venezuela. O Governo norte-americano pedirá aos Governos latino-americanos que revisem sua relação com a Venezuela e que critiquem publicamente “o regime autoritário” do presidente Chávez, disse o diário.

O artigo coincidiu com uma dura crítica do Washington Post ao governo de Chávez. Fontes do Governo norte-americano, citadas pelo Washington Times, que geralmente conta com boa informação preveniente da adminisração republicana, disseram que uma comissão formada por representantes de vários ministérios está revisando a nova política norte-americana para a Venezuela.




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#26 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Jan 24, 2005 3:40 pm

Depende da forma como ele fez, mas usar terras ociosas para produção, não seria parte de uma reforma agrária? Nós fazemos isso aqui também. Claro, dentro da lei. Não sei se lá foi feito na base da força. Mas se ocorreu tudo dentro do normal, acho que nesse caso ele está certo.




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#27 Mensagem por Mateus Dias » Seg Jan 24, 2005 4:12 pm

Vinicius, ele nunca está certo.... As forças de segurança do país que invadiram uma fazendo em nome da Revolução Bolivariana...

Tem Base ????




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#28 Mensagem por rodrigo » Seg Jan 24, 2005 9:39 pm

Depende da forma como ele fez, mas usar terras ociosas para produção, não seria parte de uma reforma agrária?
E quem é que cria o conceito de terra ociosa, o governo Chavez?


Nós fazemos isso aqui também. Claro, dentro da lei.


MST – Movimento de Sociopatas e Terroristas

por João Costa em 11 de janeiro de 2005

Recentemente, nenhum texto de autor brasileiro me comoveu mais que a carta aberta escrita pelo senhor Raymundo Wilson Barboza Braga na qual é relatado o martírio de sua família, cuja propriedade, a Fazenda São Vicente, foi invadida, saqueada e virtualmente destruída, devido à ação predatória dos terroristas do MST

Ao lado da dor e do sofrimento desta família, o que mais me comove é a certeza que no estado atual em que se encontra o Brasil já não adianta mais simplesmente expor o mal para poder erradicá-lo.

Já não adianta demonstrar que a massa do MST não é composta por trabalhadores rurais, destituídos de alguma forma de suas terras, mas por desempregados urbanos, desocupados de plantão, especuladores e aproveitadores. Os agricultores de verdade são mais uma exceção do que a regra, são carne de canhão usada para fins políticos ilícitos onde a reforma agrária coerente e disciplinada é substituída pela abolição da propriedade privada nos campos, abrindo as porteiras do inferno sobre as grandes cidades;

Já não adianta relembrar que o direito à propriedade privada é o princípio básico sobre o qual as grandes sociedades modernas se desenvolveram. Da propriedade privada vem a organização do trabalho, a especialização das tarefas, a diversificação das vocações produtivas, o surto de criatividade tecnológica e administrativa que impulsiona os indivíduos para além de seus limites;

Já não adianta alertar que os acampamentos do MST se tornaram escolas para guerrilhas, formando desde cedo nas crianças um ódio doentio pelos valores do ocidente e pela história de nossa nação, ódio esse, aliás, abertamente compartilhado pelo presente governo, cujos terroristas e guerrilheiros de uma época recente estão lentamente realizando seus sonhos de transformar o Brasil numa Cuba continental;

Já não adianta apenas frisar que os cabeças do MST não são agricultores, mas intelectuais falidos, lucrando com a eterna idiotice que alimenta a mente dos brasileiros, essa nossa presunção asquerosa de achar poder fazer o bem e a caridade às custas dos outros;

Já não adianta apontar que apesar dos índices recordes de reforma agrária alcançados no governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso – e que o Sr. Luís Inácio não possui disposição nem competência para chegar ao menos próximo – tudo que se conseguiu fazer, de um modo geral, foi criar imensas favelas rurais graças à falta de vocação produtiva dessa gente;

Já não adianta se revoltar com as obscenas verbas destinadas ao MST, sem que este seja, pelo menos, uma organização juridicamente constituída; O MST além de receber dinheiro público – roubado do contribuinte – possui uma imensa rede de doadores, ONGs internacionais cujos objetivos são conflitantes com os próprios interesses da nação brasileira. Mas mesmo assim as contas do MST são intocáveis, sendo qualquer menção à necessidade de auditá-las recebida com escárnio ou desdém;

Já não adianta apontar o absurdo de os líderes do MST estarem buscando modificar a própria prática de transferência de terras, para que a posse seja direito não dos indivíduos, mas da entidade coletiva do MST, que transformará agricultores (os poucos que existem em seu meio) em servos de feudos burocráticos;

Já não adianta repetir que o MST – que é o braço armado do PT no campo – tem ligações com um grupo muito maior e mais insidioso – o Foro de São Paulo – composto, entre outras instituições, pelo PT, pelas Farcs colombianas, pelo MIR chileno, pelos remanescentes do Sendero Luminoso peruano, e por muitas outras organizações ou Estados revolucionários e terroristas compostos por indivíduos que nunca plantaram um pé de feijão mas que matam, traficam drogas, seqüestram e, quando podem, praticam abertamente o genocídio, como é o caso do ogro caribenho, Fidel Castro. Toda essa associação perigosa e demeritória, aliás, está amplamente documentada nas atas do Foro de São Paulo.

À guisa de uma triste conclusão, já não adianta chorar o leite derramado, o Estado de Direito no Brasil não passa de uma mera construção burocrática que funciona solenemente como instrumento para alimentar as volições de uma elite política revolucionária, desonesta e antidemocrática. Nós, que já sonhamos ser o país do futuro, estamos lentamente deixando a lata de lixo da História para adentrarmos nos fétidos fossos das utopias falidas.

João Costa é bacharel em ciências administrativas e especialista em relações internacionais.




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#29 Mensagem por rodrigo » Qua Jan 26, 2005 6:59 pm

Lista de guerrilheiros que costumam viajar à Venezuela é entregue oficialmente em Caracas


El Tiempo tomou conhecimento que, dentre outros, a lista é integrada por “Raúl Reyes”, “Iván Márquez” e “Grannobles”, das FARC e “Gabino” e “Antonio García”, chefes do ELN.

Segundo El Tiempo tomou conhecimento por fontes da Chancelaria colombiana, um delegado do Governo colombiano viajou hoje (20/01) a Caracas com os documentos para entregá-los oficialmente às autoridades do país vizinho.

Na Venezuela, o ministro do Interior, Jesse Chacón, afirmou nesta quinta-feira pela manhã, que ainda não havia recebido os documentos da Colômbia e que apenas se havia inteirado de alguns dos nomes através de versões da imprensa. “O governo venezuelano ainda não recebeu nenhuma lista; pode ser que exista na Colômbia, porém o governo não a recebeu. Estamos esperando-a para fazer a avaliação do caso”, disse Chacón.

A lista

Segundo os organismos de inteligência colombianos, as pessoas que estão na lista têm familiares e desenvolvem atividades na Venezuela.

O documento, elaborado três dias depois de o Governo ter anunciado em um comunicado que entregaria à Venezuela a lista dos guerrilheiros que freqüentam esse país, é este:

1. Luis Edgar Devia Silva, “Raúl Reyes” – Porta-voz internacional e membro do Secretariado das FARC;

2. Luciano Marín Arango, “Iván Márquez” – Comandante do bloco Caribe e membro do Secretariado das FARC;

3. Germán Briceño Suárez, “Grannobles” – irmão de “Mono Jojoy”;

4. Nicalás Rodríguez Bautista, “Gabino” – Chefe máximo do ELN;

5. Herlington Chamorro García, “Antonio García” – Chefe militar do ELN;

6. Milton Edgar Orduz, “Milton Hernández” – ELN;

7. Jesús Emilio Carvajalino, “Andrés París” – Delegado do Comitê Internacional das FARC e Comitê Temático do Caguán;

8. Aldo Manuel Moscote, “Lucas Iguarán” – FARC;

9. Suexis Pausías Hernández, “Juan Santrich” – FARC;

10. Emiro del Carmen Ropero Suárez, “Rubén Zamora” – FARC.

Fontes oficiais disseram a este jornal que no documento o Governo detalhou endereços, nomes de familiares dos subversivos que residem na Venezuela, e hotéis e fazendas onde se alojam.

O Vice-Presidente da Venezuela, José Vicente Rangel, havia insistido em que seu governo não ampara terroristas e disse de maneira taxativa: “Sou partidário de tomar já a ofensiva diretamente, para reclamar ao governo da Colômbia que nos diga onde estão esses acampamentos, onde estão esses sete terroristas, porque se não o disser, o governo da Colômbia é um grande mentiroso”, afirmou.

Por sua parte, a chanceler Carolina Barco disse, desde Leticia, que o documento prova “a presença de cabeças e de acampamentos da guerrilha nesse país” e a “permanência de Rodrigo Granda lá”.

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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Carlos Mathias

#30 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 26, 2005 8:22 pm

O Chavéz faz lá as cagadas dele, mas não podemos nunca esquecer que ele foi eleito e passou recentemente por um plebiscito referendado pela ONU. O fato dele estar levando o país, importante fornecedor de petróleo, para um eixo diplomático, econômico e estratégico fora dos interesses americanos gera, como é de se esperar, reação da potência dominadora da região. Eu já assisti a um documentário no Discovery channel mostrando a sujeira daquele golpe de direita, que foi clara e amplamente apoiado pelos EUA, houve inclusive a presença de atiradores americanos em Caracas matando civis e com um jogo de câmeras tentou-se culpar a polícia e os órgãos de segurança. Das emissoras de televisão do país, apenas a estatal foi tomada pelas forças "rebeldes", as privadas participaram descaradamente dos atos de conspiração e ficaram no ar o tempo todo. Mais tarde, mesmo com o que se via na TV, a massa pobre da população foi para as ruas e a coisa toda começou a babar.
Não defendo ditadura de nenhuma matiz ideológica, nem esquerda nem direita, mas se o povo venezoelano escolheu o cara, ele tem que ficar até o final do mandato, não se pode mudar a regra por que a elite não está gostando das mudanças por ele efetuadas, democracia é assim. Se esta mesma direita não quer estas mudanças, deveriam ter desenvolvido o país e distribuído a riqueza do petróleo, mas o que se vê/via era um país de enormes desigualdades sociais e pobrerza. O mesmo acontece no Brasil hoje, deixaram o país ir pro brejo(a direita) e agora que o barbudo tá la´, ficam reclamando disso e daquilo. É assim que funciona, o povo vota e pronto, depois aguenta.




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Qui Jan 27, 2005 8:01 pm, em um total de 1 vez.
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