Carlos Lima escreveu:Depois que comprarmos o KC-X2 eu vou achar que a Patrulha marítima merece alguma atenção.
Com a vinda do P-3 e com a modernização do P-95 estamos 'bem' por uns 10/15 anos.
[]s
CB_Lima
Olá Lima.
Como mostrastes na foto acima, o C-235/295 MP seria até o caminho natural para a manutenção de uma aviação de patrulha, seja na FAB, ou na MB. O problema é que não decidimos ainda o que vai acontecer depois de 2025/2030.
Pode parecer até muito tempo, mas não é. Ainda mais em um país como o nosso, onde tudo pode ficar para depois.
Tenho cá para mim que a MB quer de volta, também, a sua aviação de patrulha com tudo que ela tem direito. Mas isso agora é uma de suas menores prioridades. E a contar o histórico da asa fixa na MB nos últimos 20 anos, o prelúdio desta retomada chega a ser sombrio.
Se a FAB ainda vai operar os P-3 e P-95 neste tempo, temos de decidir em no máximo uns 5 anos, quais serão seus possíveis substitutos, e quem irá operá-los, a fim de que esta decisão possa fazer parte do planejamento de longo prazo de ambas as forças, e do próximo Programa de Reaparelhamento, ou da atualização dos hoje vigentes.
Se não for feito um planejamento de longo prazo agora, de quem, quanto e como fazer o quê, veremos com certeza por aquele tempo a mesma coisa que vemos hoje com os Bandeirulha/P-3, só que não teremos mais como e nem para quê fazer nenhum tipo de gambiarra para mantê-los operacionais, pois simplesmente os custos não cobrirão os resultados.
Como já disse aqui, temos demanda para, duas a três aeronaves a compor a nossa patrulha naval, quais sejam, uma leve, uma média, e outra "pesada". As duas primeiras são para a gestão da ações de guarda costeira da MB, e a última, as missões de ASW/ASupW.
Em minha opinião, quanto a aeronave leve, poderíamos pensar uma solução endógena e simples, para cobrir principalmente as ações de ligação e observação naval, além de policiamento aéreo. A média, no caso o(s) C-235/295MP seriam a opção natural. E por fim, uma versão ASW/;ASupW do E-190/195 E-2.
Lembrando novamente que mesmo hoje, temos nos E-145MP uma boa solução para substituir os P-95 na função primária de esclarecedor marítimo. Seria só questão de vontade e intencionalidade. Aviões usados é que não faltam. E o preço de uma adaptação para esta função seria bem mais barato do que usar a aeronave com todos os sistemas full que ela pode receber.
Enfim, temos algumas opções. E todas são viáveis. Basta termos um prognóstico para isso. A começar hoje.
Mas se ficar para "amanhã a gente vê o que acontece"... vai acabar acontecendo é o de sempre: nada mesmo.
abs.