Tentativa de golpe na Turquia
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Turquia pode usar base estratégica como moeda de troca com os EUA
18/07/2016 - 12h55min
Ancara pode cair na tentação de utilizar a base estratégica de Incirlik, a partir da qual são coordenados os ataques aéreos contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria, como moeda de troca em suas relações com Washington, tensas após o golpe de Estado frustrado na Turquia.
No entanto, para os analistas, esta jogada pode ser arriscada para os interesses de Ancara.
Localizada no sul da Turquia, na província de Adana, próxima à fronteira síria, Incirlik é uma plataforma ideal para os ataques americanos em território sírio contra o EI.
Washington obteve em 2015, após trabalhosas negociações com a Turquia, a autorização para situar suas aeronaves ali. Antes precisava operar de mais longe, de bases localizadas na Jordânia e no Kuwait.
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Mas a tentativa de golpe frustrada de sexta-feira na Turquia jogou um novo balde de água fria nas relações entre Ancara e Washington, devido ao destino reservado a Fethullah Gulen.
Este pregador muçulmano é acusado de ser o instigador do golpe pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que no domingo pediu ao seu colega americano, Barack Obama, sua extradição à Turquia.
As autoridades turcas se irritam até hoje com o acolhimento dado desde 1999 pelos Estados Unidos a este ex-aliado de Erdogan, convertido em seu inimigo jurado. O ministro do Trabalho turco, Suleyman Soylu, chegou a afirmar que os Estados Unidos estiveram "por trás da (tentativa de) golpe de Estado".
Alguns temem que Ancara ceda à tentação de colocar Incirlik na balança para que Gulen, que desmente qualquer envolvimento na tentativa de golpe, seja extraditado.
Ozgur Unluhisarcikli, diretor do German Marshall Fund em Ancara, ressalta que o clima ficou mais tenso entre Washington e seu difícil aliado do flanco sudeste da Otan devido ao apoio americano às milícias curdas que combatem os jihadistas na Síria.
"A situação só pode piorar se Washington não responder às demandas turcas de extraditar Gulen", afirma à AFP.
Nesta segunda-feira em Bruxelas, o secretário de Estado americano, John Kerry, ressaltou que Ancara deve mostrar "provas, e não alegações", contra este opositor de 75 anos que vive recluso no nordeste dos Estados Unidos.
- Não seria inteligente -
A Turquia exige a extradição de Gulen desde a revelação em 2013 de um vasto escândalo de corrupção que afeta Erdogan, e que para Ancara foi provocado por "gulenistas" infiltrados na polícia e na justiça turcas.
Mas para Soner Cagaptay, diretor de estudos turcos no Washington Institute, Incirlik não constitui um ativo suficientemente importante para que os Estados Unidos cedam às demandas turcas.
"O acesso à base é importante para as operações americanas contra o EI, mas não é indispensável", julga.
Na sua opinião, os Estados Unidos sempre teriam a possibilidade de voltar às bases jordanianas e kuwaitianas, de onde "controlavam muito bem as operações" antijihadistas antes de 2015.
O risco para a Turquia seria cortar a relação de associação com os Estados Unidos nas operações contra o EI, "algo que não seria astuto", considera Unluhisarcikli.
Também utilizada pela Otan, Incirlik foi fechada após a tentativa de golpe da noite de sexta-feira, suspendendo, antes de sua reabertura no domingo, os ataques na Síria.
Um comandante da Força Aérea turca e uma dezena de outros supostos amotinados foram detidos.
Nesta segunda-feira, promotores e policiais fizeram buscas na base.
Um responsável turco julgou, no entanto, que o episódio não terá "um impacto significativo sobre as operações da coalizão internacional" antijihadista liderada pelos Estados Unidos.
"A Turquia é um membro ativo desta coalizão", lembrou sob condição de anonimato.
Questionado no domingo sobre a confiabilidade de Ancara em matéria de cooperação contra o EI, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, considerou que "algumas perguntas são necessárias".
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/no ... 3948.html#
18/07/2016 - 12h55min
Ancara pode cair na tentação de utilizar a base estratégica de Incirlik, a partir da qual são coordenados os ataques aéreos contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria, como moeda de troca em suas relações com Washington, tensas após o golpe de Estado frustrado na Turquia.
No entanto, para os analistas, esta jogada pode ser arriscada para os interesses de Ancara.
Localizada no sul da Turquia, na província de Adana, próxima à fronteira síria, Incirlik é uma plataforma ideal para os ataques americanos em território sírio contra o EI.
Washington obteve em 2015, após trabalhosas negociações com a Turquia, a autorização para situar suas aeronaves ali. Antes precisava operar de mais longe, de bases localizadas na Jordânia e no Kuwait.
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Mas a tentativa de golpe frustrada de sexta-feira na Turquia jogou um novo balde de água fria nas relações entre Ancara e Washington, devido ao destino reservado a Fethullah Gulen.
Este pregador muçulmano é acusado de ser o instigador do golpe pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que no domingo pediu ao seu colega americano, Barack Obama, sua extradição à Turquia.
As autoridades turcas se irritam até hoje com o acolhimento dado desde 1999 pelos Estados Unidos a este ex-aliado de Erdogan, convertido em seu inimigo jurado. O ministro do Trabalho turco, Suleyman Soylu, chegou a afirmar que os Estados Unidos estiveram "por trás da (tentativa de) golpe de Estado".
Alguns temem que Ancara ceda à tentação de colocar Incirlik na balança para que Gulen, que desmente qualquer envolvimento na tentativa de golpe, seja extraditado.
Ozgur Unluhisarcikli, diretor do German Marshall Fund em Ancara, ressalta que o clima ficou mais tenso entre Washington e seu difícil aliado do flanco sudeste da Otan devido ao apoio americano às milícias curdas que combatem os jihadistas na Síria.
"A situação só pode piorar se Washington não responder às demandas turcas de extraditar Gulen", afirma à AFP.
Nesta segunda-feira em Bruxelas, o secretário de Estado americano, John Kerry, ressaltou que Ancara deve mostrar "provas, e não alegações", contra este opositor de 75 anos que vive recluso no nordeste dos Estados Unidos.
- Não seria inteligente -
A Turquia exige a extradição de Gulen desde a revelação em 2013 de um vasto escândalo de corrupção que afeta Erdogan, e que para Ancara foi provocado por "gulenistas" infiltrados na polícia e na justiça turcas.
Mas para Soner Cagaptay, diretor de estudos turcos no Washington Institute, Incirlik não constitui um ativo suficientemente importante para que os Estados Unidos cedam às demandas turcas.
"O acesso à base é importante para as operações americanas contra o EI, mas não é indispensável", julga.
Na sua opinião, os Estados Unidos sempre teriam a possibilidade de voltar às bases jordanianas e kuwaitianas, de onde "controlavam muito bem as operações" antijihadistas antes de 2015.
O risco para a Turquia seria cortar a relação de associação com os Estados Unidos nas operações contra o EI, "algo que não seria astuto", considera Unluhisarcikli.
Também utilizada pela Otan, Incirlik foi fechada após a tentativa de golpe da noite de sexta-feira, suspendendo, antes de sua reabertura no domingo, os ataques na Síria.
Um comandante da Força Aérea turca e uma dezena de outros supostos amotinados foram detidos.
Nesta segunda-feira, promotores e policiais fizeram buscas na base.
Um responsável turco julgou, no entanto, que o episódio não terá "um impacto significativo sobre as operações da coalizão internacional" antijihadista liderada pelos Estados Unidos.
"A Turquia é um membro ativo desta coalizão", lembrou sob condição de anonimato.
Questionado no domingo sobre a confiabilidade de Ancara em matéria de cooperação contra o EI, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, considerou que "algumas perguntas são necessárias".
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
This. Close.07.19.16 2:00 PM ET
How Fighter Jets Almost Killed a President
Turkish leader Recep Tayyip Erdogan was in the F-16s’ sights. And then, suddenly, he slipped away.
At a critical moment during Friday's attempted military coup in Turkey, two rebel F-16 jet fighters closed in on Turkish president Recep Tayyip Erdogan's Gulfstream luxury jet over Istanbul. A burst of gunfire or a single Sidewinder missile is all it would have taken to shoot down the plane and kill Erdogan.
But the president's pilots had a plan. Switching their radio transponder to match that of a civilian airliner, they effectively disguised the Gulfstream as a strictly civilian plane. Meanwhile, fighter pilots loyal to Erdogan climbed into their own F-16s and chased after rebel planes. (Erdogan, when asked afterwards about the threat of being shot down by rebel aircraft, didn’t refer directly to the ruse and said only there had been “communications mishaps.”)
The roughly 24-hour coup, which ended in failure after nearly 300 rebel soldiers and loyalist troops, police and civilians had died, involved intensive aerial combat. Rebels commandeered fighter jets, gunship helicopters, aerial tankers and transport planes, including some of the Turkish air force's brand-new, high-tech Airbus A400 airlifters.
The rebel aircraft shot up government facilities, hauled weapons for coup forces and, of course, tried and failed to assassinate Erdogan. Loyalist warplanes counterattacked and, in addition to helping rescue Erdogan, reportedly shot down several rebel helicopters and bombed runways to prevent additional rebel aircraft from taking off.
There are few examples in recent history of a military coup in which sophisticated warplanes played such an important role. And now in the aftermath of the failed military takeover, Turkey's air force -- one of the biggest and most modern in Europe -- is in for a major shakeup that could significantly reduce its power and prestige.
Air force personnel and their aircraft were instrumental to the rebels' revolutionary ambition. "It seems the rebels were very organized in the air force, especially," Arda Mevlutoglu, a Turkish journalist specializing in military subjects, told The Daily Beast.
Anti-Erdogan forces -- seemingly numbering in the thousands and allegedly inspired by the Muslim cleric Fethullah Gulen -- seized control of at least four F-16s, as many as four KC-135 aerial tankers, at least a pair of Blackhawk transport helicopters, one or more Cobra gunship copters, two AS532 rescue copters, an estimated six C-160 and C-130 transport planes and two of the huge, four-engine A400 transports, which entered service with the Turkish air force just two years ago.
At 10:00 at night on July 15, two pairs of armed F-16s took off from Akinci air base north of Ankara. An air traffic controller, apparently siding with the rebels, radioed his counterpart at Esenboga airport in Ankara, with a cover story. F-16s were going to fly high over Ankara and coordination with local air-traffic control would not be possible, the rebel controller explained, according to David Cenciotti, an Italian aviation expert who blogs at The Aviationist.
Instead, the nimble, supersonic F-16s dove low over Ankara ... and opened fire. People on the ground in Ankara captured the F-16s on video, their afterburners blazing, missiles clearly visible under their wings as they streaked at high speed over the capital city.
The Cobra gunship and an armed Blackhawk also joined the battle. Together, the rebel air force shot up a police headquarters, reportedly killing 47 officers. The rebel aircraft also struck a police aviation headquarters, damaging or destroying many police aircraft, according to Mevlutoglu. Buildings housing Turkey's national assembly, intelligence agencies and satellite operators were also struck, along with Erdogan's presidential palace.
But Erdogan wasn't home. He'd been vacationing in Dalaman on Turkey's Mediterranean coast. Apparently tipped off about the planned putsch, the controversial president boarded his twin-engine Gulfstream and headed for Istanbul, roughly 400 miles north. “I think these guys missed decapitating the government by about 30 minutes and we'd have woken up on Saturday with a dead president, a surrounded parliament, a and chief of general staff in custody,” said Aaron Stein, a Turkey expert at the Atlantic Council.
Rebels had seized Istanbul's Ataturk airport . Erdogan could not land.
Frequently refueling from the KC-135 tankers, the rebel F-16s began searching for the Gulfstream with their nose-mounted radars. “Why they didn't fire is a mystery,” a former Turkish military officer with intimate knowledge of the events of July 15 told Reuters.
Perhaps the best explanation is that the Gulfstream blended in with civilian traffic over the sprawling city. The plane's crew reportedly altered their transponder signal, a kind of radio beacon that announces a plane's identity. The Gulfstream assumed the identity of THY 8456, a Turkish Airlines flight.
Rebel fighter pilots couldn't risk attacking a plane whose identity they couldn't be certain of. "The risk of shooting down another plane, and losing credibility too, could be a factor affecting the coup’s F-16s [ability] to shoot down his plane and kill Erdogan," Cenciotti wrote.
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Forces loyal to the president soon mobilized. The Istanbul airport re-opened and Erdogan's plane was able to land. Speaking to CNN later, the president gave a slightly different account of events than other sources did. Erdogan did not mention the apparent mid-air close-call with rebel jets. Instead, he described rebel fighters flying low overhead and causing sonic booms.
As the tide of the attempted coup began to turn, loyalist F-16s reportedly shot down a Cobra and a Blackhawk flown by rebel crews. One or more of Erdogan's F-16s intercepted a rebel KC-135 over Kastamonu in northern Turkey but did not shoot it down, "probably due to the fact that it was flying over [a] residential area," Cenciotti surmised. A KC-135 carries tens of thousands of gallons of highly flammable fuel. If one of the tankers had crashed in Kastamonu, it might have killed many people on the ground.
Instead, pro-Erdogan forces cut the power to Incirlik air base, where the four-engine KC-135s are based. Coincidentally, the U.S. Air Force also stages warplanes from Incirlik for air raids in Iraq and Syria -- and also stores a number of atomic bombs at the base. American forces were compelled to switch to generators during the blackout and suspend flight operations.
The coup fizzled. The eight rebel transport planes had hauled loads of weaponry to Malatya in central Turkey in order to arm anti-Erdogan forces. But Erdogan called on his supporters to rise up in opposition to the plotters -- and rise up, they did. Thousands of everyday Turks took to the streets alongside loyalist forces.
A few apparent coup leaders fled to Greece in a Blackhawk helicopter. Outnumbered and outgunned, rank-and-file rebels began surrendering on July 16. Enraged mobs beat some surrendering rebels and reportedly killed at least one. Erdogan's forces arrested some 6,000 suspected coup-supporters. Around 290 people died in the overnight violence, including 100 or so rebels.
Air force loyalists helped to secure the air in the failed coup's aftermath. An F-4 fighter bombed the runway at Akinci, home to the rebels' F-16s. Loyalist F-16s, aided by an E-7 radar early-warning plane, patrolled west of Ankara in order to block more coup plotters from escaping by air.
With 60,000 airmen and nearly 700 aircraft, the Turkish air force is one of the most powerful in Europe. But the failed coup and subsequent crackdown could greatly sap its strength. "Operational capability took a serious blow," Mevlutoglu said.
http://www.thedailybeast.com/articles/2 ... ident.html
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Turkish leader Recep Tayyip Erdogan was in the F-16s’ sights. And then, suddenly, he slipped away.
At a critical moment during Friday's attempted military coup in Turkey, two rebel F-16 jet fighters closed in on Turkish president Recep Tayyip Erdogan's Gulfstream luxury jet over Istanbul. A burst of gunfire or a single Sidewinder missile is all it would have taken to shoot down the plane and kill Erdogan.
But the president's pilots had a plan. Switching their radio transponder to match that of a civilian airliner, they effectively disguised the Gulfstream as a strictly civilian plane. Meanwhile, fighter pilots loyal to Erdogan climbed into their own F-16s and chased after rebel planes. (Erdogan, when asked afterwards about the threat of being shot down by rebel aircraft, didn’t refer directly to the ruse and said only there had been “communications mishaps.”)
The roughly 24-hour coup, which ended in failure after nearly 300 rebel soldiers and loyalist troops, police and civilians had died, involved intensive aerial combat. Rebels commandeered fighter jets, gunship helicopters, aerial tankers and transport planes, including some of the Turkish air force's brand-new, high-tech Airbus A400 airlifters.
The rebel aircraft shot up government facilities, hauled weapons for coup forces and, of course, tried and failed to assassinate Erdogan. Loyalist warplanes counterattacked and, in addition to helping rescue Erdogan, reportedly shot down several rebel helicopters and bombed runways to prevent additional rebel aircraft from taking off.
There are few examples in recent history of a military coup in which sophisticated warplanes played such an important role. And now in the aftermath of the failed military takeover, Turkey's air force -- one of the biggest and most modern in Europe -- is in for a major shakeup that could significantly reduce its power and prestige.
Air force personnel and their aircraft were instrumental to the rebels' revolutionary ambition. "It seems the rebels were very organized in the air force, especially," Arda Mevlutoglu, a Turkish journalist specializing in military subjects, told The Daily Beast.
Anti-Erdogan forces -- seemingly numbering in the thousands and allegedly inspired by the Muslim cleric Fethullah Gulen -- seized control of at least four F-16s, as many as four KC-135 aerial tankers, at least a pair of Blackhawk transport helicopters, one or more Cobra gunship copters, two AS532 rescue copters, an estimated six C-160 and C-130 transport planes and two of the huge, four-engine A400 transports, which entered service with the Turkish air force just two years ago.
At 10:00 at night on July 15, two pairs of armed F-16s took off from Akinci air base north of Ankara. An air traffic controller, apparently siding with the rebels, radioed his counterpart at Esenboga airport in Ankara, with a cover story. F-16s were going to fly high over Ankara and coordination with local air-traffic control would not be possible, the rebel controller explained, according to David Cenciotti, an Italian aviation expert who blogs at The Aviationist.
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The Cobra gunship and an armed Blackhawk also joined the battle. Together, the rebel air force shot up a police headquarters, reportedly killing 47 officers. The rebel aircraft also struck a police aviation headquarters, damaging or destroying many police aircraft, according to Mevlutoglu. Buildings housing Turkey's national assembly, intelligence agencies and satellite operators were also struck, along with Erdogan's presidential palace.
But Erdogan wasn't home. He'd been vacationing in Dalaman on Turkey's Mediterranean coast. Apparently tipped off about the planned putsch, the controversial president boarded his twin-engine Gulfstream and headed for Istanbul, roughly 400 miles north. “I think these guys missed decapitating the government by about 30 minutes and we'd have woken up on Saturday with a dead president, a surrounded parliament, a and chief of general staff in custody,” said Aaron Stein, a Turkey expert at the Atlantic Council.
Rebels had seized Istanbul's Ataturk airport . Erdogan could not land.
Frequently refueling from the KC-135 tankers, the rebel F-16s began searching for the Gulfstream with their nose-mounted radars. “Why they didn't fire is a mystery,” a former Turkish military officer with intimate knowledge of the events of July 15 told Reuters.
Perhaps the best explanation is that the Gulfstream blended in with civilian traffic over the sprawling city. The plane's crew reportedly altered their transponder signal, a kind of radio beacon that announces a plane's identity. The Gulfstream assumed the identity of THY 8456, a Turkish Airlines flight.
Rebel fighter pilots couldn't risk attacking a plane whose identity they couldn't be certain of. "The risk of shooting down another plane, and losing credibility too, could be a factor affecting the coup’s F-16s [ability] to shoot down his plane and kill Erdogan," Cenciotti wrote.
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Instead, pro-Erdogan forces cut the power to Incirlik air base, where the four-engine KC-135s are based. Coincidentally, the U.S. Air Force also stages warplanes from Incirlik for air raids in Iraq and Syria -- and also stores a number of atomic bombs at the base. American forces were compelled to switch to generators during the blackout and suspend flight operations.
The coup fizzled. The eight rebel transport planes had hauled loads of weaponry to Malatya in central Turkey in order to arm anti-Erdogan forces. But Erdogan called on his supporters to rise up in opposition to the plotters -- and rise up, they did. Thousands of everyday Turks took to the streets alongside loyalist forces.
A few apparent coup leaders fled to Greece in a Blackhawk helicopter. Outnumbered and outgunned, rank-and-file rebels began surrendering on July 16. Enraged mobs beat some surrendering rebels and reportedly killed at least one. Erdogan's forces arrested some 6,000 suspected coup-supporters. Around 290 people died in the overnight violence, including 100 or so rebels.
Air force loyalists helped to secure the air in the failed coup's aftermath. An F-4 fighter bombed the runway at Akinci, home to the rebels' F-16s. Loyalist F-16s, aided by an E-7 radar early-warning plane, patrolled west of Ankara in order to block more coup plotters from escaping by air.
With 60,000 airmen and nearly 700 aircraft, the Turkish air force is one of the most powerful in Europe. But the failed coup and subsequent crackdown could greatly sap its strength. "Operational capability took a serious blow," Mevlutoglu said.
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
acredito tanto nisso como no coelho da páscoa
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
http://www.tsf.pt/internacional/interio ... 93882.html
Governo turco afasta 21 mil professores
19 de JULHO de 2016 - 16:48 O conselho de educação turco convidou ainda 1.577 reitores a renunciarem ao cargo, uma medida que afeta universidades privadas e públicas
Governo turco afasta 21 mil professores
19 de JULHO de 2016 - 16:48 O conselho de educação turco convidou ainda 1.577 reitores a renunciarem ao cargo, uma medida que afeta universidades privadas e públicas
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Fdx até os professores, este gajo é mais paranoico que o Estaline e o Mao juntos 
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
parece que o Wikileaks se prepara para divulgar milhares de mails do Erdogan
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Isso é serviço publico a divulgação desses mails...P44 escreveu:parece que o Wikileaks se prepara para divulgar milhares de mails do Erdogan
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Mundo
Cúpula militar turca diz que sabia do golpe de Estado
19 Julho 2016
Hoje às 16:58, atualizado às 17:03
O Estado-Maior das Forças Armadas turcas soube da iminência do golpe de Estado na tarde de sexta-feira, algumas horas antes de se produzir, indicou esta terça-feira em comunicado a cúpula militar da Turquia.
A nota, publicada no portal da internet da mais alta instância militar turca e citada pela agência Efe, refere que os serviços secretos do país, conhecidos pela sigla MIT, informaram o Estado-maior do golpe previsto pelas 16 horas horas locais, (13 horas em Portugal continental) de sexta-feira, 15 de julho.
O mesmo comunicado precisa que os chefes militares convocaram uma reunião do Estado-Maior e deram ordem para que nenhum tanque ou meio aéreo saísse das respetivas bases militares, ordem que foi desobedecida pelos golpistas.
Os primeiros testemunhos de civis sobre voos rasantes de casas em Ancara, primeiro sinal público do golpe, começaram pelas 22 horas locais, e, meia hora mais tarde, as televisões deram a notícia do bloqueio militar das pontes sobre o Bósforo em Istambul.
Os conspiradores, ao tomarem o quartel-general do Exército, tentaram forçar o chefe de Estado-Maior, general Hulusi Akar, a ler um comunicado perante uma câmara de televisão, ao que este se negou "de forma determinada", acrescenta-se na nota.
O texto define os golpistas como "um bando ilegal que se aninhou as forças armadas" e "assassinos com as mãos manchadas de sangue".
O Estado-Maior precisa que se trata de "membros do banco traidor terrorista FETÖ", um termo usado pelo Ministério Público turco no ano passado para descrever as redes de seguidores do imã turco Fethullah Güllen, exilado nos Estados Unidos.
Güllen negou já quaisquer implicações na tentativa de golpe.
De acordo com o comunicado, os golpistas foram derrotados definitivamente às 16:00 de sábado, dia 17 de julho, e o Governo recuperou o controlo de todas as unidades das forças armadas.
Leia mais: Cúpula militar turca diz que sabia do golpe de Estado http://www.jn.pt/mundo/interior/cupula- ... z4Et97TYRU
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Cúpula militar turca diz que sabia do golpe de Estado
19 Julho 2016
Hoje às 16:58, atualizado às 17:03
O Estado-Maior das Forças Armadas turcas soube da iminência do golpe de Estado na tarde de sexta-feira, algumas horas antes de se produzir, indicou esta terça-feira em comunicado a cúpula militar da Turquia.
A nota, publicada no portal da internet da mais alta instância militar turca e citada pela agência Efe, refere que os serviços secretos do país, conhecidos pela sigla MIT, informaram o Estado-maior do golpe previsto pelas 16 horas horas locais, (13 horas em Portugal continental) de sexta-feira, 15 de julho.
O mesmo comunicado precisa que os chefes militares convocaram uma reunião do Estado-Maior e deram ordem para que nenhum tanque ou meio aéreo saísse das respetivas bases militares, ordem que foi desobedecida pelos golpistas.
Os primeiros testemunhos de civis sobre voos rasantes de casas em Ancara, primeiro sinal público do golpe, começaram pelas 22 horas locais, e, meia hora mais tarde, as televisões deram a notícia do bloqueio militar das pontes sobre o Bósforo em Istambul.
Os conspiradores, ao tomarem o quartel-general do Exército, tentaram forçar o chefe de Estado-Maior, general Hulusi Akar, a ler um comunicado perante uma câmara de televisão, ao que este se negou "de forma determinada", acrescenta-se na nota.
O texto define os golpistas como "um bando ilegal que se aninhou as forças armadas" e "assassinos com as mãos manchadas de sangue".
O Estado-Maior precisa que se trata de "membros do banco traidor terrorista FETÖ", um termo usado pelo Ministério Público turco no ano passado para descrever as redes de seguidores do imã turco Fethullah Güllen, exilado nos Estados Unidos.
Güllen negou já quaisquer implicações na tentativa de golpe.
De acordo com o comunicado, os golpistas foram derrotados definitivamente às 16:00 de sábado, dia 17 de julho, e o Governo recuperou o controlo de todas as unidades das forças armadas.
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
300 000 Emails do AKP "leakados" pela WikiLeaks
https://wikileaks.org/akp-emails/#
Durou pouco que os servidores aparentemente já foram abaixo.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
O perigo turco
Reações violentas de Erdogan causam desconforto em americanos e europeus
Gilles Lapouge
20 Julho 2016 | 05h00
Mais um enigma para a União Europeia: a Turquia. Já não era uma parceira fácil anos atrás, depois que Erdogan, o presidente da república, entusiasmado com seus próprios sucessos, se lançara numa diplomacia aventurosa e barroca, mantendo-se próximo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Europa, e, ao mesmo tempo, cultivando fantasias islâmicas, com o estranho desejo de Ancara, nos últimos meses, de celebrar os grandes momentos do Império Otomano.
O recente golpe de Estado militar, rapidamente esmagado por Erdogan, embaralha mais uma vez o tabuleiro. Os ocidentais estão divididos entre duas necessidades: por um lado, regozijam-se pela vitória da legalidade (Erdogan) e com a condenação dos autores do “putsch”. Mas, por outro, as reações de Erdogan, após o terrível alerta, são tão violentas que provocam desconforto tanto nos americanos quanto nos europeus.
O Exército turco está acéfalo, milhares de militares foram presos, assim como centenas de juízes. A tentação é grande para Erdogan de aproveitar-se deste grande alerta para exacerbar seu poder. Ele sonha em restabelecer a pena de morte que havia sido abolida em 2004 e empreender uma caça às bruxas a fim de concentrar todos os poderes em suas mãos. Ocorre que a Turquia é um membro-chave da Otan e sempre anseia ingressar na União Europeia. Portanto, é inevitável que o Ocidente observe com grande inquietação esta aliada esquiva.
Há outro pomo da discórdia entre Erdogan e os Estados Unidos: o presidente turco exige de Washington a extradição do pregador turco Fethullah Gulen, exilado naquele país desde 1999. Por que esta fixação? E quem é Gulen?
Após a guerra de 1914, Kemal Ataturk tomou o poder e limpou a Turquia de seus vetustos sonhos otomanos e religiosos. Ele é o inventor da Turquia moderna, democrática e laica. Mas, há uns 15 anos, dois homens trataram de erradicar todos os vestígios do kemalismo, e particularmente sua doutrina laica, ainda presente na Turquia.
Estes dois homens são Recep Tayyip Erdogan, o líder do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) de um lado, e do outro o pregador Fethullah Gulen, chefe da Confraria, ou seja o homem hoje exilado nos Estados Unidos que Erdogan exige que seja extraditado porque está convencido de que o recente levante militar turco foi inspirado por ele.
Por algum tempo, os dois trabalharam com o mesmo objetivo, mas com métodos muito diferentes. A Confraria é uma espécie de sociedade secreta, elitista, que se dedica a formar em suas escolas os futuros quadros do país. Ela se infiltra na alta administração, na justiça e no Exército. Erdogan, ao contrário, e seu partido o AK, escolheram tomar o poder por meio do sufrágio universal, e conseguiram.
Inimigos. Durante muito tempo, os dois homens caminharam pari passo. Juntos, eles reduziram e desmantelaram o establishment kemalista. Mas, depois das primaveras árabes, afastaram-se, tornando-se inimigos. Erdogan julgou que poderia tomar a frente das sociedades muçulmanas convertidas à democracia: Líbia, Egito, Tunísia. Foi aí que ele se afastou do antigo cúmplice, o pregador Gulen. E nos últimos dias, com a tentativa de golpe fomentada pelas elites turcas (altos escalões do governo, Justiça e Exército, ou seja precisamente os três terrenos de caça da Confraria de Gulen), convenceu-se de que finalmente poderia se livrar do rival. Por isso, exige com veemência que os Estados Unidos mandem de volta à Turquia o líder da Confraria.
O presidente Erdogan triunfou sobre os amotinados, dando prova de sangue frio, de profissionalismo e de talento. Os militares e os juízes, ao contrário, acumularam uma série de erros. E caíram na rede! Mas ainda resta um pequeno mistério.
Na noite do levante, o presidente Erdogan estava de férias em Marmaris, na costa do Mar Egeu. Os militares da Força Aérea tinham a missão de tomar de assalto o hotel onde o presidente Erdogan descansava.
Este, prevenido, deixou o hotel e foi para o aeroporto de Dalaman onde tomou um avião rumo a Istambul. Em salvo! Mas os comandantes dos aviadores, após fracassarem, evaporaram e ninguém sabe do seu paradeiro. Estão sendo procurados. /
TRADUÇÃO DE ANA CAPOVILLA
É CORRESPONDENTE EM PARIS
Reações violentas de Erdogan causam desconforto em americanos e europeus
Gilles Lapouge
20 Julho 2016 | 05h00
Mais um enigma para a União Europeia: a Turquia. Já não era uma parceira fácil anos atrás, depois que Erdogan, o presidente da república, entusiasmado com seus próprios sucessos, se lançara numa diplomacia aventurosa e barroca, mantendo-se próximo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Europa, e, ao mesmo tempo, cultivando fantasias islâmicas, com o estranho desejo de Ancara, nos últimos meses, de celebrar os grandes momentos do Império Otomano.
O recente golpe de Estado militar, rapidamente esmagado por Erdogan, embaralha mais uma vez o tabuleiro. Os ocidentais estão divididos entre duas necessidades: por um lado, regozijam-se pela vitória da legalidade (Erdogan) e com a condenação dos autores do “putsch”. Mas, por outro, as reações de Erdogan, após o terrível alerta, são tão violentas que provocam desconforto tanto nos americanos quanto nos europeus.
O Exército turco está acéfalo, milhares de militares foram presos, assim como centenas de juízes. A tentação é grande para Erdogan de aproveitar-se deste grande alerta para exacerbar seu poder. Ele sonha em restabelecer a pena de morte que havia sido abolida em 2004 e empreender uma caça às bruxas a fim de concentrar todos os poderes em suas mãos. Ocorre que a Turquia é um membro-chave da Otan e sempre anseia ingressar na União Europeia. Portanto, é inevitável que o Ocidente observe com grande inquietação esta aliada esquiva.
Há outro pomo da discórdia entre Erdogan e os Estados Unidos: o presidente turco exige de Washington a extradição do pregador turco Fethullah Gulen, exilado naquele país desde 1999. Por que esta fixação? E quem é Gulen?
Após a guerra de 1914, Kemal Ataturk tomou o poder e limpou a Turquia de seus vetustos sonhos otomanos e religiosos. Ele é o inventor da Turquia moderna, democrática e laica. Mas, há uns 15 anos, dois homens trataram de erradicar todos os vestígios do kemalismo, e particularmente sua doutrina laica, ainda presente na Turquia.
Estes dois homens são Recep Tayyip Erdogan, o líder do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) de um lado, e do outro o pregador Fethullah Gulen, chefe da Confraria, ou seja o homem hoje exilado nos Estados Unidos que Erdogan exige que seja extraditado porque está convencido de que o recente levante militar turco foi inspirado por ele.
Por algum tempo, os dois trabalharam com o mesmo objetivo, mas com métodos muito diferentes. A Confraria é uma espécie de sociedade secreta, elitista, que se dedica a formar em suas escolas os futuros quadros do país. Ela se infiltra na alta administração, na justiça e no Exército. Erdogan, ao contrário, e seu partido o AK, escolheram tomar o poder por meio do sufrágio universal, e conseguiram.
Inimigos. Durante muito tempo, os dois homens caminharam pari passo. Juntos, eles reduziram e desmantelaram o establishment kemalista. Mas, depois das primaveras árabes, afastaram-se, tornando-se inimigos. Erdogan julgou que poderia tomar a frente das sociedades muçulmanas convertidas à democracia: Líbia, Egito, Tunísia. Foi aí que ele se afastou do antigo cúmplice, o pregador Gulen. E nos últimos dias, com a tentativa de golpe fomentada pelas elites turcas (altos escalões do governo, Justiça e Exército, ou seja precisamente os três terrenos de caça da Confraria de Gulen), convenceu-se de que finalmente poderia se livrar do rival. Por isso, exige com veemência que os Estados Unidos mandem de volta à Turquia o líder da Confraria.
O presidente Erdogan triunfou sobre os amotinados, dando prova de sangue frio, de profissionalismo e de talento. Os militares e os juízes, ao contrário, acumularam uma série de erros. E caíram na rede! Mas ainda resta um pequeno mistério.
Na noite do levante, o presidente Erdogan estava de férias em Marmaris, na costa do Mar Egeu. Os militares da Força Aérea tinham a missão de tomar de assalto o hotel onde o presidente Erdogan descansava.
Este, prevenido, deixou o hotel e foi para o aeroporto de Dalaman onde tomou um avião rumo a Istambul. Em salvo! Mas os comandantes dos aviadores, após fracassarem, evaporaram e ninguém sabe do seu paradeiro. Estão sendo procurados. /
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Turquia bloqueia acesso ao site WikiLeaks após divulgação de e-mails do partido governistaP44 escreveu:300 000 Emails do AKP "leakados" pela WikiLeaks
https://wikileaks.org/akp-emails/#
Durou pouco que os servidores aparentemente já foram abaixo.
Portal divulgou cerca de 300 mil mensagens do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) entre 2010 e julho deste ano
O Estado de S.Paulo
20 Julho 2016 | 08h51
ISTAMBUL, TURQUIA - A Turquia bloqueou o acesso ao site WikiLeaks, disse a agência reguladora de telecomunicações do país nesta quarta-feira, 20, horas após o portal divulgar milhares de e-mails do partido governista enquanto Ancara lida com os desdobramentos de um golpe militar fracassado.
Cerca de 50 mil policiais, soldados, juízes, servidores públicos e professores foram suspensos ou detidos desde a tentativa de golpe realizada na sexta-feira. Aliados ocidentais da Turquia expressaram preocupação com a abrangência da repressão.
Na terça-feira, o WikiLeaks divulgou quase 300 mil e-mails do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco) de um período entre 2010 e 6 de julho deste ano.
Obtidos antes da tentativa de golpe, a data de sua publicação foi adiantada "em reação aos expurgos pós-golpe do governo", informou o WikiLeaks em sua página. A fonte dos e-mails não está ligada aos mentores do golpe ou a um partido ou Estado rival, disse o site.
Fundado por Julian Assange, o WikiLeaks publica materiais confidenciais divulgados, principalmente de governos. Em 2010, a organização divulgou documentos militares e diplomáticos dos Estados Unidos.
O Comitê de Telecomunicações e Comunicações da Turquia disse nesta quarta-feira que uma "medida administrativa" foi tomada contra o site, termo usado normalmente quando há impedimento no acesso a páginas de internet. / Reuters
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Se isto não é revanchismo, e oportunismo, politico do mais baixo e vil, de parte do Erdogan. não sei mais o que seria.Penguin escreveu:Cerca de 50 mil policiais, soldados, juízes, servidores públicos e professores foram suspensos ou detidos desde a tentativa de golpe realizada na sexta-feira. Aliados ocidentais da Turquia expressaram preocupação com a abrangência da repressão.
Só aturam esse projeto de ditador islâmico porque ele é, ainda, a única barreira entre a Europa e a realidade do mundo para o qual ela, e USA, fechou os olhos, mas continua a jogar bombas e a fomentar e instigar confusão e escombros.
A ver no que isso tudo vai dar.
abs
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P44
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Re: Tentativa de golpe na Turquia
Presidente Erdogan declara estado de emergência na Turquia nos próximos três meses
21:48 - 20-07-2016
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou, esta quarta-feira, o estado de emergência na Turquia para os próximos três meses.
Após uma longa reunião do Conselho de Segurança Nacional na capital Ancara, a que presidiu, políticos importantes do seu partido falaram na necessidade impor o estado de emergência, que pode ser declarado mesmo sem autorização do Parlamento.
«O estado de emergência tem como principal objetivo remover o mais rápidamente possível as ameaças terroristas que pairam sobre o nosso País», disse Erdogan.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=622612
21:48 - 20-07-2016
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou, esta quarta-feira, o estado de emergência na Turquia para os próximos três meses.
Após uma longa reunião do Conselho de Segurança Nacional na capital Ancara, a que presidiu, políticos importantes do seu partido falaram na necessidade impor o estado de emergência, que pode ser declarado mesmo sem autorização do Parlamento.
«O estado de emergência tem como principal objetivo remover o mais rápidamente possível as ameaças terroristas que pairam sobre o nosso País», disse Erdogan.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=622612
Triste sina ter nascido português