[Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
A Guiana (e países vizinhos) estão recebendo ondas de refugiados venezuelanos. No caso da hipotética invasão. Os refugiados virarem guerrilheiros é um passo. Ao mesmo tempo pode ser a motivação para violência aberta entre os grupos que disputam o poder. O capitão bonitão morto esses dias foi só um dos casos e grupos descontentes com a situação. As forças armadas venezuelanas estão próximas da anarquia. A base e jovens oficiais não concorda ou tem lealdade com o comando.
Não vai acontecer invasão. O motivo que a Venezuela entre colapso. A hierarquia do estado, das forças armadas e as regras não são respeitadas. Eles não tem comando e nem objetivo. Não adiante ter brinquedos e não ter soldados, motivação para as forças armadas/civis preparados.
Não vai acontecer invasão. O motivo que a Venezuela entre colapso. A hierarquia do estado, das forças armadas e as regras não são respeitadas. Eles não tem comando e nem objetivo. Não adiante ter brinquedos e não ter soldados, motivação para as forças armadas/civis preparados.
- FCarvalho
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Concordo com sua análise Bourne, mas como já diz o cito popular, 'o seguro morreu de velho'.
Não acredito em invasão, mas duvido que o governo da Guiana tenha tanta certeza assim. Eles tem um péssimo histórico de relações com a Venezuela bolivariana. E tem motivos de sobra a essa altura para temer serem usados como bode espiatório da crise interna daquele país. Ou uma simples distração. Com certeza eles entendem que é melhor não pagar para ver.
Acho que até por isso essa visita inusitada de 3 ministros ao mesmo tempo ao país e ao vizinho Suriname, que não tem nada a ver com essa querela toda. Uma visita, que diz-se, não estava na agenda deles, assim como não estava na do PR, que hoje estará em RR para ver a situação in loco.
Enfim, no nosso caso, pelo que se tem colocado na imprensa, muitos venezuelanos que estão por aqui tem nível superior e/ou formação profissional, ou seja basicamente gente da classe média venezuelana que na primeira oportunidade que teve saiu para a direção que estava virado.
Mais do que fechar as fronteiras, e os olhos para o problema, como a Colômbia fez, precisamos agir com um mínimo de responsabilidade no caso dos refugiados, e também, do ponto de vista militar a fim de não sermos pegos com as calças na mão... como sempre.
abs.
Não acredito em invasão, mas duvido que o governo da Guiana tenha tanta certeza assim. Eles tem um péssimo histórico de relações com a Venezuela bolivariana. E tem motivos de sobra a essa altura para temer serem usados como bode espiatório da crise interna daquele país. Ou uma simples distração. Com certeza eles entendem que é melhor não pagar para ver.
Acho que até por isso essa visita inusitada de 3 ministros ao mesmo tempo ao país e ao vizinho Suriname, que não tem nada a ver com essa querela toda. Uma visita, que diz-se, não estava na agenda deles, assim como não estava na do PR, que hoje estará em RR para ver a situação in loco.
Enfim, no nosso caso, pelo que se tem colocado na imprensa, muitos venezuelanos que estão por aqui tem nível superior e/ou formação profissional, ou seja basicamente gente da classe média venezuelana que na primeira oportunidade que teve saiu para a direção que estava virado.
Mais do que fechar as fronteiras, e os olhos para o problema, como a Colômbia fez, precisamos agir com um mínimo de responsabilidade no caso dos refugiados, e também, do ponto de vista militar a fim de não sermos pegos com as calças na mão... como sempre.
abs.
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
E a confusão só cresce.
11 de Fevereiro, 2018 - 12:41 ( Brasília )
Venezuela - Militares venezuelanos buscam atendimento médico no Brasil
Atendimentos na rede de saúde brasileira têm sido realizadas sem conhecimento prévio de autoridades dos dois países
http://www.defesanet.com.br/ven/noticia ... no-Brasil/
abs.
11 de Fevereiro, 2018 - 12:41 ( Brasília )
Venezuela - Militares venezuelanos buscam atendimento médico no Brasil
Atendimentos na rede de saúde brasileira têm sido realizadas sem conhecimento prévio de autoridades dos dois países
http://www.defesanet.com.br/ven/noticia ... no-Brasil/
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Comissão no Suriname. O mesmo blábláblá de sempre.
http://www.defesaaereanaval.com.br/comi ... ent-147969
abs
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Com agravamento da situação em Roraima, Temer visita o Estado nesta segunda
11 de Fevereiro de 2018
http://www.forte.jor.br/2018/02/11/com- ... a-segunda/
11 de Fevereiro de 2018
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Reportagem de hoje, de jornal da Guiana, sobre a visita da comitiva de ministros brasileiros a aquele país.
COMMANDER-IN-CHIEF of the Armed Forces, President David Granger on Monday convened a meeting with the Guyana Defence Force high command to among other things discuss ongoing defence concerns, the Ministry of the President said in a statement.
There have been some level of criminal activities at Guyana’s borders with both Venezuela and Brazil. According to the ministry in wake of the recent visit by a high-level delegation from neighbouring Brazil, led by Brazil’s Minister of Defence, Mr. Raul Jungmann Pinto, Minister of Justice, Mr. Torquato Lorena Jardim and General Sérgio Etchegoyen, Minister Head of Institutional Security/Presidency of the Republic, last Friday, President Granger on Monday convened a special meeting with the GDF top brass.
Minister of State, Joseph Harmon, who was also present at the meeting, held at State House, explained that the purpose of this follow-up meeting was to review the discussions that emanated from the deliberations with the Brazilian delegation and to prepare the GDF to chart the way forward in terms of defence cooperation.
Last Friday during the talks with Brazil, Guyana stressed the need for greater emphasis on surveillance and her involvement in the Amazon Surveillance System. The two countries also reviewed a six-year-old communique on defence. The bilateral engagement, which was hosted at State House, saw a commitment by both countries to review the September, 2012 Joint Communiqué, which followed the official visit to Guyana by Ambassador Celso Amorim, then Minister of Defence of Brazil. The review is intended to update the agreements in that document and bring them in line with present-day realities, as well as to deepen defence cooperation.
During the meeting with the Brazilians President Granger said that the visit, which follows closely after his own State visit to Brazil in late December, was the initiation of the celebration of 50 years of diplomatic relations between Guyana and Brazil. He added that the signing of that 2012 communiqué saw the establishment of a bilateral defence working group. “We would like to review the Joint Communiqué to determine its applicability to present-day circumstances. That agreement contained seven points, which are being implemented, but in light of the present situation in the northern coast of South America, we would like to review that agreement…to put greater emphasis on surveillance and our involvement in the Amazon Surveillance System,” President Granger said.
To this end, Minister Jungmann informed delegates that Brazil is ready to revisit the terms and provisions of the communiqué to work out the modalities of how the two countries can cooperate in the areas of defence outlined by the President. “We are willing to review the communiqué. We will do this through our Military Attaché… who will then refer it to the higher authorities,” he said.
Speaking of defence cooperation, Minister Jungmann told the President that countries in the hemisphere have to work more closely together to tackle problems such as drug-trafficking and other transnational crimes, which threaten law and order and citizens’ safety. “As Minister of Defence, we have responsibility for the army, the marine and the air force, so whatever we can do to assist Guyana, let us know,” the minister told the President.
Meanwhile, also at the meeting was Minister of Foreign Affairs Carl Greenidge, who updated the visiting delegation on the recent developments of the Guyana-Venezuela border controversy, which he said is at the heart of Guyana’s national security. President Granger also took the opportunity to place on record, Guyana’s gratitude to Brazil for its support for Guyana in the border controversy with Venezuela. “Brazil, for 50 years, has been a guarantor of our territory and has maintained that it is not interested in any changes to settled boundaries,” he said.
Minister Jungmann said that Brazil has the third largest border in South America and the world at large and it has frontiers with 10 countries. He noted that Brazil wants to see the controversy with Venezuela resolved permanently and in a diplomatic manner, which can be achieved at the International Court of Justice (ICJ). This, he said, is vital for the stability of the South American continent.
http://guyanachronicle.com/2018/02/13/p ... my-leaders
COMMANDER-IN-CHIEF of the Armed Forces, President David Granger on Monday convened a meeting with the Guyana Defence Force high command to among other things discuss ongoing defence concerns, the Ministry of the President said in a statement.
There have been some level of criminal activities at Guyana’s borders with both Venezuela and Brazil. According to the ministry in wake of the recent visit by a high-level delegation from neighbouring Brazil, led by Brazil’s Minister of Defence, Mr. Raul Jungmann Pinto, Minister of Justice, Mr. Torquato Lorena Jardim and General Sérgio Etchegoyen, Minister Head of Institutional Security/Presidency of the Republic, last Friday, President Granger on Monday convened a special meeting with the GDF top brass.
Minister of State, Joseph Harmon, who was also present at the meeting, held at State House, explained that the purpose of this follow-up meeting was to review the discussions that emanated from the deliberations with the Brazilian delegation and to prepare the GDF to chart the way forward in terms of defence cooperation.
Last Friday during the talks with Brazil, Guyana stressed the need for greater emphasis on surveillance and her involvement in the Amazon Surveillance System. The two countries also reviewed a six-year-old communique on defence. The bilateral engagement, which was hosted at State House, saw a commitment by both countries to review the September, 2012 Joint Communiqué, which followed the official visit to Guyana by Ambassador Celso Amorim, then Minister of Defence of Brazil. The review is intended to update the agreements in that document and bring them in line with present-day realities, as well as to deepen defence cooperation.
During the meeting with the Brazilians President Granger said that the visit, which follows closely after his own State visit to Brazil in late December, was the initiation of the celebration of 50 years of diplomatic relations between Guyana and Brazil. He added that the signing of that 2012 communiqué saw the establishment of a bilateral defence working group. “We would like to review the Joint Communiqué to determine its applicability to present-day circumstances. That agreement contained seven points, which are being implemented, but in light of the present situation in the northern coast of South America, we would like to review that agreement…to put greater emphasis on surveillance and our involvement in the Amazon Surveillance System,” President Granger said.
To this end, Minister Jungmann informed delegates that Brazil is ready to revisit the terms and provisions of the communiqué to work out the modalities of how the two countries can cooperate in the areas of defence outlined by the President. “We are willing to review the communiqué. We will do this through our Military Attaché… who will then refer it to the higher authorities,” he said.
Speaking of defence cooperation, Minister Jungmann told the President that countries in the hemisphere have to work more closely together to tackle problems such as drug-trafficking and other transnational crimes, which threaten law and order and citizens’ safety. “As Minister of Defence, we have responsibility for the army, the marine and the air force, so whatever we can do to assist Guyana, let us know,” the minister told the President.
Meanwhile, also at the meeting was Minister of Foreign Affairs Carl Greenidge, who updated the visiting delegation on the recent developments of the Guyana-Venezuela border controversy, which he said is at the heart of Guyana’s national security. President Granger also took the opportunity to place on record, Guyana’s gratitude to Brazil for its support for Guyana in the border controversy with Venezuela. “Brazil, for 50 years, has been a guarantor of our territory and has maintained that it is not interested in any changes to settled boundaries,” he said.
Minister Jungmann said that Brazil has the third largest border in South America and the world at large and it has frontiers with 10 countries. He noted that Brazil wants to see the controversy with Venezuela resolved permanently and in a diplomatic manner, which can be achieved at the International Court of Justice (ICJ). This, he said, is vital for the stability of the South American continent.
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Parece que a brincadeira está ficando cada dia mais séria.
http://www.defesaaereanaval.com.br/bras ... ezuelanos/
abs
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
A questão é boa. Só resta saber apenas como, e com o quê, ele faria isso.
Brasil não admitirá Guerra na América do Sul, diz Jungmann em Georgetown (Guiana).
Por Roberto Caiafa - fev 13, 2018
http://tecnodefesa.com.br/brasil-nao-ad ... wn-guiana/
Brasil não admitirá Guerra na América do Sul, diz Jungmann em Georgetown (Guiana).
Por Roberto Caiafa - fev 13, 2018
http://tecnodefesa.com.br/brasil-nao-ad ... wn-guiana/
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- vargasem
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Está sim ficando séria brincadeira como você disse e este movimento todo não aconteceria se não houvesse algo de concreto.FCarvalho escreveu:Parece que a brincadeira está ficando cada dia mais séria.
http://www.defesaaereanaval.com.br/bras ... ezuelanos/
abs
Como eu postei antes, percebi uma intensa discussão entre o poder executivo e o congresso venezuelano acerca de Essequibo. Se isto é um teatro ou não, não temos como afirmar, mas isso está resultando também em um posicionamento ou uma manifestação da população.
Ok, em cima disso ainda não dá para se deduzir nada. Agora, uma visita de três dos mais altos membros do poder executivo brasileiro (MD, Justiça e Segurança Institucional) à Guiana para se reunir com o Presidente e alguns de seus minitros para discutir, fronteira, sistema de vigilância, acordo defesa,etc... não foi por um acaso. Ainda mais com as afirmações feitas pelo Jungmann "Como Ministro da Defesa, nós somos responsáveis pelo Exército, Marinha e Força Aerea, se precisar de qualquer coisa nos avise". O Brasil, com o histórico pacifico, não se meteria em uma treta dessas se não tivesse alguma coisa rolando e com estas ações nós tomamos literalmente uma posição contrária a qualquer ação de Maduro neste ou em qualquer outro sentido.
Particularmente eu não creio que isto vai resultar em um conflito armado, mas tudo indica que a relação entre Brasil e Venezuela irá azedar, mais e mais.
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Uma pergunta aos especialistas em defesa.
Quando o presidente da Guiana diz que gostaria de rever o acordo que tem conosco e dar ênfase ao sistema de vigilância da Amazônia, onde ele quer chegar? Quer replicar o modelo do SIVAM na Guiana? Quer pedir para que o Brasil extenda o sistema ao território deles? Quer desenvolver algo em conjunto (creio que não)?
Minhas questões estão sendo feitas em referência à frase abaixo:
"We would like to review the Joint Communiqué to determine its applicability to present-day circumstances. That agreement contained seven points, which are being implemented, but in light of the present situation in the northern coast of South America, we would like to review that agreement…to put greater emphasis on surveillance and our involvement in the Amazon Surveillance System"
Quando o presidente da Guiana diz que gostaria de rever o acordo que tem conosco e dar ênfase ao sistema de vigilância da Amazônia, onde ele quer chegar? Quer replicar o modelo do SIVAM na Guiana? Quer pedir para que o Brasil extenda o sistema ao território deles? Quer desenvolver algo em conjunto (creio que não)?
Minhas questões estão sendo feitas em referência à frase abaixo:
"We would like to review the Joint Communiqué to determine its applicability to present-day circumstances. That agreement contained seven points, which are being implemented, but in light of the present situation in the northern coast of South America, we would like to review that agreement…to put greater emphasis on surveillance and our involvement in the Amazon Surveillance System"
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
A tentativa de anexar território por parte da Venezuela seria um erro estratégico fatal para o atual governo levando americanos intervir, ou seja, derrubar este governo e colocar um seu.
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
A questão que fica é: como o Brasil reagiria a uma possível intervenção militar americana bem na nossa cara.
Opção A: nada, a Amazõnia só tem bichinos e indios e isso é o que importa;
Opção B: nada também, afinal o ministério do meio ambiente, as ONG's e a Marina iriam adorar essa ajudinha americana para salvar a Amazônia;
Opção C: a gente até ajudaria, mas sabe como é que é, a grana tá curta...
Eu voto nas três opções.
abs.
Opção A: nada, a Amazõnia só tem bichinos e indios e isso é o que importa;
Opção B: nada também, afinal o ministério do meio ambiente, as ONG's e a Marina iriam adorar essa ajudinha americana para salvar a Amazônia;
Opção C: a gente até ajudaria, mas sabe como é que é, a grana tá curta...
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
Já azedou faz é tempo. O problema é que nem nós e nem ninguém aqui na AS tá afim de ajudar a resolver a questão da Venezuela de uma vez por todas.vargasem escreveu:Está sim ficando séria brincadeira como você disse e este movimento todo não aconteceria se não houvesse algo de concreto.FCarvalho escreveu:Parece que a brincadeira está ficando cada dia mais séria.
http://www.defesaaereanaval.com.br/bras ... ezuelanos/
abs
Como eu postei antes, percebi uma intensa discussão entre o poder executivo e o congresso venezuelano acerca de Essequibo. Se isto é um teatro ou não, não temos como afirmar, mas isso está resultando também em um posicionamento ou uma manifestação da população.
Ok, em cima disso ainda não dá para se deduzir nada. Agora, uma visita de três dos mais altos membros do poder executivo brasileiro (MD, Justiça e Segurança Institucional) à Guiana para se reunir com o Presidente e alguns de seus minitros para discutir, fronteira, sistema de vigilância, acordo defesa,etc... não foi por um acaso. Ainda mais com as afirmações feitas pelo Jungmann "Como Ministro da Defesa, nós somos responsáveis pelo Exército, Marinha e Força Aerea, se precisar de qualquer coisa nos avise". O Brasil, com o histórico pacifico, não se meteria em uma treta dessas se não tivesse alguma coisa rolando e com estas ações nós tomamos literalmente uma posição contrária a qualquer ação de Maduro neste ou em qualquer outro sentido.
Particularmente eu não creio que isto vai resultar em um conflito armado, mas tudo indica que a relação entre Brasil e Venezuela irá azedar, mais e mais.
O velho e bom isolacionismo sul-americano nessas horas sempre fala mais alto.
Na hora do pau é sempre aquele velho dito popular do "cada macaco no seu galho".
O resto é só retórica e estória pra boi dormir.
E nunca vai passar disso.
abs.
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
O SIVAM, ou o CINDACTA IV como é chamado pela FAB agora, cobre parte dos países fronteiriços da região com os seus radares. Fazemos a partilha e integração de comando e controle do espaço aéreo nas fronteiras em relação as informações produzidas pelo sistema. Isso acontece especialmente com Colombia e Peru. E em menor escala com Bolívia, Venezuela e as três guianas.vargasem escreveu:Uma pergunta aos especialistas em defesa.
Quando o presidente da Guiana diz que gostaria de rever o acordo que tem conosco e dar ênfase ao sistema de vigilância da Amazônia, onde ele quer chegar? Quer replicar o modelo do SIVAM na Guiana? Quer pedir para que o Brasil extenda o sistema ao território deles? Quer desenvolver algo em conjunto (creio que não)?
Minhas questões estão sendo feitas em referência à frase abaixo:
"We would like to review the Joint Communiqué to determine its applicability to present-day circumstances. That agreement contained seven points, which are being implemented, but in light of the present situation in the northern coast of South America, we would like to review that agreement…to put greater emphasis on surveillance and our involvement in the Amazon Surveillance System"
O que o presidente da Guiana provavelmente quer é aumentar essa integração do SIVAM com o país dele, e também, provavelmente, sendo possível e de interesse das duas partes, a extensão da capacidade de vigilância do nosso sistema pela Guiana, já que eles não tem nada parecido por lá.
O SIVAM faz bem mais que controle do espaço aéreo por aqui. Isso também se aplicaria à Guiana.
Afinal, como diz o ditado, apesar de nada indicar uma agressão militar venezuelana, 'o seguro morreu de velho.'
abs.
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Re: [Nota oAntagonista] Venezuela x Guiana (Essequibo) x Brasil
na minha cabeça, não tem nada de sério sair de 100 para 200 rsFCarvalho escreveu:Parece que a brincadeira está ficando cada dia mais séria.
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